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Questões - UNIFESP | Gabarito e resoluções

Questão
2018Português

(UNIFESP - 2018) Talvez o aspecto mais evidente da novidade retrica e formal na composio dessa obra seja justamente a metalinguagem ou a autorreflexividade da narrativa, quer dizer, o narrador explica constantemente para o leitor o andamento e o modo pelo qual vai contando suas histrias. Essa autorreflexividade tem um importante efeito de quebra da iluso realista, pois lembra sempre o leitor de que ele est lendo um livro e que este, embora narre a respeito da vida de personagens, apenas um livro, ou seja, um artifcio, um artefato inventado. Pode-se dizer tambm que a reflexo do narrador, alm de revelar a potica que preside a composio de sua narrativa, revela tambm a exigncia dessa potica de contar com um novo tipo de leitor: o narrador como que pretende um leitor participante, ativo e no passivo. (Valentim Facioli. Um defunto estrambtico, 2008. Adaptado.) Tal comentrio aplica-se obra

Questão
2018Inglês

(UNIFESP - 2018) Leia o quadrinho para responder questo. A lacuna no quarto quadinho deve ser preenchida por

Questão
2018Biologia

No desenvolvimento dos mamíferos, três anexos embrionários (âmnio, alantoide e saco vitelínico) dão origem ao cordão umbilical, constituído por uma veia e duas artérias. No feto, a troca gasosa é feita na placenta: o sangue proveniente da placenta é transportado pela veia umbilical até o feto e bombeado, pelo coração, para cérebro e membros. Ao retornar ao coração, o sangue é bombeado para as artérias umbilicais, voltando para a placenta. a) Âmnio, alantoide, saco vitelínico (ou vesícula vitelínica) e placenta são estruturas ligadas ao desenvolvimento embrionário e fetal. Qual dessas estruturas está presente em todos os grupos de vertebrados? Quais delas ocorrem em todos os grupos de vertebrados, exceto nos peixes e nos anfíbios? b) Considerando o que foi descrito sobre circulação fetal e as funções da placenta, pode-se afirmar que a concentração de oxigênio (alta ou baixa) no sangue presente nas artérias umbilicais é semelhante àquela encontrada na maioria das artérias do corpo da mãe? Justifique sua resposta.

Questão
2018Português

(UNIFESP/2018) Para responder à(s) questão(ões), leia o trecho do livro Abolição, da historiadora brasileira Emília Viotti da Costa. Durante três séculos (do século XVI ao XVIII) a escravidão foi praticada e aceita sem que as classes dominantes questionassem a legitimidade do cativeiro. Muitos chegavam a justificar a escravidão, argumentando que graças a ela os negros eram retirados da ignorância em que viviam e convertidos ao cristianismo. A conversão libertava os negros do pecado e lhes abria a porta da salvação eterna. Dessa forma, a escravidão podia até ser considerada um benefício para o negro! Para nós, esses argumentos podem parecer cínicos, mas, naquela época, tinham poder de persuasão. A ordem social era considerada expressão dos desígnios da Providência Divina e, portanto, não era questionada. Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos. De acordo com essa teoria, não cabia aos homens modificar a ordem social. Assim, justificada pela religião e sancionada pela Igreja e pelo Estado representantes de Deus na Terra , a escravidão não era questionada. A Igreja limitava-se a recomendar paciência aos escravos e benevolência aos senhores. Não é difícil imaginar os efeitos dessas ideias. Elas permitiam às classes dominantes escravizar os negros sem problemas de consciência. Os poucos indivíduos que no Período Colonial, fugindo à regra, questionaram o tráfico de escravos e lançaram dúvidas sobre a legitimidade da escravidão, foram expulsos da Colônia e o tráfico de escravos continuou sem impedimentos. Apenas os próprios escravos questionavam a legitimidade da instituição, manifestando seu protesto por meio de fugas e insurreições. Encontravam, no entanto, pouca simpatia por parte dos homens livres e enfrentavam violenta repressão. (A abolição, 2010.) De acordo com essa teoria, não cabia aos homens modificar a ordem social. (1 parágrafo) O trecho destacado exerce a função sintática de

Questão
2018Português

Leia a crônica Premonitório, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder à(s) questão(ões): Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: Não saia casa 3 outubro abraços. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem. Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o pois não melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: como é?, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1, disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: Dia 4 nós conversamos. Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: Passe de largo; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima. Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: Desculpe, é engano, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz. Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. Deve ser engano. Não é não, o chefe está à espera. Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou. É hoje e é já. Impossível. Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo disse-lhe o chefe. Que sabe a respeito do troço? Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje. Vai estourar? Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil? Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro. Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano? Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho. Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer? São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido. E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio? Emudeceu. Diga, vamos! Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso. O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe? Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar? Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa. Mas, doutor Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro! Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa. (70 historinhas, 2016.) 1 arma virumque cano: canto as armas e o varão (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias). Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. (4 parágrafo) Em relação à oração anterior, a oração destacada exprime ideia de

Questão
2018Português

(UNIFESP - 2018) Leia um trecho do artigo Reflexes sobre o tempo e a origem do Universo, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser, para responder (s) questo(es). Qualquer discusso sobre o tempo deve comear com uma anlise de sua estrutura, que, por falta de melhor expresso, devemos chamar de temporal. comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro. O passado o que vem antes do presente e o futuro o que vem depois. J o presente o agora, o instante atual. Isso tudo parece bastante bvio, mas no . Para definirmos passado e futuro, precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separao estrutural, o presente no pode ter durao no tempo, pois nesse caso poderamos definir um perodo no seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definies, o presente no pode ter durao no tempo. Ou seja, o presente no existe! A discusso acima nos leva a outra questo, a da origem do tempo. Se o tempo teve uma origem, ento existiu um momento no passado em que ele passou a existir. Segundo nossas modernas teorias cosmognicas, que visam explicar a origem do Universo, esse momento especial o momento da origem do Universo clssico. A expresso clssico usada em contraste com quntico, a rea da fsica que lida com fenmenos atmicos e subatmicos. [...] As descobertas de Einstein mudaram profundamente nossa concepo do tempo. Em sua teoria da relatividade geral, ele mostrou que a presena de massa (ou de energia) tambm influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. O tempo relativstico adquire uma plasticidade definida pela realidade fsica sua volta. A coisa se complica quando usamos a relatividade geral para descrever a origem do Universo. (Folha de S.Paulo, 07.06.1998.) Em [Einstein] mostrou que a presena de massa (ou de energia) tambm influencia a passagem do tempo, embora esse efeito seja irrelevante em nosso dia a dia. (4 pargrafo), a conjuno destacada pode ser substituda, sem prejuzo para o sentido do texto, por:

Questão
2018Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões), leia o trecho do livro Abolição, da historiadora brasileira Emília Viotti da Costa. Durante três séculos (do século XVI ao XVIII) a escravidão foi praticada e aceita sem que as classes dominantes questionassem a legitimidade do cativeiro. Muitos chegavam a justificar a escravidão, argumentando que graças a ela os negros eram retirados da ignorância em que viviam e convertidos ao cristianismo. A conversão libertava os negros do pecado e lhes abria a porta da salvação eterna. Dessa forma, a escravidão podia até ser considerada um benefício para o negro! Para nós, esses argumentos podem parecer cínicos, mas, naquela época, tinham poder de persuasão. A ordem social era considerada expressão dos desígnios da Providência Divina e, portanto, não era questionada. Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos. De acordo com essa teoria, não cabia aos homens modificar a ordem social. Assim, justificada pela religião e sancionada pela Igreja e pelo Estado representantes de Deus na Terra , a escravidão não era questionada. A Igreja limitava-se a recomendar paciência aos escravos e benevolência aos senhores. Não é difícil imaginar os efeitos dessas ideias. Elas permitiam às classes dominantes escravizar os negros sem problemas de consciência. Os poucos indivíduos que no Período Colonial, fugindo à regra, questionaram o tráfico de escravos e lançaram dúvidas sobre a legitimidade da escravidão, foram expulsos da Colônia e o tráfico de escravos continuou sem impedimentos. Apenas os próprios escravos questionavam a legitimidade da instituição, manifestando seu protesto por meio de fugas e insurreições. Encontravam, no entanto, pouca simpatia por parte dos homens livres e enfrentavam violenta repressão. (A abolição, 2010.) Acreditava-se que era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos. (1 parágrafo) No contexto em que se insere, o termo vilão deve ser entendido na seguinte acepção:

Questão
2018Português

(UNIFESP/2018) Leia a crônica Premonitório, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), para responder à(s) questão(ões): Do fundo de Pernambuco, o pai mandou-lhe um telegrama: Não saia casa 3 outubro abraços. O rapaz releu, sob emoção grave. Ainda bem que o velho avisara: em cima da hora, mas avisara. Olhou a data: 28 de setembro. Puxa vida, telegrama com a nota de urgente, levar cinco dias de Garanhuns a Belo Horizonte! Só mesmo com uma revolução esse telégrafo endireita. E passado às sete da manhã, veja só; o pai nem tomara o mingau com broa, precipitara-se na agência para expedir a mensagem. Não havia tempo a perder. Marcara encontros para o dia seguinte, e precisava cancelar tudo, sem alarde, como se deve agir em tais ocasiões. Pegou o telefone, pediu linha, mas a voz de d. Anita não respondeu. Havia tempo que morava naquele hotel e jamais deixara de ouvir o pois não melodioso de d. Anita, durante o dia. A voz grossa, que resmungara qualquer coisa, não era de empregado da casa; insistira: como é?, e a ligação foi dificultosa, havia besouros na linha. Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano1, disse que achava pouco cem mil unidades, em tal emergência, e arrematou: Dia 4 nós conversamos. Vestiu-se, desceu. Na portaria, um sujeito de panamá bege, chapéu de aba larga e sapato de duas cores levantou-se e seguiu-o. Tomou um carro, o outro fez o mesmo. Desceu na praça da Liberdade e pôs-se a contemplar um ponto qualquer. Tirou do bolso um caderninho e anotou qualquer coisa. Aí, já havia dois sujeitos de panamá, aba larga e sapato bicolor, confabulando a pequena distância. Foi saindo de mansinho, mas os dois lhe seguiram na cola. Estava calmo, com o telegrama do pai dobrado na carteira, placidez satisfeita na alma. O pai avisara a tempo, tudo correria bem. Ia tomar a calçada quando a baioneta em riste advertiu: Passe de largo; a Delegacia Fiscal estava cercada de praças, havia armas cruzadas nos cantos. Nos Correios, a mesma coisa, também na Telefônica. Bondes passavam escoltados. Caminhões conduziam tropa, jipes chispavam. As manchetes dos jornais eram sombrias; pouca gente na rua. Céu escuro, abafado, chuva próxima. Pensando bem, o melhor era recolher-se ao hotel; não havia nada a fazer. Trancou-se no quarto, procurou ler, de vez em quando o telefone chamava: Desculpe, é engano, ou ficava mudo, sem desligar. Dizendo-se incomodado, jantou no quarto, e estranhou a camareira, que olhava para os móveis como se fossem bichos. Deliberou deitar-se, embora a noite apenas começasse. Releu o telegrama, apagou a luz. Acordou assustado, com golpes na porta. Cinco da manhã. Alguém o convidava a ir à Delegacia de Ordem Política e Social. Deve ser engano. Não é não, o chefe está à espera. Tão cedinho? Precisa ser hoje mesmo? Amanhã eu vou. É hoje e é já. Impossível. Pegaram-lhe dos braços e levaram-no sem polêmica. A cidade era uma praça de guerra, toda a polícia a postos. O senhor vai dizer a verdade bonitinho e logo disse-lhe o chefe. Que sabe a respeito do troço? Não se faça de bobo, o troço que vai estourar hoje. Vai estourar? Não sabia? E aquela ponte que o senhor ia dinamitar mas era difícil? Doutor, eu falei a meu dentista, é um trabalho de prótese que anda abalado. Quer ver? Eu tiro. Não, mas e aquela frase em código muito vagabundo, com palavras que todo mundo manja logo, como arma e cano? Sou professor de latim, e corrigi a epígrafe de um trabalho. Latim, hem? E a conversa sobre os cem mil homens que davam para vencer? São unidades de penicilina que um colega tomou para uma infecção no ouvido. E os cálculos que o senhor fazia diante do palácio? Emudeceu. Diga, vamos! Desculpe, eram uns versinhos, estão aqui no bolso. O senhor é esperto, mas saia desta. Vê este telegrama? É cópia do que o senhor recebeu de Pernambuco. Ainda tem coragem de negar que está alheio ao golpe? Ah, então é por isso que o telegrama custou tanto a chegar? Mais custou ao país, gritou o chefe. Sabe que por causa dele as Forças Armadas ficaram de prontidão, e que isso custa cinco mil contos? Diga depressa. Mas, doutor Foi levado para outra sala, onde ficou horas. O que aconteceu, Deus sabe. Afinal, exausto, confessou: O senhor entende conversa de pai pra filho? Papai costuma ter sonhos premonitórios, e toda a família acredita neles. Sonhou que me aconteceria uma coisa no dia 3, se eu saísse de casa, e telegrafou prevenindo. Juro! Dia 4, sem golpe nenhum, foi mandado em paz. O sonho se confirmara: realmente, não devia ter saído de casa. (70 historinhas, 2016.) 1arma virumque cano: canto as armas e o varão (palavras iniciais da epopeia Eneida, do escritor Vergílio, referentes ao herói Eneias). Falou rapidamente a diversas pessoas, aludiu a uma ponte que talvez resistisse ainda uns dias, teve oportunidade de escandir as sílabas de arma virumque cano (3 parágrafo) Os termos em destaque constituem, respectivamente,

Questão
2018Redação

TexTo 1 Apenas reproduzimos nas redes sociais o que somos na vida off-line. Mas hoje se convencionou que tudo é culpa da tecnologia. A previsão é sempre de um futuro sombrio, em que as pessoas não se relacionam, não se falam, não se encontram. Falava-se a mesma coisa da TV. Para os pessimistas há sempre uma praga tecnológica mais atual. Os saudosistas olham para o passado e acham que a vida era mais vida lá atrás. Não é melhor nem pior. É apenas diferente. Só temos que nos adaptar. As redes sociais podem, sim, nos dar uma falsa impressão de convivência cumprida. Corremos o risco de viver as relações de forma superficial. Sabemos da vida alheia, rimos das mesmas piadas, mandamos coraçõezinhos, distribuímos likes. E, então, voltamos para nossa vida ocupada. Não dou conta de responder a todos os e-mails, inbox do Facebook, mensagens de WhatsApp. Fico na intenção. Não é egoísmo. É falta de habilidade em ser onipresente em todas as plataformas. Nunca estivemos tão em contato mesmo à distância. As redes sociais têm o poder de estreitar laços e desvendar afinidades até com desconhecidos. (Mariliz Pereira Jorge. As redes sociais têm o poder de estreitar laços. Folha de S.Paulo, 19.02.2015. Adaptado.) TexTo 2 Não podemos supor que as redes sociais tragam somente meras mudanças de costumes, porque seu peso, associado ao desenvolvimento da informática, é semelhante à introdução da imprensa, da máquina a vapor ou da industrialização na dinâmica do nosso mundo. As redes sociais provocam mudanças de fundo no modo como as nossas relações ocorrem, intervindo significativamente no nosso comportamento social e político. Isso merece a nossa atenção, pois acredito que uma característica das redes sociais é, por mais contraditório que pareça, a implantação do isolamento como padrão para as relações humanas. Ao participar das redes sociais acreditamos ter muitos amigos à nossa volta, ser populares, estar ligados a todos os acontecimentos e participando efetivamente de tudo. Isso é uma verdade, mas também uma ilusão, porque essas conexões são superficiais e instáveis. Os contatos se formam e se desfazem com imensa rapidez; os vínculos estabelecidos são voláteis e atrelados a interesses momentâneos. Além disso, as relações cultivadas nas redes sociais se baseiam na virtualidade, portanto, no distanciamento físico entre as pessoas. A opinião do outro é apenas a oportunidade para se expressar a sua própria. O outro parece importar, mas de fato não importa. Importam apenas a própria posição e a autoexposição. Daí a constante informação sobre as viagens, os pensamentos, as emoções, as atividades de alguém. É preciso estar em cena e sempre. Há nisso um evidente desenvolvimento do narcisismo e, consequentemente, do reforço do distanciamento entre as pessoas. (Dulce Critelli. A ilusão das redes sociais. www.cartaeducacao.com.br, 07.11.2013. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: As redes sociais estreitam os laços entre as pessoas ou as tornam egoístas?

Questão
2018Inglês

(UNIFESP - 2018) Leia o quadrinho para responder questo. Os quadrinhos tm como tema principal

Questão
2018Português

(UNIFESP - 2018) O Surrealismo buscou a comunicao com o irracional e o ilgico, deliberadamente desorientando e reorientando a conscincia por meio do inconsciente. Fiona Bradley. Surrealismo, 2001 Verifica-se a influncia do Surrealismo nos seguintes versos:

Questão
2018Português

(UNIFESP - 2018) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Para responder (s) questo(es), leia o trecho da obra Os sertes, de Euclides da Cunha (1866 1909), em que se narram eventos referentes a uma das expedies militares enviadas pelo governo federal para combater Antnio Conselheiro e seus seguidores sediados em Canudos. Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peas de equipamento; desarmando-se; desapertando os cintures, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes... Entre os fardos atirados beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pnico tristssimo pormenor! o cadver do comandante. No o defenderam. No houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que no viam e adivinhavam no estrdulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caada. Aos primeiros tiros os batalhes diluram-se. Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traioeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordvel, terrvel... [...] Um a um tombavam os soldados da guarnio estoica. Feridos ou espantados os muares da trao empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha. A bateria afinal parou. Os canhes, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho... O coronel Tamarindo, que volvera retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigvel entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catstrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os nicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de meia-volta, alto!. As notas das cornetas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem flego, vibraram inutilmente. Ou melhor aceleraram a fuga. Naquela desordem s havia uma determinao possvel: debandar!. Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revlveres ao peito dos foragidos. No havia cont-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunos; e ao verem aqueles, que eram de preferncia alvejados pelos ltimos, carem malferidos, no se comoviam. O capito Vilarim batera-se valentemente quase s e ao baquear, morto, no encontrou entre os que comandava um brao que o sustivesse. Os prprios feridos e enfermos estropiados l se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais geis... As notas das cornetas vibravam em cima desse tumulto, imperceptveis, inteis... Por fim cessaram. No tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera... (Os sertes, 2016.) Em Um a um tombavam os soldados da guarnio estoica. (4 pargrafo), o termo destacado um

Questão
2018Química

(UNIFESP 2018) O grfico apresenta a curva da decomposio trmica dooxalato de magnsio, MgC2O4. Nessa reao os produtos dadecomposio so CO, CO2e MgO (massa molar 40 g/mol).Neste grfico so apresentados os valores da massa da amostraem funo da temperatura. Se a diferena entre as massas X e Y no grfico for 576 mg,o valor de Y e a porcentagem de perda da massa da reaode decomposio trmica do oxalato de magnsio so, respectivamente,

Questão 14
2017Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o poema Dissolução, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que integra o livro Claro enigma, publicado originalmente em 1951. Escurece, e não me seduz tatear sequer uma lâmpada. Pois que aprouve ao dia findar, aceito a noite. E com ela aceito que brote uma ordem outra de seres e coisas não figuradas. Braços cruzados. Vazio de quanto amávamos, mais vasto é o céu. Povoações surgem do vácuo. Habito alguma? E nem destaco minha pele da confluente escuridão. Um fim unânime concentra-se e pousa no ar. Hesitando. E aquele agressivo espírito que o dia carreia consigo, já não oprime. Assim a paz, destroçada. Vai durar mil anos, ou extinguir-se na cor do galo? Esta rosa é definitiva, ainda que pobre. Imaginação, falsa demente, já te desprezo. E tu, palavra. No mundo, perene trânsito, calamo-nos. E sem alma, corpo, és suave. (Claro enigma, 2012.) 1 aprazer: causar ou sentir prazer; contentar(-se). 2 carrear: carregar. O pronome te, empregado no segundo verso da última estrofe, refere-se a

Questão
2017Inglês

(UNIFESP - 2017) Na fala da espiga de milho esquerda Icouldntreach the fridge..., o termo em destaque pode ser substitudo, sem alterao de sentido, por