Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões - EFOMM | Gabarito e resoluções

Questão
2018Física

(Efomm 2018) Uma rgua escolar de massa Muniformemente distribuda com o comprimento de 30 cmest apoiada na borda de uma mesa, com 2/3 da rgua sobre a mesa. Um aluno decide colocar um corpo C de massa 2M sobre a rgua,em um ponto da rgua que est suspenso (conforme a figura). Qual a distncia mnima x, em cm,da borda livre da rgua a que deve ser colocado o corpo, para que o sistema permanea em equilbrio?

Questão
2018Matemática

(EFOMM - 2018) Qual a rea de uma circunferncia inscrita em um tringulo equiltero, sabendo-se que esse tringulo est inscrito em uma circunferncia de comprimento igual acm?

Questão
2018Português

(EFOMM/2018) O homem deve reencontrar o Paraíso... Rubem Alves Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades. Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso, exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada um na sua juntos para navegar. Chegou então o momento de grande decisão para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para nada serviam. De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências falta-lhes essa sutil capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo. Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência, utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa ciência de navegar. Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas... Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão! Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é navegar no grande mar! Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com que navegamos. C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos. Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que indica uma direção. Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas! Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-nos estrelas que nos indiquem o destino. Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona), são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o todo, ele tomará conta de si mesmo. Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência, a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro. Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento científico. E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é preciso. Viver não é preciso. É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar. Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas montanhas. O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E, quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior, e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo e tudo ficou feio e triste. Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino psicologias e quinquilharias e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso. Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. Ao se analisar sintaticamente a oração sublinhada, cometeu-se um erro, que aparece na alternativa.

Questão
2018Física

(Efomm 2018) Para ferver trs litros de gua para fazer uma sopa, Dona Marize mantm uma panela de 500 gsuspensa sobre a fogueira, presa em um galho de rvores por um fio de ao com 2 mde comprimento. Durante o processo de aquecimento, so gerados pulsos de 100 Hzem uma das extremidades do fio. Esse processo interrompido com a observao de um regime estacionrio de terceiro harmnico. Determine, aproximadamente, a massa de gua restante na panela. (Dados: densidade linear do ao = 103 Kg/m;acelerao da gravidade = 10 m/s2 e densidade da gua = 1 Kg/L.)

Questão
2018Física

(Efomm 2018) Na figura abaixo, uma corda presa a um suporte e tensionada por um corpo esfrico de 500 g,que se encontra totalmente imerso em um recipiente contendo gua. Determine a velocidade com que se propaga uma onda na corda. Considere a corda como um fio ideal. (Dados:massa especfica da gua = 1 g/cm3; volume da esfera = 0,1 dm3; densidade da corda = 1,2 g/m; acelerao da gravidade = 10 m/s2.)

Questão
2018Português

(EFOMM - 2018) O homem deve reencontrar o Paraso... Rubem Alves Era uma famlia grande, todos amigos. Viviam como todos ns: moscas presas na enorme teia de aranha que a vida da cidade. Todos os dias a aranha que a vida da cidade. Todos os dias a aranha lhes arrancava um pedao. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar! Um barco, o mar, o cu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades. Mas para navegar no basta sonhar. preciso saber. So muitos os saberes necessrios para se navegar. Puseram-se ento a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manuteno do casco, instrumentos de navegao, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rdio, as ligaes eltricas, os mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar preciso, a cincia da navegao saber preciso, exige aparelhos, nmeros e medies. Barcos se fazem com preciso, astronomia se aprende com o rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos de navegao no informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada um na sua juntos para navegar. Chegou ento o momento de grande deciso para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exticos mares e praias das ilhas do Pacfico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi ento que compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as cincias que conheciam para nada serviam. De nada valiam, tabelas, grficos, estatsticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu palpite, ficaram em silncio. Os computadores no tm preferncias falta-lhes essa sutil capacidade de gostar, que a essncia da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que no entendiam a pergunta, que no lhes importava para onde se estava indo. Se os barcos se fazem com cincia, a navegao faz-se com sonhos. Infelizmente a cincia, utilssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o corao humano. preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegao. Mas o corao humano, lugar dos sonhos, ao contrrio da cincia, coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver no preciso. Primeiro vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. S depois vem a precisa cincia de navegar. Naus e navegao tm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound inicia seus Cnticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas... Ceclia Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, montona/ parece-nos fraca iluso! Queremos a iluso do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a terra de vossos filhos, terra no descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas no se cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver navegar no grande mar! No s os poetas: C. Wright Mills, um socilogo sbio, comparou a nossa civilizao a uma galera que navega pelos mares. Nos pores esto os remadores. Remam com preciso cada vez maior. A cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a cincia do remar. A galera navega cada vez mais rpido. Mas, perguntados sobre o porto do destino, respondem os remadores: O porto no nos importa. O que importada a velocidade com que navegamos. C Wright Mills usou esta metfora para descrever a nossa civilizao por meio duma imagem plstica: multiplicam-se os meios tcnicos e cientficos ao nosso dispor, que fazem com que as mudanas sejam cada vez mais rpidas; mas no temos ideia alguma de para onde navegamos. Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em relao vida da sociedade, ela contm a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, usada como sonho impossvel de ser realizado. Mas no isso. Utopia um ponto inatingvel que indica uma direo. Mrio Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas so inatingveis... ora!/ no um motivo para no quer-las... Que tristes os caminho, se no fora/ A mgica presena das estrelas! Karl Mannheim, outro socilogo sbio que poucos leem, j na dcada de 1920 diagnosticava a doena da nossa civilizao: No temos conscincia de direes, no escolhemos direes. Faltam-nos estrelas que nos indiquem o destino. Hoje, ele dizia, as nicas perguntas que so feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o importante produzir o objeto) e pelo objetivismo da cincia (o importante saber como funciona), so: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: no preciso de me preocupar com o todo, ele tomar conta de si mesmo. Em nossas escolas isso que se ensina: a precisa cincia da navegao, sem que os estudantes sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa doena assume a forma de peste epidmica: cada especialista se dedica com paixo e competncia, a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro. Dizem que seu dever produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas sero publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco est navegando?, eles respondem: Isso no cientfico. Os sonhos no so objetos de conhecimento cientfico. E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. No posso pensar a misso das escolas, comeando com as crianas e continuando com os cientistas, como outra que no a da realizao do dito poeta: Navegar preciso. Viver no preciso. necessrio ensinar os precisos saberes da navegao enquanto cincia. Mas necessrio apontar com imprecisos sinais para os destinos da navegao: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar distante... Na verdade, a ordem verdadeira a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar. Depois aprendem a cincia da navegao. intil ensinar a cincia da navegao a quem mora nas montanhas. O meu sonho para a educao foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O homem deve reencontrar o Paraso. O paraso o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias para os homens e mulheres. Mas h um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Est na bandeira nacional... E, quilha contra as vagas, a galera navega em direo ao progresso, a uma velocidade cada vez maior, e ningum questiona a direo. E assim que as florestas so destrudas, os rios se transformam em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo e tudo ficou feio e triste. Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino psicologias e quinquilharias e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraso. Obs.: O texto foi adaptado s regras do Novo Acordo Ortogrfico. E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. Nesse perodo, a orao sublinhada teria seu sentido alterado com a mudana de conectivo na alternativa

Questão
2018Português

O homem deve reencontrar o Paraíso... Rubem Alves Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades. Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso, exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada um na sua juntos para navegar. Chegou então o momento de grande decisão para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para nada serviam. De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências falta-lhes essa sutil capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo. Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência, utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa ciência de navegar. Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas... Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão! Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é navegar no grande mar! Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com que navegamos. C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos. Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que indica uma direção. Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas! Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-nos estrelas que nos indiquem o destino. Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona), são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o todo, ele tomará conta de si mesmo. Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência, a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro. Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento científico. E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é preciso. Viver não é preciso. É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar. Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas montanhas. O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E, quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior, e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo e tudo ficou feio e triste. Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino psicologias e quinquilharias e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso. Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. (Efomm 2018) Assinale a alternativa em que o termo sublinhado NÃO cumpre a função de sujeito.

Questão
2018Inglês

(EFOMM - 2018) Mark the correct alternative.

Questão
2018Inglês

(EFOMM - 2018) Which alternative is correct?

Questão
2018Física

(Efomm 2018) Uma partcula com carga eltrica penetra, ortogonalmente, num campo magntico uniforme com velocidade v no ponto cujas coordenadas (x, y) so (0, 0) e sai do campo no ponto (0, 3R). Durante a permanncia no campo magntico, a componente x da velocidade da partcula, no instante t, dada por:

Questão
2018Física

Um relgio de pndulo, constitudo de uma haste metlica de massa desprezvel, projetado para oscilar com perodo de 1,0 s, funcionando como um pndulo simples, a temperatura de 20 C. Observa-se que, a 35 C, o relgio atrasa 1,8 s a cada 2,5 h de funcionamento. Qual o coeficiente de dilatao linear do material que constitui a haste metlica?

Questão
2018Inglês

(EFOMM - 2018) Choose the only alternative which is correct.

Questão
2018Física

(Efomm 2018) Um automvel viaja em uma estrada horizontal com velocidade constante e sem atrito. Cada pneu desse veculo tem raio de 0,3 metrose gira em uma frequncia de 900rotaes por minuto. A velocidade desse automvel de aproximadamente: (Dados: considere

Questão
2018Inglês

(EFOMM - 2018) Which option is NOT correct?

Questão
2018Física

(Efomm 2018) Em uma mesa de 1,25 metrosde altura, colocada uma mola comprimida e uma esfera, conforme a figura. Sendo a esfera de massa igual a 50 ge a mola comprimida em 10 cm,se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distncia de 5 metrosda mesa, com base nessas informaes, pode-se afirmar que a constante elstica da mola : (Dados: considere a acelerao da gravidade igual a 10 m/s2.)