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Questões de Português - UFF | Gabarito e resoluções

1-14 de 14
Questão
2012Português

(UFF - 2012) TEXTO VIII Sinha Vitria Sinha Vitria tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propsito, dissera ao marido umas inconvenincias a respeito da cama de varas. 1Fabiano, que no esperava semelhante desatino, apenas grunhira: - Hum! hum! E amunhecara, porque realmente mulher bicho difcil de entender, 4deitara-se na rede e pegara no sono. Sinha Vitria andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. 2E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontap. Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o p-de-turco, e 5no encontrou motivo para repreend-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinha-se acostumado, mas sena mais agradvel dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas. 7Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. 3Fabiano a princpio concordara com ela, mastigara clculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armao. Bem. Poderiam adquirir o mvel necessrio economizando na roupa e no querosene. 6Sinha Vitria respondera que isso era impossvel, porque eles vestiam mal, as crianas andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, no se acendiam candeeiros na casa. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro; So Paulo: Record; Martins, 1975. p. 42-43. A partir do texto acima, identifique a alternativa que contm a caracterstica correta em relao anlise da obra de Graciliano Ramos e sua incluso na fico regionalista dos anos 30.

Questão
2012Português

(Uff 2012) TEXTO I A Rede Veia Luiz Queiroga e Cel. Ludugero Eu tava com a Felomena Ela quis se refrescar O calor tava malvado Ninguém podia aguentar Ela disse meu Lundru Nós vamos se balançar A rede veia comeu foi fogo Foi com nois dois pra lá e pra cá Começou a fazer vento com nois dois a palestrar Filomena ficou beba de tanto se balançar Eu vi o punho da rede começar a se quebrar A rede veia comeu foi fogo Só com nois dois pra lá e pra cá A rede tava rasgada e eu tive a impressão Que com tanto balançado nois terminava no chão Mas Felomena me disse, meu bem vem mais pra cá A rede veia comeu foi fogo Foi com nois dois pra lá e pra cá Disponível em http://www.luizluagonzaga.mus.br/index.php? option=com_contenttask=viewid=Itemid= 103 Acessado em: 02 ago 2011. TEXTO II Pescaria Dorival Caymmi Ô canoeiro, bota a rede, bota a rede no mar ô canoeiro, bota a rede no mar. Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar. Vai ter presente pra Chiquinha ter presente pra laiá, canoeiro, puxa a rede do mar. Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar. Louvado seja Deus, ó meu pai. Disponível em: http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra. Acessado em: 02 ago 2011. TEXTO III A Rede Lenine e Lula Queiroga Nenhum aquário é maior do que o mar Mas o mar espelhado em seus olhos Maior me causa o efeito De concha no ouvido Barulho de mar Pipoco de onda Ribombo de espuma e sal Nenhuma taça me mata a sede Mas o sarrabulho me embriaga Mergulho na onda vaga E eu caio na rede, Não tem quem não caia E eu caio na rede, Não tem quem não caia Às vezes eu penso que sai dos teus olhos o feixe De raios que controla a onda cerebral do peixe Nenhuma rede é maior do que o mar Nem quando ultrapassa o tamanho da Terra Nem quando ela acerta, Nem quando ela erra Nem quando ela envolve todo o Planeta Explode e devolve pro seu olhar O tanto de tudo que eu tô pra te dar Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Disponível em: http://www.lenine.com.br/faixa/a-rede-1 Acessado em: 02 ago 2011. TEXTO IV Nina Chico Buarque Nina diz que tem a pele cor de neve E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova Por amores já chorou Que nem viúva Mas acabou, esqueceu Nina adora viajar, mas não se atreve Num país distante como o meu Nina diz que fez meu mapa E no céu o meu destino rapta O seu Nina diz que se quiser eu posso ver na tela A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela Posso imaginar por dentro a casa A roupa que ela usa, as mechas, a tiara Posso até adivinhar a cara que ela faz Quando me escreve Nina anseia por me conhecer em breve Me levar para a noite de Moscou Sempre que esta valsa toca Fecho os olhos, bebo alguma vodca E vou Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm Uma língua varia em função de aspectos sociais, localização geográfica e uso de diferentes registros, ligados às situações de comunicação. Marque a alternativa que analisa corretamente a ocorrência de variação linguística nos textos

Questão
2012Português

(UFF - 2012) TEXTO VIII Sinha Vitria Sinha Vitria tinha amanhecido nos seus azeites. Fora de propsito, dissera ao marido umas inconvenincias a respeito da cama de varas. 1Fabiano, que no esperava semelhante desatino, apenas grunhira: - Hum! hum! E amunhecara, porque realmente mulher bicho difcil de entender, 4deitara-se na rede e pegara no sono. Sinha Vitria andara para cima e para baixo, procurando em que desabafar. Como achasse tudo em ordem, queixara-se da vida. 2E agora vingava-se em Baleia, dando-lhe um pontap. Avizinhou-se da janela baixa da cozinha, viu os meninos entretidos no barreiro, sujos de lama, fabricando bois de barro, que secavam ao sol, sob o p-de-turco, e 5no encontrou motivo para repreend-los. Pensou de novo na cama de varas e mentalmente xingou Fabiano. Dormiam naquilo, tinha-se acostumado, mas sena mais agradvel dormirem numa cama de lastro de couro, como outras pessoas. 7Fazia mais de um ano que falava nisso ao marido. 3Fabiano a princpio concordara com ela, mastigara clculos, tudo errado. Tanto para o couro, tanto para a armao. Bem. Poderiam adquirir o mvel necessrio economizando na roupa e no querosene. 6Sinha Vitria respondera que isso era impossvel, porque eles vestiam mal, as crianas andavam nuas, e recolhiam-se todos ao anoitecer. Para bem dizer, no se acendiam candeeiros na casa. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro; So Paulo: Record; Martins, 1975. p. 42-43. Marque a alternativa que comenta adequadamente o emprego dos pronomes no Texto VIII.

Questão 2
2010Português

(UFF - 2010) INIMIGO OCULTO dizem que em algum ponto do cosmos (Le silence ternel de ces espaces infinis meffraie)* um pedao negro de rocha do tamanho de uma cidade - voa em nossa direo perdido em meio a muitos milhares de asteroides impelido pelas curvaturas do espao-tempo extraviado entre rbitas e campos magnticos voa em nossa direo e quaisquer que sejam os desvios e extravios de seu curso deles resultar matematicamente a inevitvel coliso no se sabe se quarta-feira prxima ou no ano quatro bilhes e cinquenta e dois da era crist Ferreira Gullar *(O silncio eterno desses espaos infinitos me assusta) Identifique a opo que apresenta a explicao adequada para o efeito de sentido resultante do uso lingustico especificado.

Questão
2010Português

(UFF -2010) A DESCOBERTA DA AMRICA E A BARBRIE DOS CIVILIZADOS A conquista da Amrica pelos europeus foi uma tragdia sangrenta. A ferro e fogo! Era a divisa dos cristianizadores. Mataram vontade, destruram tudo e levaram todo ouro que havia. Outro espanhol, de nome Pizarro, fez no Peru coisa idntica com os incas, um povo de civilizao muito adiantada que l existia. Pizarro chegou e disse ao imperador inca que o papa havia dado aquele pas aos espanhis e ele viera tomar conta. O imperador inca, que no sabia quem era o papa, ficou de boca aberta, e muito naturalmente no se submeteu. Ento Pizarro, bem armado de canhes conquistou e saqueou o Peru. Mas que diferena h, vov, entre estes homens e aquele tila ou aquele Gengis-C que marchou para o ocidente com os terrveis trtaros, matando, arrasando e saqueando tudo? A diferena nica que a histria escrita pelos ocidentais e por isso torcida a nosso favor. Vem da considerarmos como feras aos trtaros de Gengis-C e como heris com monumentos em toda parte, aos clebres conquistadores brancos. A verdade, porm, manda dizer que tanto uns como outros nunca passaram de monstros feitos da mesmssima massa, na mesmssima forma. Gengis-C construiu pirmides enormes com cabeas cortadas aos prisioneiros. Vasco da Gama encontrou na ndia vrios navios rabes carregados de arroz, aprisionou-os, cortou as orelhas e as mos de oitocentos homens da equipagem e depois queimou os pobres mutilados dentro dos seus navios. Monteiro Lobato, Histria do mundo para crianas. Captulo LX Monteiro Lobato narra a histria das civilizaes sob um ponto de vista crtico contrrio tradio ocidental, evidenciando as diferenas de comportamento entre as civilizaes. Assinale a opo que exemplifica a disparidade das vises no encontro histrico de civilizaes diferentes.

Questão
2010Português

(UFF-RJ-2010) Cacá Diegues desbrava o Brasil como os brasilianistas de outrora e mostra uma população alijada que tenta se manter entre a cultura tradicional transmitida por seus antepassados e a modernidade, que como um bandeirante entra nos mais longínquos rincões do Brasil. O eterno retorno e a interminável travessia resgatada, entre outros, por Euclides da Cunha emergem na obra de Diegues. O filme é uma forma contemporânea de denunciar o Brasil que conhecemos pouco. http://www.facasper.com.br/cultura/site/ensaio. Adaptação. Texto I O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, no primeiro lance de vista, revela o contrário. É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo é o homem permanentemente fatigado. Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude. No revés o homem transfigura-se e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias. Euclides da Cunha, Os sertões. Texto II a) Caracterize os efeitos de sentido que a intertextualidade do Texto II (aspectos verbais e não verbais) apresenta com o fragmento de Os sertões (Texto I). b) Observe a diferença de pontuação entre O sertanejo é, antes de tudo, um forte. (Texto I) e O sertanejo é antes de tudo um agitador! (Texto II) e comente os aspectos semântico-estilísticos na produção de sentidos nessas duas frases.

Questão
2010Português

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Tudo o que aqui escrevo é forjado no meu silêncio e na penumbra. Vejo pouco, ouço quase nada. Mergulho enfim em mim até o nascedouro do espírito que me habita. Minha nascente é obscura. Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim. Quer dizer: não sei o que fazer com meu espírito. O corpo informa muito. Mas eu desconheço as leis do espírito: ele vagueia. Meu pensamento, com a enunciação das palavras mentalmente brotando, sem depois eu falar ou escrever esse meu pensamento de palavras é precedido por uma instantânea visão sem palavras, do pensamento palavra que se seguirá, quase imediatamente diferença espacial de menos de um milímetro. Antes de pensar, pois, eu já pensei. Clarice Lispector. Um sopro de vida. (Uff 2010) O modo de Clarice Lispector ver a criação literária guarda relação com o momento histórico em que ela escreve. Em outros momentos históricos, outras relações ocorreram. Assinale a opção correta.

Questão
2010Português

(UFF - 2010) Tudo o que aqui escrevo forjado no meu silncio e na penumbra. Vejo pouco, ouo quase nada. Mergulho enfim em mim at o nascedouro do esprito que me habita. Minha nascente obscura. Estou escrevendo porque no sei o que fazer de mim. Quer dizer: no sei o que fazer com meu esprito. O corpo informa muito. Mas eu desconheo as leis do esprito: ele vagueia. Meu pensamento, com a enunciao das 5 palavras mentalmente brotando, sem depois eu falar ou escrever - esse meu pensamento de palavras precedido por uma instantnea viso sem palavras, do pensamento - palavra que se seguir, quase imediatamente - diferena espacial de menos de um milmetro. Antes de pensar, pois, eu j pensei. Clarice Lispector. Um sopro de vida. Assinale a opo que corresponde ao pensamento de Clarice Lispector sobre a criao literria, no texto.

Questão
2010Português

(Uff 2010) Na organização sintático-semântica do Texto VII, o emprego da expressão será que se justifica por:

Questão 6
2007Português

BEM-AVENTURADOS Bem-aventurados os pintores escorrendo luz Que se expressam em verde Azul Ocre Cinza Zarcão! Bem-aventurados os músicos... E os bailarinos E os mímicos E os matemáticos... Cada qual na sua expressão! Só o poeta é que tem de lidar com a ingrata linguagem alheia... A impura linguagem dos homens! Mário Quintana Em relação à sintaxe do texto Bem-aventurados, afirma-se que:

Questão
2007Português

(Uff 2007) A temática sobre a diversidade da Baía de Guanabara tem motivado a criação de textos em linguagem verbal e linguagem não-verbal, produzindo sentidos crítico, humorístico, poético, informativo etc. Assinale, na sequência de textos verbais e não-verbais, APENAS aquele que é PREDOMINANTEMENTE INFORMATIVO.

Questão
2006Português

(UFF-RJ-2006) Assinale a opção que DIVERGE da atitude do eu-lírico no poema .

Questão 7
2004Português

(UFF - 2004) Cada brasileiro poderia ser um quadro de Portinari Nenhum artista pintou tanto um pas quanto Portinari pintou o Brasil. Ele eternizou em tinta e tela a alma de um povo inteiro. Brancos, pretos, ndios, mestios, retirantes, artistas, trabalhadores, heris e annimos, esto todos l, mostrando quem somos para o mundo e para ns mesmos. Neste ano em que se comemora os 100 anos de nascimento do pintor, uma srie de exposies e eventos vo lembrar sua vida e seu trabalho. E tentar realizar o maior sonho: que cada brasileiro veja sua obra. E nela se reconhea. O Globo, 30/07/2003. Em relao sintaxe do texto em que se apoia a publicidade, afirma-se que:

Questão
2000Português

(Uff 2000) Quando José de Alencar publicou IRACEMA, recebeu uma série de críticas de que se defende, notadamente, em posfácio à segunda edição. Pinheiro Chagas foi um crítico romântico que atacou José de Alencar e os escritores brasileiros da época, como se lê no fragmento que se segue: o defeito que eu vejo em todos os livros brasileiros e contra o qual não cessarei de bradar intrepidamente é a falta de correção na linguagem portuguesa, ou antes a mania de tornar o brasileiro uma língua diferente do velho português por meio de neologismos arrojados e injustificáveis e de insubordinações gramaticais... (CHAGAS, Pinheiro. APUD José de Alencar. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964, v.III, p.1129.) Assinale a opção que corresponde à posição de Pinheiro Chagas no fragmento anterior.

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