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Questões - FGV | Gabarito e resoluções

Questão
2015Português

(Fgv 2015) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Texto I QUAL O PODER DA LEITURA NESTES TEMPOS DIFÍCEIS? Hoje, é possível dizer que o mundo inteiro é um espaço em crise. Uma crise se estabelece de fato quando transformações de caráter brutal mesmo se preparadas há tempos -, ou ainda uma violência permanente e generalizada, tornam extensamente inoperantes os modos de regulamentação, sociais e psíquicos, que até então estavam sendo praticados. Ora, a aceleração das transformações, o crescimento das desigualdades, das disparidades, a extensão das migrações alteraram ou fizeram desaparecer os parâmetros nos quais a vida se desenvolvia, vulnerabilizando homens, mulheres e crianças, de maneira obviamente bastante distinta, de acordo com os recursos materiais, culturais, afetivos de que dispõem e segundo o lugar onde vivem. Para boa parte deles, no entanto, tais crises se manifestam em transtornos semelhantes. Vividas como rupturas, ainda mais quando são acompanhadas da separação dos próximos, da perda da casa ou das paisagens familiares, as crises os confinam em um tempo imediato sem projeto, sem futuro -, em um espaço sem linha de fuga. Despertam feridas antigas, reativam o medo do abandono, abalam o sentimento de continuidade de si e a autoestima. Provocam, às vezes, uma perda total de sentido, mas podem igualmente estimular a criatividade e a inventividade, contribuindo para que outros equilíbrios sejam forjados, pois em nosso psiquismo, como disse René Kaës, uma crise libera, ao mesmo tempo, forças de morte e forças de regeneração. O desastre ou a crise são também, e sobretudo, oportunidades, escreveram Chamoiseau e Glissant, após a passagem de um ciclone. Quando tudo desmorona ou se vê transformado, são também os rigores ou as impossibilidades que se veem transformados. São os improváveis que, de repente, se veem esculpidos por novas luzes. A leitura pode garantir essas forças de vida? O que esperar dela sem vãs ilusões em lugares onde a crise é particularmente intensa, seja em contextos de guerra ou de repetidas violências, de deslocamentos de populações mais ou menos forçados, ou de vertiginosas recessões econômicas? Em tais contextos, crianças, adolescentes e adultos poderiam redescobrir o papel dessa atividade na reconstrução de si mesmos e, além disso, a contribuição única da literatura e da arte para a atividade psíquica. Para a vida, em suma. Michèle Petit, A arte de ler ou como resistir à adversidade. São Paulo: ed. 34, 2009. Texto II Paradoxalmente, o caos em que a humanidade corre o risco de mergulhar traz em seu bojo sua própria e última oportunidade. Por quê? Para começar, porque a proximidade do perigo favorece as instâncias de conscientização, que podem então multiplicar-se, ampliar-se e fazer surgir uma grande política de salvação do mundo. E, sobretudo, pela seguinte razão: quando um sistema é incapaz de resolver seus problemas vitais, ou ele se desintegra, ou é capaz, dentro de sua própria desintegração, de metamorfosear-se num metassistema mais rico, capaz de buscar soluções para esses problemas. Edgar Morin, http://www.comitepaz.org.br Texto III O que diz o vento (07/10/1991) Para o Brasil chegar afinal ao Primeiro Mundo só falta vulcão. Uns abalozinhos já têm havido por aí, e cada vez mais frequentes. Agora passa por Itu esse vendaval, com tantas vítimas e tantos prejuízos a lastimar. Alguns jornais não tiveram dúvida: ciclone. Ou tornado, quem sabe. Shelley que me desculpe, mas vento me dá nos nervos. Desarruma a gente por dentro. Mas, em matéria de vento, poeta tem imunidades. Manuel Bandeira associou à canção do vento a canção da sua vida. O vento varria as luzes, as músicas, os aromas. E a sua vida ficava cada vez mais cheia de aromas, de estrelas, de cânticos. Fúria dos elementos, símbolo da instabilidade, o vento é ao mesmo tempo sopro de vida. Uma aragem acompanha sempre os anjos. E foi o vento que fez descer sobre os apóstolos as línguas de fogo do Espírito Santo. Destruidor e salvador, com o vento renasce a vida, diz a Ode to the West Wind, de Shelley. No inverno só um poeta romântico entrevê o início da primavera. Divindade para os gregos, o vento inquieta porque sacode a apatia e a estagnação. Com esse poder de levar embora, suponhamos que uma lufada varresse o Brasil, como na canção do Manuel Bandeira. Que é que esse vento benfazejo devia levar embora? Todo mundo sabe o mundo de males que nos oprime nesta hora. Deviam ser varridos para sempre. Se vento leva e traz, se vento é mudança, não custa acreditar que, passada a tempestade, vem a bonança. E com ela, o sopro renovador garante o poeta. A casa destelhada, a destruição já começou. Vem aí a reconstrução. Otto Lara Resende, Bom dia para nascer: crônicas publicadas na Folha de S. Paulo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011. Adaptado. Responda ao que se pede: a) O autor do texto III ilustra o tema de sua crônica com um provérbio. Esse provérbio poderia ilustrar também os temas dos textos I e II? Justifique sua reposta. b) Diferentemente do texto I e II, a crônica de Otto L. Resende, tendo em vista o gênero a que pertence, tem características tanto do estilo jornalístico quanto do literário. Identifique duas marcas linguísticas presentes no texto: uma, própria do estilo literário; outra, própria do estilo jornalístico.

Questão
2015Biologia

(FGV 2015) A figura ilustra sementes e fruto bastante pequenos do agrião, uma hortaliça. Independentemente do tamanho, da coloração e da quantidade de nutrientes presentes, as sementes e os frutos dos vegetais são estruturas reprodutivas

Questão
2015Geografia

(Fgv 2015) As regiões brasileiras apresentam nítida diferença na distribuição do PIB segundo os setores econômicos. Analise a tabela a seguir. (IBGE-2013) A região II, caracterizada pela maior exportação brasileira de grãos, apresenta a maior porcentagem brasileira no setor de agronegócios; também possui uma grande porcentagem no setor terciário e a menor participação na atividade industrial brasileira, apesar da expansão do setor nessa região. Trata-se da região brasileira

Questão
2015Química

O espinélio de magnésio e alumínio é um material que apresenta uma combinação de propriedades de grande interesse tecnológico. Em uma das etapas para a produção desse material, Mg(OH)2e A(OH)3são combinados na proporção molar 1:2,respectivamente. Na fórmula unitária do espinélio AB2Ox,a proporção dos íons magnésio e alumínio é a mesma da mistura reacional. O número de átomos de oxigênio no espinélio de magnésio e alumínio AB2Oxé igual a

Questão
2015Português

(FGV/RJ - 2015) Caracteriza o Romantismo, na literatura brasileira, I. o desejo de exprimir sentimentos como orgulho patritico, considerado, ento, algo de primordial importncia; II. a inteno de criar uma literatura independente, diversa, de identidade bem marcada; III. a percepo da atividade literria como parte indispensvel da tarefa patritica de construo nacional. Est correto o que se afirma em

Questão
2015Matemática

(FGV - 2015) Se, com, ento, igual a

Questão
2015Redação

Questão
2015História

(Fgv 2015) Sobre as revoltas no Brasil na primeira metade do século XIX, é correto afirmar:

Questão
2015Matemática

Sueli colocou 40 mL de café em uma xícara vazia de 80 mL, e 40 mL de leite em outra xícara vazia de mesmo tamanho. Em seguida, Sueli transferiu metade do conteúdo da primeira xícara para a segunda e, depois de misturar bem, transferiu metade do novo conteúdo da segunda xícara de volta para a primeira. Do conteúdo final da primeira xícara, a fração correspondente ao leite é

Questão
2015Matemática

(FGV - 2015) Observe o diagrama com 5 organizaes intergovernamentais de integrao sul-americana: Dos 12 pases que compem esse diagrama, integram exatamente 3 das organizaes apenas

Questão
2015Matemática

(Fgv 2015) Dos animais de uma fazenda, 40% são bois, 30% vacas, e os demais são caprinos. Se o dono da fazenda vende 30% dos bois e 70% das vacas, o total de animais da fazenda se reduz em

Questão
2015Geografia

(Fgv 2015) A população brasileira cresceu 0,86% entre 2013 e 2014, segundo o IBGE. O total de habitantes nos 5570 municípios do país chegou a 202.768.562 habitantes em julho de 2014, mas o percentual de crescimento não foi uniforme em todos eles. A partir dos dados da tabela e dos seus conhecimentos sobre a população brasileira, é correto concluir que

Questão
2015Biologia

(FGV/2015) Alimentos como a mandioca, a batata e o arroz armazenam grande quantidade de amido no parênquima amilífero. Já o parênquima clorofiliano é responsável pela síntese de glicose. Tendo em vista que as porções amilíferas e clorofilianas dos vegetais estão situadas em órgãos diferentes nos vegetais, o acúmulo do amido depende

Questão
2015Português

(Fgvrj 2015) Catar Feijão 1 Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 2 Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. João Cabral de Melo Neto, A educação pela pedra. A comparação escolhida por João Cabral de Melo Neto para caracterizar o ato de escrever:

Questão
2015Português

(FGV/RJ - 2015) Texto para a(s) questo(es) a seguir Algum tempo hesitei se devia abrir estas memrias pelo princpio ou pelo fim, isto , se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja comear pelo nascimento, duas consideraes me levaram a adotar diferente mtodo: a primeira que eu no sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro bero; a segunda que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moiss, que tambm contou a sua morte, no a ps no introito, mas no cabo: diferena radical entre este livro e o Pentateuco. Dito isto, expirei s duas horas da tarde de uma sexta-feira do ms de agosto de 1869, na minha bela chcara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prsperos, era solteiro, possua cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitrio por onze amigos. Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas. Pode-se apontar, no texto, a contradio, que repercute na obra a que ele pertence, entre