(Unioeste 2017) O estudo da agricultura brasileira deve ser feito no bojo da compreensão dos processos de desenvolvimento do modo capitalista de produção do território brasileiro. [...]. Esse processo deve ser entendido também no interior da economia capitalista atualmente internacionalizada, que produz e se reproduz em diferentes lugares do mundo, criando processos e relações de interdependência entre Estados, nações e sobretudo empresas OLIVEIRA, A. U. de. Agricultura brasileira: transformações recentes. In__: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003, p. 467-534. Considere a informação acima e assinale a alternativa INCORRETA.
(UNIOESTE) A espectrofotometria na regio do ultravioleta-visvel (UV-vis) uma tcnica muito til na determinao quantitativa, pois existe uma relao linear, dada pela Lei de Beer, entre a concentrao de um analito (c) e a absorbncia do mesmo (A). Esta relao dada pela expresso matemtica A =.b.conde uma constante denominada absortividade molar, b o caminho ptico, em cm , e c a concentrao em mol.L-1 De uma amostra, retirou-se uma alquota de 1 mL, que foi diluda a 100 mL. Desta soluo, retirou-se uma alquota cuja absorbncia lida no equipamento foi de 0,4. Determine a concentrao da amostra inicial, em mol.L-1considerando-se que o caminho ptico foi de 1 cm e = 4x104L.cm-1.mol-1.
(UNIOESTE 2017) Um tomo possui configurao eletrnicacujo orbital mais energtico o 3d. Este orbital se encontra semipreenchido. A respeito da configurao eletrnica deste tomo CORRETO afirmar.
(UNIOESTE - 2017) Considere as seguintes afirmaes: I., para todo II. , para todo III. , para todo Assim, CORRETO afirmar que:
(Unioeste 2017) “Discursos sobre o sexo não se multiplicaram fora do poder ou contra ele, porém, lá onde ele se exercia e como meio para seu exercício: criaram-se em todo canto incitações a falar; em toda parte, dispositivos para ouvir e registrar procedimentos para observar, interrogar e formular. Desenfurnam-no e obrigam-no a uma existência discursiva”. Trecho de História da Sexualidade, Vol. I – "A Vontade de Saber" in Sociologia em Movimento (p. 503). Tendo como referência os estudos sobre sexualidade em “A Vontade de Saber”, no qual o autor se propõe a analisar os discursos de verdade em torno da sexualidade, é CORRETO afirmar sobre essa obra que
(Unioeste 2017) De ficção e realidade: diálogo possível Literatura é fuga do real, cara! Veja o Brasil que temos: propina, tráfico de influência, delações, politicalha, trapaças... Quem disse que a Literatura não tem os pés fincados na realidade? Para o momento brasileiro, valem os versos: Começa o mundo enfim pela ignorância,/ e tem qualquer dos bens por natureza. Que bens? A rifa das licitações? O propinoduto? É isso mesmo, cara! Diferente do fantasma romântico, parece que o dinheiro virou uma febre que nunca descansa,/ O delírio que te há de matar!.... O que nós temos é uma safra de corruptos e corrompidos. Verdade! Sujeito assim safado mereceria ser das gentes o espectro execrado. O tal Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre corrompeu muito político. De cada ribeirão trepidante e de cada recosto/ de montanha, o metal rolou na cascalhada/ Para o fausto dEl-Rei. Que vergonha! É! Mas, certamente, esse não é o Ouro nativo que na ganga impura/ A bruta mina entre os cascalhos vela.... Sei lá! O que mais nos reserva a Lava-Jato? Veja só, cara! Ouvindo os noticiários, tenho a impressão que o assalto do vampiro tem mais equidade: Cê vem com a gente. É uma loja. Nós roubamos e dividimos o dinheiro. Em partes iguais. Então, ainda há o que cantar neste país? Claro! Vai o legado das Olimpíadas e das Paralimpíadas: Entre o laboratório de erros/ e o labirinto de surpresas,/ canta o conhecimento do limite,/ a madura experiência a brotar da rota esperança. Assinale a alternativa INCORRETA, considerando os poemas originais de onde os versos foram extraídos.
(Unioeste 2017) Econômicas, sociais, militares, sanitárias, ambientais, políticas, religiosas, as razões que levam as pessoas a deixar seu país de origem são numerosas. Migrante legal ou ilegal, refugiado ou requerente de asilo, essas mobilidades humanas, independente da forma que elas tomam e do status jurídico que elas dão lugar, desenham hoje um mundo em movimento onde as fronteiras se distendem e perdem uma parte de sua função. Mas, a mobilidade humana tem gerado preocupações e amplos debates políticos, econômicos e religiosos. Nas últimas décadas, uma das respostas aos problemas colocados pelos movimentos migratórios tem sido a construção de muros fronteiriços. Sobre a construção de tais muros, assinale a alternativa INCORRETA.
(Unioeste 2017) Leia atentamente o que segue abaixo: A maneira indireta de neutralizar a capital e as forças que nela se agitavam era fortalecer os estados, pacificando e cooptando suas oligarquias. Era reunir as oligarquias em torno de um arranjo que garantisse seu domínio local e sua participação no poder nacional de acordo com o cacife político de cada um [...]. Se os partidos não funcionavam como instrumentos de governo, se se dividiam em facções, se ficavam presos a caudilhos, a solução, para Campos Salles, era formar então um grande partido de governo com sustentação nas oligarquias estaduais [...]. O resumo é perfeito: governar o País por cima do tumulto das multidões agitadas da capital. O Rio podia ser caixa de ressonância, mas não ter força política própria porque uma população urbana mobilizada politicamente, socialmente heterogênea, indisciplinada, dividida por conflitos internos não podia dar sustentação a um governo que tivesse de representar as forças dominantes do Brasil agrário [...]. CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 32-33. O trecho refere-se a um dos momentos turbulentos e críticos da República brasileira: crises econômicas e financeiras, disputas políticas entre as oligarquias regionais, militares no poder com Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, a Revolta da Armada (1893), graves problemas sociais e urbanos nas cidades, como o Rio de Janeiro (Capital Federal), mas, também, as tensões no campo basta citar a emblemática e sangrenta história de Canudos (1895-1897) e a chegada dos civis ao poder, a contar de Prudente de Morais em 1894. Um contexto histórico, enfim, marcado por uma crise aguda de legitimidade institucional do regime republicano desde a sua implantação em 1889. Como sair da crise? O contexto e a questão não parecem soar estranhos aos nossos ouvidos, posto que a solução buscada pelo presidente Campos Salles (1898-1902) confunde-se, sem negar as especificidades de cada período histórico, com medidas autoritárias e conservadoras de nossos governantes. Tomando-se por base a referência ao texto de José Murilo de Carvalho e a análise acima, assinale a alternativa CORRETA.
PROPOSTA 2 Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO para ser publicado na revista Época, posicionando-se sobre a temática: ESCOLA SEM PARTIDO Escola sem Partido, escola silenciada. O que seria a tão falada e pouco explicada escola sem partido? Basicamente, trata-se de uma falsa dicotomia, pois não diz respeito a não partidarização das escolas, mas sim à retirada do pensamento crítico, da problematização e da possibilidade de se democratizar a escola, esse espaço de partilhas e aprendizados ainda tão fechado, que precisa de abertura e diálogo. A pauta que precisamos debater é a da qualidade da educação e não falácias ideológicas sobre a não ideologização da escola, algo que se vê até mesmo em alguns diálogos sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Adaptado de: http://outraspalavras.net/brasil/escola-sem-partido-escola-silenciada/ Por uma lei contra o abuso da liberdade de ensinar A doutrinação política e ideológica em sala de aula ofende a liberdade de consciência do estudante, afronta o princípio da neutralidade política e ideológica do Estado e ameaça o próprio regime democrático, na medida em que instrumentaliza o sistema de ensino com o objetivo de desequilibrar o jogo político em favor de um dos competidores. Além disso, a exposição, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam estar em conflito com as convicções morais dos estudantes ou de seus pais, viola o art. 12 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, segundo o qual os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. Adaptado de: http://escolasempartido.org/component/content/article/2-uncategorised/482-uma-lei-contra-o-abuso-daliberdade-de-ensinar
(Unioeste 2017)Trs fios longos, retilneos e paralelos indicados pelas letras A, B e Cso percorridos pelas correntes eltricas constantes, IA, IB e IC,conforme mostra a figura abaixo. Assinale a alternativa CORRETA que indica a razo entre IA eIBpara que a resultante da fora magntica no fio C,exercida pelos fios A e B, seja nula.
(UNIOESTE/2017) O processo de fotossntese consiste, basicamente, na produo de compostos orgnicos a partir do CO₂e H₂O, utilizando energia luminosa. Este processo ocorre nos organismos clorofilados, tais como as plantas. Em relao fotossntese nos vegetais, so feitas as seguintes afirmativas: I. A energia luminosa solar captada por pigmentos presentes nos cloroplastos, sendo os principais denominados clorofilas a e b; II. Quanto maior a concentrao de CO₂e a intensidade luminosa, maior ser a taxa fotossinttica; III. O nico fator limitante do processo a energia luminosa, uma vez que o processo no ocorre na ausncia de luz; IV. O ponto de compensao ftico corresponde intensidade de energia luminosa na qual as taxas de fotossntese e de respirao se equivalem. So VERDADEIRAS as afirmativas
(Unioeste 2017) Analise as indicações abaixo: I - Censura e controle O samba O Bonde de São Januário, de autoria de Wilson Batista composta em 1940 e interpretado por Ataúfo Alves, foi censurado pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Esse órgão, criado pelo governo de Getúlio Vargas durante o Estado Novo, exercia de forma severa a censura sobre os jornais, as revistas, o teatro, o cinema, a literatura, o rádio e as demais manifestações culturais. A letra original dizia: O bonde de São Januário/leva mais um sócio otário/só eu não vou trabalhar. Fonte: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=23459 O Bonde de São Januário Quem trabalha é quem tem razão Eu digo e não tenho medo de errar O Bonde de São Januário leva mais um operário Sou eu que vou trabalhar Antigamente eu não tinha juízo Mas hoje eu penso melhor no futuro Graças a Deus sou feliz vivo muito bem A boemia não dá camisa a ninguém Passe bem! Composição: Wilson Batista II - Expectativa de apoio estatal nas disputas de terra Deste Norte do Paraná, que já parecera o eldorado para milhares de brasileiros que para lá se deslocavam, chega a carta de José Arruda de Oliveira. A carta não serve apenas para pedir, mas também contar sua vida: Trabalhei na Bahia em cinquenta e cinco tarefas de cacau, mas só recebi mil cruzeiros por pé. Tenho sofrido muito na unha dos tubarões. Eu não queria trabalhar mais para os tubarões. Tubarão, na linguagem da época, era o explorador que não plantava, mas colhia o resultado de seu plantio. Arruda continuava: Formei quatro alqueire de café, e tenho uma posse. Mas agora homem da companhia agrícola de Catanduva diz que a terra é deles. Eu agaranto que é mata do Estado. Ser mata do Estado abria para Arruda a esperança de que pudesse ficar em paz: eu assisti o seu comício em Londrina e fiquei muito satisfeito. Eu queria muito conversar com o senhor pra contar o que acontece aqui no Paraná.. RIBEIRO, Vanderlei V. Cartas da roça ao presidente: os camponeses ante Vargas e Perón. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 9, 2007. Após analisarmos tais considerações frente ao que se denominou Era Vargas, podemos indicar como INCORRETA a seguinte alternativa:
(Unioeste 2017) Considerando as várias definições de Estado, é INCORRETO afirmar que
PROPOSTA 1 Escreva umaCARTA DO LEITOR para ser publicado na seção Painel do Leitor de um jornal de circulação nacional, posicionando-se sobre a temática: 2006 2016: 10 anos da Lei Maria da Penha. Uma hora é a bebida. Na outra, é o ciúme, a raiva acumulada, a não aceitação da separação. Com desculpas como essas, todos os dias centenas de homens batem, queimam, espancam, ameaçam e, às vezes, chegam a matar suas esposas, namoradas, filhas e outras mulheres da família. No Brasil, uma a cada cinco mulheres é vítima de violência doméstica, segundo dados da Secretaria de Política para Mulheres. Cerca de 80% dos casos são cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Há dez anos, uma lei foi criada no país para punir os autores da violência no ambiente familiar. Batizada de Maria da Penha, em homenagem a uma das tantas vítimas de agressão, ela é considerada pela ONU (Organização das Nações Unidas) uma das melhores legislações do mundo no combate à violência contra as mulheres. Mas ainda há desafios, como a não aplicação da lei em alguns casos, a falta de grupos de recuperação para agressores e de atendimento especializado às vítimas, a não conscientização de parte da população sobre o que é violência doméstica. Adaptado de: http://especiais.g1.globo.com/politica/2016/maria-da-penha---10-anos-em-10-historias/
(UNIOESTE 2019)No captulo XV deO Prncipe, Nicolau Maquiavel (1469-1527) destaca um dos principais fundamentos de sua reflexo poltica. Visando distinguir-se tanto de seus predecessores quanto de seus contemporneos, ele indica claramente sua perspectiva realista: Mas, sendo a minha inteno escrever coisa til a quem a escute, pareceu-me mais convincente ir direto verdade efetiva da coisa do que imaginao dessa (MAQUIAVEL, N.O Prncipe. So Paulo: Hedra, 2011. p. 151). A partir da leitura do trecho citado, pode se afirmar CORRETAMENTE que