(Unioeste 2012) O Estado surgiu quando a tradicional autoridade dos chefes de famílias, adequada para comunidades pastoris, mostrou-se insuficiente para gerir uma sociedade mais complexa, baseada na articulação entre aldeias e cidades. Sobre o Estado, é INCORRETO afirmar que
(Unioeste 2012) ,A filosofia da Histria o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte foi sistematizada pelo prprio Comte na clebre Lei dos Trs Estados e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a Lei do Trs Estados formulada por Comte, correto afirmar que
(UNIOESTE - 2012) Em primeiro lugar, nosso modesto pedido () nos sejam dados poder e autoridade para que cada comunidade possa eleger o seu pastor (). Ele nos pregar o Evangelho de maneira acessvel e sem deturp-lo (...). Em terceiro lugar, at agora ramos tratados como escravos, o que uma vergonha, pois, com o seu precioso sangue, Jesus Cristo nos salvou a todos, (). Por esse motivo, deduzimos das Sagradas Escrituras que somos livres, e livres queremos ser. (...) Em quarto lugar, somos prejudicados ainda pelos nossos senhores, que se apoderam de todas as florestas. Se o pobre precisa de lenha ou madeira tem que pagar o dobro por ela. Ns somos da opinio que deve ser restituda comunidade toda e qualquer floresta que se encontra em mos de leigos ou religiosos que no adquiriram legalmente. (...). Manifesto dos Camponeses em 1525. In: Antologia Humanstica Alem. Porto alegre, Globo, 1972, pp.15-16. O trecho acima reproduz parte do manifesto elaborado durante as Revoltas Camponesas ocorridas no contexto da Reforma Protestante. Sobre o sentido da Reforma Protestante e Revoltas Camponesas, pode-se afirmar que
(UNIOESTE - 2012) Quando l chegamos, ficamos atnitos com a multido de pessoas e a ordem que prevalecia, assim como com a vasta quantidade de mercadoria. Castilho, Bernal Diz Del. Histria verdadera de la conquista de la Nueva Espaa. Mxico. Porra. 1960. O trecho acima refere-se a uma narrativa de um colonizador espanhol a respeito da cidade de Tenochtitln, localizada no imprio asteca. Sobre os Astecas, correto afirmar que
(UNIOESTE 2012) no plano poltico que a Razo, na Grcia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experincia social pde tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexo positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate pblico de argumentos. O declnio do mito data do dia em que os primeiros Sbios puseram em discusso a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em frmulas acessveis sua inteligncia, aplicar-lhe a norma do nmero e da medida. Assim se destacou e se definiu um pensamento propriamente poltico, exterior religio, com seu vocabulrio, seus conceitos, seus princpios, suas vistas tericas. Este pensamento marcou profundamente a mentalidade do homem antigo; caracteriza uma civilizao que no deixou, enquanto permaneceu viva, de considerar a vida pblica como o coroamento da atividade humana. Considerando a citao acima, extrada do livroAs origens do pensamento grego, de Jean Pierre Vernant, e os conhecimentos da relao entre mito e filosofia, INCORRETO afirmar que
(Unioeste 2011) O fim do regime sovitico e a queda do muro de Berlim foram fatos histricos que marcaram o nascimento de um novo perodo caracterizado pela expanso do capital fictcio, do consumismo e das polticas neoliberais. No interior de um mundo em rpida transformao, a globalizao pode ser considerada como o principal veculo de transmisso das novas tendncias polticas, econmicas e sociais. Assim, sobre a globalizao o correto afirmar que
(Unioeste 2011)Os discursos ou as teorias cientficas so desenvolvidos atravs de um conjunto de tcnicas e de experimentos no intuito de compreender ou resolver um problema anteriormente apresentado. As Cincias Sociais, por exemplo, possuem entre as suas diferentes misses o objetivo de investigar os problemas sociais que vivenciamos durante o nosso cotidiano. Levando isso em considerao, qual das respostas abaixo a correta?
(UNIOESTE - 2011) Considerando-se as primeiras linhas das Meditaes sobre a filosofia primeira de Ren Descartes: H j algum tempo dei-me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opinies por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princpios to mal assegurados devia ser apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opinies que recebera at ento em minha crena e comear tudo novamente desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas cincias. (...) Agora, pois, que meu esprito est livre de todas as preocupaes e que obtive um repouso seguro numa solido tranquila, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade a destruir em geral todas as minhas antigas opinies correto afirmar sobre a teoria do conhecimento cartesiana que
(Unioeste 2011) No itinerário histórico-cultural ocidental de estruturação do pensamento filosófico-político sobre a origem e fundamento do Estado e da sociedade política encontra-se o modelo de pensamento contratualista (jusnaturalista), tendo em Hobbes, Locke e Rousseau filósofos relevantes na discussão dos elementos estruturais deste modelo. Segundo Norberto Bobbio, este modelo é “construído com base na grande dicotomia ‘estado (ou sociedade) de natureza/estado (ou sociedade civil)’”, e contém “elementos caracterizadores” deste modelo. Com base no texto, assinale a alternativa incorreta.
(UNIOESTE - 2011) John Locke afirma em Ensaio acerca do entendimento: de grande utilidade para o marinheiro saber a extenso de sua linha, embora no possa com ela sondar toda a profundidade do oceano. conveniente que saiba que ela suficientemente longa para alcanar o fundo dos lugares necessrios para orientar sua viagem, e preveni-lo de esbarrar contra escolhos que podem destru-lo. No nos diz respeito conhecer todas as coisas, mas apenas as que se referem nossa conduta. Se pudermos descobrir aquelas medidas por meio das quais uma criatura racional, posta nesta situao do homem no mundo, pode e deve dirigir suas opinies e aes delas dependentes, no devemos nos molestar por que outras coisas escapam ao nosso conhecimento. Tendo em conta o texto acima e a teoria do conhecimento de Locke, incorreto afirmar que
(UNIOESTE - 2011) A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudana muito notvel, substituindo na sua conduta o instinto pela justia dando s suas aes a moralidade que antes lhes faltava. s ento que, tomando a voz do dever o lugar do impulso fsico, e o direito o lugar do apetite, o homem, at a levando em considerao apenas sua pessoa, v-se forado a agir baseado em outros princpios e a consultar e ouvir a razo antes de ouvir suas inclinaes. Embora nesse estado se prive de muitas vantagens que frui da natureza, ganha outras de igual monta: suas faculdades se exercem e se desenvolvem, suas ideias se alargam, seus sentimentos se enobrecem, toda sua alma se eleva a tal ponto que (...) deveria sem cessar bendizer o instante feliz que dela o arrancou para sempre e fez, de um animal estpido e limitado, um ser inteligente e um homem. Rousseau. Com base no texto, seguem as seguintes afirmativas: I. A mudana significativa que ocorre para o homem, na passagem do estado natural para o estado civil, a de que o homem passa a conduzir-se pelos instintos, como um animal estpido e limitado. II. A conduta do homem, no estado natural, baseada na justia e na moralidade e em conformidade com princpios fundados na razo. III. Ao ingressar no estado civil, na sua conduta, o homem substitui a justia pelo instinto e apetite, orientando-se, apenas, pelas suas inclinaes e no pela voz do dever e sem ouvir a razo. IV. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem passa a agir baseado em princpios da justia e da moralidade, orientando-se antes pela razo do que pelas inclinaes. V. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem obtm vantagens que o faz um ser inteligente e um homem, obtendo, assim a liberdade civil, submetendo-se, apenas, lei que prescrevemos a ns mesmos. Assinale a alternativa correta.
(UNIOESTE - 2011) J desde os tempos mais antigos da filosofia, os estudiosos da razo pura conceberam, alm dos seres sensveis ou fenmenos, que constituem o mundo dos sentidos, seres inteligveis particulares, que constituiriam um mundo inteligvel, e, visto que confundiam (o que era de desculpar a uma poca ainda inculta) fenmeno e aparncia, atriburam realidade unicamente aos seres inteligveis. De fato, se, como convm, considerarmos os objetos dos sentidos como simples fenmenos, admitimos assim que lhes est subjacente umacoisa em si, embora no saibamos como ela constituda em si mesma, mas apenasconheamos o seu fenmeno, isto , a maneira como os nossos sentidos so afetados por este algo desconhecido. Sobre a teoria do conhecimento kantiana, conforme o texto acima, seguem as seguintes afirmativas: I. Desde sempre, os filsofos atriburam realidade tanto aos seres sensveis quanto aos seres inteligveis. II. Podemos conhecer, em relao s coisas em si mesmas, apenas seu fenmeno, ou seja, a maneira como elas afetam nossos sentidos. III. Porque podemos conhecer apenas seus fenmenos, as coisas em si mesmas no tm realidade. IV. Os filsofos anteriores a Kant no diferenciavam fenmeno de aparncia, e, assim, consideravam que o fenmeno no era real. V. As intuies puras da sensibilidade e os conceitos puros do entendimento incidem apenas em objetos de uma experincia possvel; sem as primeiras, os segundos no tm significao. Das afirmativas feitas acima
(Unioeste 2011) Na segunda metade do sculo XX, a tendncia superao das ideias racistas permitiu que diferentes povos e culturas fossem percebidos a partir de suas especificidades. Grupos de negros pressionaram pela adoo de medidas legais que garantissem a eles igualdade de condies e combatessem a segregao racial. Chegamos ento ao ponto em que nos encontramos, tendo que tirar o atraso de dcadas de descaso por assuntos referentes frica. Marina de Mello e Souza. A descoberta da frica. RHBN, ano 4, n. 38, novembro de 2008, p.72-75. A partir deste texto e do conhecimento da sociologia a respeito da questo racial em nosso pas, possvel afirmar que
(Unioeste 2011) “Só pelo fato de que tenho consciência dos motivos que solicitam minha ação, esses motivos já são objetos transcendentes para minha consciência, estão fora; em vão buscaria agarrar-me a eles, escapo disto por minha existência mesma. Estou condenado a existir para sempre além de minha essência, além dos móveis e dos motivos de meu ato: estou condenado a ser livre. Isto significa que não se poderia encontrar para a minha liberdade outros limites senão ela mesma, ou, se se prefere, não somos livres de cessar de ser livres. (...) O sentido profundo do determinismo é o de estabelecer em nós uma continuidade sem falha da existência em si. (...) Mas em vez de ver transcendências postas e mantidas no seu ser por minha própria transcendência, supor-se-á que as encontro surgindo no mundo: elas vêm de Deus, da natureza, da ‘minha’ natureza, da sociedade. (...) Essas tentativas abortadas para sufocar a liberdade – elas desmoronam quando surge, de repente, a angústia diante da liberdade – mostram bastante que a liberdade coincide no fundo com o nada que está no coração do homem”.Sartre. Com base no texto, seguem as seguintes afirmativas:I. No homem, a existência precede a essência.II. Em sua essência, o homem é um ser determinado quer seja, ou por Deus, ou pela natureza, ou pela sociedade.III. Os limites da minha liberdade são estabelecidos pelos valores religiosos, estéticos, políticos e sociais.IV. “O homem não está livre de ser livre”, pois não é possível “cessar de ser livre”.V. A liberdade humana, em suas escolhas, se orienta por valores objetivos e pré-determinados. Assinale a alternativa correta.
(Unioeste 2011) Durante o século XIX e início do século XX a sociedade ocidental sofreu o processo de expansão e fortalecimento do modelo capitalista de produção. Em linhas gerais, tal período representou um conjunto de transformações de um mundo marcado pela ruralidade, por uma economia de subsistência, por tradições religiosas mais definidas e por uma baixa densidade demográfica para uma sociedade urbana, sustentada pelo comércio e pela indústria, altamente povoada e com uma cultura cada vez mais heterogênea. Tal conjuntura foi fundamental para o desenvolvimento das primeiras teorias sociológicas. Sobre isso é incorreto afirmar que