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Questões de Português - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 38
2012Português

(FUVEST -2012) Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos ltimos tempos tem usurpado as funes do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituio muito boa, mas excessivamente detalhista, com um nmero imenso de dispositivos e, por isso, suscetvel a fomentar interpretaes e toda sorte de litgios. Tambm temos um sistema de jurisdio constitucional, talvez nico no mundo, com um rol enorme de agentes e instituies dotadas da prerrogativa ou de competncia para trazer questes ao Supremo. um leque considervel de interesses, de vises, que acaba causando a interveno do STF nas mais diversas questes, nas mais diferentes reas, inclusive dando margem a esse tipo de acusao. Nossas decises no deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, so analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. uma insanidade. Veja, 15/06/2011. No trecho dotadas da prerrogativa ou de competncia, a presena de artigo antes do primeiro substantivo e a sua ausncia antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,

Questão 39
2012Português

(Fuvest 2012) Como no expressa viso populista nem elitista, o livro no idealiza os pobres e rsticos, isto , no oculta o dano causado pela privao, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrrio, o livro trata de realar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramtico de limitao intelectual e esforo reflexivo. Essas afirmaes aplicam-se ao modo como, na obra:

Questão 40
2012Português

(FUVEST 2012)Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Considere as seguintes afirmaes, relacionadasao excerto de O cortio: I. O sol, que, no texto, se associa fortemente ao Brasile ptria, um smbolo que percorre o livro comomanifestao da natureza tropical e, em certaspassagens, representa o princpio masculino dafertilidade. II. A viso do Brasil expressa no texto manifesta aambiguidade do intelectual brasileiro da poca emque a obra foi escrita, o qual acatava e rejeitava asua terra, dela se orgulhava e envergonhava, nelaconfiava e dela desesperava. III. O narrador aceita a viso extico-romntica de umanatureza (brasileira) poderosa e transformadora,reinterpretando-a em chave naturalista. Aplica-se ao texto o que se afirma em

Questão 41
2012Português

(FUVEST 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. O papel desempenhado pela personagem Ritinha(Rita Baiana), no processo sintetizado no excerto,assemelha-se ao da personagem

Questão 42
2012Português

(FUVEST - 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Alusio Azevedo, O Cortio Ao comparar Jernimo com uma crislida, o narrador alude, em linguagem literria, a fenmenos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes expresses do texto: transformao, lenta e profunda (L. 5); reviscerando (L. 6); alando (L. 7); trabalho misterioso e surdo (L. 7). Tais fenmenos esto corretamente indicados em

Questão 43
2012Português

(FUVEST - 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora, todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pra cortar a friagem. Uma transformao, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo e alando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdo de crislida. A sua energia afrouxava lentamente: faziase contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se, vencido, s imposies do sol e do calor, muralha de fogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimo tamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadores aventureiros. E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hbitos singelos de aldeo portugus: e Jernimo abrasileirou-se. (...) E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a msica, compreendia at as intenes poticas dos sertanejos, quando cantam viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para a esperana de tornar terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de cu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicos prncipes voluptuosos. Alusio de Azevedo,O cortio. Os costumes a que adere Jernimo em sua transformao, relatada no excerto, tm como referncia, na poca em que se passa a histria, o modo de vida

Questão 44
2012Português

(FUVEST - 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Alusio Azevedo,O Cortio Um trao cultural que decorre da presena da escravido no Brasil e que est implcito nas consideraes do narrador do excerto

Questão 45
2012PortuguêsGeografia

(FUVEST 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. No trecho dos maravilhosos despenhadeirosilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaoa espao, surge um monarca gigante (L. 35 a 37), onarrador tem como referncia

Questão 46
2012Português

FUVEST 2012 Destes comentários sobre os trechos sublinhados (negritados), o único que está correto é:

Questão 47
2012HistóriaPortuguês

(FUVEST 2012) No era e no podia o pequeno reino lusitano seruma potncia colonizadora feio da antiga Grcia. Osurto martimo que enche sua histria do sculo XV no resultara do extravasamento de nenhum excesso depopulao, mas fora apenas provocado por umaburguesia comercial sedenta de lucros, e que noencontrava no reduzido territrio ptrio satisfao suadesmedida ambio. A ascenso do fundador da Casade Avis ao trono portugus trouxe esta burguesia paraum primeiro plano. Fora ela quem, para se livrar daameaa castelhana e do poder da nobreza,representado pela Rainha Leonor Teles, cingira oMestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto,quem devia merecer do novo rei o melhor das suasatenes. Esgotadas as possibilidades do reino com asprdigas ddivas reais, restou apenas o recurso daexpanso externa para contentar os insaciveiscompanheiros de D. Joo I. Caio Prado Jnior, Evoluo poltica do Brasil. Adaptado. Infere-se da leitura desse texto que Portugal no foiuma potncia colonizadora como a antiga Grcia,porque seu

Questão 48
2012Português

(FUVEST - 2012) No era e no podia o pequeno reino lusitano seruma potncia colonizadora feio da antiga Grcia. Osurto martimo que enche sua histria do sculo XV no resultara do extravasamento de nenhum excesso depopulao, mas fora apenas provocado por umaburguesia comercial sedenta de lucros, e que noencontrava no reduzido territrio ptrio satisfao suadesmedida ambio. A ascenso do fundador da Casade Avis ao trono portugus trouxe esta burguesia paraum primeiro plano. Fora ela quem, para se livrar daameaa castelhana e do poder da nobreza,representado pela Rainha Leonor Teles, cingira oMestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto,quem devia merecer do novo rei o melhor das suasatenes. Esgotadas as possibilidades do reino com asprdigas ddivas reais, restou apenas o recurso daexpanso externa para contentar os insaciveiscompanheiros de D. Joo I. Caio Prado Jnior, Evoluo poltica do Brasil. Adaptado. O pronome ela da frase Era ela, portanto, quemdevia merecer do novo rei o melhor das suas atenes,refere-se a

Questão 49
2012Português

(FUVEST - 2012) No era e no podia o pequeno reino lusitano ser uma potncia colonizadora feio da antiga Grcia. O surto martimo que enche sua histria do sculo XV no resultara do extravasamento de nenhum excesso de populao, mas fora apenas provocado por uma burguesia comercial sedenta de lucros, e que no encontrava no reduzido territrio ptrio satisfao sua desmedida ambio. A ascenso do fundador da Casa de Avis ao trono portugus trouxe esta burguesia para um primeiro plano. Fora ela quem, para se livrar da ameaa castelhana e do poder da nobreza, representado pela Rainha Leonor Teles, cingira o Mestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia merecer do novo rei o melhor das suas atenes. Esgotadas as possibilidades do reino com as prdigas ddivas reais, restou apenas o recurso da expanso externa para contentar os insaciveis companheiros de D. Joo I. Caio Prado Jnior, Evoluo poltica do Brasil. Adaptado. No contexto, o verbo enche indica

Questão 50
2012Português

(FUVEST 2012)Tendo em vista o conjunto de proposies e tesesdesenvolvidas em A cidade e as serras, pode-seconcluir que coerente com o universo ideolgicodessa obra o que se afirma em:

Questão 51
2012Português

(FUVEST - 2012) RECEITA DE MULHER As muito feias que me perdoem Mas beleza fundamental. preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dana, qualquer coisa dehaute couture* Em tudo isso (ou ento Que a mulher se socialize elegantemente em azul,como na Repblica Popular Chinesa). No h meio-termo possvel. preciso Que tudo isso seja belo. preciso que sbito Tenha-se a impresso de ver uma gara apenaspousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor s encontrvel noterceiro minuto da aurora. Vinicius de Moraes No conhecido poema Receita de mulher, de quese reproduziu aqui um excerto, o tratamento dado aotema da beleza feminina manifesta a

Questão 52
2012Português

(FUVEST - 2012) RECEITA DE MULHER As muito feias que me perdoem Mas beleza fundamental. preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dana, qualquer coisa dehaute couture* Em tudo isso (ou ento Que a mulher se socialize elegantemente em azul,como na Repblica Popular Chinesa). No h meio-termo possvel. preciso Que tudo isso seja belo. preciso que sbito Tenha-se a impresso de ver uma gara apenaspousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor s encontrvel noterceiro minuto da aurora. Vinicius de Moraes haute couture: alta costura. Tendo em vista o contexto, o modo verbalpredominante no excerto e a razo desse uso so: