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Questões de Português - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 12
2006Português

(FUVEST -2006 - 1 FASE ) Noite de S. Joo para alm do muro do meu quintal. Do lado de c, eu sem noite de S. Joo. Porque h S. Joo onde o festejam. Para mim h uma sombra de luz de fogueiras na noite, Um rudo de gargalhadas, os baques dos saltos. E um grito casual de quem no sabe que eu existo. (Alberto Caeiro, Poesia.) Considerando-se este poema no contexto das tendncias dominantes da poesia de Caeiro,pode-se afirmar que, neste texto, o afastamento da festa de So Joo vivido pelo eu-lricocomo

Questão 13
2006Português

(FUVEST -2006 - 1 FASE ) Quando ontem adormeci Na noite de So Joo Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes cantigas e risos Ao p das fogueiras acesas. No meio da noite despertei No ouvi mais vozes nem risos (...) Onde estavam os que h pouco Danavam Cantavam E riam Ao p das fogueiras acesas? - Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando eu tinha seis anos No pude ver o fim da festa de So Joo Porque adormeci Hoje no ouo mais as vozes daquele tempo Minha av Meu av Totnio Rodrigues Tomsia Rosa Onde esto todos eles? - Esto todos dormindo Esto todos deitados Dormindo Profundamente. (Manuel Bandeira, Libertinagem.) No conhecido poema de Bandeira, aqui parcialmente reproduzido, a experincia do afastamento da festa de So Joo

Questão 14
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Um homem precisa viajar. Por sua conta, no por meio de histrias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e ps, para entender o que seu. Para um dia plantar as suas prprias rvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distncia e o desabrigo para estar bem sob o prprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que no conhece para quebrar essa arrogncia que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e no simplesmente como ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que no vimos, quando deveramos ser alunos, e simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim. A repetio de precisa viajar acentua, no contexto, o valor daquelas experincias que

Questão 15
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Um homem precisa viajar. Por sua conta, no por meio de histrias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e ps, para entender o que seu. Para um dia plantar as suas prprias rvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distncia e o desabrigo para estar bem sob o prprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que no conhece para quebrar essa arrogncia que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e no simplesmente como ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que no vimos, quando deveramos ser alunos, e simplesmente ir ver. Amyr Klink, Mar sem fim. Na frase que nos faz professores e doutores do que no vimos, o pronome sublinhado retoma a expresso antecedente

Questão 16
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) Costuma-se reconhecer que tanto O primo Baslio quanto as Memrias pstumas de Brs Cubas possuem notvel contedo de crtica social. Apesar das muitas diferenas que separam os dois romances, em ambos essa crtica

Questão 17
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava, Ba de ossos. Ao analisar os processos da memria, o autor manifesta a convico de que

Questão 18
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava,Ba de ossos. A expresso O que assim parece tem, no contexto, o sentido de

Questão 19
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava,Ba de ossos. O que Pedro Nava afirma no final do texto ajuda a compreender o ttulo do livro Esquecer para lembrar, de Carlos Drummond de Andrade, ttulo que contm

Questão 20
2006Português

(FUVEST - 2006 - 1 FASE ) impossvel colocar em srie exata os fatos da infncia porque h aqueles que j acontecem permanentes, que vm para ficar e doer, que nunca mais so esquecidos, que so sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. a carga. H os outros, midos fatos, incolores e quase sem som que mal se deram, a memria os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo prximos eles viram logo passado remoto. Surgem s vezes, na lembrana, como se fossem uma incongruncia. S aparentemente sem razo, porque no h associao de idias que seja ilgica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas razes subterrneas razes lgicas! de que emergem os pequenos caules isolados aparentemente ilgicos! s aparentemente! s vezes chegados memria vindos do esquecimento, que outra funo ativa dessa mesma memria. Pedro Nava,Ba de ossos. O valor sinttico-semntico do vocbulo sublinhado no trecho H os outros, (...) que mal se deram, corresponde ao do mesmo termo em:

Questão 1
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes O filme Cazuza O tempo no pra me deixou numa espcie de felicidade pensativa. Tento explicar por qu. Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doena e a morte parecem ter-se vingado de sua paixo exagerada de viver. impossvel sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservao de nossas foras, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da mxima intensidade e variedade de experincias? Digo que a pergunta se apresenta mais uma vez porque a questo hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutria. (...) Obedecemos a uma proliferao de regras que so ditadas pelos progressos da preveno. Ningum imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei l, nitratos com Viagra seja uma boa idia. De fato no . primeira vista, parece lgico que concordemos sem hesitao sobre o seguinte: no h ou no deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado? Os jovens tm uma razo bsica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupar mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede no apenas a inconscincia de quem pode esquecer que o tempo no pra. tambm (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo) A reao caracterizada como uma espcie de felicidade pensativa justifica-se, no texto, pelo fato de que o filme a que o autor assistiu

Questão 1
2005Português

(FUVEST - 2005 - 2FASE)Leia o seguinte texto: Vero excessivo Eu sei que uma andorinha no faz vero, filosofou a andorinha-de-barriga-branca. Est certo, mas agora ns somos tantas, no beiral, que faz um calor terrvel, e eu no agento mais! (Carlos Drummond de Andrade Contos plausveis) a) Com base na queixa da andorinha-de-barriga-branca, reformule o provrbio Uma andorinha no faz vero. b) Est adequado o emprego do verbo filosofou, tendo em vista que ele se refere ao provrbio citado no texto? Justifique sucintamente sua resposta.

Questão 2
2005Português

(FUVEST - 2005 - 2FASE)Leia o seguinte texto: Os irmos Villas Bas no conseguiram criar, como queriam, outros parques indgenas em outras reas. Mas o que criaram dura at hoje, neste pas juncado de runas novas. a) Identifique o recurso expressivo de natureza semntica presente na expresso runas novas. b) Que prtica brasileira criticada no trecho pas juncado (=coberto) de runas novas?

Questão 2
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes O filme Cazuza O tempo no pra me deixou numa espcie de felicidade pensativa. Tento explicar por qu. Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doena e a morte parecem ter-se vingado de sua paixo exagerada de viver. impossvel sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservao de nossas foras, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da mxima intensidade e variedade de experincias? Digo que a pergunta se apresenta mais uma vez porque a questo hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutria. (...) Obedecemos a uma proliferao de regras que so ditadas pelos progressos da preveno. Ningum imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei l, nitratos com Viagra seja uma boa idia. De fato no . primeira vista, parece lgico que concordemos sem hesitao sobre o seguinte: no h ou no deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado? Os jovens tm uma razo bsica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupar mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede no apenas a inconscincia de quem pode esquecer que o tempo no pra. tambm (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo) Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma frase do texto em:

Questão 3
2005Português

(FUVEST - 2005 - 2FASE) Costuma-se exaltar a cabea como fonte da razo e denunciar o corao como sede da insensatez, como msculo incapaz de ter autocrtica e de ser original. Que seja assim. E da? Nada pior do que uma idia feita, mas nada melhor do que um sentimento usado. A cabea pode gostar de novidade, mas o corao adora repetir o j provado. Se as idias vivem da originalidade, os sentimentos gostam da redundncia. No por acaso que o prazer procura repetio. (Zuenir Ventura. Crnicas de fim de sculo) a) Substitua a expresso Que seja assim por outra de sentido equivalente, tendo em vista o contexto. b) Explique por que o autor considera que tanto a novidade quanto a redundncia podem ser desejveis.

Questão 3
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes O filme Cazuza O tempo no pra me deixou numa espcie de felicidade pensativa. Tento explicar por qu. Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doena e a morte parecem ter-se vingado de sua paixo exagerada de viver. impossvel sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservao de nossas foras, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da mxima intensidade e variedade de experincias? Digo que a pergunta se apresenta mais uma vez porque a questo hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutria. (...) Obedecemos a uma proliferao de regras que so ditadas pelos progressos da preveno. Ningum imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei l, nitratos com Viagra seja uma boa idia. De fato no . primeira vista, parece lgico que concordemos sem hesitao sobre o seguinte: no h ou no deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado? Os jovens tm uma razo bsica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupar mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede no apenas a inconscincia de quem pode esquecer que o tempo no pra. tambm (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo) Quando o autor pergunta: para disciplinar a experincia, ser que temos outras razes que no sejam s a deciso de durar um pouco mais?, ele