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Questões de Português - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 1
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 1) Examine a tirinha e responda ao que se pede. a) O sentido do texto se faz com base na polissemia de uma palavra. Identifique essa palavra e explique por que a indicou. b) A tirinha visa produzir no s efeito humorstico mas tambm efeito crtico. Voc concorda com essa afirmao? Justifique sua resposta.

Questão 2
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 2) Leia os seguintes versos, extrados de uma cano de Dorival Caymmi. Balada do rei das sereias O rei atirou Sua filha ao mar E disse s sereias: ʊ Ide-a l buscar, Que se a no trouxerdes Virareis espuma Das ondas do mar! Foram as sereias... Quem as viu voltar?... No voltaram nunca! Viraram espuma Das ondas do mar. a) Aponte, na fala do rei (primeira estrofe), um efeito expressivo obtido por meio do emprego da segunda pessoa do plural. b) Sem alterar o sentido, reescreva a fala do rei, passando os verbos para a 3 pessoa do plural e substituindo, por outra, a conjuno que.

Questão 3
2009Português

(FUVEST - 2009 - 1 FASE)Filho de um empregado pblico e rfo aos dezoito anos, Seixas foi obrigado a abandonar seus estudos na Faculdade de So Paulo pela impossibilidade em que se achou sua me de continuar-lhe a mesada. J estava no terceiro ano, e se a natureza que o ornara de excelentes qualidades lhe desse alguma energia e fora de vontade, conseguiria ele vencendo pequenas dificuldades, concluir o curso; tanto mais quanto um colega e amigo, o Torquato Ribeiro, lhe oferecia hospitalidade at que a viva pudesse liquidar o esplio. Mas Seixas era desses espritos que preferem a trilha batida, e s impelidos por alguma forte paixo rompem com a rotina. Ora, a carta de bacharel no tinha grande seduo para sua bela inteligncia mais propensa literatura e ao jornalismo. Cedeu pois instncia dos amigos de seu pai que obtiveram encart-lo em uma secretaria como praticante. Assim comeou ele essa vegetao social, em que tantos homens de talento consomem o melhor da existncia numa tarefa inglria, ralados por contnuas decepes. Jos de Alencar, Senhora. Que fatores, segundo o narrador, teriam levado Seixas a abandonar seus estudos e entregar-se vegetao social?

Questão 3
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 3) Leia o seguinte texto, extrado de uma biografia do compositor Carlos Gomes. No ano seguinte [1860], com o objetivo de consolidar sua formao musical, [Carlos Gomes] mudou-se para o Rio de Janeiro, contra a vontade do pai, para iniciar os estudos no conservatrio da cidade. Uma idia fixa me acompanha como o meu destino! Tenho culpa, porventura, por tal cousa, se foi vossemec que me deu o gosto pela arte a que me dediquei e se seus esforos e sacrifcios fizeram-me ganhar ambio de glrias futuras?, escreveu ao pai, aflito e cheio de remorso por t-lo contrariado. No me culpe pelo passo que dei hoje. [...] Nada mais lhe posso dizer nesta ocasio, mas afirmo que as minhas intenes so puras e espero desassossegado a sua bno e o seu perdo, completou. http://musicaclassica.folha.com.br a) Sobre o advrbio porventura, presente na carta do compositor, o dicionrio Houaiss informa: usa-se em frases interrogativas, especialmente em perguntas delicadas ou retricas. Aplica-se ao texto da carta essa informao? Justifique sua resposta. b) Cite duas palavras, tambm empregadas pelo compositor, que atestem, de maneira mais evidente, que, daquela poca para hoje, a lngua portuguesa sofreu modificaes.

Questão 4
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 4) Considere as seguintes frases, extradas de diferentes matrias jornalsticas, e responda ao que se pede. I. Nos ltimos meses, o debate sobre o aquecimento global vem, com perdo do trocadilho, esquentando. II. Preso vigia acusado de matar empresrio. a) Identifique, na frase I, o trocadilho a que se refere o redator e explique por que ele pede perdo por t-lo produzido. b) correto afirmar que na frase II ocorre ambigidade? Justifique sua resposta.

Questão 5
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 5) Leia a seguinte fala, extrada de uma pea teatral, e responda ao que se pede. Odorico Povo sucupirano! Agoramente j investido no cargo de Prefeito, aqui estou para receber a confirmao, ratificao, a autenticao e, por que no dizer, a sagrao do povo que me elegeu. Dias Gomes. O Bem-Amado: farsa scio-poltico-patolgica em 9 quadros. a) A linguagem utilizada por Odorico produz efeitos humorsticos. Aponte um exemplo que comprove essa afirmao. Justifique sua escolha. b) O que leva Odorico a empregar a expresso por que no dizer, para introduzir o substantivo sagrao?

Questão 6
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 6) Leia o trecho abaixo, extrado de um conto, e responda ao que se pede. eu estava ali deitado olhando atravs da vidraa as roseiras no jardim fustigadas pelo vento que zunia l fora e nas venezianas de meu quarto e de repente cessava e tudo ficava to quieto to triste e de repente recomeava e as roseiras frgeis e assustadas irrompiam na vidraa e eu estava ali o tempo todo olhando estava em minha cama com minha blusa de l as mos enfiadas nos bolsos os braos colados ao corpo as pernas juntas estava de sapatos Mame no gostava que eu deitasse de sapatos deixe de preguia menino! mas dessa vez eu estava deitado de sapatos e ela viu e no falou nada ela sentou-se na beirada da cama e pousou a mo em meu joelho e falou voc no quer mesmo almoar? Luiz Vilela. Eu estava ali deitado. a) O texto procura representar um fluxo de conscincia, ou seja, a livre-associao de idias do narrador-personagem. Aponte dois recursos expressivos, presentes no texto, que foram empregados com essa finalidade. b) Cite, do texto, um exemplo de emprego do discurso direto.

Questão 7
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 7) Leia o trecho de abertura de Memrias de um sargento de milcias e responda ao que se pede. Era no tempo do rei. Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo O canto dos meirinhos ; e bem lhe assentava o nome, porque era a o lugar de encontro favorito de todos os indivduos dessa classe (que gozava ento de no pequena considerao). Os meirinhos de hoje no so mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temvel e temida, respeitvel e respeitada; formavam um dos extremos da formidvel cadeia judiciria que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre ns um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Manuel Antnio de Almeida. Memrias de um sargento de milcias. a) A frase Era no tempo do rei refere-se a um perodo histrico determinado e possui, tambm, uma conotao marcada pela indeterminao temporal. Identifique tanto o perodo histrico a que se refere a frase quanto a mencionada conotao que ela tambm apresenta. b) No trecho aqui reproduzido, o narrador compara duas pocas diferentes: o seu prprio tempo e o tempo do rei. Esse procedimento raro ou freqente no livro? Com que objetivos o narrador o adota?

Questão 7
2009Português

(FUVEST - 2009 - 1 FASE)ISTO - Quais so os equvocos mais comuns a respeito das pessoas altamente criativas? Weisberg - O primeiro que apenas um tipo especfico de pessoa criativa, e que ela usa processos mentais diferentes do restante dos seres humanos. Existe um mito de que os gnios usam processos inconscientes para criar suas obras ou tm patologias mentais que contribuem no processo criativo. Isso no verdade. ISTO - Mas no se pode dizer que so pessoas comuns. Weisberg - As diferenas existem, claro. Picasso, por exemplo. Um aspecto bem distinto dele foi sua produtividade. Ele trabalhava o tempo todo e queria, propositadamente, criar coisas novas. Quase todos ns podemos aprender a desenhar. No acho que essa habilidade seja o que o diferencia do restante, mas talvez o desejo de produzir algo novo, que afete o mundo. Entrevista de Robert Weisberg concedida a Leoleli Camargo, Isto, n 2013, pgina 6, 04/06/08. Ao responder revista, como o entrevistado procura desmistificar a figura do gnio?

Questão 8
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 8) Leia o trecho de A cidade e as serras, de Ea de Queirs, e responda ao que se pede. Ento, de trs da umbreira da taverna, uma grande voz bradou, cavamente, solenemente: Bendito seja o Pai dos Pobres! E um estranho velho, de longos cabelos brancos, barbas brancas, que lhe comiam a face cor de tijolo, assomou no vo da porta, apoiado a um bordo, com uma caixa a tiracolo, e cravou em Jacinto dois olhinhos de um brilho negro, que faiscavam. Era o tio Joo Torrado, o profeta da serra... Logo lhe estendi a mo, que ele apertou, sem despegar de Jacinto os olhos, que se dilatavam mais negros. E mandei vir outro copo, apresentei Jacinto, que corara, embaraado. Pois aqui o tem, o senhor de Tormes, que fez por a todo esse bem pobreza. O velho atirou para ele bruscamente o brao, que saa, cabeludo e quase negro, de uma manga muito curta. A mo! E quando Jacinto lha deu, depois de arrancar vivamente a luva, Joo Torrado longamente lha reteve com um sacudir lento e pensativo, murmurando: Mo real, mo de dar, mo que vem de cima, mo j rara! [...] Eu ento debrucei a face para ele, mais em confidncia: Mas, tio Joo, oua c! Sempre certo voc dizer por a, pelos stios, que el-rei D. Sebastio voltara? Ea de Queirs. A cidade e as serras. a) No trecho, Jacinto chamado, pelo velho, de Pai dos Pobres. Essa qualificao indica que Jacinto mantinha com os pobres da serra uma relao democrtica e igualitria? Justifique sua resposta. b) Tendo em vista o contexto da obra, explique sucintamente por que o narrador, no final do trecho, se refere a el-rei D. Sebastio.

Questão 9
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 9) Leia as afirmaes abaixo e responda ao que se pede. I. A dureza do clima, que se manifesta principalmente nas grandes secas peridicas, explica todas as aflies de Fabiano, ao longo da narrativa de Vidas secas, de Graciliano Ramos. a) Voc concorda com essa afirmao (I)? Justifique sucintamente sua resposta. II. Apesar de quase atrofiadas na sua rusticidade, as personagens de Vidas secas, de Graciliano Ramos, conservam um filete de investigao da interioridade: cada uma delas se perscruta, reflete, tenta compreender a si e ao mundo, ajustando-o sua viso. b) Voc considera essa afirmao (II) correta? Justifique brevemente sua resposta.

Questão 10
2009Português

(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questo 10) Leia o trecho do conto Minha gente, de Guimares Rosa, e responda ao que se pede. Oh, tristeza! Da gameleira ou do ingazeiro, desce um canto, de repente, triste, triste, que faz d. um sabi. Tem quatro notas, sempre no mesmo, porque s ao fim da pgina que ele dobra o pio. Quatro notas, em menor, a segunda e a ltima molhadas. Romntico. Bento Porfrio se inquieta: Eu no gosto desse passarinho!... no gosto de violo... De nada que pe saudades na gente. J. Guimares Rosa. Minha gente. Sagarana. a) No trecho, a meno ao sabi e a seu canto, enfaticamente associados a Romntico e a saudades, indica que o texto de Guimares Rosa pode remeter a um poema, dos mais conhecidos da literatura brasileira, escrito em um perodo em que se afirmava o nacionalismo literrio. Identifique o poema a que remete o texto de Rosa e aponte o nome de seu autor. b) Considerando o trecho no contexto de Sagarana, a provvel referncia, nele presente, a um autor brasileiro indica que Guimares Rosa um escritor nacionalista, que rejeita o contato com lnguas e culturas estrangeiras? Justifique sucintamente sua resposta.

Questão 10
2009Português

(FUVEST - 2009 - 1 FASE) Observe a charge para responder s questes. Glauco. Folha de S. Paulo. 30/05/08 A crtica contida na charge visa, principalmente, ao

Questão 11
2009Português

(FUVEST - 2009 - 1 FASE) Observe a charge para responder s questes. O pressuposto da frase escrita no cartaz que compe a charge o de que a Amaznia est ameaada de

Questão 12
2009Português

(FUVEST - 2009 - 1 FASE)Texto para as questes. Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda ntima no vos seria revelado por mim se no julgasse, e razes no tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado partilhado por todos vs. Ns somos irmos, ns nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, no porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polcia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. este mesmo o sentimento imperturbvel e indissolvel, o nico que, como a prpria vida, resiste s idades e s pocas. Tudo se transforma, tudo varia o amor, o dio, o egosmo. Hoje mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia. Os sculos passam, deslizam, levando as coisas fteis e os acontecimentos notveis. S persiste e fica, legado das geraes cada vez maior, o amor da rua. Joo do Rio. A alma encantadora das ruas. Em nas cidades, nas aldeias, nos povoados (linha 6), hoje mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia (linhas 12 e 13) e levando as coisas fteis e os acontecimentos notveis (linhas 13 e 14), ocorrem, respectivamente, os seguintes recursos expressivos: