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Questões de Português - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 12
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes - Assim, pois, o sacristo da S, um dia, ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de D. Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) ________________________________________________________________________________________________________________________________________ Consideradas no contexto em que ocorrem, constituem um caso de anttese as expresses

Questão 13
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. Assim, pois, o sacristo da S, um dia. ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) Dos verbos no infinitivo que ocorrem na resposta do sacristo e da sacrist, o nico que deve ser entendido necessariamente, em dois sentidos diferentes :

Questão 14
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes - Assim, pois, o sacristo da S, um dia, ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de D. Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) ________________________________________________________________________________________________________________________________________ A palavra assinalada no trecho que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida mantm uma relao sinonmica com a palavra dia(s) em:

Questão 15
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. Assim, pois, o sacristo da S, um dia. ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plcida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graa, pisou-lhe o p, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjuno de luxrias vadias brotou D. Plcida. de crer que D. Plcida no falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristo e a sacrist naturalmente lhe responderiam: Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou no comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanh resignada, mas sempre com as mos no tacho e os olhos na costura, at acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia. (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas) No trecho, pisou-lhe o p, o pronome lhe assume valor possesivo, tal como ocorre em uma das seguintes frases, tambm extradas de Memrias pstumas de Brs Cubas:

Questão 16
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE) Texto para as questes. ESCREVO-LHE ESTA CARTA... Um ano depois, programa de alfabetizao no Acre apresenta resultados acima da mdia e, como prova final, bilhetes comoventes Repleto de adultos recm-alfabetizados, o Teatro Plcido de Castro, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bilhete escrito pela dona de casa Sebastiana Costa para o marido: Manoel, eu fui para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que escrevi. Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do palco com a cabea baixa e os ombros encurvados. Casada h trinta anos e me de oito filhos, ela s descontraiu um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que o bilhete no precisava ser interpretado como um desaforo, embora passasse um sentimento de libertao. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos o drama daqueles que no so capazes de decifrar o letreiro de um nibus ou de rabiscar uma simples mensagem. (Revista ISTO) O bilhete escrito por Sebastiana Costa tem linguagem simples, mas nem por isso o que dizem suas palavras deixa de conotar um significado mais profundo,

Questão 17
2005Português

(FUVEST -2005 - 1 FASE) ESCREVO-LHE ESTA CARTA... Um ano depois, programa de alfabetizao no Acreapresenta resultados acima da mdia e, comoprova final, bilhetes comoventes Repleto de adultos recm-alfabetizados, o Teatro Plcido de Castro, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bilhete escrito pela dona decasa Sebastiana Costa para o marido: Manoel, eu fui para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que escrevi. Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do palco com a cabea baixa e os ombros encurvados. Casada h trinta anos e me de oito filhos, ela s descontraiu um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que o bilhete no precisava ser interpretado como um desaforo, embora passasse um sentimento de libertao. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos o drama daqueles que no so capazes de decifrar o letreiro de um nibus ou de rabiscar uma simples mensagem. (Revista ISTO) O ttulo Escrevo-lhe esta carta...

Questão 18
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Sim, que, parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocbulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravat, selva moldada em jarro jnico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqenta metros de tronco e fronde, quem no ter mpeto de criar um vocativo absurdo e brad-lo colossalidade! na direo da altura? (Joo Guimares Rosa, So Marcos, in Sagarana) prisco = antigo, relativo a tempos remotos. gravat = planta da famlia das bromeliceas. Neste excerto, o narrador do conto So Marcos expe alguns traos de estilo que correspondem a caractersticas mais gerais dos textos do prprio autor, Guimares Rosa. Entre tais caractersticas s NO se encontra

Questão 19
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Sim, que, parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocbulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravat, selva moldada em jarro jnico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqenta metros de tronco e fronde, quem no ter mpeto de criar um vocativo absurdo e brad-lo colossalidade! na direo da altura? (Joo Guimares Rosa, So Marcos, in Sagarana) prisco = antigo, relativo a tempos remotos. gravat = planta da famlia das bromeliceas. Comparando-se as concepes relativas natureza presentes no excerto de Guimares Rosa com as que se manifestam nos poemas de Alberto Caeiro, verifica-se que em Rosa, , ao passo que, em Caeiro, Mantida a seqncia, os espaos pontilhados podem ser preenchidos corretamente pelo que est em:

Questão 20
2005Português

(FUVEST - 2005 - 1 FASE)Texto para as questes Sim, que, parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocbulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravat, selva moldada em jarro jnico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqenta metros de tronco e fronde, quem no ter mpeto de criar um vocativo absurdo e brad-lo colossalidade! na direo da altura? (Joo Guimares Rosa, So Marcos, in Sagarana) prisco = antigo, relativo a tempos remotos. gravat = planta da famlia das bromeliceas. Devo registrar aqui uma alegria. que a moa num aflitivo domingo sem farofa teve uma inesperada felicidade que era inexplicvel: no cais do porto viu um arcoris. Experimentando o leve xtase, ambicionou logo outro: queria ver, como uma vez em Macei, espocarem mudos fogos de artifcio. Ela quis mais porque mesmo uma verdade que quando se d a mo, essa gentinha quer todo o resto, o z-povinho sonha com fome de tudo. E quer mas sem direito algum, pois no ? (Clarice Lispector, A hora da estrela) Considerando-se no contexto da obra o trecho sublinhado, correto afirmar que, nele, o narrador

Questão
2005Português

ESCREVO-LHE ESTA CARTA... Um ano depois, programa de alfabetização no Acre apresenta resultados acima da média e, como prova final, bilhetes comoventes Repleto de adultos lançado recém-lançado-alfabetizados, o Teatro Plácido de Castro, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bilhete escrito pela dona de casa Sebastiana Costa para o marido: Manoel, eu fui para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que escrevi. Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do palco com a cabeça baixa e os ombros encurvados. Casada há trinta anos e mãe de oito filhos, ela só descontraiu um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que o bilhete não precisava ser interpretado como um desaforo, embora passasse um sentimento de libertação. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos o drama daqueles que não são capazes de decifrar o letreiro de um ônibus ou de rabiscar uma simples mensagem. (Revista ISTO É) (Fuvest 2005) O título Escrevo-lhe esta carta...

Questão 1
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 1) Capitulao Delivery At pra telepizza um exagero. H quem negue? Um povo com vergonha Da prpria lingua J est entregue. (Lus Fernando Verrssimo) a) O ttulo dado pelo autor est adequado, tendo em vista o contedo do poema? Justifique sua resposta. b) O exagero que o autor v no emprego da palavra delivery se aplicaria tambm a telepizza? Justifique sua resposta.

Questão 1
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1 fase) Observe esta gravura de Escher: Na linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com frequncia,

Questão 2
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 2)Leia com ateno as seguintes frases, extradas do termo de garantia de um produto para emagrecimento: I) Esta garantia ficar automaticamente cancelada se o produto no for corretamente utilizado. II) No se aceitar a devoluo do produto caso ele contenha menos de 60% de seu contedo. III) As despesas de transporte ou quaisquer nus decorrente do envio do produto para troca corre por conta do usurio. a) Reescreva os trechos sublinhados nas frases I e II, substituindo as conjunes que os iniciam por outras equivalentes e fazendo as alteraes necessrias. b) Reescreva a frase III, fazendo as correes necessrias

Questão 2
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) A busca de uma supremacia, qualquer que fosse, que neste trecho caracteriza o comportamento de Quincas Borba, tem como equivalente, na trajetria de Brs Cubas,

Questão 3
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) Considere as seguintes afirmaes: I. Excesso de complacncia e falta de limites assinalam no s a infncia de Brs Cubas e a de Quincas Borba, referidas no excerto, mas tambm a de Leonardo (filho), das Memrias de um sargento de milcias. II. Uma formao escolar licenciosa e indisciplinada, tal como a relatada no excerto, responde, em grande parte, pelas caractersticas de Brs Cubas, Leonardo (filho) e Macunama, personagens tipicamente malandras de nossa literatura. III. A educao caracterizada pelo desregramento e pelo excesso de mimo, indicada no excerto, tambm objeto de crtica em Libertinagem, de Manuel Bandeira, e Primeiras estrias, de Guimares Rosa. Est correto apenas o que se afirma em