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Questões de Português - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 3
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) Considere as seguintes afirmaes: I. Excesso de complacncia e falta de limites assinalam no s a infncia de Brs Cubas e a de Quincas Borba, referidas no excerto, mas tambm a de Leonardo (filho), das Memrias de um sargento de milcias. II. Uma formao escolar licenciosa e indisciplinada, tal como a relatada no excerto, responde, em grande parte, pelas caractersticas de Brs Cubas, Leonardo (filho) e Macunama, personagens tipicamente malandras de nossa literatura. III. A educao caracterizada pelo desregramento e pelo excesso de mimo, indicada no excerto, tambm objeto de crtica em Libertinagem, de Manuel Bandeira, e Primeiras estrias, de Guimares Rosa. Est correto apenas o que se afirma em

Questão 4
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 4) I. Desespero meu: leitura obrigatria de livro indicado... II. Uma surpresa: to bom, aquele livro! III. Nenhum aborrecimento na leitura. a) Respeitando a seqncia em que esto apresentadas as trs frases acima, articule-as num nico perodo. Empregue os verbos e os nexos oracionais necessrios clareza, coeso e coerncia desse perodo. b) Transcreva o perodo abaixo, virgulando-o adequadamente: A obrigao de ler um livro como toda obrigao indispe-nos contra a tarefa imposta mas pode ocorrer se encontrarmos prazer nessa leitura que o peso da obrigao desaparea.

Questão 4
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) correto afirmar que as festas do Esprito Santo, referidas no excerto, comparecem tambm em passagens significativas de:

Questão 5
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis, Memrias pstumas de Brs Cubas) Embora pertena modalidade escrita da lngua, este texto apresenta marcas de oralidade, que tm finalidades estilsticas. Dos procedimentos verificados no texto e indicados abaixo, o nico que constitui marca tpica da modalidade escrita :

Questão 5
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 5) Conversa no nibus Sentaram-se lado a lado um jovem publicitrio e um velhinho muito religioso. O rapaz falava animadamente sobre sua profisso, mas notou que o assunto no despertava o mesmo entusiasmo no parceiro. Justificou-se, quase desafiando, com o velho chavo: - A propaganda a alma do negcio. - Sem dvida, respondeu o velhinho. Mas sou daqueles que acham que o sujeito dessa frase devia ser o negcio. a) A palavraalmatem o mesmo sentido para ambas as personagens? Justifique. b) Segundo a indicao do velhinho, redija a frase na verso que a ele pareceu mais coerente.

Questão 6
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 6)No conto A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimares Rosa, o protagonista um homem rude e cruel, que sofre violenta surra de capangas inimigos e abandonado como morto, num brejo. Recolhido por um casal de matutos, Matraga passa por um lento e doloroso processo de recuperao, em meio ao qual recebe a visita de um padre, com quem estabelece o seguinte dilogo: - Mas, ser que Deus vai ter pena de mim, com tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto pecado mortal? - Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rdea, e no tira o estribo do p de arrependido nenhum... (...) Sua vida foi entortada no verde, mas no fique triste, de modo nenhum, porque a tristeza aboio de chamar demnio, e o Reino do Cu, que o que vale, ningum tira de sua algibeira, desde que voc esteja com a graa de Deus, que ele no regateia a nenhum corao contrito. a) A linguagem figurada amplamente empregada pelo padre adequada ao seu interlocutor? Justifique sua resposta. b) Transcreva uma frase do texto que tenha sentido equivalente ao da frase no regateia a nenhum corao contrito.

Questão 6
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1 fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) A enumerao de substantivos expressa gradao ascendente em:

Questão 7
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 7)Considere o seguinte fragmento do antepenltimo captulo de Memrias de um sargento de milcias, no qual se narra a visita que D. Maria, Maria Regalada e a comadre fizeram ao Major Vidigal, para interceder por Leonardo (filho): O major recebeu-as de rodaque de chita e tamancos, no tendo a princpio suposto o quilate da visita; apenas porm reconheceu as trs, correu apressado camarinha vizinha, e envergou o mais depressa que pde a farda: como o tempo urgia, e era uma incivilidade deixar ss as senhoras, no completou o uniforme, e voltou de novo sala de farda, calas de enfiar, tamancos, e um leno de Alcobaa sobre o ombro, segundo seu uso. A comadre, ao v-lo assim, apesar da aflio em que se achava, mal pde conter uma risada que lhe veio aos lbios. ______________________________ Rodaque = espcie de casaco. Camarinha = quarto. Calas de enfiar = calas de uso domstico. a) Considerando o fragmento no contexto da obra, interprete o contraste que se verifica entre as peas do vesturio com que o major voltou sala para conversar com as visitas. b) Qual a relao entre o referido vesturio do major e a sua deciso de favorecer Leonardo (filho), fazendo concesses quanto aplicao da lei?

Questão 7
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) Em Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade., a palavra assinalada pode ser substituda, sem que haja alterao de sentido, por:

Questão 8
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 8)Leia atentamente as seguintes afirmaes: A vida ntima do brasileiro nem bastante coesa, nem bastante disciplinada, para envolver e dominar toda a sua personalidade e, assim, integr-la, como pea consciente, no conjunto social. Ele livre, pois, para se abandonar a todo repertrio de idias, gestos e formas que encontre em seu caminho, assimilando-os freqentemente sem maiores dificuldades. (Adaptado de Srgio Buarque de Holanda, Razes do Brasil) a) Essas afirmaes aplicam-se personagem Brs Cubas? Justifique sucintamente sua resposta. b) E personagem Macunama, essas afirmaes se aplicam? Justifique resumidamente sua resposta.

Questão 8
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infncia, nunca em toda a minha vida, achei um menino mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e no j da escola, seno de toda a cidade. A me, viva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um vistoso pajem atrs, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caar ninhos de pssaros, ou perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceio, ou simplesmente arruar, toa, como dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Esprito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade, certa magnificncia nas atitudes, nos meneios. Quem diria que Suspendamos a pena; no adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal. (Machado de Assis,Memrias pstumas de Brs Cubas) Na frase (...) data da nossa independncia poltica, e do meu primeiro cativeiro pessoal, ocorre o mesmo recurso expressivo de natureza semntica que em:

Questão 9
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) CONTRA A MAR A tribo dos que preferem ficar margem da corrida dos bits e bytes no minguada. Mas so os renitentes que fazem a tecnologia ficar mais fcil. Nesta nota jornalstica, a expresso contra a mar liga-se, quanto ao sentido que ela a assume, palavra

Questão 9
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 9) Tu, s tu, puro amor, com fora crua, Que os coraes humanos tanto obriga, Deste causa molesta morte sua, Como se fora prfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lgrimas tristes se mitiga, porque queres, spero e tirano, Tuas aras banhar em sangue humano. (Cames, Os Lusadas episdio de Ins de Castro) _________________________________________ Molesta = lastimosa; funesta. Prfida = desleal; traidora. Fero = feroz; sanguinrio; cruel. Mitiga = alivia; suaviza; aplaca. Ara = altar; mesa para sacrifcios religiosos. a) Considerando-se a forte presena da cultura da Antigidade Clssica em Os Lusadas, a que se pode referir o vocbulo Amor, grafado com maiscula, no 5 verso? b) Explique o verso Tuas aras banhar em sangue humano, relacionando-o histria de Ins de Castro.

Questão 10
2004Português

(FUVEST - 2004 - 2 fase - Questo 10) Ao contista de Primeiras estrias, as manifestaes da loucura interessam no como casos clnicos, e sim como campo propcio invaso do extraordinrio, do mtico, do mgico numa palavra, da poesia que irrompem no meio das acomodaes cotidianas, questionando o que considerado normal. (Adaptado de Paulo Rnai) a) O questionamento de que se fala na afirmao acima ocorre no conto Darandina (em que se narra a histria do homem que sobe em uma palmeira)? Explique sucintamente. b) E no conto Taranto, meu patro (no qual se conta a cavalgada do velho Joo-de-Barros-Diniz-Robertes, com seus acompanhantes, rumo cidade), o referido questionamento ocorre? Justifique resumidamente sua resposta.

Questão 10
2004Português

(FUVEST - 2004 - 1a fase) Olhar para o cu noturno quase um privilgio em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...) Companhias de turismo deveriam criar excurses noturnas, em que grupos de pessoas so transportadas at pontos estratgicos para serem instrudos por um astrnomo sobre as maravilhas do cu noturno. Seria o nascimento do turismo astronmico, que completaria perfeitamente o novo turismo ecolgico. E por que no? Turismo astronmico ou no, talvez a primeira impresso ao observarmos o cu seja uma enorme sensao de paz, de permanncia, de profunda ausncia de movimento, fora um eventual avio ou mesmo um satlite distante (uma estrela que se move!). Vemos incontveis estrelas, emitindo sua radiao eletromagntica, perfeitamente indiferentes s atribulaes humanas. Essa viso pacata dos cus completamente diferente da viso de um astrofsico moderno. As inocentes estrelas so verdadeiras fornalhas nucleares, produzindo uma quantidade enorme de energia a cada segundo. A morte de uma estrela modesta como o sol, por exemplo, vir acompanhada de uma exploso que chegar at a nossa vizinhana, transformando tudo o que encontrar pela frente em poeira csmica. (O leitor no precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzir energia docilmente por mais uns 5 milhes de anos.) (Marcelo Gleiser,Retratos csmicos) O autor considera a possibilidade de se olhar para o cu noturno a partir de duas distintas perspectivas, que se evidenciam no confronto das expresses: