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Questões de Português - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 4
2007Português

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 4) Muitos polticos olham com desconfiana os que se articulam com a mdia. No compreendem que no se faz poltica sem a mdia. Jacques Ellul, no sculo passado, afirmava que um fato s se torna poltico pela mediao da imprensa. Se 20 ndios ianommis so assassinados e ningum ouve falar, o crime no se torna um fato poltico. Caso aparea na televiso, o que era um mistrio da floresta torna-se um problema mundial. Adaptado de Fernando Gabeira, Folha de S. Paulo a) Explique a distino, explorada no texto, entre dois tipos de fatos: um, relacionado a mistrio da floresta; outro, relacionado a problema mundial. b) Reescreva os dois perodos finais do texto, comeando com Se 20 ndios fossem assassinados... e fazendo as adaptaes necessrias.

Questão 5
2007Português

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 5) Leia o trecho de uma cano de Cartola, tal como registrado em gravao do autor: (...) Oua-me bem, amor, Preste ateno, o mundo um moinho, Vai triturar teus sonhos to mesquinhos, Vai reduzir as iluses a p. Preste ateno, querida, De cada amor tu herdars s o cinismo Quando notares, ests beira do abismo Abismo que cavaste com teus ps. Cartola, O mundo um moinho. a) Na primeira estrofe, h uma metfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido dessas metforas. b) Caso o autor viesse a optar pelo uso sistemtico da segunda pessoa do singular, precisaria alterar algumas formas verbais. Indique essas formas e as respectivas alteraes.

Questão 6
2007Português

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 6) Americanos e russos se unem para salvar baleias no rtico. Eis um episdio de poca, mostrado na TV, nos anos 80, com toda a sua marca mitolgica. Um dos mais primitivos povos da terra, os esquims, lana um apelo que mobiliza as potncias rivais, com sua tcnica, em favor dos animais ameaados de extino. O pacifismo e a ecologia encontraram por fim uma narrativa modelar, que curiosamente inverte os termos da cumplicidade original, quando os animais que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza. Paulo Neves, Viagem, espera. a) Destaque do texto os segmentos que concretizam o sentido de pacifismo e o de ecologia. b) (...) os animais que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza. Reescreva a frase acima, de modo que fique expressa a inverso dos termos da cumplicidade original, a que se refere o autor.

Questão 7
2007Português

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 7) E chegando barca da glria, diz ao Anjo: Brsida. Barqueiro, mano, meus olhos, prancha a Brsida Vaz! Anjo. Eu no sei quem te c traz... Brsida. Peo-vo-lo de giolhos! Cuidais que trago piolhos, anjo de Deus, minha rosa? Eu sou Brsida, a preciosa, que dava as mas aos molhos. A que criava as meninas para os cnegos da S... Passai-me, por vossa f, meu amor, minhas boninas, olhos de perlinhas finas! (...) Gil Vicente, Auto da barca do inferno. (Texto fixado por S. Spina) a) No excerto, a maneira de tratar o Anjo, empregada por Brsida Vaz, relaciona-se atividade que ela exercera em vida? Explique resumidamente. b) No excerto, o tratamento que Brsida Vaz dispensa ao Anjo adequado obteno do que ela deseja ⎯ isto , levar o Anjo a permitir que ela embarque? Por qu?

Questão 8
2007PortuguêsSociologia

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 8) A flor e a nusea Preso minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir at o enjo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relgio da torre: No, o tempo no chegou de completa justia. O tempo ainda de fezes, maus poemas, alucinaes e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse. Em vo me tento explicar, os muros so surdos. Sob a pele das palavras h cifras e cdigos. (...) Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo. a) Em A rosa do povo, o poeta se declara anticapitalista. Nos trs primeiros versos do excerto, esse anticapitalismo se manifesta? Justifique sucintamente sua resposta. b) De acordo com os dois ltimos versos do excerto, como se manifesta, no campo da linguagem, o impasse de que fala o poeta? Explique resumidamente.

Questão 9
2007Português

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 9) O Paj falou grave e lento: ⎯ Se a virgem abandonou ao guerreiro branco a flor de seu corpo, ela morrer; mas o hspede de Tup sagrado; ningum o ofender; Araqum o protege. Jos de Alencar, Iracema. a) Tendo em vista, no contexto da obra, a lgica que rege o comportamento do Paj, explique por que, para ele, a virgem (Iracema) dever morrer e o guerreiro branco (Martim) dever ser poupado, caso estes tenham mantido relaes sexuais. b) Considerando, no contexto da obra, a caracterizao da personagem Martim, explique por que foi apenas quando estava sob o efeito do vinho de Tup que ele manteve, pela primeira vez, relaes sexuais com Iracema.

Questão 9
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) Dos recursos lingsticos presentes nos quadrinhos, o que contribui de modo mais decisivo para o efeito de humor a

Questão 10
2007Português

(FUVEST - 2007 - 2 fase - Questo 10) Leia o ltimo captulo de Dom Casmurro e responda s questes a ele relacionadas. CAPTULO CXLVIII / E BEM, E O RESTO? Agora, por que que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu corao? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblqua e dissimulada. Mas no este propriamente o resto do livro. O resto saber se a Capitu da praia da Glria j estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros cimes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. 1: No tenhas cimes de tua mulher para que ela no se meta a enganar-te com a malcia que aprender de ti. Mas eu creio que no, e tu concordars comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hs de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a soluo, uma cousa fica, e a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, to extremosos ambos e to queridos tambm, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve! Vamos Histria dos Subrbios. Machado de Assis, Dom Casmurro. Costuma-se reconhecer que o discurso do narrador de Dom Casmurro apresenta caractersticas que remetem s duas formaes escolares pelas quais ele passou: a de seminarista e a de bacharel em Direito. No texto, a) voc identifica algum aspecto que se possa atribuir ao ex-seminarista? Explique sucintamente. b) o modo pelo qual o narrador conduz a argumentao revela o bacharel em Direito? Explique resumidamente.

Questão 60
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) No trecho da cano de Paulinho da Viola e nos quadrinhos de Juarez Machado, representa-se um desencontro, cuja razo maior est

Questão 61
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) O uso reiterado das reticncias na letra da cano denota o propsito de marcar, na escrita,

Questão 62
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) O anncio luminoso de um edifcio em frente, acendendo e apagando, dava banhos intermitentes de sangue na pele de seu brao repousado, e de sua face. Ela estava sentada junto janela e havia luar; e nos intervalos desse banho vermelho ela era toda plida e suave. Na roda havia um homem muito inteligente que falava muito; havia seu marido, todo bovino; um pintor louro e nervoso; uma senhora recentemente desquitada, e eu. Para que recensear a roda que falava de poltica e de pintura? Ela no dava ateno a ningum. Quieta, s vezes sorrindo quando algum lhe dirigia a palavra, ela apenas mirava o prprio brao, atenta mudana da cor. Senti que ela frua nisso um prazer silencioso e longo. Muito!, disse quando algum lhe perguntou se gostara de um certo quadro e disse mais algumas palavras; mas mudou um pouco a posio do brao e continuou a se mirar, interessada em si mesma, com um ar sonhador. Rubem Braga, A mulher que ia navegar. O termo sublinhado no trecho Senti que ela frua nisso um prazer silencioso e longo refere-se, no texto,

Questão 63
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) O anncio luminoso de um edifcio em frente, acendendo e apagando, dava banhos intermitentes de sangue na pele de seu brao repousado, e de sua face. Ela estava sentada junto janela e havia luar; e nos intervalos desse banho vermelho ela era toda plida e suave. Na roda havia um homem muito inteligente que falava muito; havia seu marido, todo bovino; um pintor louro e nervoso; uma senhora recentemente desquitada, e eu. Para que recensear a roda que falava de poltica e de pintura? Ela no dava ateno a ningum. Quieta, s vezes sorrindo quando algum lhe dirigia a palavra, ela apenas mirava o prprio brao, atenta mudana da cor. Senti que ela frua nisso um prazer silencioso e longo. Muito!, disse quando algum lhe perguntou se gostara de um certo quadro e disse mais algumas palavras; mas mudou um pouco a posio do brao e continuou a se mirar, interessada em si mesma, com um ar sonhador. Rubem Braga, A mulher que ia navegar. Entre os dois segmentos nos intervalos desse banho vermelho e ela era toda plida e suave, expressa-se um contraste que tambm ocorre entre

Questão 64
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) O anncio luminoso de um edifcio em frente, acendendo e apagando, dava banhos intermitentes de sangue na pele de seu brao repousado, e de sua face. Ela estava sentada junto janela e havia luar; e nos intervalos desse banho vermelho ela era toda plida e suave. Na roda havia um homem muito inteligente que falava muito; havia seu marido, todo bovino; um pintor louro e nervoso; uma senhora recentemente desquitada, e eu. Para que recensear a roda que falava de poltica e de pintura? Ela no dava ateno a ningum. Quieta, s vezes sorrindo quando algum lhe dirigia a palavra, ela apenas mirava o prprio brao, atenta mudana da cor. Senti que ela frua nisso um prazer silencioso e longo. Muito!, disse quando algum lhe perguntou se gostara de um certo quadro - e disse mais algumas palavras; mas mudou um pouco a posio do brao e continuou a se mirar, interessada em si mesma, com um ar sonhador. Rubem Braga, A mulher que ia navegar. Muito!, disse quando algum lhe perguntou se gostara de um certo quadro. Se a pergunta a que se refere o trecho fosse apresentada em discurso direto, a forma verbal correspondente a gostara seria

Questão 65
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informaes sobre as regras da gramtica, que eu no respeitava, e sobre a grafia correta dos vocbulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no ltimo Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em varreo do verbo varrer. De fato, tratava-se de um equvoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovao. Pois o meu amigo, paladino da lngua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da pgina 827 do dicionrio (...). O certo varrio, e no varreo. Mas estou com medo de que os mineiros da roa faam troa de mim, porque nunca os ouvi falar de varrio. E se eles rirem de mim no vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da pgina do dicionrio (...). Porque para eles no o dicionrio que faz a lngua. o povo. E o povo, l nas montanhas de Minas Gerais, fala varreo, quando no barreo. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se bonito ou se feio. Toma a minha sopa, no diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato est rachado. Rubem Alves http://rubemalves.uol.com.br/quartodebadulaques Ao manifestar-se quanto ao que seja correto ou incorreto no uso da lngua portuguesa, o autor revela sua preocupao em

Questão 66
2007Português

(FUVEST - 2007 - 1a fase) Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informaes sobre as regras da gramtica, que eu no respeitava, e sobre a grafia correta dos vocbulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no ltimo Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em varreo do verbo varrer. De fato, tratava-se de um equvoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovao. Pois o meu amigo, paladino da lngua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da pgina 827 do dicionrio (...). O certo varrio, e no varreo. Mas estou com medo de que os mineiros da roa faam troa de mim, porque nunca os ouvi falar de varrio. E se eles rirem de mim no vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da pgina do dicionrio (...). Porque para eles no o dicionrio que faz a lngua. o povo. E o povo, l nas montanhas de Minas Gerais, fala varreo, quando no barreo. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se bonito ou se feio. Toma a minha sopa, no diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato est rachado. Rubem Alves http://rubemalves.uol.com.br/quartodebadulaques O amigo chamado de paladino da lngua portuguesa porque