(UERJ -2019) Tratado de Versalhes (1919) PARTE VII Sanes Artigo 227 As Potncias aliadas ou associadas acusam publicamente a Guilherme II de Hohenzollern, ex-Imperador da Alemanha, por ofensa suprema contra a moral internacional e a autoridade sagrada dos Tratados. PARTE VIII Reparaes Artigo 231 Os Governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que ela e seus aliados so responsveis por haver causado todas as perdas e todos os prejuzos que sofreram os Governos aliados e associados e seus cidados, como consequncia da guerra que foi imposta pela agresso da Alemanha e de seus aliados. (Adaptado de cervantesvirtual.com). O Tratado de Versalhes foi elaborado no contexto das negociaes de paz aps o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A partir do texto, observa-se que no tratado foram institudas clusulas para o governo alemo com base no seguinte princpio:
(Uerj 2019) Macromolculas polares so capazes de atravessar a membrana plasmtica celular, passando do meio externo para o meio interno da clula. Essa passagem possibilitada pela presena do seguinte componente na membrana plasmtica:
(Uerj 2019) Os 225,8 kmde água enlameada que cruzam a Floresta Amazônica anunciam a tragédia adiante: megagarimpos ilegais encravados na Terra Indígena Munduruku e na Floresta Nacional do Crepori, no sudoeste do Pará. Mas, ao contrário do rio Doce, a destruição do remoto rio das Tropas acontece de forma oculta menos para os índios. Cansados de esperar uma intervenção do Estado, guerreiros e lideranças da etnia, incluindo o cacique geral, Arnaldo Kaba, organizaram uma expedição para expulsar os garimpeiros não indígenas do local. Em seis lanchas, dezenas viajaram armados com flechas e espingardas de caça, incluindo mulheres, crianças e idosos. Adaptado de Folha de São Paulo, 04/02/2018. A reportagem aborda conflitos que simbolizam as muitas diferenças culturais entre grupos na região amazônica, como indígenas e garimpeiros, em especial no que diz respeito à relação com o ecossistema. O uso da terra e de seus recursos nas sociedades indígenas é baseado no seguinte princípio:
(UERJ - 2019) O lbum de msicas Tropiclia ou Panis et circensis foi lanado em 1968. A fotografia que estampou sua capa foi realizada na casa de Oliver Perroy, fotgrafo da Editora Abril, em So Paulo. Cada um levou seus apetrechos, at um penico, comicamente usado por Rogrio Duprat como se fosse uma xcara. A imagem ficou to famosa que se tornou uma espcie de carto-postal do movimento tropicalista. Adaptado de f508.com.br. No contexto do final da dcada de 1960, o Tropicalismo, que causou polmicas com produes como a do lbum citado, tornou-se smbolo de
(UERJ 2019) Soneto de separao De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a ltima chama E da paixo fez-se o pressentimento E do momento imvel fez-se o drama. De repente, no mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo prximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, no mais que de repente. MORAES, Vincius de. Livro de Sonetos. So Paulo:Companhia das Letras, 2009 Uma srie de transformaes apresentada pelo verbofazeracompanhado da palavrase. Na cena construda no poema, essa estrutura lingustica produz o seguinte efeito:
(Uerj 2019) A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias provisórias construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30 Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro. Adaptado de museudamare.org.br. Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento atual. Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:
Considere a ilustrao abaixo, de uma clula animal com padro diploide de seis cromossomos, ou seja, 2n = 6, em diviso celular. A partir da ilustrao, observa-se a ocorrncia do seguinte processo:
(Uerj 2019) Os modais de transporte possuem diferentes nveis de adequao aos tipos de carga. Considere a tabela abaixo: TRANSPORTE DE CARGA PARA DIFERENTES TIPOS DE PRODUTOS De acordo com a lgica econmica capitalista, para o transporte dos produtos A e D, os modais mais adequados so, respectivamente:
(UERJ - 2019) Epidemias en Guatemala En los ltimos diez aos La Organizacin Mundial de la Salud (OMS) ha declarado una emergencia sanitaria a nivel mundial por el virus del zika, originario de Uganda. Indicios de que posiblemente es el responsable de causar microcefalia en fetos durante la gestacin han saltado las alarmas. El dengue apareci en Guatemala a finales de los aos setenta. Se cree que la enfermedad ingres a la regin centroamericana a travs de Honduras. Ya en el siglo XVII se reportaban casos de una epidemia similar en el Caribe, 1pero en los aos sesenta se produjo un brote extenso en las islas. En agosto de 1978 se informaba de que surgan, en aquel ao, en Honduras, un promedio de 100 a 150 casos diarios de personas infectadas de dengue. El doctor Ramn Pereira, de la secretara de salud pblica de dicho pas, se dirigi a la regin de las islas de la baha ubicadas al norte del pas en el mar Caribe. Ah pudieron estimar que el virus original provino de una persona enferma que ingres a territorio hondureo procedente de Jamaica o Puerto Rico. 2Pese a los esfuerzos, en septiembre de 1978 se encontraron hasta 22 mil casos de dengue en el pas. El ministro de salud pblica de la poca, Roquelino Recinos, afirmaba que la enfermedad estaba totalmente controlada en el pas. En los aos ochenta la epidemia estuvo controlada y la mortalidad era casi nula. Sin embargo, en 1987 apareci un nuevo brote en Lvingston, Izabal; luego en Santa Luca Coztumalguapa, Escuintla, y en Jalpatagua, Jutiapa. Ya entrada la dcada de 1990 los casos aumentaron y cada ao se conocan nuevos, especialmente en asentamientos y reas rurales donde no haba control sanitario. Cada invierno se haca conciencia de evitar los criaderos de zancudos en las casas como medida de prevencin. Algunas alteraciones climticas, inundaciones y otros fenmenos contribuyeron a que la enfermedad se propagara a todo el territorio nacional. 3Luego de un desastre natural, el temor de un brote del dengue era inminente en las poblaciones afectadas. La chikungunya es, por su parte, una de las ms recientes enfermedades de origen extranjero que han ingresado al pas. En diciembre del 2013, la Organizacin Panamericana de la Salud recibi los primeros informes de contagio de la enfermedad en Amrica, que hasta entonces era reportada nicamente en Asia y frica. El temor que provoca la expansin del dengue y la chikungunya por la vulnerabilidad de la poblacin se vio fortalecido con la entrada del virus del zika en el pas a finales del ao pasado. En noviembre ltimo 4se report, en efecto, el primer caso confirmado de una persona con zika en Zacapa. Los sntomas de esta enfermedad son similares a los del dengue y chikungunya, aunque son ms severos. prensalibre.com Los sntomas de esta enfermedad son similares a los del dengue y chikungunya, aunque son ms severos. (ref. 5) El fragmento que presenta un conector con el mismo sentido del trmino subrayado es:
(UERJ - 2019) Gracias a la vida Gracias a la vida que me ha dado tanto Me dio dos luceros, que cuando los abro, Perfecto distingo lo negro del blanco Y en el alto cielo su fondo estrellado Y en las multitudes el hombre que yo amo Gracias a la vida que me ha dado tanto Me ha dado el oido que en todo su ancho Graba noche y dia, grillos y canarios, Martillos, turbinas, ladridos, chubascos, Y la voz tan tierna de mi bien amado Gracias a la vida que me ha dado tanto Me ha dado el sonido y el abecedario; Con el las palabras que pienso y declaro: Madre, amigo, hermano, y luz alumbrando La ruta del alma del que estoy amando Gracias a la vida que me ha dado tanto Me ha dado la marcha de mis pies cansados; Con ellos anduve ciudades y charcos, Playas y desiertos, montanas y llanos, Y la casa tuya, tu calle y tu patio Gracias a la vida que me ha dado tanto Me dio el corazon que agita su marco Cuando miro el fruto del cerebro humano, Cuando miro al bueno tan lejos del malo, Cuando miro al fondo de tus ojos claros Gracias a la vida que me ha dado tanto Me ha dado la risa y me ha dado el llanto Asi yo distingo dicha de quebranto, Los dos materiales que forman mi canto, Y el canto de ustedes que es mi mismo canto, Y el canto de todos que es mi propio canto Gracias a la vida Gracias a la vida Me dio el corazn que agita su marco (l. 17) La forma verbal subrayada se refiere a una accin que se puede describir como:
Seis times de futebol disputaram um torneio no qual cada time jogou apenas uma vez contra cada adversrio. A regra de pontuao consistia em marcar 0 ponto para o time perdedor, 3pontos para o time vencedor e, no caso de empate, 1 ponto para cada time. A tabela mostra a pontuao final do torneio. Times A B C D E F Pontos 9 6 4 2 6 13 O nmero de empates nesse torneio foi igual a:
(UERJ - 2019) Considere as quatro reaes qumicas em equilbrio apresentadas abaixo. I.H2(g) +I2(g) ⇌ 2 HI(g) II. 2 SO2(g) + O2(g) ⇌ 2 SO3(g) III. CO (g) + NO2(g) ⇌ CO2(g) + NO (g) IV. 2 H2O (g) ⇌ 2 H2(g) + O2(g) Aps submet-las a um aumento de presso, o deslocamento do equilbrio gerou aumento tambm na concentrao dos produtos na seguinte reao:
(UERJ 2019) Novas tecnologias de embalagens visam a aumentar o prazo de validade dos alimentos, reduzindo sua deteriorao e mantendo a qualidade do produto comercializado. Essas embalagens podem ser classificadas em Embalagens de Atmosfera Modificada Tradicionais (MAP) e Embalagens de Atmosfera Modificada em Equilbrio (EMAP). As MAP so embalagens fechadas que podem utilizar em seu interior tanto gases como He, Ne, Ar e Kr, quanto composies de CO2e O2em propores adequadas. As EMAP tambm podem utilizar uma atmosfera modificada formada por CO2e O2e apresentam microperfuraes na sua superfcie, conforme ilustrado abaixo. Admita que, imediatamente aps a colocao do gs argnio em uma embalagem especfica, esse gs assume o comportamento de um gs ideal e apresenta as seguintes caractersticas: Presso = 1 atm Temperatura = 300 K Massa = 0,16 g Nessas condies, o volume, em mililitros, ocupado pelo gs na embalagem :
(UERJ - 2019) The effect of climate change on epidemic risk The potential impacts of climate change have returned to headlines in recent weeks as scientists, activists and policy makers try to understand the possible implications of a warming planet. While rising temperatures and sea levels are important to be considered, changing climate patterns can have vast implications for epidemic risk as well. Changes in global climate patterns have been widely1 discussed; however, rising temperatures also have implications for risk reduction and management, including impacts on infectious disease epidemics. With 2016 the hottest year ever recorded and 2017 following suit, we anticipate a continued growth in the distribution of disease agents, like mosquitoes and ticks. These can spread illnesses such as zika, yellow fever and dengue to areas where they previously could not be effectively2 transmitted. As predicted by climate scientists, increases in extreme weather events may also lead to increases in infectious disease outbreaks. Epidemics have previously been seen as a consequence of natural disasters, which can lead to displaced and crowded populations, the ideal situation for infection transmission. Severe rainfall or flooding is particularly3 effective at creating environments suitable for the transmission and propagation of infectious diseases, such as measles or cholera. Even without rising to the level of a natural catastrophe, significant variation in weather patterns can result in changes in human and animal interactions, increasing the potential for pathogens to move from animals into human populations. For example, unusually heavy rains may predispose regions to ebola outbreaks by creating more favorable environments for bats hosting the virus. Similarly4, food scarcity brought about by drought, political instability or animal disease may lead to more animal hunting, therefore raising the risk for ebola virus epidemic. It is important to take note of the impact of climate change on epidemic risk, but it is equally important to prepare for its impact on global health. The global health community has largely come to realize that public health preparedness is crucial to responding efficiently to infectious disease outbreaks. For this reason, our work is, then, centered around helping governments manage and quantify infectious disease risk. Besides, regardless of weather patterns, insights into epidemics and into mechanisms for ensuring adequate support are critical for managing this risk. Since the public health community agrees that the question is not if another outbreak will happen, but when, the steps we take in the coming years to prepare for and reduce the increasing frequency of outbreaks will determine the broader implications these diseases have on our world. contagionlive.com The global health community has largely come to realize that public health preparedness is crucial (ref. 5) Another word from the text that may replace the underlined one above without significant change in meaning is:
(UERJ 2019) Um poema de Vinicius de Moraes A flutuao do gosto em relao aos poetas normal, como normal a sucesso dos modos de fazer poesia. Pelo visto, Vinicius de Moraes anda em baixa acentuada. Talvez o seu prestgio tenha diminudo porque se tornou cantor e compositor, levando a opinio a consider-lo mais letrista do que poeta. Mas deve ter sido tambm porque encarnou um tipo de poesia oposto a certas modalidades para as quais cada palavra tende a ser objeto autnomo, portador de maneira isolada (ou quase) do significado potico. Na histria da literatura brasileira ele um poeta de continuidades, no de rupturas; e o nosso um tempo que tende ruptura, ao triunfo do ritmo e mesmo do rudo sobre a melodia, assim como tende a suprimir as manifestaes da afetividade. Ora, Vinicius melodioso e no tem medo de manifestar sentimentos, com uma naturalidade que deve desgostar as poticas de choque. Por vezes, ele chega mesmo a cometer o pecado maior para o nosso tempo: o sentimentalismo. Isso lhe permitiu dar estatuto de poesia a coisas, sentimentos e palavras extrados do mais singelo cotidiano, do coloquial mais familiar e at piegas, de maneira a parecer muitas vezes um seresteiro milagrosamente transformado em poeta maior. Joo Cabral disse mais de uma vez que sua prpria poesia remava contra a mar da tradio lrica de lngua portuguesa. Vinicius seria, ao contrrio, algum integrado no fluxo da sua corrente, porque se disps a atualizar a tradio. Isso foi possvel devido maestria com que dominou o verso, jogando com todas as suas possibilidades. Ele consegue ser moderno usando metrificao e cultivando a melodia, com uma imaginao renovadora e uma liberdade que quebram as convenes e conseguem preservar os valorescoloquiais. Rigoroso como Olavo Bilac, fluido como o Manuel Bandeira dos versos regulares, terra a terra como os poemas conversados de Mrio de Andrade, esse mestre do soneto e da crnica um raro malabarista. ANTONIO CANDIDO Adaptado deTeoria e debate,n 49. So Paulo: Fundao Perseu Abramo, out-dez, 2001. A articulao do primeiro com o segundo pargrafo revela o seguinte eixo principal da argumentao do crtico: