(UERJ - 2012) Uma das consequncias do acidente nuclear no Japo em maro de 2011 foi o vazamento de istopos radioativos que podem aumentar a incidncia de certos tumores glandulares. Para minimizar essa probabilidade, foram prescritas pastilhas de iodeto de potssio populao mais atingida pela radiao. A meia-vida o parmetro que indica o tempo necessrio para que a massa de uma certa quantidade de radioistopos se reduza metade de seu valor. Considere uma amostra de 53I133, produzido no acidente nuclear, com massa igual a 2 g e meia-vida de 20 h. Aps 100 horas, a massa dessa amostra, em miligramas, ser de:
O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico. Observe o anúncio publicitário: Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é:
(UERJ - 2012) Em uma das etapas do ciclo de Krebs, ocorre uma reao qumica na qual o on succinato consumido. Observe abaixo a frmula estrutural desse on. Na reao de consumo, o succinato perde dois tomos de hidrognio, formando o on fumarato. Sabendo que o on fumarato um ismero geomtrico trans, sua frmula estrutural corresponde a:
(Uerj 2012) Na coesão textual, ocorre o que se chama catáfora quando um termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase. Um exemplo em que o termo destacado constrói uma catáfora é:
(Uerj 2012) A figura abaixo representa um círculo de centro O e uma régua retangular, graduada em milímetros. Os pontos A, E e O pertencem à régua e os pontos B, C e D pertencem, simultaneamente, à régua e à circunferência. Considere os seguintes dados Segmentos Medida (cm) 1,6 2,0 4,5 O diâmetro do círculo é, em centímetros, igual a:
Quando os auditores do Ministério do Trabalho entraram na casa de paredes descascadas num bairro residencial da capital paulista, parecia improvável que dali sairiam peças costuradas para uma das maiores redes de varejo do país. Não fossem as etiquetas da loja coladas aos casacos, seria difícil acreditar que, através de uma empresa terceirizada, a rede pagava 20 centavos por peça a imigrantes bolivianos que costuravam das 8 da manhã às 10 da noite. Os 16 trabalhadores suavam em dois cômodos sem janelas de 6 metros quadrados cada um. Costurando casacos da marca da rede, havia dois menores de idade e dois jovens que completaram 18 anos na oficina. Adaptado de Época, 04/04/2011. A comparação entre modelos produtivos permite compreender a organização do modo de produção capitalista a cada momento de sua história. Contudo, é comum verificar a coexistência de características de modelos produtivos de épocas diferentes. Na situação descrita na reportagem, identifica-se o seguinte par de características de modelos distintos do capitalismo:
(UERJ 2012) Em um experimento em que se mediu a concentração de glicose no sangue, no filtrado glomerular e na urina de um mesmo paciente, os seguintes resultados foram encontrados: Líquido biológico Concentração de glicose (mg/dL) sangue 140 filtrado glomerular 120 urina 0,12 Esses resultados mostram que as células epiteliais dos túbulos renais do paciente estavam reabsorvendo a glicose pelo mecanismo denominado:
(UERJ 2012) SOBRE A ORIGEM DA POESIA A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...] No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...] Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis os poemas contaminando o deserto de referencialidade. ARNALDO ANTUNES No último parágrafo, o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial. Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental:
(UERJ 2012) SOBRE A ORIGEM DA POESIA A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...] No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...] Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se dasapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis os poemas contaminando o deserto de referencialidade. ARNALDO ANTUNES a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas (linhas 3 e 4) A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético:
(Uerj 2012) Uma balana romana consiste em uma haste horizontal sustentada por um gancho em um ponto de articulao fixo. A partir desse ponto, um pequeno corpo P pode ser deslocado na direo de uma das extremidades, a fim de equilibrar um corpo colocado em um prato pendurado na extremidade oposta. Observe a ilustrao: Quando P equilibra um corpo de massa igual a 5 kg, a distncia d de P at o ponto de articulao igual a 15 cm. Para equilibrar um outro corpo de massa igual a 8 kg, a distncia, em centmetros, de P at o ponto de articulao deve ser igual a:
(UERJ 2012) Sobre a origem da poesia A origem da poesia se confunde com a origem da prpria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso no potico, j que, restituindo laos mais ntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primrio da linguagem, que [5] parece anterior ao perfil de sua ocorrncia nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferncias, discusses, discursos, ensaios ou telefonemas. Como se ela restitusse, atravs de um uso especfico da lngua, a integridade entre nome e coisa que o tempo e as culturas do homem civilizado trataram de separar no decorrer da histria. A manifestao do que chamamos de poesia hoje nos sugere mnimos flashbacks de uma possvel [10] infncia da linguagem, antes que a representao rompesse seu cordo umbilical, gerando essas duas metades significante e significado. Houve esse tempo? Quando no havia poesia porque a poesia estava em tudo o que se dizia? Quando o nome da coisa era algo que fazia parte dela, assim como sua cor, seu tamanho, seu peso? Quando os laos entre os sentidos ainda no se haviam desfeito, ento msica, poesia, [15] pensamento, dana, imagem, cheiro, sabor, consistncia se conjugavam em experincias integrais, associadas a utilidades prticas, mgicas, curativas, religiosas, sexuais, guerreiras? Pode ser que essas suposies tenham algo de utpico, projetado sobre um passado pr-bablico, tribal, primitivo. Ao mesmo tempo, cada novo poema do futuro que o presente alcana cria, com sua ocorrncia, um pouco desse passado. [20] Lembro-me de ter lido, certa vez, um comentrio de Dcio Pignatari, em que ele chamava a ateno para o fato de, tanto em chins como em tupi, no existir o verbo ser, enquanto verbo de ligao. Assim, o ser das coisas ditas se manifestaria nelas prprias (substantivos), no numa partcula verbal externa a elas, o que faria delas lnguas poticas por natureza, mais propensas composio analgica. [25] Mais perto do senso comum, podemos atentar para como colocam os ndios americanos falando, na maioria dos filmes de cowboy eles dizem ma vermelha, gua boa, cavalo veloz; em vez de a ma vermelha, essa gua boa, aquele cavalo veloz. Essa forma mais sinttica, telegrfica, aproxima os nomes da prpria existncia como se a fala no estivesse se referindo quelas coisas, e sim apresentando-as (ao mesmo tempo em que se apresenta). [30] No seu estado de lngua, no dicionrio, as palavras intermedeiam nossa relao com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem potica inverte essa relao, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensvel mais direto entre ns e o mundo. (...) J perdemos a inocncia de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criao se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos osis os poemas contaminando o deserto da referencialidade. ARNALDO ANTUNES www.arnaldoantunes.com.br Na coeso textual, ocorre o que se chama catfora quando um termo se refere a algo queainda vai ser enunciado na frase. Um exemplo em que o termo destacado constri uma catfora :
Três bolas X, Y e Z são lançadas da borda de uma mesa, com velocidades iniciais paralelas ao solo e mesma direção e sentido. A tabela abaixo mostra as magnitudes das massas e das velocidades iniciais das bolas. Bolas Massa (g) Velocidade inicial (m/s) X 5 20 Y 5 10 Z 10 8 As relações entre os respectivos alcances horizontais , e das bolas X, Y e Z, com relação à borda da mesa, estão apresentadas em:
(UERJ - 2011) Um slido com a forma de um cone circular reto, constitudo de material homogneo, flutua em um lquido, conforme a ilustrao. Se todas as geratrizes desse slido forem divididas ao meio pelo nvel do lquido, a razo entre o volume submerso e o volume do slido ser igual a:
(Uerj 2011) Chiclete com bananaEu só ponho bip-bopNo meu sambaQuando Tio Sam pegar o tamborimQuando ele pegar no pandeiroE no zabumbaQuando ele aprenderQue o samba não é rumbaAí eu vou misturarMiami com CopacabanaChicletes eu misturo com bananaE o meu samba vai ficar assim (...)GORDURINHA E ALMIRA CASTILHOColeção Folha Raízes da MPB, nº 15 No final da década de 1950, a sociedade brasileira passava por transformações marcantes em diferentes áreas.A letra da canção “Chiclete com banana” enfoca o seguinte elemento da conjuntura desse momento:
(UERJ 2011) As proteínas alimentares são digeridas em etapas, até que seus produtos finais, os aminoácidos, possam ser absorvidos. O gráfico abaixo mostra a relação entre aquantidade de aminoácidos formados em três compartimentos do tubo digestório algum tempo após a ingestão de uma refeição rica em proteínas. Os compartimentos estômago, duodeno e jejuno-íleo estão representados no gráfico pelas barras identificadas, respectivamente, por: