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Questões - AFA | Gabarito e resoluções

Questão 57
2019Física

(Epcar (Afa) 2019) Num instante t0 = 0 um capacitor de 2,5 mF, totalmente descarregado, ligado a uma fonte de 12 V por meio de uma chave Ch que colocada na posio 1, conforme figura abaixo. Em um determinado instante t1, o capacitor fica completamente carregado. Nessas condies, so feitas as seguintes afirmativas. I. Ao colocar a chave do circuito na posio 2, o capacitor ser descarregado atravs do resistor de 1 e sua diferena de potencial decrescer exponencialmente com o tempo, at completar o processo de descarga. II. Com a chave do circuito na posio 1, para qualquer instante de tempo t, tal que , o capacitor sofre um processo de carga, em que a corrente no circuito vai diminuindo linearmente com o tempo e tem sua intensidade nula quando t = t1. III. A energia potencial armazenada no capacitor no instante de tempo t1 vale 0,18 J. So verdadeiras as afirmativas

Questão 58
2019Física

(AFA - 2019) Um corpo de massa m = 1 kg movimenta-se no sentido horrio, ao longo de uma trajetria circular de raio A, em movimento circular uniforme com velocidade angular igual a 2 rad/s, conforme a figura abaixo. Nessas condies, os sistemas massa-mola oscilando em movimento harmnico simples, a partir de t = 0, que podem representar o movimento dessa partcula, respectivamente, nos eixos x e y, so

Questão 59
2019Física

(AFA - 2019) A figura abaixo representa dois harmnicos A e B, de frequncias, respectivamente, iguais a e , que podem ser estabelecidos em uma mesma corda, fixa em suas extremidades, e tracionada por uma fora de mdulo F. Nessas condies, a mesma razo, entre as frequncias, pode ser obtida entre as frequncias das ondas estacionrias representadas nos tubos sonoros abertos e idnticos A e B, indicados na opo

Questão 60
2019Física

(AFA - 2019) Duas partculas eletrizadas A e B, localizadas num plano isolante e horizontal , esto em repouso e interligadas por um fio ideal, tambm isolante, de comprimento l igual a 3 cm, conforme ilustrado na figura abaixo. A partcula A est fixa e B pode mover-se, sem quaisquer resistncias sobre o plano. Quando B, que tem massa igual a 20 g, est em repouso, verifica-se que a fora tensora no fio vale 9 N. Imprime-se certa velocidade na partcula B, que passa a descrever um movimento circular uniforme em torno de A, de tal forma que a fora tensora no fio altera-se para 15 N. Desprezando as aes gravitacionais, enquanto a tenso no fio permanecer igual a 15 N, pode-se afirmar que a energia do sistema, constitudo das partculas A e B, ser, em J, de

Questão 61
2019Física

(AFA - 2019) Trs condutores cilndricos 1, 2 e 3, de mesmo material e mesmo comprimento, sendo os condutores 2 e 3 ocos, tm suas sees retas apresentadas na figura a seguir. A respeito das resistncias eltricas R1, R2 e R3, dos condutores 1, 2 e3, respectivamente, pode-se afirmar que

Questão 62
2019Física

(AFA - 2019) Duas estaes E1 e E2 so interligadas por uma linha telefnica constituda por dois cabos iguais, cada um com comprimento L = 30 km, conforme ilustrado na figura 1. Durante uma tempestade, uma rvore caiu sobre um dos cabos fazendo um contato eltrico com a terra. Para localizar onde a rvore caiu e reparar o defeito, um tcnico procedeu da seguinte forma: uniu os terminais C e D na estao E2 e, na estao E1, interligou os terminais A e B por reostatosR1 e R2 associados em paralelo com um gerador. As resistncias de R1 e R2 foram ajustadas de tal forma que o ampermetro A no indicou a passagem de corrente eltrica, conforme esquematizado na figura 2. Considere que os contatos eltricos, as ligaes com a terra e o ampermetro tm resistncias eltricas desprezveis e que R1 e R2 valem, respectivamente, 4,5 k e 1,5 k. Nessas condies, o ponto onde a rvore tocou o fio se localiza a uma distncia d em relao estao E1 em km igual a

Questão 64
2019Física

(AFA - 2019) O eletroscpio de folhas um aparelho utilizado para detectar cargas eltricas. Ele constitudo de uma placa metlica que ligada, atravs de uma haste condutora eltrica, a duas lminas metlicas finas e bem leves. Se as duas lminas estiverem fechadas, indica que o eletroscpio est descarregado (Figura 1); se abertas, indica a presena de cargas eltricas (Figura 2). Considere o eletroscpio inicialmente carregado positivamente e que a placa seja feita de zinco. Fazendo-se incidir luz monocromtica vermelha sobre a placa, observa-se que a abertura das lminas

Questão
2019Física

(AFA -2019) Uma espira condutora E est em repouso prxima a um fio retilneo longo AB de um circuito eltrico constitudo de uma bateria e de um reostato R, onde flui uma corrente i, conforme ilustrado na figura abaixo. Considerando exclusivamente os efeitos eletromagnticos, pode-se afirmar que a espira ser

Questão
2019Redação

(AFA - 2019) Com base nos textos da prova de Lngua Portuguesa, bem como no seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre o seguinte tema: A violncia em nossa sociedade, sob suas diversas manifestaes, como, por exemplo, nas relaes interpessoais e na cultura.

Questão
2019Inglês

(AFA - 2019) WHY DO SUPERVILLAINS FASCINATE US? A PSYCHOLOGICAL PERSPECTIVE Why are we fascinated by supervillains? Posing the question is much like asking why evil itself intrigues us, but theres much more to our continued interest in supervillains than meets the eye. Not only do Lex Luthor, Dracula and the Red Skull run unconstrained by conventional morality, they exist outside the limits of reality itself. Their evil, even at its most realistic, retains a touch of the unreal. But is our fascination with fantastic fiends1healthy? From a psychological perspective, views vary on what drives our enduring interest in superhuman bad guys. Shadow confrontation: Psychiatrist Carl Jung believed we need to confront and understand our own hidden nature to grow as human beings. Healthy confrontation with our shadow selves can unearth new strengths (e.g., Bruce Wayne creating his Dark Knight persona to fight crime), whereas unhealthy attempts at confrontation may involve dwelling on or unleashing the worst parts of ourselves. Wish fulfillment: Sigmund Freud viewed human nature as inherently antisocial, biologically driven by the undisciplined ids pleasure principle to get what we want when we want it born to be bad but held back by society. Even if the psyche fully develops its ego (source of self-control) and superego (conscience), Freudians say the id still dwells2underneath, and it wishes for many selfish things so it would love to be supervillainous. Hierarchy of needs: Humanistic psychologist Abraham Maslow held that people who havent met their most basic needs will have difficulty maturing. If starved for food, youre unlikely to feel secure. If starved for love and companionship, youll have trouble building self-esteem. People who dwell on their deficits may envy and resent others who have more than they do. Some people who are unable to overcome social shortcomings fantasize about obtaining any means, good or bad, to satisfy every need and greed. Conditioning: Ivan Pavlov would say we can learn to associate supervillains with other things we value like entertainment, strength, freedom or the heroes themselves. Behaviorist B.F. Skinner would likely argue that we can find it reinforcing to watch or read about supervillains, but without knowing whats reinforcing about them, thats a bit like saying its rewarding because its rewarding. Our Motivations for Seeking Out Supervillains Throughout history, humans have been captivated by stories of heroes facing off against superhuman foes3. But what specific rewards, needs, wishes and dark dreams do supervillains satisfy? Freedom: Superpowered characters enjoy freedoms the rest of us dont. Nobody can arrest Superman unless he lets them (at least not without kryptonite handcuffs). As much time as supervillains spend locked up, they seem to escape as often as they please, to run unconstrained by rules and regulations. Cosplayers who dress like Wonder Woman and Captain America cant do any crazy thing that crosses their minds without seeming to mock and insult our heroes, whereas those dressed as villains get to go wild. Supervillainy feels liberating. Power: Maybe you envy the power these evil characters wield4. While thats also a reason to adore superheroes, good guys dont ache to dominate. Stories like Watchmen and Kingdom Come show how heroes become menaces5when they try to take over. So when dreaming of superpowers, maybe you relate to characters who dream of power as well, from the Scarecrow (who controls individuals fears) to Doctor Doom (whos perpetually out to dominate the world). Better villain than victim: Physiologically, anger activates us and feels better than anxiety or fear. One who feels victimized and cannot figure out constructive ways to stand up, be strong or become heroic might twist the need for self-assertion into destruction. Alternately, a healthy person simply might focus on how all characters assert themselves in any given story. Better villain equals better hero: A hero only appears as heroic as the challenge he or she must overcome. Great heroes require great villains. Without supercriminals, the worlds finest heroes seem like overpowered brutes nabbing thugs6unworthy of them. Through myths, legends and lore across time, we have needed heroes who rise to the occasion, overcome great odds7and take down giants. Facing our fears: Instead of dreading the darkness, you might reduce that dread by shining a light and seeing whats out there. Fiction can help us feel empowered and enlightened without literally traipsing into mob hangouts8and poorly lit alleyways9. Exploring the unknown: Our need to challenge the unknown has driven the human race to cover the globe. This powerful curiosity makes us wonder about everything that baffles10us, including the worlds worst fiends. Knowledge is power, or at least feels like it. When gritty details repulse us, exploring evil through the filter of fiction can help us contemplate humanitys worst without turning away or dwelling almost voyeuristically on real human tragedy. Even when the fiction is about improbable people doing impossible things, the storys fantastic nature reassures us that this cannot happen and therefore we dont have to turn away. Supervillains Ultimate Purpose In the end, our interest in supervillains can be healthy or unhealthy. Even the more maladaptive reasons for such fascination tend to arise from motivations that were originally healthy and natural frustrated drives that went the wrong way. Remember, though, that superheroic fiction ultimately begins and ends with the heroes. Comic book writers and artists create supervillains, who move in and out as guest stars and supporting cast, first and foremost to reveal how heroic the comics stars can be. (Adapted from https://www.wired.com/2012/07/why-do-supervillainsfascinate-us/) Glossary: 1. fiend an evil and cruel person 2. to dwell remain 3. foe an enemy 4. to wield influence, use power 5. menace threat 6. to nab thugs arrest criminals 7. odds probability 8. to traipse into mob hangouts walk among places where gangs, criminals meet 9. poorly lit alleyways narrow road or path with little light 10. to baffle confuse somebody completely One of the statements below LACKS the content of the text. Mark it.

Questão 1
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Sobre o texto correto afirmar que

Questão 2
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam  bem mais que a TV  o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p.67) Do ponto de vista da composio, s NO correto afirmar que o texto se vale de

Questão 3
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p.67) Assinale a alternativa que apresenta o principal objetivo comunicativo do emissor do texto.

Questão 4
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Leia as afirmaes feitas acerca do texto e julgue-as como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F). ( ) As obras citadas, 1984, Admirvel mundo novo e Nos divertindo at morrer se assemelham por serem obras que tratam de teoria da comunicao. ( ) H dois meios de controle ou de runa social: a dor ou o prazer. ( ) A censura tirana necessria porque o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. ( ) A televiso incapaz de manter com a verdade a mesma relao reflexiva e racional da palavra impressa. ( ) Tal qual a TV, os celulares, tabletes e redes se prestam a funcionar como o soma: garantir o bem-estar social. ( ) Na obra de Huxley, as pessoas no pensavam, mas riam, mesmo no sabendo de qu. Assinale a alternativa que contm a sequncia correta.

Questão 5
2018Português

(AFA - 2018) TEXTO I MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO Hlio Gurovitz Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereo certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da ps-verdade, dos fatos alternativos e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirvel mundo novo, de Aldous Huxley. No se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do terico da comunicao americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo at morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. Na viso de Huxley, no necessrio nenhum Grande Irmo para despojar a populao de autonomia, maturidade ou histria, escreveu Postman. Ela acabaria amando sua opresso, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que no haveria motivo para proibir um livro, pois no haveria ningum que quisesse l-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informao. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seramos reduzidos passividade e ao egosmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de ns. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevncia. No futuro pintado por Huxley, (...) no h mes, pais ou casamentos. O sexo livre. A diverso est disponvel na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez reas civilizadas e uns poucos territrios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradies primitivos, como famlia ou religio. O mundo agora estvel, diz um lder civilizado. As pessoas so felizes, tm o que desejam e nunca desejam o que no podem ter. Sentem-se bem, esto em segurana; nunca adoecem; no tm medo da morte; vivem na ditosa ignorncia da paixo e da velhice; no se acham sobrecarregadas de pais e mes; no tm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoes violentas; so condicionadas de tal modo que praticamente no podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, h o soma. Para chegar estabilidade absoluta, foi necessrio abrir mo da arte e da cincia. A felicidade universal mantm as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza so incapazes de faz-lo, diz o lder. Cada vez que as massas tomavam o poder pblico, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava. A verdade considerada uma ameaa; a cincia e a arte, perigos pblicos. Mas no necessrio esforo totalitrio para control-las. Todos aceitam de bom grado, fazem qualquer sacrifcio em troca de uma vida sossegada e de sua dose diria de soma. No foi muito bom para a verdade, sem dvida. Mas foi excelente para a felicidade. No universo de Orwell, a populao controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. Orwell temia que nossa runa seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos, escreve Postman. S precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o pblico sabe a diferena entre discurso srio e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televiso, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relao reflexiva e racional da palavra impressa. O computador s engatinhava, e Postman mal poderia prever comocelulares, tablets e redes sociais se tornariam -bem mais que a TV -o soma contemporneo. Mas suas palavras foram prescientes: O que afligia a populao em Admirvel mundo novo no que estivessem rindo em vez de pensar, mas que no sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar. (Adaptado, Revista poca n 973 13 de fevereiro de 2017, p. 67) Assinale a opo cuja figura de linguagem NO tem como elemento central um verbo.