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Questões - UFU | Gabarito e resoluções

Questão
2010Filosofia

(UFU - 2010) Leia com ateno o texto a seguir. A finalidade da poltica no , como diziam os pensadores gregos, romanos e cristos, a justia e o bem comum, mas, como sempre souberam os polticos, a tomada e manuteno do poder. O verdadeiro prncipe aquele que sabe tomar e conservar o poder [...]. (CHAU, M. Convite filosofia. So Paulo: tica, 2000, p. 396.) A respeito das qualidades necessrias ao prncipe maquiaveliano, correto afirmar:

Questão
2010Redação

ORIENTAO GERAL DEIXE DEMARCADO NA SUA FOLHA DE REDAO QUAL A SITUAO QUE ESCOLHEU. (CASO CONTRRIO NO SER POSSVEL REVISO) Leia com ateno todas as instrues. Voc encontrar trs situaes para fazer sua redao. Leia as situaes propostas at o fim e escolha aquela com que voc tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual voc tenha maior conhecimento. Aps a escolha de um dos temas propostos, assinale sua opo no alto da folha de resposta. Caso opte pelas situaes A ou B, d um ttulo para sua redao. Escreva o ttulo no lugar apropriado na folha de prova. Se optar pela carta argumentativa - Situao C -, escreva, no lugar da assinatura: JOS OU JOSEFA. Em hiptese alguma escreva seu nome, pseudnimo, apelido, etc. na folha de prova. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os. No copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redao. Se voc no seguir as instrues da orientao geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redao ser penalizada. SITUAO A Leia atentamente os textos abaixo. A competio olmpica o grande laboratrio dos limites do corpo humano. No universo dos superatletas, o tempo tem um significado diferente do que representa para o resto da humanidade. O homem mais rpido do mundo na atualidade, o jamaicano Asafa Powell corre 100 metros em 9s77. Mas ele apenas um segundo mais veloz do que o primeiro atleta a bater o recorde da prova, em 1912: o americano Donald Lippincott. Powell alcanou a marca pela primeira vez em 2005, quase um sculo depois. Incontveis atletas dedicaram a carreira a ampliar essa marca. Powell, com apenas um segundo frente, uma mquina poderosa. Para produzir atletas desse porte, o homem teve de saber como tirar proveito da natureza. Aqui, preciso recorrer ao darwinismo. As formulaes sobre o processo de seleo natural e a transmisso de caractersticas genticas de uma gerao para a outra ajudam a entender o surgimento de indivduos com natural aptido para as diferentes modalidades. O desafio do esporte nos prximos anos ser conhecer o verdadeiro limite do corpo. O ser humano preponderou no planeta graas a um crebro privilegiado, ao domnio da linguagem e a sua consequente capacidade de organizao. Se dependesse apenas de seus msculos, no teria conseguido sobreviver vida na floresta. Capaz de alcanar uma velocidade mdia de 36 quilmetros por hora, o homem menos veloz at do que os elefantes, que chegam a 40 quilmetros por hora. Portanto, cada centmetro, cada segundo conquistado no mundo dos recordes foi um empreendimento fabuloso. Ocorre que estamos prximos do limite. As projees dos cientistas mostram que o homem est perto de chegar fronteira final da capacidade do corpo. O recorde mundial do atletismo na prova de 800 metros masculino, de 1min41s11, est muito perto do tempo que se considera intransponvel, de 1min40s. J nos 1.500 metros feminino, esse limite j teria sido atingido: 3min50s46. H um ponto em que o homem, sem recursos como implantes mecnicos, se torna limitado, diz Joo Paulo Dubas, coordenador do Laboratrio de Fisiologia do Exerccio da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp). esse limite cada vez mais prximo que faz com que as competies, como a que est por vir, sejam oportunidades histricas de ver a mquina humana em ao. Disponvel em: http://veja.abril.com.br/130607/p_074.shtml. Acesso em: 15 de abril de 2010. O esporte est cada vez mais ligado tecnologia e s inovaes, que se fazem necessrias no mundo moderno. Atletas, treinadores, juzes e todos aqueles que esto ligados ao assunto, seja diretamente, ou indiretamente, como torcedores, s tm a ganhar com os novos aparatos que vieram para ajudar no crescimento dos eventos esportivos. Mas ser que cincia e tecnologia fazem realmente com que as prticas desportivas alcancem maiores facilidades? Os mais novos experimentos na pesquisa relacionada ao tema se baseiam na busca por uma melhor performance por parte dos atletas. Tambm, principalmente no caso do futebol, aparelhos como televises e rdios, na hora do jogo, influenciam e auxiliam as pessoas a esclarecerem suas dvidas, e a comunicao entre as comisses tcnicas, via rdio, mais uma novidade que se torna mais comum a cada dia. No se pode dizer, com isso, que o uso de recursos como esses, podero, no futuro, substituir o julgamento humano. Nas vrias reas sociais presentes no mundo, a tecnologia est embutida como objeto til para o homem, e no esporte no poderia ser diferente. No caso da natao, um utenslio vem ganhando notoriedade, principalmente depois dos ltimos jogos olmpicos de Pequim, na China. As roupas de banho que fazem com que os nadadores cheguem ao final da prova mais rpido so feitas de tecidos especiais, que evoluram com o tempo. Com o alto nvel de competio que se tem hoje, existe uma necessidade de colocar disposio dos competidores, locais de treinamento que possuam equipamentos modernos e de boa qualidade, e isso vale para qualquer esporte. Mas uma coisa certa. A tecnologia no est presente s durante os jogos e competies em si. Tambm antes, e depois dos eventos esportivos, principalmente dos que tem mais repercusso diante do pblico, a mdia vem fazendo um importante papel. Na ltima Copa do Mundo, na Alemanha, os jogos eram acompanhados durante todos os dias, o dia todo. Antes mesmo de um jogo comear, j era possvel obter vrias informaes, em tempo real, sobre cada detalhe, cada mudana nos times. Quando se fala em esporte, tambm se fala em sade. E a modernidade no fica de lado nessa juno. Os atletas de hoje, ao contrrio daqueles que atuavam trinta anos atrs, tm um suporte muito maior com relao s questes de sade, e podem trabalhar com mais segurana e com melhor desempenho. o esporte participando de um processo do qual o ser humano precisa passar. O avano. A colaborao desportiva na comunidade cientfica est legitimada, e at pode se dizer que as atividades esportivas, podem sim, ser consideradas como novas modalidades de tecnologia. A principal motivao a busca por solues que se enquadrem melhor aos desafios que a sociedade precisa ultrapassar. A modernidade enriquece, e os atletas agradecem, pois menos erros so cometidos, e aumenta o nvel de competitividade entre eles. Disponvel em: http://blogs.universia.com.br/esportes/2008/12/03/a-tecnologia-a-favor-do-esporte/. Acesso em 15 de abril de 2010 Redija um texto de opinio sobre a seguinte questo: Pode a tecnologia auxiliar o homem a superar seus limites? SITUAO B Os trechos I e II constituem incios diferentes de editoriais. Leia-os atentamente. (I) No Imprio Romano quando o momento era de crise, tudo era escasso, para o povo se acalmar, no reclamar e no se revoltar contra o poder dominante da poca, era utilizada a poltica do po e circo, ou seja, eram construdas enormes arenas, nas quais se realizavam os sangrentos espetculos dos gladiadores. Muitos gladiadores tombavam diante da multido sedenta de sangue. Mas alguns, mais hbeis ou de mais sorte, sobreviviam, ganhavam a liberdade e por vezes passavam a organizar os combates como os craques de futebol de hoje que se tornam treinadores. No preciso muito esforo para notar que a cultura do espetculo, existente no Imprio Romano, permaneceu e se diversificou no mundo moderno, envolvendo todos os segmentos sociais. Na verdade, existem vrias opes de circo e deve haver motivos para isso. provvel que possamos encontrar algumas pistas se examinarmos os eventos contemporneos que mais se aproximam das lutas de gladiadores as competies esportivas. Voc tem duas opes para redigir o editorial. 1 - Se voc concorda com a afirmao de que as competies esportivas atuais devem ser consideradas como desenvolvimento da poltica do po e circo, d sequncia ao trecho I, argumentando a favor dessa ideia. 2 - Em caso contrrio, d sequncia ao trecho II, argumentando a favor da ideia de que os eventos esportivos podem ser considerados como metforas do mundo atual. (II) No Imprio Romano quando o momento era de crise, tudo era escasso, para o povo se acalmar, no reclamar e no se revoltar contra o poder dominante da poca, era utilizada a poltica do po e circo, ou seja, eram construdas enormes arenas, nas quais se realizavam os sangrentos espetculos dos gladiadores. Muitos consideram que a cultura do espetculo, existente no Imprio Romano, permaneceu e se diversificou no mundo moderno, envolvendo todos os segmentos sociais e, principalmente as competies esportivas. Entretanto, os eventos esportivos, hoje, no devem ser considerados como uma poltica do po e circo, devem, sim, ser considerados como uma metfora do mundo atual, em que se desvelam vrias metforas, entre elas: a metfora da guerra em que se atribui a um jogo a conotao de uma batalha e a cada jogador a de um soldado que busca, persegue e extermina o inimigo , a metfora religiosa, em que os atletas so considerados deuses. Voc tem duas opes para redigir o editorial. 1 - Se voc concorda com a afirmao de que as competies esportivas atuais devem ser consideradas como desenvolvimento da poltica do po e circo, d sequncia ao trecho I, argumentando a favor dessa ideia. 2 - Em caso contrrio, d sequncia ao trecho II, argumentando a favor da ideia de que os eventos esportivos podem ser considerados como metforas do mundo atual. SITUAO C Os cronistas esportivos chamam a cena que abre uma partida de futebol como pontap inicial. No parece emblemtico que um espetculo comece com um pontap? J houve um tempo, que infelizmente no mais o nosso, em que o locutor anunciava: Abrem-se as cortinas e comea o espetculo. Parece mesmo sintomtico que a abertura de uma partida seja o tal pontap. E olha que, ao p da letra, o lance inicial nem l um pontap; um toquezinho leve, simples, singelo at, um passe curtinho de um atleta para outro, de p em p, como se fosse de mo em mo. Pergunte-se a jornalistas, narradores, reprteres, cronistas esportivos e todos que militam nesse esporte: por que no chamam esse ato de abertura? Por que no toque inicial? Ou primeiro ato? Ou ato inicial? Por que tem que ser pontap? Reflitamos: se o toque inaugural, to leve e inofensivo, carrega toda essa carga negativa, toda essa simbologia de violncia, o que se esperar de outros lances, de outras cenas, de outros atos relacionados ao futebol? Desde cedo, muito cedo, o futebol nos impe a supervalorizao da macheza e da virulncia. Antes de a criana entrar na escola, antes mesmo de aprender a ler e a escrever, ela j ouviu (e repetiu) que futebol no pra moa, futebol pra macho. Crescemos sob chutes, chutes, petardos, pontaps, pancadas, canhes, pauladas. No campo de jogo, seja numa pelada ou em jogo profissional, cospe-se a torto e a direito, xinga-se o juiz, o bandeirinha, o adversrio e at mesmo o companheiro. Futebol assim mesmo!, dizem todos, ou quase todos, nos rdios, nas TVs, nos jornais, nas revistas, nos portais da internet. E essa frase ecoa nas arquibancadas, nas gerais, nas cadeiras, nas esquinas, nas barbearias, em todos os lugares. Futebol assim mesmo! a desculpa ampla, geral e irrestrita. J estamos todos (ou quase todos) acostumados, conformados, resignados, doutrinados, catequizados por essas justificativas, essas desculpas, as tais coisas do futebol. E ai de quem se insurge contra as tais coisas do futebol. Pode-se questionar o celibato clerical, pode-se duvidar da palavra presidencial, pode-se questionar o voto obrigatrio. S no se pode querer mudar as tais coisas do futebol. Resignados, fazemos ouvidos moucos a mil coisas do futebol, entre elas os cnticos de guerra, os xingamentos, as agresses verbais e um palavrrio infestado de preconceitos. Que cronista esportivo se posiciona firmemente contra os xingamentos do campo e da arquibancada? O que se v, o que se ouve, o que se l sempre a justificativa esfarrapada: Isso do jogo, do calor da disputa, cabea quente. Quando a seleo nacional est jogando e um atleta brasileiro mostra a caixa de ferramentas (tem revlver l dentro?), locutores e reprteres exaltam a jogada violenta. Ns j nos acostumamos com as coisas do futebol. Achamos normal que todos xinguem uns aos outros. O que no pode, sob pena de priso, um argentino vir aqui chamar um jogador brasileiro negro de negrito. No cotidiano, porm, de domingo a domingo, a torcida pode insultar os rbitros, os assistentes e os atletas adversrios. No campo, se ps e bocas so armas de guerra, as mos no ficam atrs. Mesmo fazendo o sinal da cruz na entrada de campo ou apontando o dedo indicador para os cus, mos bobas agarram, seguram, prendem, derrubam e do tapas, socos e gravatas. Quase sempre criado e disseminado pela crnica esportiva, o palavreado do futebol carregado de termos e expresses de violncia. Tem retranca, time defensivo, time ofensivo, time agressivo. E ela, a violncia, se sentindo a dona do pedao, toda onipotente e onipresente. At a regra traz expresses que evocam violncia! Tem-se tiro livre, tiro livre direto, tiro livre indireto, tiro de meta, tiro de canto. tanto tiro que mais parece um tiroteio, um grande bombardeio. Chutador, artilharia, atirador, artilheiro, matador, confronto direto, eliminao, time ofensivo, campo inimigo, guerra, combate, duelo e ela, a expresso das expresses dessa batalha, o mata-mata (que significa jogo eliminatrio). Atos, fatos, cenas, enredos, papis, personagens, palcos, plateias... quase tudo no mundo da bola gira em torno de um cenrio que parece ser de guerra, de violncia, combate, batalha. O estdio e seu entorno viram uma zona de conflito, uma Faixa de Gaza a separar duas equipes, duas torcidas, dois exrcitos. H tticas e tcnicas, hinos e bandeiras, escudos e uniformes, heris e viles. O palco (campo de jogo) chamado campo de batalha; praa esportiva praa de guerra. E o papel principal desse filme destinado ao artilheiro, orgulhosamente intitulado de heri, dolo, endeusado como matador (outrora chamado goleador). E as torcidas de futebol? Essas formam um captulo parte, a comear pelos nomes: Fria, Mancha, Comando, Faco, Gangue, Falange. Com elas, drogas, cnticos de guerra, bombas caseiras, armas de fogo, caveiras como smbolos. So pequenos exrcitos preparados para a guerra de todo domingo. O universo do futebol um produto com defeito de fabricao, um universo cheio de pecados originais, uma metfora de guerra. O futebol sangue, suor e violncia seja dentro ou fora dos gramados. uma loucura, uma cachaa, um vcio. E ns somos os culpados por atos, gestos, palavras e omisses. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=526FDS013 Redija uma carta argumentativa ao Presidente da Confederao Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, propondo formas de combater a violncia no futebol e argumentando a favor de suas propostas.

Questão
2010Filosofia

(Ufu 2010)  A relação entre mito e filosofia é objeto de polêmica entre muitos estudiosos ainda hoje. Para alguns, a filosofia nasceu da ruptura com o pensamento mítico (teoria do “milagre grego”); para outros, houve uma continuidade entre mito e filosofia, ou seja, de alguma forma os mitos continuaram presentes – seja como forma, seja como conteúdo – no pensamento filosófico.   A partir destas informações, assinale a alternativa que NÃO contenha um exemplo de pensamento mítico no pensamento filosófico.

Questão
2010Filosofia

(UFU - 2010) A filosofia de Agostinho (354 430) estreitamente devedora do platonismo cristo milans: foi nas tradues de Mrio Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfrio, cujo espiritualismo devia aproxim-lo do cristianismo. Ouvindo sermes de Ambrsio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas ltimas resistncias (de tornar-se cristo). PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrstica ocidental. In: CHTELET, Franois (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77. Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Plato, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenas se comparado ao pensamento de Plato. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenas.

Questão
2010Geografia

(Ufu 2010) A Geografia se expressou e se expressa a partir de um conjunto de conceitos que, por vezes, so considerados erroneamente como equivalentes, a exemplo do uso do conceito de espao geogrfico como equivalente ao de paisagem, entre outros. Considerando os conceitos de espao geogrfico, paisagem, territrio e lugar, assinale a alternativa INCORRETA.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) No texto que se segue, Marilena Chau comenta a estrutura da sensibilidade em Kant. A forma da sensibilidade o que nos permite ter percepes, isto , a forma aquilo sem o que no pode haver percepo, sem o que a percepo seria impossvel. CHAU, Marilena. Convite Filosofia. So Paulo: tica, 1995. p. 78. Marque a alternativa que explicita corretamente a forma da sensibilidade para Kant.

Questão
2009Filosofia

Leia o texto a seguir sobre o problema dos universais. Ockham adota o nominalismo, posição inaugurada em uma versão mais radical por Roscelino (séc. XII), [que] afirma serem os universais apenas palavras, flatus vocis, sons emitidos, não havendo nenhuma entidade real correspondentes a eles. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 132. Marque a alternativa correta.

Questão
2009Redação

ORIENTAÇÃO GERAL Leia com atenção todas as instruções. Você encontrará duas situações sobre assuntos diferentes para fazer sua redação. Leia as duas situações propostas até o fim e escolha aquela com que você tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual você tenha maior conhecimento. Uma vez escolhida a situação, registre sua escolha na folha de prova, no lugar adequado, escrevendo apenas A ou B, conforme o caso. Dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova. Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação. Se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada. SITUAÇÃO A A idéia de um mundo famélico, à beira do colapso, assombra a humanidade desde que o economista e demógrafo inglês Thomas Malthus (1766-1834) previu, no século XVIII, que no futuro não haveria comida em quantidade suficiente para todos. Sua teoria não se confirmou, mas volta e meia assusta. Foi quase em uníssono que, nas últimas semanas, os principais organismos internacionais a Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial (Bird) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chamaram atenção para a gravidade dos problemas decorrentes da alta dos alimentos. No último ano, os preços subiram 57%. Isso em média, porque o trigo, por exemplo, subiu 130%. Para as pessoas que vivem no limiar da miséria, pode significar a fome. O Banco Mundial previu que 100 milhões de pessoas poderão submergir na linha que separa a pobreza da miséria absoluta devido ao encarecimento da comida. O ponto central, como registrou a revista inglesa The Economist, é que os alimentos alcançaram um novo patamar de preços, o mais alto dos últimos trinta anos. Eles podem baratear um pouco, mas não voltarão aos níveis do fim dos anos 70. O mundo está migrando para uma nova realidade, e a transição está sendo mais longa e difícil do que se previu. O problema tornou-se crítico agora porque vários fatores adversos ocorreram simultaneamente e afetaram a produção. Os estoques reguladores entraram então no nível mais baixo das últimas três décadas. Entre as diversas causas, a mais importante é que o mundo está comendo mais. O aumento da demanda se deu principalmente na China, na Índia e no Brasil, as economias emergentes que lideram o movimento de alta no padrão de consumo de suas populações. Juntos, os três países têm mais de um terço dos habitantes do planeta. Uma mudança de padrão de consumo é suficiente, portanto, para uma alteração significativa na economia global. No ano passado, a China expandiu seu produto interno bruto (a soma das riquezas produzidas no país) em 11,4%. A Índia cresceu 9,6%. Não foi só isso. Além de comer mais, a população desses países está se tornando mais urbana. Ou seja, deixou de produzir o próprio alimento para comprá-lo no supermercado, o que torna necessário que se produza mais comida em larga escala para atender às cidades. Ronaldo França. Veja, 23 de abril de 2008. A crise mundial na produção de alimentos foi chamada pela ONU de tsunami silencioso. No Brasil, ocorre todos os dias outro desastre, também silencioso: o desperdício. Segundo estimativa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), uma família de classe média joga fora, em média, 182,5 quilos de comida por ano, o suficiente para alimentar uma criança por seis meses. Um hipermercado pode desperdiçar, por mês, até 2.000 kg de alimentos bons para o consumo, mas não para a venda. Em 2007, 24 mil toneladas de material orgânico (partes de hortaliças ou comida considerada imprópria ao consumo) foram descartados na Ceagesp. O ciclo de desperdício segue nas feiras-livres, onde a perda estimada, em São Paulo, é de mil quilos por dia. Mas boa parte do desperdício no país não pode ser impedida por consumidores ou comerciantes. Estudo do IBGE estima que 8,7% da produção de grãos é perdida ao longo da cadeia produtiva, por conta das más condições de transporte e armazenamento. A pesquisa também aponta que 4,7% dos grãos são perdidos ainda na plantação, por conta de problemas climáticos. No total, são 10 milhões de toneladas/ano desperdiçadas antes mesmo de chegar aos pontos-de-venda. O número é alto, considerando que os grãos têm maior durabilidade. A perda de frutas e hortaliças deve ser ainda maior, diz Júlio Perruso, 40, gerente de análise e planejamento do IBGE. Cyrus Afshar. Folha de S. Paulo, 31 de maio de 2008. Produza seu texto respondendo a seguinte pergunta: Como conter a fome no mundo? Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. 2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral. 3- Não copie trechos dos textos motivadores. SITUAÇÃO B O estudo do cérebro conheceu avanços sem precedentes nas últimas duas décadas, com o surgimento de tecnologias que permitem observar o que acontece durante atividades como o raciocínio, a avaliação moral e o planejamento. Ao mesmo tempo, essa revolução na fisiologia abre novas possibilidades para um campo da ciência que sempre despertou controvérsias de caráter ético a interferência no cérebro destinada a alterar o comportamento de pessoas. Há duas semanas, um grupo de pesquisadores gaúchos ligados a duas universidades anunciou um projeto que vai estudar o cérebro de cinqüenta jovens homicidas, com idade entre 15 e 21 anos, detidos na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, a antiga Febem de Porto Alegre. Os jovens serão submetidos a uma série de imagens e sons violentos enquanto uma máquina de ressonância magnética funcional analisará a atividade de várias regiões do cérebro deles, principalmente o lobo frontal. Estudos feitos nas últimas décadas apontam que alterações no funcionamento do lobo frontal, situado sob a testa, podem ser responsáveis por perturbações no juízo crítico e por um aumento da agressividade. O anúncio do projeto provocou reações de protesto. Um manifesto contra a pesquisa vem ganhando a assinatura de cidadãos e entidades ligadas aos direitos humanos. Supondo-se que se confirme a hipótese de que há alterações no cérebro dos infratores, que uso se fará dessas informações?, pergunta a psicóloga Ana Luiza Castro, do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre. Na Inglaterra, está em curso uma pesquisa que pretende interferir no comportamento dos criminosos jovens de três instituições penais, reduzindo o índice de violência entre eles. O estudo, patrocinado pela entidade beneficente Wellcome Trust, vai adicionar à dieta dos presos trinta suplementos alimentares, entre eles os ácidos graxos, presentes em substâncias como o óleo de fígado de bacalhau. Supõem os pesquisadores que os suplementos serão capazes de tornar os criminosos mais sociáveis. Os detratores do projeto dizem que não há maneira de aferir o resultado da dieta no cérebro dos presos. É certo que há alimentos que beneficiam o cérebro como um todo, mas não há como dizer que um deles beneficie a área da comunicação, outro a dos julgamentos morais e por aí afora, diz a neurologista Lucia Mendonça, presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. ​​​​​​​ Pesquisas que visam a estudar e modificar o comportamento de delinqüentes e psicopatas podem ser apresentadas à sociedade como uma solução ao problema da criminalidade. O questionamento ético inerente a esses estudos é evidente quando o comportamento anti-social esbarra em questões culturais. Os avanços da neurociência poderiam permitir aos aiatolás determinar uma intervenção médica no cérebro de uma mulher que se recusa a cobrir o rosto com véu de forma a curar sua rebeldia? No futuro, é possível que os testes para emprego exijam exames com tomografia ou ressonância magnética para avaliar se o cérebro do candidato tem características que o credenciem à vaga. Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Rotman Research Institute, do Canadá, já contribuíram para esse cenário. Num estudo recente, eles avaliaram 36 pacientes que sofreram danos cerebrais como resultado de trauma ou retirada de um tumor benigno. Concluíram que as lesões no lobo frontal induzem a comportamento instável. Nosso estudo mostra que danos em certas áreas do lobo frontal podem debilitar a capacidade de agir nas atividades rotineiras um requisito-chave para conservar um emprego, afirma o coordenador do estudo, o psicólogo Donald Stuss. Os autores da pesquisa com jovens homicidas gaúchos argumentam que a análise das imagens cerebrais é apenas um braço do estudo. Serão avaliados também fatores como o histórico familiar e a condição socioeconômica dos criminosos. O objetivo, segundo eles, é ajudar a formular políticas públicas para evitar que os jovens desenvolvam comportamento violento. É fácil entender como o fato de nascer em famílias dilaceradas ou miseráveis induz os jovens ao comportamento anti-social. Já a influência da configuração do cérebro nesse processo é duvidosa e deixa em aberto a questão: até que ponto é aceitável intervir no cérebro humano. Quando a ciência se volta contra a razão Três casos de monstruosidades científicas que tiveram respaldo oficial e hoje estão desmoralizadas ou são exemplos de pura perversidade 1. Uma tolice chamada frenologia - Até meados do século XIX, a teoria do cientista alemão Franz Joseph Gall foi considerada revolucionária. Segundo ela, a conformação do crânio estaria relacionada ao caráter e ao intelecto do indivíduo. Ficou provado que a frenologia não tem nenhum fundamento científico. 2. Cientistas a serviço da tortura - Entre as atrocidades cometidas pelos nazistas em nome da ciência estão os estudos que mantinham prisioneiros em tanques de água gelada durante três horas, sob o pretexto de investigar tratamentos para queimaduras. Os prisioneiros, evidentemente, morriam de hipotermia. 3. Técnica para destruir cérebros - A lobotomia cortava os feixes nervosos do lobo pré-frontal do cérebro para curar prisioneiros agressivos e doentes psiquiátricos. A técnica valeu o Nobel de Medicina de 1949 ao português António Egas Moniz, mas deixava os pacientes em estado de apatia grave, desligados do mundo, e hoje está desacreditada. Paula Neiva e Vanessa Vieira. Veja, 11 fev. 2008. 14 Produza seu texto respondendo à seguinte pergunta: Até que ponto é aceitável intervir no cérebro humano para alterar comportamentos agressivos ou mudar a má índole de criminosos? Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. 2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral. 3- Não copie trechos dos textos motivadores

Questão
2009Filosofia

(Ufu 2009) Entre os fatores históricos responsáveis pela formação da Sociologia como ciência da vida social, destaca-se o fator da dinâmica do próprio “sistema de ciências”. A respeito desse fator, marque a alternativa incorreta.

Questão
2009Filosofia

(Ufu 2009) “Ao longo da última década, os hackers passaram por uma transformação gradual – de uma população pouco conhecida de entusiastas em computação a um grupo de desviantes, alvo de maledicência, que se acredita venha a ameaçar a própria estabilidade da era da informação.” GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.172. Em sua análise do ato criminoso, Durkheim vinculou-o à consciência coletiva e às suas manifestações na vida social. De acordo com o pensamento desse autor, marque a alternativa incorreta:

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Santo Toms de Aquino, nascido em 1224 e falecido em 1274, props as cinco vias para o conhecimento de Deus. Estas vias esto fundamentadas nas evidncias sensveis e racionais. A primeira via afirma que os corpos inanimados podem ter movimento por si mesmos. Assim, para que estes corpos tenham movimento necessrio que algo os mova. Esta concepo leva necessidade de um primeiro motor imvel, isto , algo que mesmo no sendo movido por nada pode mover todas as coisas. Sobre a primeira via, que a do movimento, marque a alternativa correta.

Questão
2009História

(UFU - 2009) Leia o texto a seguir. Locke vai estabelecer a distino entre a sociedade poltica e a sociedade civil, entre o pblico e o privado, que devem ser regidos por leis diferentes. Assim o poder poltico no deve, em tese, ser determinado pelas condies de nascimento, bem como o Estado no deve intervir, mas sim garantir e tutelar o livre exerccio da propriedade, da palavra e da iniciativa econmica. ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando. So Paulo: Moderna, 1986. p. 248. Marque a alternativa que interpreta esse texto corretamente.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Marque a alternativa que expressa corretamente o pensamento de Scrates.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) A respeito do conceito de dialtica, Hegel faz a seguinte afirmao: O interesse particular da paixo , portanto, inseparvel da participao do universal, pois tambm da atividade do particular e de sua negao que resulta o universal. HEGEL, G. W. F. Filosofia da Histria. 2. ed. Traduo de Maria Rodrigues e Hans Harden. Braslia: Editora da UnB, 1998. p. 35. Com base no pensamento de Hegel, assinale a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Leia com ateno o texto abaixo: Nos trs primeiros artigos da 2 questo da Suma de Teologia, Toms de Aquino discute sobre a existncia de Deus. Suas concluses so: 1) a existncia de Deus no auto evidente, sendo preciso demonstr-la; 2) a existncia de Deus no pode ser demonstrada a partir de sua essncia (pois isso ultrapassa a nossa capacidade de conhecimento); 3) a existncia de Deus pode ser demonstrada, contudo, a partir de seus efeitos (demonstrao quia), isto , a partir da natureza criada podemos conhecer algo a respeito do seu Criador. A partir disso, ele desenvolve cinco argumentos ou vias segundo as quais se pode mostrar, a partir dos efeitos, que Deus existe. Adaptado de: MARCONDES, Danilo. Iniciao histria da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. p. 126-130. Sobre as cinco vias da prova da existncia de Deus, elaboradas por Toms de Aquino, assinale a alternativaINCORRETA.