(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia o texto a seguir. Disponvel em: https://jalecovida.wordpress.com/2010/10/15/dia-mundial-de-lavar-as-maos-15-de-outubro. Acesso em: 23 abr. 2017. (Adaptado). Com base nas caractersticas do texto, responda: A) A que gnero pertence o texto? B) Qual a finalidade/funo do texto? C) Quem o interlocutor/alvo?
(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia com ateno o texto a seguir. Medicina cientfica X medicalizao da vida Pessoas saudveis so pacientes que ainda no sabem que esto doentes, considera o doutor Knock na pea de Jules Romains, em que o personagem convence a todos os habitantes de uma cidade de que esto doentes. A comdia, de 1923, antecipa, de certo modo, uma das caractersticas de nosso tempo, a medicalizao progressiva de todos os aspectos da vida. Vivemos um momento privilegiado da histria, quando a medicina atingiu um nvel incomparvel de conhecimentos e recursos tecnolgicos. Com criatividade, a cincia conquistou terreno apropriando-se at mesmo de reas de vida durante sculos fora do alcance de qualquer interveno que no a religiosa como as doenas psiquitricas. Medicalizar consiste em passar a definir e tratar algo como problema mdico, ou seja, direcionar conhecimentos e recursos tcnicos da medicina para tratar algo que antes no era abrangido por essa rea. natural que, medida que a cincia avana, novas patologias sejam detectadas, como a depresso ou o autismo, e outras, reinterpretadas e descartadas, caso da histeria e da homossexualidade. Avanos tecnolgicos permitem no s diagnosticar melhor, mas diagnosticar mais, mesmo condies que no coloquem a vida em risco ou comprometam sua qualidade. O problema est precisamente na facilidade com que novas doenas podem ser criadas, quando situaes antes tidas como normais acabam patologizadas. Algumas de formas justificadas, outras, no. Claro que h boas e ms formas de medicalizao. Entre os casos positivos, podese citar a introduo da plula anticoncepcional, que permitiu uma revoluo sexual. Um exemplo negativo foi a demonizao do mau hlito no comeo do sculo XX, ao ser rebatizado como... halitose. Em virtude disso, uma notvel campanha publicitria estimulou a venda de uma nova necessidade, o antissptico bucal. Hoje a lista de doenas questionveis no para de crescer: de caractersticas pessoais estigmatizveis como calvcie, sndrome das pernas inquietas, timidez, sem falar nas caractersticas estticas, situaes de vida (tristeza, luto) e mesmo consequncias do envelhecimento. Parece, portanto, que estamos vivendo o apogeu da m medicalizao a chamada mercantilizao das doenas, como provam os absurdos nveis de consumo de frmacos como a ritalina (especialmente entre escolares, muitos sobrediagnosticados com TDAH) e antidepressivos. Remdio chiclete. QUILLFELDT, Jorge. Medicina cientfica X medicalizao da vida. Revista Scient American Brasil, ano 13, n155. (Texto adaptado) Com base nas ideias apresentadas no texto, redija uma CARTA ARGUMENTATIVA para o Ministro da Sade, criticando a criao de novas doenas e/ou a medicalizao de situaes antes tidas como normais. Em sua carta, voc, um cidado brasileiro, deve tambm cobrar providncias da rea de sade em relao a essas questes.
(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia com ateno o texto a seguir. o fim do mundo O sobrevivencialismo, a prtica de se preparar para o colapso da civilizao, em geral, evoca certa imagem: o ermito com seu chapu de papel-alumnio, o histrico com o estoque de feijo, o catastrofista religioso. Contudo, nos ltimos anos, a prtica se expandiu para localidades mais abastadas, estabelecendo-se no Vale do Silcio e em Nova Iorque, entre executivos de tecnologia e gestores de hedge fund e seus pares da rea econmica. Como a preocupao com o apocalipse veio a florescer no Vale do Silcio, um lugar conhecido pela prdiga confiana em sua capacidade de mudar o mundo para melhor? Em grupos privados de Facebook, sobrevivencialistas ricos trocam dicas sobre mscaras de gs, bunkers e locais protegidos dos efeitos da mudana climtica. Um diretor de uma empresa de investimentos, membro de um desses grupos, me disse: Tenho sempre um helicptero com o tanque cheio, e um bunker com sistema de filtragem de ar. Seus preparativos provavelmente o posicionam num ponto extremo em relao aos colegas, disse, mas acrescentou: Muitos amigos meus aderiram a armas, motos e moedas de ouro. Hoje em dia esse lance no mais to raro. Esses impulsos no so to contraditrios quanto parecem. Roy Bahat, diretor do Bloomberg Beta, uma empresa de capital de risco baseada em So Francisco, acredita que a rea da tecnologia costuma recompensar a capacidade de imaginar futuros radicalmente diferentes. Quando voc faz isso, bem comum levar as coisas ao extremos o que conduz s utopias e distopias, disse. Isso tanto pode inspirar um otimismo radical como o do movimento criognico, que defende o congelamento de corpos aps a morte, na esperana de que a cincia um dia consiga reviv-los como cenrios sombrios. Tim Chang, diretor-geral que j est de mala feita, disse: Meu atual estado de esprito oscila entre o otimismo e o puro terror. Uma pesquisa encomendada pelo National Geographic constatou que 40% dos americanos acreditam que investir na armazenagem de mantimentos ou na construo de um abrigo nuclear era melhor que contratar um plano de aposentadoria privado. Na internet, as discusses dos sobrevivencialistas vo do coloquial (Guia de Preparao para Mes em Caso de Agitao Civil) ao soturno (como comer um pinheiro para sobreviver). OSNOS, Evan. o fim do mundo. Revista Piau, 127, abril de 2017. (Texto adaptado) A partir da leitura do texto, redija um RELATO, em primeira pessoa, imaginando sua vida como sobrevivente, no Brasil, aps uma grande catstrofe que levou o mundo, tal como voc o conheceu, a seu fim. Relate, ainda, como voc teria conseguido sobreviver.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Leia a citao a seguir. [...] o homem no um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Esse Estado e essa sociedade produzem a religio, uma conscincia invertida do mundo, porque eles so um mundo invertido. MARX, K. Crtica da filosofia do direito de Hegel. Traduo de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. So Paulo: Boitempo Editorial, 2013, p. 151 grifos do autor. Responda: A) Quando Marx afirma que o homem no um ser abstrato, ele aponta para a condio efetiva da existncia humana e para a sua historicidade. Ento, quais relaes so responsveis pela vida concreta do homem? B) Explique o que a conscincia invertida do mundo, segundo Marx.
(UFU - 2017 - 2 FASE) A respeito da filosofia poltica de Maquiavel, leia a citao a seguir. Maquiavel certamente se dirige a um prncipe, mas trata-se de um prncipe novo, no um desses miserveis tiranetes que, para usar astcias e violncias, contudo s sabem rastejar ao rs de uma Histria privada de sentido, mas a um homem de virt, sem tradio dinstica, sem raiz no mundo da feudadlidade, ocupado apenas com a conquista do poder e a quem importante dar a convico de que ter o povo ao seu lado. LEFORT, C. A primeira figura da filosofia da prxis. In: QUIRINO, C. G.; SOUZA, M. T. S. de (Orgs). O pensamento poltico clssico: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau. So Paulo: T. A Queirs, 1980, p. 9/10 grifos do autor. Responda: A) O que Virt na obra O Prncipe, de Maquiavel? B) Com base na mesma obra, e na citao, descreva como deve ser a relao do novo prncipe com o povo.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Qual o problema do lixo? Todos temos ouvido falar muito que o lixo um problema. Mas ao cidado comum parece que o problema do lixo s existe quando h interrupo na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. [...] O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questo que excede capacidade dos rgos governamentais e necessita da participao da sociedade para sua soluo. [...] necessria a colaborao de todos para que esse problema seja amenizado. Texto disponvel em: http://www.institutogea.org.br/oproblemadolixo.html. Acesso em: 25 abr. 2017. (Fragmento). Sobre o tema do texto, explique, em um pargrafo, o(s) efeito(s) de sentido(s) estabelecido(s) nas seguintes proposies:
(UFU - 2017 - 2 FASE) Stressed out: providing laboratory animals with behavioral control to reduce the physiological effects of stress by Brianna N. Gaskill and Joseph P. Garner Laboratory animals experience a large amount of environmental stress. An animals environment can include both physiological and social stressors that may require an animal to adapt to maintain allostatic balance. For example, thermal stress can lead to changes in behavior, reproduction and immune function, which has been detrimental to cancer modeling in mice. Chronic uncontrollable stress is widely acknowledged for its negative alterations to physiology. However, there is a lack in the understanding of how the laboratory environment affects animal physiology and behavior, particularly as it relates to characteristics of the human disease being modeled. Given the evidence on how stressors affect physiology, it is clear that efforts to model human physiology in animal models must consider animal stress as a confounding factor. We present evidence illustrating that providing captive animals with control or predictability is the best way to reduce the negative physiological effects of these difficult-to-manage stressors. Disponvel em: http://www.labanimal.com/laban/journal/v46/n4/pdf/laban.1218.pdf. Acesso em: 28 Mar. 2017. RESPONDA A QUESTO EM PORTUGUS. RESPOSTAS EM INGLS NO SERO ACEITAS. Based on the text, answer the following questions: A) Why do Gaskill and Garner consider important to study physiological effects of stress on laboratory animals? B) Is the statement Gaskill and Garner believe environmental stress can be eliminated in laboratory animals, right or wrong? Justify your answer.
(UFU - 2017 - 2 FASE) Ancient-human genomes plucked from cave dirt by Ewen Callaway Bones and teeth arent the only ways to learn about extinct human relatives. For the first time, researchers have recovered ancient-human DNA without having obvious remains just dirt from the caves the hominins lived in. The technique opens up a new way to probe prehistory. From sediments in European and Asian caves, a team led by geneticist Viviane Slon and molecular biologist Matthias Meyer, both at the Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology in Leipzig, Germany, sequenced genomes of cell structures called mitochondria from Neanderthals and another hominin group, the Denisovans. Slon and Meyer are not the first to decode ancient dirt. Palaeogeneticist Eske Willerslev of the Natural History Museum of Denmark in Copenhagen pioneered the approach in 2003, to find out about the plants and animals that populated prehistoric environments. Using the technique, he and his team revealed that Greenland was once richly forested. But Slon and Meyer are the first to use the technique on hominin DNA. Disponvel em: http://www.nature.com/news/ancient-human-genomes-plucked-from-cave-dirt-1.21910. Acesso em: 24 abr. 2017. RESPONDA A QUESTO EM INGLS. RESPOSTAS EM PORTUGUS NO SERO ACEITAS. Based on the text, answer the following questions: A) What technique did the German scientists use to sequence genomes of the Denisovans? B) How do the two discoveries mentioned in the text differ?
(UFU - 2017 - 2 FASE) Nas Meditaes sobre a filosofia primeira, Descartes escreveu: Mesmo que dormisse sempre, mesmo que tambm aquele que me criou me enganasse com todas as suas foras, o que h nisto que no seja to verdadeiro como eu existir? DESCARTES, R. Meditaes sobre a filosofia primeira. Traduo de Gustavo de Fraga. Coimbra: Livraria Almedina, 1988, p. 125. Tendo em vista as ideias de Descartes, responda: A) A afirmao mesmo que tambm aquele que me criou me enganasse com todas as suas foras diz respeito a qual argumento empregado por Descartes para levar a sua dvida ao extremo? B) Considerando a possibilidade do engano, a partir das foras mencionadas no fragmento, o que tal engano e tais foras no seriam capazes de negar?
(UFU - 2017 - 2 FASE) A orelha humana capta informaes sobre duas variveis importantes: o volume do som e o tom que esto relacionados s ondas sonoras. A) A percepo humana do volume (altura do som) de uma onda sonora sua amplitude ou altura. Qual a relao dessa amplitude com os potenciais de ao nos neurnios? B) A deteco das frequncias das ondas ocorre em qual parte da orelha interna?
(UFU - 2017 - 2 FASE) Numa determinada espcie de milho, a altura da planta varia de 150cm a 300cm. Cruzando-se linhagens homozigticas que produzem plantas com altura de 150cm e linhagens homozigticas que produzem plantas com altura de 300cm, obteve-se uma gerao F1 que, autofecundada, originou sete fentipos. Com base nos dados apresentados, responda: A) Quantos genes efetivos esto atuando na herana da altura do milho? B) Quantos centmetros cada gene efetivo adiciona ao fentipo mnimo? Qual a altura dos descendentes da gerao F1? C) A gerao F2 resultou em 384 plantas. Quantas dessas possuem uma altura de 250cm?
(UFU - 2016 - 2 FASE) La tomatina de Buol Una batalla de tomates en medio de una plaza, parece una pelcula de los hermanos Marx; sin embargo, una fiesta as existe. Se celebra cada verano, el ltimo mircoles de agosto, en Buol, un pueblo de Valencia. La tomatina es una de las fiestas ms inslitas y divertidas de Espaa. Esta fiesta empez en 1944, cuando los vecinos del pueblo, enfadados con los concejales, les lanzaron tomates durante las fiestas locales. Se lo pasaron tan bien que decidieron repetirlo cada ao. Y con el tiempo se ha convertido en una verdadera batalla campal en la que participan miles de personas y en la que las armas siguen siendo los tomates. Durante los aos de la dictadura del general Franco, el gobierno prohibi esta fiesta porque no era religiosa. Pero a la muerte del dictador, los vecinos empezaron a celebrarla de nuevo, en los aos setenta. Aunque la fiesta empez en contra del Ayuntamiento, hoy en da, es este quien la paga. Para que los vecinos de Buol, los veraneantes y los forasteros que se unen a la fiesta se diviertan, el Ayuntamiento compra unos cincuenta mil kilos de tomates, que llegan cargados en varios camiones. VILLANUEVA, Clara; FERNNDEZ, Josefina. De fiesta en verano. Disponvel em: http://goo.gl/peyGxE. Acesso em: 13 jan. 2015. RESPONDA A QUESTO EM ESPANHOL. RESPOSTAS EM PORTUGUS NO SERO ACEITAS. A) En qu consiste La tomatina? Cundo ocurre? Dnde se celebra? B) Qu relacin tena el Ayutamiento con la fiesta en 1944? Y actualmente?
(UFU - 2016 - 2 FASE)A realidade religiosa de hoje em dia na Amrica Latina demonstra evidncia o carter superficial da cristianizao autoritria conduzida outrora pelo poder colonial. No Brasil, especialmente, cultos clandestinos subsistiram e agora afloram novamente entre os ndios e sobretudo entre os negros trazidos da frica. Os escritores e os viajantes dos sculos XVI-XVIII no puderam deixar de assinal-los. Ao l-los, percebe-se que o dia pertencia aos brancos e a noite, aos escravos. Posto o sol, os caminhos do Brasil se fechavam aos brancos que se trancafiavam em suas vastas moradas por temor dos escravos. DELUMEAU, Jean. Histria do medo no Ocidente. So Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 266-267 (Adaptado). A catequese, indissocivel do projeto colonizador portugus, jamais conseguiu subverter totalmente o diversificado conjunto de crenas e costumes dos indgenas e dos negros. A respeito de tal constatao, faa o que se pede. A) Apresente duas caractersticas do sincretismo religioso que marcou a colonizao portuguesa no Brasil. B) Caracterize a ambiguidade da posio da Igreja Catlica em relao escravido de indgenas e negros.
(UFU - 2016 - 2 FASE) Texto I O mundo do contista Franz Kafka uma casa burguesa, solidamente construda na aparncia, com uma fachada um pouco descuidada. Entramos, e respiramos o ar das penrias dolorosas, de quartos mal ventilados. Apodera-se de ns o sentimento do dj vu‟, de j ter visto tudo isso. A escada range. CARPEAUX, Otto Maria. Ensaios reunidos: vol. 1. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora e Topbooks Editora, 1999, p. 153. Texto II De outro modo, cara senhora disse o gerente , tambm no sei como explicar isso. Esperemos que no seja nada grave. Embora por outro lado eu tenha de dizer que ns, homens do comrcio, feliz ou infelizmente como se quiser precisamos muitas vezes, por consideraes de ordem comercial, simplesmente superar um ligeiro mal-estar. KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Modesto Carone. So Paulo: Cia das Letras, 1997. p. 18 Com base nos textos, faa o que se pede. A) Levando-se em conta a leitura de A Metamorfose e do texto I, explique como a famlia de Gregor Samsa estava solidamente construda na aparncia. B) A partir do texto II e considerando a leitura da obra de Kafka, explique de que forma A Metamorfose pode ser lida como uma crtica ao sistema capitalista.
(UFU - 2016 - 2 FASE) Um comerciante de perfumes comprou de seu fornecedor um lote de um determinado perfume ao custo de k reais a unidade. Assuma que, em uma semana, na qual vendeu 48 -x unidades desse perfume, ao preo de x reais a unidade, o seu lucro foi mximo, sendo o lucro entendido como a relao entre a receita da venda e o custo semanal da compra, sem a incluso de custos ou taxas adicionais. Sabendo que a mdia aritmtica entre os valores de x e k igual a R$ 27,00, elabore e execute um plano de resoluo de maneira a determinar o percentual de aumento repassado aos clientes, calculado sobre o preo unitrio pago na compra do lote.