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Questões - UFPR | Gabarito e resoluções

Questão
2015Sociologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Segundo Raymond Aron, o fato novo que chama a ateno de todos os observadores da sociedade no princpio do sculo XIX a indstria. Todos consideram que algo de original est acontecendo em relao ao passado. Principais traos desse momento: a indstria se baseia na organizao cientfica do trabalho. Em vez de se organizar segundo o costume, a produo ordenada com vistas ao rendimento mximo. Graas aplicao da cincia organizao do trabalho, a humanidade desenvolve seus recursos. A produo industrial leva concentrao dos trabalhadores nas fbricas e nas periferias das cidades; surge um novo fenmeno social: as massas operrias. Essas concentraes de trabalhadores nos locais de trabalho determinam uma oposio, latente ou aberta, entre empregados e empregadores, entre proletrios de um lado e empresrios ou capitalistas do outro. Enquanto a riqueza, graas ao carter cientfico do trabalho, no para de aumentar, multiplicam-se crises de superproduo, que tm por consequncia criar a pobreza no meio da abundncia. Enquanto milhes de indivduos sofrem as carncias da pobreza, mercadorias deixam de ser vendidas, para escndalo do esprito. O sistema econmico, associado organizao industrial e cientfica do trabalho, se caracteriza pela liberdade de trocas e pela busca do lucro por parte dos empresrios e comerciantes. Alguns tericos concluem da que a condio essencial do desenvolvimento da riqueza , precisamente, a busca do lucro e a concorrncia, e que quanto menos o Estado intervier na economia, mais rapidamente aumentar a produo e a riqueza. (ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociolgico. So Paulo: Martins Fontes, 1999.) Caracterize o novo fenmeno social descrito por Aron em relao industrializao e a organizao cientfica do trabalho no sculo XIX.

Questão
2015Sociologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Observe o contedo do depoimento de uma menina trabalhadora na poca da industrializao inglesa: Sou encarregada de abrir e fechar as portas de ventilao na mina de Gauber, tenho de fazer isso sem luz e estou assustada. Entro s quatro, e s vezes s trs e meia da manh, e saio s cinco e meia. Nunca durmo. s vezes canto quando tenho luz, mas no no escuro: no ouso cantar. Essa a descrio feita por uma menina de oito anos, Sarah Gooder, de um dia nas minas, em meados do sculo XIX. As revelaes de Sarah e de outras crianas levaram finalmente a uma legislao proibindo o emprego de crianas nas minas quer dizer, crianas abaixo de dez anos de idade! (Retirado do texto de POSTMAN, Neil. O desaparecimento da Infncia. Rio de Janeiro: Graphia, 1999, p. 67.) Discorra sobre dois elementos a partir dos quais pode-se dizer que a sociologia, por um lado, o resultado de uma tentativa de compreenso de situaes sociais radicalmente novas, criadas pela ento nascente sociedade capitalista (MARTINS, 1994, p. 8), e de outro lado, que suas explicaes sempre contiveram intenes prticas, um forte desejo de interferir no rumo desta civilizao (ibidem).

Questão
2015Sociologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Boaventura de Souza Santos, socilogo contemporneo, afirma, sobre as novas formas de participao social, que, apesar de mutuamente constitudos, capitalismo e colonialismo no se confundem. O capitalismo pode desenvolver-se sem o colonialismo, enquanto relao poltica, como se verificou historicamente, mas no o pode fazer sem o colonialismo enquanto relao social, que podemos designar por colonialidade do poder e do saber. O conjunto de trocas extremamente desiguais assenta-se na privao da humanidade da parte mais fraca, como condio para a sobre-explorar ou para a excluir como descartvel. O capitalismo, enquanto formao social, no tem de sobre-explorar todos os trabalhadores e por definio no pode excluir e descartar todas as populaes, mas, por outro lado, no pode existir sem populaes sobre-exploradas e sem populaes descartveis. Tambm afirma: Entendo por ps-colonialismo um conjunto de correntes tericas e analticas, com forte implantao nos estudos culturais, mas hoje presentes em todas as cincias sociais, que tm em comum darem primazia terica e poltica s relaes desiguais entre o Norte e o Sul na explicao ou na compreenso do mundo contemporneo. Tais relaes foram constitudas historicamente pelo colonialismo, e o fim do colonialismo enquanto relao poltica no acarretou o fim do colonialismo enquanto relao social, enquanto mentalidade e forma de sociabilidade autoritria e discriminatria. Para esta corrente, problemtico saber at que ponto vivemos em sociedades ps-coloniais. Com base na definio de ps-colonialismo apresentada por Boaventura de Souza Santos, discorra sobre as relaes atuais entre capitalismo e colonialismo

Questão
2015Espanhol

(UFPR -2015) El 34 Alejandro Zambra Los profesores nos llamaban por el nmero de lista, por lo que slo sabamos los nombres de los compaeros ms cercanos. Lo digo como disculpa: ni siquiera conozco el nombre de mi personaje. Pero recuerdo con precisin al 34 y creo que l tambin me recordara. En ese tiempo yo era el 45. Gracias a la inicial de mi apellido gozaba de una identidad ms firme que los dems. Todava siento familiaridad con ese nmero. Era bueno ser el ltimo, el 45. Era mucho mejor que ser, por ejemplo, el 15 o el 27. Lo primero que recuerdo del 34 es que a veces coma zanahorias a la hora del recreo. Su madre las pelaba y acomodaba armoniosamente en un pequeo tupperware, que l abra desmontando con cautela las esquinas superiores. Meda la dosis exacta de fuerza como si practicara un arte dificilsimo. Pero ms importante que su gusto por las zanahorias era su condicin de repitente, el nico del curso. Para nosotros repetir de curso era un hecho vergonzante. En nuestras cortas vidas nunca habamos estado cerca de esa clase de fracasos. Tenamos once o doce aos, acabbamos de ingresar al Instituto Nacional, el colegio ms prestigioso de Chile, y nuestros expedientes eran, por tanto, intachables. Pero ah estaba el 34: su presencia demostraba que el fracaso era posible, que era incluso llevadero, porque l luca su estigma con naturalidad, como si estuviera, en el fondo, contento de repasar las mismas materias. Usted es cara conocida, le deca a veces algn profesor, socarronamente, y el 34 responda con gentileza: s seor, soy repitente, el nico repitente del curso. Pero estoy seguro de que este ao ser mejor para m. El comportamiento del 34 contradeca por completo la conducta natural de los repitentes. Se supone que los repitentes son hoscos y se integran a destiempo y de malas ganas al contexto de su nuevo curso, pero el 34 se mostraba siempre dispuesto a compartir con nosotros en igualdad de condiciones. No padeca ese arraigo al pasado que hace de los repitentes tipos infelices o melanclicos, a la siga perpetua de sus compaeros del ao anterior, o en batalla incesante contra los supuestos culpables de su situacin. Temblbamos cada vez que el 34 daba muestras, en clases, de su innegable inteligencia. Pero no alardeaba, al contrario, solamente intervena para proponer nuevos puntos de vista o sealar su opinin sobre temas complejos. Deca cosas que no salan en los libros y nosotros lo admirbamos por eso, pero admirarlo era una forma de cavar la propia tumba: si haba fracasado alguien tan listo, con mayor razn fracasaramos nosotros. Conjeturbamos, entonces, a sus espaldas, los verdaderos motivos de su repitencia: inventbamos enrevesados conflictos familiares o enfermedades muy largas y penosas, pero en el fondo sabamos que el fracaso del 34 era estrictamente acadmico. Sabamos que su fracaso sera, maana, el nuestro. Disponible en: http://www.literalmagazine.com/english_post/el-34/ La presencia del 34 ensea al narrador que

Questão
2015Química

(UFPR - 2015- 2 FASE) O limo a mais ctrica das frutas, ou seja, a que contm o maior teor de cido ctrico (M = 192 g.). O cido ctrico um cido orgnico tricarboxlico e utilizado como acidulante e conservante de bebidas, participando do metabolismo da maioria dos seres vivos. No suco de limo, a porcentagem de cido ctrico varia de 5 a 7% (m/m). a) Calcule a concentrao de cido ctrico, em mol., no suco de maior porcentagem. Mostre o clculo. b)Considerando apenas a primeira constante cida do cido ctrico (Ka = 7 x ), qual o valor do pH desse suco? Mostreo clculo. Utilize apenas uma casa decimal nos clculos. Considere a densidade do suco igual a 1 kg.. Dados: ; ; ; log(1,4) = 0,1; log(1,6) = 0,2; log(1,7) = 0,2; log(3,1) = 0,5; log(3,6) = 0,6; log(3,7) = 0,6.

Questão
2015Química

(UFPR - 2015- 2 FASE) O mais novo elemento qumico, de smbolo Uus, da tabela peridica foi descoberto em 2010 por uma equipe internacional de cientistas. No experimento, o novo elemento foi sintetizado atravs do bombardeamento de berqulio com ons clcio. Mas apenas em 2014 foi comprovada a sua existncia, que fecha o stimo perodo da tabela na famlia dos halognios (grupo 17), logo abaixo do astato, cujo nmero atmico igual a 75. a) Qual o nmero atmico de Uus? Mostre como chegou a esse valor. b) No experimento de 2010, apenas seis tomos de dois istopos de Uus foram sintetizados. Um deles foi preparado pela fuso nuclear ilustrada pela equao: Qual o nmero de massa (A) desse istopo de Uus?

Questão
2015Português

(UFPR - 2015 - 2 FASE) Considere o seguinte texto: Um inadivel acerto de contas com a Me Terra A encclica do Papa Francisco sobre O cuidado da Casa Comum (Laudato Si) est sendo vista como a encclica verde, semelhantemente como quando dizemos economia verde. Eis aqui um grande equvoco. Ela no quer ser apenas verde, mas tambm propor a ecologia integral. Na verdade, o Papa deu um salto terico da maior relevncia ao ir alm do ambientalismo verde e pensar a ecologia numa perspectiva holstica, que inclui o ambiental, o social, o poltico, o educacional, o cotidiano e o espiritual. Ele se coloca no corao do novo paradigma, segundo o qual cada ser possui valor intrnseco, mas est sempre em relao com tudo, formando uma imensa rede, como alis o diz exemplarmente a Carta da Terra. Em outras palavras, trata-se de superar o paradigma da modernidade. Este coloca o ser humano fora da natureza e acima dela, como seu mestre e dono (Descartes), imaginando que ela no possui nenhum outro sentido seno quando posta a servio do ser humano, que pode explor-la a seu bel-prazer. Esse paradigma subjaz tecnocincia, que tantos benefcios nos trouxe, mas que simultaneamente gestou a atual crise ecolgica, pela sistemtica pilhagem de seus bens naturais. E o fez com tal voracidade que ultrapassou os principais limites intransponveis (a sobrecarga da Terra). Uma vez transpostos, colocam em risco as bases fsico-qumico-energticas que sustentam a vida (clima, gua, solos e biodiversidade, entre outros). hora de se fazer um ajuste de contas com a Me Terra: ou redefinimos uma nova relao mais cooperativa para com ela, e assim garantimos a nossa sobrevivncia, ou conheceremos um colapso planetrio. O Papa inteligentemente se deu conta dessa possibilidade. Da que sua encclica se dirige a toda a humanidade e no apenas aos cristos. Tem como propsito fundamental cobrar um novo estilo de vida e uma verdadeira converso ecolgica. Esta implica um novo modo de produo e de consumo, respeitando os ritmos e os limites da natureza tambm em considerao das futuras geraes s quais igualmente pertence a Terra. Isso est implcito no novo paradigma ecolgico. Como temos a ver com um problema global que afeta indistintamente a todos, todos so convocados a dar a sua contribuio: cada pas, cada instituio, cada saber, cada pessoa e, no caso, cada religio. Assevera claramente que devemos buscar no nosso rico patrimnio espiritual as motivaes que alimentam a paixo pelo cuidado da criao (Carta do Papa Francisco de 6/08/2015). Observe-se a expresso paixo pelo cuidado da criao. No se trata de uma reflexo ou algum empenho meramente racional, mas de algo mais radical, uma paixo. Invoca-se aqui a razo sensvel e emocional. ela e no simplesmente a razo que nos far tomar decises, nos impulsionar a agir com paixo e de modo inovador, consoante a urgncia da atual crise ecolgica mundial. O Papa tem conscincia de que o cristianismo (e a Igreja) no est isento de culpa por termos chegado a esta situao dramtica. Durante sculos pregou-se um Deus sem o mundo, o que propiciou o surgimento de um mundo sem Deus. No entrava em nenhuma catequese o mandato divino, claramente assinalado no segundo captulo do Genesis, de cultivar e cuidar o jardim do den. Pelo contrrio, o conhecido historiador norte-americano Lynn White Jr., ainda em 1967, acusou o judeu-cristianismo, com sua doutrina do domnio do ser humano sobre a criao, como o fator principal da crise ecolgica. Exagerou, como a crtica tem mostrado. Mas, de todo modo, suscitou a questo do estreito vnculo entre a interpretao comum sobre o senhorio do ser humano sobre todas as coisas e a devastao da Terra, o que reforou o projeto de dominao dos modernos sobre a natureza. O Papa opera em sua encclica uma vigorosa crtica ao antropocentrismo dessa interpretao. Entretanto, na carta de instaurao do dia de orao, com humildade suplica a Deus misericrdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos. Volta a referir-se a So Francisco, com seu amor csmico e respeito pela criao, o verdadeiro antecipador daquilo que devemos viver nos dias atuais. (BOFF, Leonardo. Em http://www.jb.com.br/leonardo-boff/noticias/2015/09/06/um-inadiavel-acerto-de-contas-com-a-mae-terra/. Acesso em 14 set 2015. Adaptado.) ● Elabore um resumo desse texto, de 09 a 12 linhas, respeitando as caractersticas do gnero textual. ● Apresente a tese do autor e os argumentos que ele utiliza para justific-la. ● Escreva com suas prprias palavras, sem copiar trechos do texto.

Questão
2015Português

(UFPR - 2015 - 2 FASE) Leia abaixo um trecho da entrevista do fsico Marcelo Gleiser ao jornal Zero Hora. Zero Hora O senhor veio a Porto Alegre para falar sobre tica na cincia. Curiosamente, uma recente coluna sua sobre o tema est repleta de pontos de interrogao. O texto uma sucesso de perguntas difceis. O senhor j chegou a alguma resposta? Gleiser Nessa coluna, comecei tratando do romance Frankenstein, um dos smbolos mais poderosos sobre a questo da tica na cincia. Esse romance, de fora mtica profunda, diz que existem certas questes cientficas que esto alm do que os humanos podem controlar. Mesmo que tecnologicamente possamos fazer algo caso do doutor Victor Frankenstein, ao ressuscitar um cadver usando eletricidade no significa que moralmente estejamos prontos para faz-lo. Voc me pergunta se eu tenho respostas. O que a gente est tentando comear a fazer as perguntas certas. Porque s quando se faz as perguntas certas possvel comear a encontrar algumas respostas. ZH E estamos prontos para chegar a essas respostas? Gleiser A questo em que voc est interessado se temos maturidade moral para decidir. E a resposta simplesmente a seguinte: no. No temos maturidade moral para certas questes. Mas isso no significa que a gente no deva fazer a pesquisa. Existe a ideia da Caixa de Pandora, onde esto guardados todos os males do mundo, e se voc abre a Caixa de Pandora tudo escapa. As pessoas veem a cincia como um tipo de Caixa de Pandora: Ah, esses cientistas ficam fuxicando, descobrem problemas srios e depois a sociedade fica merc de avanos sobre os quais no temos controle. Na verdade, no nada disso. A cincia tem de ter total liberdade de pesquisa, contanto que certas questes sejam controladas ou pelo menos monitoradas por corpos especiais. Por exemplo, a questo da clonagem humana. Para mim, essa uma das reas que deveriam ser controladas com muito cuidado. ZH Quem deveria decidir as regras sobre o que se pode fazer? Gleiser Essa a grande questo. Quem decide o que pode e o que no pode? Quem tem o direito de decidir por todas as pessoas? Acho que deveria haver uma aliana entre o Judicirio e um corpo de cientistas escolhido por rgos do governo para estabelecer regras. Mas, infelizmente, qualquer tecnologia que possa ser desenvolvida mais cedo ou mais tarde vai ser desenvolvida. (Zero Hora.13 out 2013.) Exponha as principais ideias de Marcelo Gleiser num texto de 8 a 10 linhas, totalmente em discurso indireto.

Questão
2015Português

(UFPR - 2015 - 2 FASE) Considere o texto abaixo: Complexo de vira-lata dos brasileiros Adam Smith (estudante de Oxford) Pouco depois de chegar a So Paulo, fui a uma loja na Vila Madalena comprar um violo. O atendente, notando meu sotaque, perguntou de onde eu era. Quando respondi de Londres, veio um grande sorriso de aprovao. Devolvi a pergunta e ele respondeu: sou deste pas sofrido aqui. Fiquei surpreso. Eu como vrios gringos que conheo que ficaram um tempo no Brasil adoro o pas pela cultura e pelo povo, apesar dos problemas. E que pas no tem problemas? O Brasil tem uma reputao invejvel no exterior, mas os brasileiros, s vezes, parecem ser cegos para tudo exceto o lado negativo. Frustrao e dio da prpria cultura foram coisas que senti bastante e me surpreenderam durante meus 6 meses no Brasil. Sei que h problemas, mas ser que no h tambm exagero (no sentido apartidrio da discusso)? Tem uma expresso brasileira, frequentemente mencionada, que parece resumir essa questo: complexo de vira-lata. A frase tem origem na derrota desastrosa do Brasil nas mos da seleo uruguaia no Maracan, na final da Copa de 1950. Foi usada por Nelson Rodrigues para descrever a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. E, por todo lado, percebi o que gradualmente comecei a enxergar como o aspecto mais sofrido deste pas: a combinao do abandono de tudo brasileiro, e venerao, principalmente, de tudo americano. um processo que parece estrangular a identidade brasileira. Sei que complicado generalizar e que minha estada no Brasil no me torna um especialista, mas isso pode ser visto nos shoppings, clones dos malls dos Estados Unidos, com aquele microclima de consumismo frgido e lojas com nomes em ingls e onde mesmo liquidao vira sale. Pode ser sentido na comida. Neste pas tropical to frtil e com tantos produtos maravilhosos, mais fcil achar hot dog e hambrguer do que tapioca nas ruas. Pode ser ouvido na msica americana que toca nos carros, lojas e bares no bero do Samba e da Bossa Nova. Pode ser visto tambm no estilo das pessoas na rua. Para mim, uma das coisas mais lindas do Brasil a mistura das raas. Mas, em Sampa, vi brasileiras com cabelo loiro descolorido por toda a parte. Para mim (alis, tenho orgulho de ser mulato e afro- britnico), d pena ver o esforo das brasileiras em criar uma aparncia caucasiana. O Brasil est passando por um perodo difcil e, para muitos brasileiros com quem falei sobre os problemas, a soluo ideal seria ir embora, abandonar este pas para viver um idealizado sonho americano. Acho esta soluo deprimente. No tenho remdio para os problemas do Brasil, obviamente, mas no consigo me desfazer da impresso de que, talvez, se os brasileiros tivessem um pouco mais orgulho da prpria identidade, este pas ficaria ainda mais incrvel. Se h insatisfao, no faz mais sentido tentar melhorar o sistema? (Disponvel em http://www.pragmatismopolitico.com.br. 14 mai. 2015. Adaptado.)

Questão
2015Química

(UFPR 2015) O palito de fsforo um dos artigos mais teis no nosso cotidiano. Na sua composio, possui fsforo vermelho, enxofre e clorato de potssio. A cabea de um palito de fsforo pesa aproximadamente 0,05 g. A reao que ocorre na queima da cabea de fsforo est representada a seguir: 3 P4+ S + 10 KClO3+ O23 P4O10+ 10 KCl + SO2 O cheiro caracterstico de fsforo queimado se deve ao dixido de enxofre formado. Dados: No palito de fsforo, os componentes esto em quantidades estequiomtricas. M (g mol-1): Cl = 35,5; K = 39; O= 16; P = 31; S = 32. A massa (em g) de dixido de enxofre produzido ao queimar uma cabea de fsforo aproximadamente:

Questão
2015Geografia

(Ufpr 2015)A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi condenada a pagar indenização por dano moral coletivo de R$1 milhão por condições degradantes de trabalho. A condenação é resultado da ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Umuarama (PR), ajuizada em 2012, após investigação que flagrou trabalhadores em condições análogas à escravidão [] No início de 2012, o MPT-PR em Umuarama constatou graves irregularidades trabalhistas na Fazenda Jaraguá, em Iporã. Os problemas iam desde jornada excessiva e condições precárias dos alojamentos, até a contaminação da água fornecida aos trabalhadores para consumo. A situação encontrada configura trabalho degradante, já que foram desrespeitados os direitos mais básicos da legislação trabalhista, causando repulsa e indignação, o que fere o senso ético da sociedade, afirma o procurador do Trabalho Diego Jimenez Gomes, responsável pelo caso. A BRF é uma gigante do ramo de produtos alimentícios que surgiu a partir da fusão entre Sadia e Perdigão, além de ser detentora de marcas como Batavo, Elegê e Qualy. A empresa tem 49 fábricas em todas as regiões do País e mais de 100 mil funcionários. Em 2013, a receita líquida foi R$30,5 bilhões e o lucro líquido consolidado foi de R$1,1 bilhão. Portal Instituto Unisinos, 29 ago.2014. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/534749. Com base no texto e no conhecimento de geografia agrária, assinale a alternativa correta.

Questão
2015Biologia

(Ufpr 2015) Durante décadas, seres parasitas foram omitidos das teias alimentares, com base na ideia de que eles teriam pouca influência na biomassa do ecossistema. Entretanto, quando a biomassa dos parasitas é medida, esta noção é desafiada. Em alguns sistemas estuarinos, por exemplo, a biomassa dos parasitas é comparável à dos predadores no topo da cadeia. Traduzido e adaptado de: PRESTON, D. JOHNSON, P. Ecological Consequences of Parasitism. Nature Education Knowledge 3(10):47, 2010. A respeito da inserção dos parasitas nas teias alimentares, considere as seguintes afirmativas: I. Parasitas podem regular o tamanho da população de hospedeiros. II. Parasitas podem atuar como presas. III. Parasitas podem alterar o desfecho de interações competitivas interespecíficas. Assinale a alternativa correta.

Questão
2015Química

(Ufpr 2015) Recentemente, a produção fotocatalítica de hidrogênio vem atraindo atenção devido ao processo que gera um combustível limpo, o qual é utilizado em células a combustível.O processo se baseia na separação da água nos seus componentes, conforme equilíbrio inserido no esquema, utilizando luz solar e um fotocatalisador (p. ex. NaTaO3:La).O processo é extremamente endotérmico, necessitando 1,23eV para ocorrer. Num experimento, o processo foi realizado num sistema fechado, como esquematizado abaixo. Considerando essas informações, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A quantidade de fotocatalisador limita a conversão. ( ) O aumento da temperatura irá favorecer a conversão. ( ) A diminuição do volume do sistema irá favorecer a conversão. ( ) É condição necessária para a produção de hidrogênio que o fotocatalisador absorva energia solar superior a 1,23 eV. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Questão
2015Português

(UFPR - 2015 - 2 FASE) Considere a seguinte charge: Segundo a mitologia grega, Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Cfiso e da ninfa Lirope. Quando nasceu, o adivinho Tirsias profetizou que ele teria uma vida longa se no visse a prpria face. Depois de adulto, aps uma caada, ele se debruou numa fonte para beber gua. Nessa posio, viu seu rosto refletido na gua e se apaixonou pela prpria imagem. Ali ficou, imvel na contemplao de seu rosto refletido, e assim morreu. (Fonte: KURY, Mrio da Gama. Dicionrio de Mitologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.) A charge de Benett apropria-se do mito de Narciso para questionar um comportamento atual. Em um texto de 8 a 10 linhas: - explicite qual o comportamento criticado na charge e a relao que o autor estabelece entre essa tendncia atual e o mito grego; - posicione-se em relao crtica de Benett e justifique o ponto de vista defendido por voc.

Questão
2015Português

(UFPR - 2015 - 2 FASE) O infogrfico a seguir faz uma comparao entre o espao que trs meios de transporte ocupam nas ruas para transportar 30 pessoas, para convencer as pessoas a reduzir o uso do automvel. Escreva um texto informativo fazendo uma comparao entre os trs meios de transporte contemplados na imagem. Seu texto deve: - apresentar fatores positivos e negativos associados a cada um dos meios de transporte; - usar informaes do infogrfico, apresentando-as com suas prprias palavras, sem copiar trechos do texto; - ter de 10 a 12 linhas.