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Questões - UFPR | Gabarito e resoluções

Questão
2015Geografia

(Ufpr 2015) As formas ou conjuntos de formas de relevo participam da composio das paisagens em diferentes escalas. Relevos de grandes dimenses, ao serem observados em um curto espao de tempo, mostram aparncia esttica e imutvel; entretanto, esto sendo permanentemente trabalhados por processos erosivos ou deposicionais, desencadeados pelas condies climticas existentes. Esses processos, originados pelas foras exgenas, promovendo, ao longo de grandes perodos de tempo, a degradao (eroso) das reas topograficamente elevadas e a agradao (deposio) nas reas topograficamente baixas, conduzem a uma tendncia de nivelamento da superfcie terrestre. Isso s se completar caso no haja interferncia das foras endgenas, que podem promover soerguimentos ou rebaixamentos terrestres. H que se considerar, ainda, a ao conjunta das duas foras e as implicaes altimtricas geradas por ocorrncias de variaes do nvel do mar. Adaptado de MARQUES, J.S. Cincia Geomorfolgica. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Orgs.) Geomorfologia: uma atualizao de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand,1994, p. 23-45. Tendo como referncia o texto acima e os conhecimentos de geomorfologia, a cincia que estuda as formas do relevo, identifique as seguintes afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) O relevo o resultado da atuao das chamadas foras endgenas e exgenas. Os processos endgenos esto associados dinmica das Placas Tectnicas e os exgenos relacionados atuao climtica. ( ) Durante a era Cenozoica, as formas de relevo, em grande escala, permaneceram estveis em consequncia do equilbrio entre foras exgenas e endgenas. ( ) Os deslizamentos de terra, fluxos de lama e detritos, que ocorrem em grandes macios rochosos, como o caso da Serra do Mar, apesar de resultarem muitas vezes em catstrofes e danos populao, podem ser processos naturais de degradao, que participam da evoluo das formas do relevo. ( ) Os processos de agradao ocorrem predominantemente no Brasil em relevo de plancies. Assinale a alternativa que apresenta a sequncia correta, de cima para baixo.

Questão
2015Biologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) - Uma das condies necessrias para o funcionamento dos lisossomos e das mitocndrias a manuteno de concentrao de prtons no seu interior diferente da encontrada no citosol (pH 7). Essa diferena na concentrao depende de transporte ativo e da integridade das membranas. Mitocndrias e lisossomos foram incubados, separadamente, durante algumas horas, na presena de 3 diferentes substncias (detergente, cido pirvico e ATP), gerando os resultados apresentados na figura. Nas situaes I, II e III, o meio de incubao foi preparado em soluo tampo com pH = 7, oxignio e outras molculas requeridas para o experimento a) No caso das mitocndrias, qual das trs situaes (I, II ou III) representa o resultado obtido aps a incubao com detergente? b) Qual dos trs resultados (I, II ou III) foi obtido aps a incubao de lisossomos com ATP? c) Explique como o funcionamento dos lisossomos seria prejudicado caso o valor de pH do interior da organela fosse alterado para 7. d) Explique como o funcionamento das mitocndrias seria prejudicado caso o valor de pH da matriz mitocondrial fosse alterado para 7.

Questão
2015Química

(Ufpr 2015) A análise dos dados termodinâmicos de reações permite a previsão da espontaneidade. Na tabela a seguir estão apresentados os dados termodinâmicos de duas reações químicas. A partir dos dados apresentados, identifique as seguintes afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A diminuição da temperatura desfavorece a espontaneidade da reação (i). ( ) O aumento da temperatura favorece a espontaneidade da reação (ii). ( ) Na temperatura de 400 K, a reação (i) será espontânea. ( ) Na temperatura de 4000 K, a reação (ii) será espontânea. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Questão
2015História

(UFPR -2015) A realizao da Copa do Mundo no Brasil reacendeu o debate sobre os usos polticos do futebol. Sobre as relaes histricas entre poltica e futebol, considere as afirmativas abaixo: I. Durante o governo de Jnio Quadros (1961), o futebol era um esporte mais praticado pelas elites, e por isso os negros foram proibidos de compor a seleo brasileira de futebol. II. No primeiro governo Vargas (1930-1945), durante a Segunda Guerra Mundial, houve a proibio de times fundados por imigrantes adotarem nomes estrangeiros, como os dois Palestra Itlia o paulista, que virou Palmeiras, e o mineiro, que virou Cruzeiro. III. O governo militar (1964-1985) aproveitou a Copa de 1970 para fazer propagandas ufanistas, alm de constituir em 1971 o Campeonato Brasileiro, dentro da poltica de integrao nacional, com o objetivo de envolver o maior nmero de estados. IV. Com a redemocratizao, o futebol continua visado pelo poder poltico, porm h uma distncia maior entre poltica e futebol, em comparao a perodos anteriores. Assinale a alternativa correta.

Questão
2015Biologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Um esqueleto desenterrado num cemitrio neoltico em 1982 foi agora diagnosticado como o mais antigo caso de leucemia conhecido. Examinamos vrios ossos do esqueleto e encontramos uma perda incomum do tecido interior do osso o osso esponjoso no mero e no esterno, afirmou Heike Scherf, da Universidade de Tbingen. Segundo a pesquisadora, nenhum dos outros espcimes, que pertenciam ao mesmo local e grupo etrio, mostrou um padro igual. O achado poderia ser confundido com hiperparatiroidismo, o qual foi descartado, porque os ossos do crnio e dos dedos das mos no apresentaram as mesmas alteraes, o que seria esperado no hiperparatiroidismo. a) A leucemia uma doena na qual ocorrem alteraes das caractersticas e no nmero de clulas sanguneas. Qual a relao entre ossos e leucemia? b) A qual glndula e hormnio est associado o hiperparatiroidismo? c) Que alteraes sseas encontradas no hiperparatiroidismo podem levar confuso descrita no texto?

Questão
2015Biologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) O Brasil ocupa o segundo lugar entre os pases que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de gros e fibras do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo relatrio do Servio Internacional para Aquisio de Aplicaes em Agrobiotecnologia. Crticos das lavouras geneticamente modificadas dizem que os transgnicos levam ao aumento do uso de pesticidas, causam danos ao meio ambiente e que at o momento no foi provado que tais produtos so seguros para o consumo humano e animal. a) Discorra sobre duas caractersticas das lavouras transgnicas que estimulam os produtores a cultiv-las. b) Por que o uso de culturas transgnicas levaria ao aumento do uso de pesticidas?

Questão
2015Espanhol

(UFPR -2015) El 34 Alejandro Zambra Los profesores nos llamaban por el nmero de lista, por lo que slo sabamos los nombres de los compaeros ms cercanos. Lo digo como disculpa: ni siquiera conozco el nombre de mi personaje. Pero recuerdo con precisin al 34 y creo que l tambin me recordara. En ese tiempo yo era el 45. Gracias a la inicial de mi apellido gozaba de una identidad ms firme que los dems. Todava siento familiaridad con ese nmero. Era bueno ser el ltimo, el 45. Era mucho mejor que ser, por ejemplo, el 15 o el 27. Lo primero que recuerdo del 34 es que a veces coma zanahorias a la hora del recreo. Su madre las pelaba y acomodaba armoniosamente en un pequeo tupperware, que l abra desmontando con cautela las esquinas superiores. Meda la dosis exacta de fuerza como si practicara un arte dificilsimo. Pero ms importante que su gusto por las zanahorias era su condicin de repitente, el nico del curso. Para nosotros repetir de curso era un hecho vergonzante. En nuestras cortas vidas nunca habamos estado cerca de esa clase de fracasos. Tenamos once o doce aos, acabbamos de ingresar al Instituto Nacional, el colegio ms prestigioso de Chile, y nuestros expedientes eran, por tanto, intachables. Pero ah estaba el 34: su presencia demostraba que el fracaso era posible, que era incluso llevadero, porque l luca su estigma con naturalidad, como si estuviera, en el fondo, contento de repasar las mismas materias. Usted es cara conocida, le deca a veces algn profesor, socarronamente, y el 34 responda con gentileza: s seor, soy repitente, el nico repitente del curso. Pero estoy seguro de que este ao ser mejor para m. El comportamiento del 34 contradeca por completo la conducta natural de los repitentes. Se supone que los repitentes son hoscos y se integran a destiempo y de malas ganas al contexto de su nuevo curso, pero el 34 se mostraba siempre dispuesto a compartir con nosotros en igualdad de condiciones. No padeca ese arraigo al pasado que hace de los repitentes tipos infelices o melanclicos, a la siga perpetua de sus compaeros del ao anterior, o en batalla incesante contra los supuestos culpables de su situacin. Temblbamos cada vez que el 34 daba muestras, en clases, de su innegable inteligencia. Pero no alardeaba, al contrario, solamente intervena para proponer nuevos puntos de vista o sealar su opinin sobre temas complejos. Deca cosas que no salan en los libros y nosotros lo admirbamos por eso, pero admirarlo era una forma de cavar la propia tumba: si haba fracasado alguien tan listo, con mayor razn fracasaramos nosotros. Conjeturbamos, entonces, a sus espaldas, los verdaderos motivos de su repitencia: inventbamos enrevesados conflictos familiares o enfermedades muy largas y penosas, pero en el fondo sabamos que el fracaso del 34 era estrictamente acadmico. Sabamos que su fracaso sera, maana, el nuestro. Disponible en: http://www.literalmagazine.com/english_post/el-34/ La existencia de un repitente en el colegio pareca improbable ya que

Questão
2015Biologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Em artigo publicado na revista PLoS Neglected Diseases em 2012, pesquisadores americanos e mexicanos alertaram para o avano da doena de Chagas nos Estados Unidos, a qual foi chamada de uma nova AIDS das Amricas, pois ambas as doenas (AIDS e doena de Chagas) exigem tratamentos prolongados. Apesar dessa semelhana, as duas doenas apresentam agentes etiolgicos e modos de transmisso distintos. a) Quais so os agentes etiolgicos da doena de Chagas e os da AIDS? b) Qual o principal modo de transmisso de cada uma das doenas? c) Que modos de transmisso so comuns s duas doenas?

Questão
2015Biologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) A casca-de-anta (Drimys brasiliensis) uma das rvores mais abundantes da serra da Mantiqueira, localizada na regio Sudeste do Brasil. Recentemente, pesquisadores realizaram um experimento com a casca-de-anta. Tomando cuidado para no molhar o solo, eles borrifaram suas folhas com gua pesada. A gua pesada possui um istopo de hidrognio, o deutrio, que pode ser detectado por um espectrmetro de massa. Posteriormente, encontraram o deutrio na terra, evidncia de que a gua foi absorvida pelas folhas e transportada at as razes, atingindo o solo. a) Normalmente, como ocorre a absoro e o fluxo de gua nas plantas vasculares ou traquefitas? b) De que maneira os achados dos pesquisadores contrariam o conhecimento a respeito do fluxo de gua nas plantas vasculares ou traquefitas? c) Em que condies climticas seria mais fcil observar o fenmeno descrito pelos pesquisadores?

Questão
2015Filosofia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Reconhecemos [...] uma uniformidade nas aes e motivaes humanas de forma to pronta e universal como o fazemos no caso da operao dos corpos (p. 379). Parece [...] no apenas que a conjuno entre motivos e aes voluntrias to regular e uniforme como a que existe entre a causa e o efeito de qualquer parte da natureza, mas tambm que essa conjuno regular tem sido universalmente reconhecida pela humanidade [...] (p. 384). [...] Quando consideramos quo adequadamente se ligam as evidncias natural e moral, formando uma nica cadeia de argumentos, no hesitaremos em admitir que elas so da mesma natureza e derivam dos mesmos princpios. Um prisioneiro [...] quando levado ao cadafalso, prev com tanta certeza sua morte tanto a partir da constncia e fidelidade de seus guardas quanto da operao do machado ou da roda. Sua mente percorre uma certa sequncia de ideias: a recusa dos soldados em consentir na sua fuga, a ao do carrasco, a cabea separando-se do corpo, a hemorragia, os movimentos convulsivos e a morte. Eis aqui um encadeamento de causas naturais e aes voluntrias, mas a mente no sente nenhuma diferena entre elas ao passar de um elo para outro, nem est menos certa do futuro resultado do que estaria se ele se conectasse a objetos presentes sua memria ou sentidos por uma sequncia de causas cimentadas pelo que nos apraz chamar uma necessidade fsica (p. 385-6). [...] Um homem que ao meio-dia deixe sua bolsa recheada de ouro na calada de Charing Cross [uma movimentada rua de Londres] pode to bem esperar que ela voe longe como uma pena como que a encontrar intacta uma hora mais tarde. Mais da metade dos raciocnios humanos contm inferncias de natureza semelhante, acompanhadas de maiores ou menores graus de certeza, em proporo experincia que temos da conduta costumeira dos homens (p. 386-7). [...] Logo que nos convencemos de que tudo o que sabemos acerca de qualquer tipo de causao simplesmente a conjuno constante de objetos e a consequente inferncia de um ao outro realizada pela mente, e descobrimos que todos admitem universalmente que essas duas condies ocorrem nas aes voluntrias, reconhecemos talvez mais facilmente que essa mesma necessidade comum a todas as causas (p. 387). (Hume, David. Da liberdade e necessidade. Uma investigao sobre o entendimento humano, seo 8. In: Antologia de textos filosficos. Secretaria de Estado da Educao do Paran, 2009.) Hume pretende mostrar com seus exemplos que os homens comuns de fato aceitam a doutrina da necessidade da conduta humana, contrariamente ao que afirmam certos filsofos, quando dizem que o homem dotado de uma vontade livre. Explique como os exemplos servem para mostrar que os homens entendem que a conduta humana necessria e que a vontade no livre.

Questão
2015Filosofia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Reconhecemos [...] uma uniformidade nas aes e motivaes humanas de forma to pronta e universal como o fazemos no caso da operao dos corpos (p. 379). Parece [...] no apenas que a conjuno entre motivos e aes voluntrias to regular e uniforme como a que existe entre a causa e o efeito de qualquer parte da natureza, mas tambm que essa conjuno regular tem sido universalmente reconhecida pela humanidade [...] (p. 384). [...] Quando consideramos quo adequadamente se ligam as evidncias natural e moral, formando uma nica cadeia de argumentos, no hesitaremos em admitir que elas so da mesma natureza e derivam dos mesmos princpios. Um prisioneiro [...] quando levado ao cadafalso, prev com tanta certeza sua morte tanto a partir da constncia e fidelidade de seus guardas quanto da operao do machado ou da roda. Sua mente percorre uma certa sequncia de ideias: a recusa dos soldados em consentir na sua fuga, a ao do carrasco, a cabea separando-se do corpo, a hemorragia, os movimentos convulsivos e a morte. Eis aqui um encadeamento de causas naturais e aes voluntrias, mas a mente no sente nenhuma diferena entre elas ao passar de um elo para outro, nem est menos certa do futuro resultado do que estaria se ele se conectasse a objetos presentes sua memria ou sentidos por uma sequncia de causas cimentadas pelo que nos apraz chamar uma necessidade fsica (p. 385-6). [...] Um homem que ao meio-dia deixe sua bolsa recheada de ouro na calada de Charing Cross [uma movimentada rua de Londres] pode to bem esperar que ela voe longe como uma pena como que a encontrar intacta uma hora mais tarde. Mais da metade dos raciocnios humanos contm inferncias de natureza semelhante, acompanhadas de maiores ou menores graus de certeza, em proporo experincia que temos da conduta costumeira dos homens (p. 386-7). [...] Logo que nos convencemos de que tudo o que sabemos acerca de qualquer tipo de causao simplesmente a conjuno constante de objetos e a consequente inferncia de um ao outro realizada pela mente, e descobrimos que todos admitem universalmente que essas duas condies ocorrem nas aes voluntrias, reconhecemos talvez mais facilmente que essa mesma necessidade comum a todas as causas (p. 387). (Hume, David. Da liberdade e necessidade. Uma investigao sobre o entendimento humano, seo 8. In: Antologia de textos filosficos. Secretaria de Estado da Educao do Paran, 2009.) O que so, segundo Hume, raciocnios causais ou causao?

Questão
2015Filosofia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Reconhecemos [...] uma uniformidade nas aes e motivaes humanas de forma to pronta e universal como o fazemos no caso da operao dos corpos (p. 379). Parece [...] no apenas que a conjuno entre motivos e aes voluntrias to regular e uniforme como a que existe entre a causa e o efeito de qualquer parte da natureza, mas tambm que essa conjuno regular tem sido universalmente reconhecida pela humanidade [...] (p. 384). [...] Quando consideramos quo adequadamente se ligam as evidncias natural e moral, formando uma nica cadeia de argumentos, no hesitaremos em admitir que elas so da mesma natureza e derivam dos mesmos princpios. Um prisioneiro [...] quando levado ao cadafalso, prev com tanta certeza sua morte tanto a partir da constncia e fidelidade de seus guardas quanto da operao do machado ou da roda. Sua mente percorre uma certa sequncia de ideias: a recusa dos soldados em consentir na sua fuga, a ao do carrasco, a cabea separando-se do corpo, a hemorragia, os movimentos convulsivos e a morte. Eis aqui um encadeamento de causas naturais e aes voluntrias, mas a mente no sente nenhuma diferena entre elas ao passar de um elo para outro, nem est menos certa do futuro resultado do que estaria se ele se conectasse a objetos presentes sua memria ou sentidos por uma sequncia de causas cimentadas pelo que nos apraz chamar uma necessidade fsica (p. 385-6). [...] Um homem que ao meio-dia deixe sua bolsa recheada de ouro na calada de Charing Cross [uma movimentada rua de Londres] pode to bem esperar que ela voe longe como uma pena como que a encontrar intacta uma hora mais tarde. Mais da metade dos raciocnios humanos contm inferncias de natureza semelhante, acompanhadas de maiores ou menores graus de certeza, em proporo experincia que temos da conduta costumeira dos homens (p. 386-7). [...] Logo que nos convencemos de que tudo o que sabemos acerca de qualquer tipo de causao simplesmente a conjuno constante de objetos e a consequente inferncia de um ao outro realizada pela mente, e descobrimos que todos admitem universalmente que essas duas condies ocorrem nas aes voluntrias, reconhecemos talvez mais facilmente que essa mesma necessidade comum a todas as causas (p. 387). (Hume, David. Da liberdade e necessidade. Uma investigao sobre o entendimento humano, seo 8. In: Antologia de textos filosficos. Secretaria de Estado da Educao do Paran, 2009.) O que o autor entende nessa passagem por evidncia natural? O que ele entende por evidncia moral? O que, segundo ele, tais tipos de evidncias tm em comum?

Questão
2015Filosofia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Considere o texto a seguir: A palavra secularizao teve, a princpio, o significado jurdico de uma transferncia compulsria dos bens da Igreja para o poder pblico secular. Esse significado foi transmutado para o surgimento da modernidade cultural e social como um todo. (HABERMAS, Jrgen. F e saber. Editora So Paulo: Unesp, 2013.) Discorra sobre quatro das principais caractersticas do processo moderno de secularizao

Questão
2015Filosofia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Normalmente o cientista um solucionador de quebra-cabeas como um jogador de xadrez, e a adeso induzida pela educao o que lhe d as regras do jogo que se pratica no seu tempo. Na ausncia delas, ele no seria um fsico, um qumico ou o que quer que fosse aquilo para que fosse preparado (p. 25). [...] As regras fornecidas pelo paradigma no podem ento ser postas em questo, uma vez que sem essas regras no haveria quebra-cabeas para resolver. No h, portanto, dvidas de que os problemas (ou quebra-cabeas), pelos quais o praticante da cincia madura normalmente se interessa, pressupem a adeso profunda a um paradigma. E uma sorte que essa adeso no seja abandonada com facilidade. A experincia mostra que, em quase todos os casos, os esforos repetidos, quer do indivduo, quer do grupo profissional, acabam finalmente por produzir, dentro do mbito do paradigma, uma soluo mesmo para os problemas mais difceis. Esta uma das maneiras pela qual avana (p. 49-50). [...] Porm, essa imagem da investigao cientfica como resoluo de quebra-cabeas ou ajustamento de paradigmas deve estar, em ltima anlise, bastante incompleta. [...] Embora o cientista no se esforce normalmente por inventar novos tipos de teorias fundamentais, tais teorias com frequncia tm surgido da prtica continuada da investigao. [...] Para ele trata-se de alterar as regras do jogo e qualquer alterao de regras intrinsecamente subversiva. Esse elemento subversivo torna-se, claro est, mais aparente em inovaes tericas de grande importncia, como as associadas aos nomes de Coprnico, Lavoisier ou Einstein. [...] O que se segue que, se a atividade normal de solucionar quebra-cabeas tivesse sempre xito, o desenvolvimento da cincia no poderia conduzir a qualquer tipo de inovao fundamental (p. 51). (KUHN, Thomas. A funo do dogma na investigao cientfica. Disponvel em: .) Em 08/12/2014, o jornal Gazeta do Povo anunciou, em uma de suas manchetes: Espaonave far imagens da superfcie de Pluto. Nela, era afirmado que certo cientista acreditava que na superfcie de Pluto poderiam ser encontradas crateras e montanhas, visto que, com o conhecimento que tinham, elas eram evidentes. Alguns meses depois, em 17/07/2015, uma nova manchete confirma a previso: Sonda envia imagens de montanhas em Pluto. Vrios jornais do mundo divulgaram os avanos das imagens obtidas do astro. Uma delas, publicada pelo jornal The Guardian, em 12/07/2015, mostra a evoluo delas ao longo dos anos: Do episdio tal como descrito acima, pode-se dizer que ele representa um desenvolvimento da cincia normal/madura ou uma revoluo cientfica? Quais so as principais caractersticas desse perodo da cincia?

Questão
2015Biologia

(UFPR - 2015- 2 FASE) Estudos realizados em animais de laboratrio e em seres humanos do respaldo ideia de que a exposio a condies ambientais inadequadas durante perodos crticos do desenvolvimento pode resultar em efeitos a longo prazo no metabolismo de um indivduo. Os mesmos estudos mostram que essas alteraes podem ser transmitidas s prximas geraes sem a ocorrncia de mutaes. a) Explique os mecanismos associados transmisso de alteraes s prximas geraes sem a ocorrncia de mutaes. b) Considerando os resultados dos estudos citados, que mudanas poderiam ser desencadeadas nas ideias sobre a evoluo dos seres vivos?