(PUC/Camp -2016) Considere o texto abaixo. A Constituio de 1791 estabeleceu a monarquia constitucional e consagrou a diviso de poderes Executivo, Legislativo, Judicirio. Porm, (...) estabeleceu que, para ser eleitor e elegvel, o indivduo deveria possuir uma renda bastante alta, o que exclua dessa condio pessoas de vida modesta. A Constituio estabeleceu o voto censitrio, o voto ao qual s tm direito pessoas com certo rendimento. A Frana encontrava-se, pois, dividida em duas categorias de pessoas: os cidados ativos (com direitos polticos) e os passivos (sem esses direitos). Estes, a maioria esmagadora da nao, eram os cidados de segunda classe. A Constituio de 1791, no lugar da antiga diviso dos indivduos em nobres e plebeus, tipicamente feudal, consagrou um novo princpio de distino entre os indivduos: a riqueza. Da em diante, passaram a ficar de um lado, os ricos; de outro, os pobres. (Adaptado de: KOSHIBA, Luiz. Histria, origens, estruturas e processos. So Paulo: Atual, 2000, p. 324) A partir do texto, pode-se afirmar que, no curso da Revoluo Francesa, a Constituio de 1791,
(Puccamp/2016) A dcada de 1950 foi marcada pelo anseio de modernizao do pas, cujos reflexos se fazem sentir tambm no plano da cultura. de se notar o amadurecimento da poesia de Joo Cabral, poeta que se rebelou contra o que considerava nosso sentimentalismo, nosso tradicional lirismo lusitano, bem como o surgimento de novas tendncias experimentalistas, observveis na linguagem renovadora de Ferreira Gullar e na radicalizao dos poetas do Concretismo. As linhas geomtricas da arquitetura de Braslia e o apego ao construtivismo que marca a criao potica parecem, de fato, tendncias prximas e interligadas. (MOUTINHO, Felipe. Indito.) O anseio pela renovao da linguagem potica ao longo da dcada de 50, presente tanto na poesia de Ferreira Gullar como na dos poetas concretos, manifestou-se sobretudo como um empenho em
(Puccamp 2016) Somente o relógio de ponto controla a presença do trabalhador? O trabalhador sempre encontrará trabalho? Que tipo de tarefa exercerá no futuro? Há muitas questões... Nem todas têm respostas... Sobre a questão do emprego/trabalho no mundo são feitas as seguintes afirmações: I. Desde meados da década de 1990, os níveis de emprego têm se mantido estáveis nos países do Sul e em forte crescimento nos países tradicionalmente industrializados. II. A revolução tecnocientífica promoveu forte impacto sobre os empregos industriais tanto nos países do Norte como nos do Sul industrializados. III. Tem-se observado forte migração de atividades industriais dos países desenvolvidos para os países recentemente industrializados. IV. A partir da década de 2000 os países europeus passaram a apresentar baixas taxas de desemprego entre a população jovem. Está correto o que se afirma APENAS em
(Puccamp 2016) Paralelos históricos nunca são exatos, e por isso sempre são suspeitos, mas no século XIX está o molde do que nos acontece agora, com as revoluções anárquicas da era da restauração pós-Bonaparte, nascidas da frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, no lugar do nosso atual inconformismo sem centro, nascido da frustração com experiências socialistas fracassadas. Nos dois casos, a revolta sem método, muitas vezes apolítica e suicida, substituiu a revolução racionalizada. (VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 149) A frustração com a promessa libertária esgotada da Revolução Francesa, se chegou a dar o tom a uma poesia melancólica e intimista dos primeiros momentos do Romantismo, foi afastada pelo esforço empenhado em novas lutas libertárias dos nossos últimos românticos. É o que sugere uma comparação estabelecida entre obras, respectivamente, dos poetas
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: “Entre todos os moradores e povoadores uns fazem engenhos de açúcar porque são poderosos para isso, outros canaviais, outros algodoais, outros mantimentos, que é a principal e mais necessária cousa para a terra, outros usam de pescar, que também é muito necessário para a terra, outros usam de navios que andam buscando mantimentos e tratando pela terra conforme ao regimento que tenho posto, outros são mestres de engenhos, outros mestres de açúcares, carpinteiros, ferreiros, oleiros e oficiais de fôrmas e sinos para os açúcares e outros oficiais que ando trabalhando e gastando o meu por adquirir para a terra, e os mando buscar em Portugal, na Galiza e nas Canárias às minhas custas, além de alguns que os que vêm fazer os engenhos trazem, e aqui moram e povoam, uns solteiros e outros casados, e outros que cada dia caso e trabalho por casar na terra.” Gonsalves de Mello e Albuquerque. Cartas de Duarte Coelho a El Rei. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1997, p. 114. (Pucsp 2016) A carta, enviada pelo donatário de Pernambuco ao rei de Portugal em 1549, mostra que os
TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Leia atentamente o texto abaixo para responder (s) questo(es) a seguir. Histria da pintura, histria do mundo O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaos do mundo; sentiu logo a necessidade de represent-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenh-los e pint-los na parede de uma caverna, nos muros, numa pea de pano, de papel, numa tela de monitor. Acompanhar a histria da pintura acompanhar um pouco a histria da humanidade. , ainda, descortinar o espao ntimo, o espao da imaginao, onde podemos criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponveis no mundo natural. Um guia notvel para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o conceberam o livro Histria da Pintura, de uma arguta irm religiosa, da ordem de Notre Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do perodo que testemunharam. A autora comea pela Pr-Histria, pela caverna subterrnea de Altamira, em cujas paredes, entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincis de canios ou cerdas e p de ocre e carvo deixaram imagens de bises e outros animais. E d um salto para o antigo Egito, para artistas que j obedeciam chamada regra de proporo, pela qual se garantia que as figuras retratadas como caadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um fara se enquadrassem numa perfeita escala de medidas. J na Grcia, a pintura de vasos costuma ter uma funo narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilada e da Odisseia. A maior preocupao dos artistas helensticos era a fidelidade com que procuravam representar o mundo real, sobretudo em seus lances mais dramticos, como os das batalhas. A arte crist primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados figurao religiosa nas paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, at as ilustraes de exemplares do Evangelho, as chamadas iluminuras artesanais. Na altura do sculo XII, o estilo gtico se imps, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascnio dos artistas estava em criar efeitos de perspectiva e a iluso de espaos que parecem reais. Mas na Renascena, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipao artstica, graas a obras de gnios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. o imprio da perspectiva, considerada por muitos artistas como mais importante do que a prpria luz. Para alm das representaes de carter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo. Em passos assim instrutivos, o livro da irm Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histrico da arte da pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem at figuras femininas em atividades domsticas, de um ateli de ourives at um campo de batalha, tudo vai se oferecendo a novas tcnicas, como a da cmara escura, explorada pelo holands Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e do ngulo de viso. Entram em cena asnovas criaes da tecnologia humana: os navios a vapor, os trens, as mquinas e as indstrias podem estar no centro das telas, falando do progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos dahistria: a Revoluo Francesa, a sanguinria invaso napolenica da Espanha (num quadro inesquecvelde Goya), escaramuas entre rabes. Em contraste, paisagens buclicas e jardins harmoniosos desfilamainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representao da natureza. Mas sobrevm uma crise do realismo, da submisso da pintura s formas dadas do mundonatural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver, pelo qual aimagem externa se submete viso ntima do artista, que a tudo projeta agora de modo sugestivo,numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada mais pela impresso da imaginaocriativa do que pelas formas ntidas naturais. No Impressionismo, uma catedral pode ser pouco maisque uma grande massa luminosa, cujas formas arquitetnicas mais se adivinham do que se traam.Associada Belle poque, a arte do final do sculo XIX e incio do XX guardar ainda certa inocncia davida provinciana, no campo, ou na vida mundana dos cafs, na cidade. Desfazendo-se quase que inteiramente dos traos dos impressionistas, artistas como Van Goghe Czanne, explorando novas liberdades, fazem a arte ganhar novas tcnicas e aproximar-se daabstrao. A dimenso psicolgica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestssimo de Van Gogh sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela. APrimeira Grande Guerra eliminar compreenses mais inocentes do mundo, e o sculo XX em marchaacentuar as cores dramticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecveis de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso, Kandinsky e outros) interferemradicalmente na viso natural do mundo. Por outro lado, menos libertrio, doutrinas totalitaristas,como a stalinista e a nazifascista, pretendero que os artistas se submetam s suas ideologias. JMondrian far escola com a geometria das formas, Salvador Dal expandir o surrealismo dos sonhos, emuitas tendncias contemporneas passam a sofrer certa orientao do mercado da arte, agoraespeculada como mercadoria. Em suma, a histria da pintura nos ensina a entender o que podemos ver do mundo e de nsmesmos. As peas de um museu parecem estar ali paralisadas, mas basta um pouco da nossaateno a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste. Com a arte da pintura aprenderam asartes e tcnicas visuais do nosso tempo: a fotografia, o cinema, a televiso devem muito ao que ohomem aprendeu pela fora do olhar. Novos recursos ampliam ou restringem nosso campo de viso:atualmente muitos andam de cabea baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular.Ironicamente, algum pode baixar nessa telinha A criao do homem, que Michelangelo produziupara eternizar a beleza do forro da Capela Sistina. (BATISTA, Domenico, indito) Observe a figura abaixo e leia o texto. O relevo remete a um trecho da Ilada, de Homero, e mostra, com acentuado vigor dramtico, o transporte do corpo do heri Heitor, amparado pelo pai, Pramo, rei de Troia. (In: DIVALTE G. Figueira. Histria. So Paulo: tica, 2003, p. 36) Com base na figura e no texto, pode-se afirmar que a obra
Algumas mutaes genticas, como a sndrome de Down, ocorrem quando um segmento de um cromossomo se prende a outro cromossomo que no o seu homlogo. Assim, no necessariamente a sndrome de Down causada por uma trissomia livre do cromossomo 21, mas tambm pode ser causada pela situao descrita, que uma:
(Pucrs 2016) Associe os nomes dos países (coluna A) à política adotada para o reconhecimento da Independência do Brasil (coluna B). Coluna A 1. Inglaterra 2. França 3. Estados Unidos 4. Espanha Coluna B ( ) País pioneiro no reconhecimento da independência brasileira entre as nações livres, desejava intensificar suas trocas comerciais com o Brasil e impor sua influência na América Latina. ( ) Apesar de o pedido da diplomacia brasileira ter ocorrido ainda em 1826, esta nação só veio a reconhecer a Independência do Brasil em 1834, quando o Primeiro Reinado já havia terminado no País. ( ) Nação signatária do Tratado de Versalhes e integrante da Santa Aliança, somente reconheceu a Independência do Brasil depois que Portugal oficialmente aceitou esta situação. ( ) Intermediou o reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal através de um Tratado no qual a Coroa Lusitana exigia, dentre outras medidas, que a governo brasileiro não reivindicasse a anexação de Angola. A numeração correta dos parênteses, de cima para baixo, é:
(PUC/Camp -2016) Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crtico e historiador Alfredo Bosi prope, para a moderna fico brasileira, enquadramentos como estes: I. romances de tenso mnima: as personagens no se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histrias populistas de Jorge Amado. II. romances de tenso crtica: o heri ope-se e resiste agonicamente s presses danatureza e da explorao social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos. III. romances de tenso transfigurada: o heri procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutao mtica ou metafsica da realidade. Exemplos, Guimares Rosa e Clarice Lispector. (Apud Histria concisa da literatura brasileira. So Paulo: Cultrix, 1970) O termo populista atribudo por parte da historiografia brasileira a lderes como Getlio Vargas, uma vez que era parte de sua estratgia de governo, o
(PUC/RJ -2016) Tendo como referncia o mapa apresentado e os conhecimentos que voc possui, analise as afirmativas seguintes com relao s independncias africanas. I. O Egito foi um dos primeiros pases a conseguir a independncia com a assinatura de uma declarao extinguindo a sua condio de protetorado britnico. II. O Sudo passou por uma longa guerra entre os povos do sul e do norte, cujo principal alvo era Darfur, uma regio rica em petrleo, originando a independncia da regio sul com a criao do Sudo do Sul, em 2011. III. A partir de 1945, grande parte das colnias europeias na sia tornou-se independente, como ndia, Paquisto, Indonsia e Vietn, influenciando na diminuio dos movimentos de descolonizao na frica nas dcadas seguintes. IV. 1975 foi um dos anos com maior nmero de independncias na frica, em grande medida, por causa dos movimentos de libertao da maioria das colnias portuguesas que ganharam fora aps a Revoluo dos Cravos e o fim da ditadura militar em Portugal.
(Pucpr 2016) De acordo com Boris Fausto (1999, p. 484) e sobre o período da Ditadura Militar no Brasil, “O governo Médici não se limitou à repressão. Distinguiu claramente entre um setor significativo, mas minoritário na sociedade, adversário do regime, e a massa da população que vivia um dia a dia de alguma esperança nesses anos de prosperidade econômica. A repressão acabou com o primeiro setor, enquanto a propaganda encarregou-se de, pelo menos, neutralizar o segundo. Para alcançar este último objetivo, o governo contou com o grande avanço das telecomunicações no país, após 1964”. Sobre esse avanço e sobre o Governo Médici, marque a alternativa CORRETA.
(Puccamp/2016) Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima. (COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) É correto afirmar que, no século a que o texto de Afrânio Coutinho se refere, a mineração, ao atuar como polo de atração econômica,
(Pucrj 2016) Na segunda metade do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a sociedade norte-americana passou por importantes transformações políticas, sociais, econômicas e culturais. Sobre essas transformações, assinale a alternativa INCORRETA.
(PUC - PR -2016) O grfico a seguir corresponde ao movimento de um mvel que se desloca sobre o eixo x, dado em metros, em funo do tempo t em segundos. Determine a velocidade mdia do objeto durante todo o percurso.
(Pucpr 2016) O Princípio de Le Chatelier infere que quando uma perturbação é imposta a um sistema químico em equilíbrio, este irá se deslocar de forma a minimizar tal perturbação. Disponível em: brasilescola.com/exercicios-quimica/exercicios-sobre-principio-le-chatelier.htm O gráfico apresentado a seguir indica situações referentes à perturbação do equilíbrio químico indicado pela equação H2(g) + l2(g)2 HI(g) A partir da equação química apresentada e da observação do gráfico, considerando também que a reação é endotérmica em favor da formação do ácido iodídrico, a dinâmica do equilíbrio favorecerá