(PUC PR-2013) Na obra O princípio responsabilidade, Hans Jonas propõe um ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Entre as principais teses defendidas pelo autor destacam-se: I. Todas as éticas até hoje partilharam de alguns pressupostos em comum, tais como: a natureza humana e extra-humana eram consideradas imodificáveis pelo agir; todas as éticas foram essencialmente antropocêntricas; e a responsabilidade da ação humana limitava-se ao tempo presente. II. Enquanto no passado a natureza humana e extra-humana eram invioláveis pela capacidade do poder tecnológico, a técnica moderna coloca em perigo a autenticidade da vida futura. III. Ninguém pode ser responsabilizado pelos efeitos involuntários posteriores de um ato bem intencionado. IV. A natureza deve, sobretudo, ser protegida porque, sem ela, o homem não poderá assegurar a sua sobrevivência. V. O homem, com o poder da técnica moderna, passou a figurar como um objeto da própria técnica, perdendo sua autonomia, ou seja, o homo faber passou a dominar o homo sapiens. Estão corretas APENAS as assertivas:
(PUC/RS - 2013) Revista de maior circulao no mundo, a Time mostrou como ficaram 1tnues os limites entre a cincia e a fico. Em reportagem de capa, intitulada Jovem para sempre, no 11descarta 19nas entrelinhas a chance de que um dia, quem sabe, 3se 12descubra no a cura das doenas, 8mas a cura da morte. 4Menos sutilmente, estimula a esperana de que talvez o ser humano 13possa chegar aos 300 anos. A revista ancora o sonho em moscas e minhocas que, 5tratadas em laboratrios, passaram a viver muitas vezes mais. A suspeita de 20que, em algum lugar, seria possvel 14desmontar um 21relgio que determina o aparecimento de rugas, seios cados, pernas flcidas, queda de cabelo. 6Ao tentar 15separar fantasias e bom senso, a reportagem estabelece como hiptese realista que, 9a partir das descobertas mdicas das prximas trs dcadas, a expectativa de vida suba para 120 anos. Seria a continuao do impacto provocado pelo ingls Alexander Fleming, que descobriu o primeiro antibitico. Traduzindo: as crianas de hoje se lembrariam de seus pais 10ou seja, ns como pessoas que 16morreram jovens porque no 17completaram 80 22anos. 11Assim como achamos que nossos tataravs morriam cedo porque no 18completavam 60 anos de idade. Os novos mitos nutridos pela tecnologia reforam o absurdo brasileiro. Dezenas de milhares de crianas que no completam 2parcos 12 meses de vida morrem anualmente, 7porque simplesmente no tm comida ou bebem gua contaminada. DIMENSTEIN, Gilberto. Expectativa de vida. In: _____. Aprendiz do futuro. So Paulo: tica: 2004. (fragmento) Analise as seguintes propostas de alterao da pontuao do texto. 1. Inserir vrgulas antes e depois da expresso nas entrelinhas (ref. 19). 2. Substituir por dois-pontos a vrgula que segue o primeiro que (ref. 20). 3. Inserir uma vrgula aps relgio (ref. 21). 4. Substituir o ponto aps anos (ref. 22) por vrgula seguida de letra minscula. As alteraes que manteriam o sentido, a coerncia e a correo do texto so:
(Pucsp 2013) “Ao longo da segunda metade do século XVI, a Bahia se tornou a principal capitania do Brasil colonial. Juntou-se a Pernambuco como região de grande lavoura e engenhos produtores de açúcar; tornou-se polo de imigração portuguesa, com destaque para os cristãos-novos, atraídos pela nova frente de expansão açucareira e desejosos de escapar do braço comprido do Santo Ofício português, criado entre 1536 e 1540; abrigou número crescente de missionários, não só jesuítas, mas professos de outras ordens religiosas.” Ronaldo Vainfas. Antônio Vieira. São Paulo: Companhia das Letras, 2011,p. 31. Podemos afirmar que o texto indica uma concepção acerca do estudo da história do Brasil colonial em que se
(Pucrs 2013) A instaurao da Repblica no Brasil, no final do sculo XIX, provocou insatisfao popular que deu origem a diversos movimentos sociais, polticos, religiosos e militares. So exemplos da realidade rural do Brasil desse contexto os movimentos conhecidos como
(Pucrj 2013) A uma solução aquosa de sulfato de cobre de coloração azul introduz-se um prego de ferro. Após alguns minutos, nota-se, na parte externa do prego, coloração avermelhada indicando que ocorreu uma reação. Os potenciais-padrão de redução do cobre e do ferro são indicados abaixo: Sobre a espontaneidade deste fenômeno, é correto:
A uma certa hora da manhã, a inclinação dos raios solares é tal que um muro de 4,0 m de altura projeta, no chão horizontal, uma sombra de comprimento 6,0 m. Uma senhora de 1,6 m de altura, caminhando na direção do muro, é totalmente coberta pela sombra quando se encontra a quantos metros do muro?
(PUC RJ - 2013) Recentemente, os produtores de laranja do Brasil foram supreendidos com a notcia de que a exportao de suco de laranja para os Estados Unidos poderia ser suspensa por causa da contaminao pelo agrotxico carbendazim, representado abaixo: De acordo com a estrutura, afirma-se que o carbendazim possui:
(PUC-Rio - 2013 Vero) Why are we so curious? Cooking is something we all take for granted but a new theory suggests that if we had not learned to cook food, not only would we still look like chimps but, like them, we would also be compelled to spend most [5] of the day chewing. I hate to disappoint you, but whatever your ambitions, whatever your long-term goals, Im pretty sure that reading this column isnt going to further them. It wont stop you feeling hungry. It wont provide [10] any information that might save your life. Its unlikely to make you attractive to the opposite sex. And yet if I were to say that I will teach you a valuable lesson about your inner child, I hope you will want to carry on reading, driven by nothing more than [15] your curiosity to find out a little more. What could be going on in your brain to make you so inquisitive? We humans have a deeply curious nature, and more often than not it is about the minor tittletattle in our lives. Our curiosity has us doing utterly [20] unproductive things like reading news about people we will never meet, learning topics we will never have use for, or exploring places we will never come back to. We just love to know the answers to things, even if theres no obvious benefit. [25] From the perspective of evolution this appears to be something of a mystery. We associate evolution with survival-of-the-fittest traits that support the essentials of day-to-day survival and reproduction. So why did we evolve to waste so much time? Shouldnt [30] evolution have selected for a species which was you know a bit more focussed? Childs play The roots of our peculiar curiosity can be linked to a trait of the human species called neoteny. [35] This is a term from evolutionary theory that means the retention of juvenile characteristics. It means that as a species we are more child-like than other mammals. Being relatively hairless is one physical example. A large brain relative to body size is another. [40] Our lifelong curiosity and playfulness is a behavioural characteristic of neoteny. Neoteny is a short-cut taken by evolution a route that brings about a whole bundle of changes in one go, rather than selecting for them one by one. [45] Evolution, by making us a more juvenile species, has made us weaker than our primate cousins, but it has also given us our childs curiosity, our capacity to learn and our deep sense of attachment to each other. And of course the lifelong capacity to learn is [50] the reason why neoteny has worked so well for our species. Our extended childhood means we can absorb so much more from our environment, including our shared culture. Even in adulthood we can pick up new ways of doing things and new ways of thinking, [55] allowing us to adapt to new circumstances. Exploration bonus In the world of artificial intelligence, computer scientists have explored how behaviour evolves when guided by different learning algorithms. An important [60] result is that even the best learning algorithms fall down if they are not encouraged to explore a little. Without a little something to distract them from what they should be doing, these algorithms get stuck in a rut, relying on the same responses time and time [65] again. Computer scientists have learnt to adjust how these algorithms rate different possible actions with an exploration bonus that is, a reward just for trying something new. Weighted like this, the algorithms then [70] occasionally leave the beaten track to explore. These exploratory actions cost them some opportunities, but leave them better off in the long run because theyve gained knowledge about what they might do, even if it didnt benefit them immediately. [75] The implication for the evolution of our own brain is clear. Curiosity is natures built-in exploration bonus. Were evolved to leave the beaten track, to try things out, to get distracted and generally look like were wasting time. Maybe we are wasting time [80] today, but the learning algorithms in our brain know that something we learnt by chance today will come in useful tomorrow. Obviously it would be best if we knew what we needed to know, and just concentrated on that. [85] Fortunately, in a complex world it is impossible to know what might be useful in the future. And thank goodness otherwise we would have evolved to be a deadly-boring species which never wanted to get lost, never tried things to just see what happened or did [90] things for the hell of it. Evolution made us the ultimate learning machines, and the ultimate learning machines need a healthy dash of curiosity to help us take full advantage of this learning capacity. [95] Or, as Kurt Vonnegut said, We are here on Earth to fart around. Dont let anybody tell you any different. NEUROHACKS 19 June 2012 Why are we so curious? Tom Stafford . Retrieved on July 28, 2012. *os nmeros entre colchetes indicam o nmero das linhas do texto original. For the author, the kind of exploratory learning that humans do (l. 62-79)
(PUC-Rio - 2013) Al mundo le sobran 15 millones de toneladas de peso Un estudio alerta del incremento del consumo de comida por la obesidad. Sobre una bscula, la humanidad pesara 287 millones de toneladas, de las que 15 millones son de sobrepeso. Lo afirma un estudio de la Escuela de Higiene y Medicina Tropical de Londres. Es como si hubiera 242 millones de personas ms en el mundo, anota el texto. Y 5tambin hay que alimentarlas. 1La obesidad es una epidemia y el quinto factor de muerte en el mundo, segn la Organizacin Mundial de la Salud. Los kilos de ms son una cuestin de salud, pero tambin social, dicen los investigadores. Las personas con sobrepeso necesitan ms cantidad de energa para moverse. Eso significa ms comida. Todo el arroz, los cereales o la carne que EE UU emplea en alimentar su gordura podra sustentar a 22 millones de personas al da, explica David Prieto-Merino, coautor del estudio junto a otros cinco expertos. El 4dato en todo el mundo asciende a 111 millones de personas que podran comer de lo que ahora consumen de ms los adultos con un ndice de masa corporal superior a 25, para mantener (que no aumentar) su sobrepeso. 2La investigacin muestra que ese peso extra no est uniformemente repartido. Los pases ricos son los ms gordos, 3mientras que los pobres tienen serias dificultades para cubrir sus necesidades nutricionales. Segn sus clculos, 12 norteamericanos adultos pesan una tonelada (81 kilogramos de media), mientras que haran falta 17 asiticos para llegar a esa cantidad (59 kilos). La lucha contra la gordura puede ser crucial para la seguridad alimentaria y 8la sostenibilidad ecolgica, escriben los autores. Tanto como el crecimiento poblacional, aaden. El pasado octubre la cantidad de habitantes sobre el planeta alcanz los 7.000 millones. La ONU estima que en 2050 habr 2.300 millones ms. Lo que ha avivado el debate de si habr recursos suficientes para sustentar a tanta gente. El sobrepeso incrementa la demanda de alimentos. Si todo el mundo pesara lo mismo que la media norteamericana (81 kilos), sera como si hubiera 500 millones de personas ms sobre la tierra en trminos de consumo de comestibles. Y esa parece ser la tendencia. Nuestro cuerpo est genticamente programado para comer todo lo que podamos. Pero, con los avances tecnolgicos, ahora no gastamos esa energa, dice Prieto-Merino. El experto aade: Si dejramos de consumir ms de lo que necesitamos, esa comida podra ir a pases donde no se cubren las necesidades alimenticias. La produccin mundial de alimentos dara para comer a toda la poblacin, pero el acceso es desigual, aade Amador Gmez, director tcnico de Accin Contra el Hambre. 9Es un contrasentido que una parte del mundo se muera de sobrepeso y otra de desnutricin, 6zanja. Pero la solucin no es fcil. Hara falta una adaptacin muy fuerte para vencer nuestra tendencia gentica a comer todo lo que disponemos, explica Prieto-Merino. Por eso propone un estilo de vida ms activo, para quemar energa. Para Gmez, 10la estrategia de fondo es la erradicacin de la pobreza, que mejorara la posibilidad de acceso a los alimentos de las naciones que ahora no pueden competir en el mercado. 12Si producimos demasiado lo tiramos antes que mandarlo a pases pobres para que no bajen los precios. 11Es la perversin total, denuncia Prieto-Merino. Un informe del Parlamento Europeo el pasado febrero confirma que el 7derroche de comida es una realidad: los europeos desperdiciamos 89 millones de toneladas al ao de productos que seran comestibles. Los pases ricos estamos ms gordos y desperdiciamos ms. El crecimiento descontrolado de la poblacin es ms propio de los pases pobres. Todo amenaza la sostenibilidad del planeta. Por eso la comunidad cientfica ha querido llevar este tema a la Cumbre de Ro+20. En un documento rubricado por Global Network of Science Academies (IAP), se alerta por primera vez de los riesgos del consumo voraz en el primer mundo y de la falta de control demogrfico, sobre todo en las naciones en vas de desarrollo. Alejandra Agudo. El Pas. Madrid, 22 jun. 2012. Marca la nica alternativa donde la correspondencia semntica NO es correcta.
(PUCRS 2013) Sobre Arthropoda, é INCORRETO afirmar que
(PUC/RS - 2013/ Adaptada) Leia o poema Encarnao. Carnais, sejam carnais tantos desejos, carnais, sejam carnais tantos anseios, palpitaes e frmitos e enleios, das harpas da emoo tantos arpejos... Sonhos, que vo, por trmulos adejos, noite, ao luar, intumescer os seios lteos, de finos e azulados veios de virgindade, de pudor, de pejos... Sejam carnais todos os sonhos brumos de estranhos, vagos, estrelados rumos onde as Vises do amor dormem geladas... Sonhos, palpitaes, desejos e nsias formem, com claridades e fragrncias, a encarnao das lvidas Amadas! Com base no poema e em seu contexto, afirma-se: I. A atmosfera onrica, a sugesto atravs de smbolos, a musicalidade das palavras por meio da aliterao so caractersticas que permitem associar o poema escola simbolista. II. O eu lrico, em tom quase de splica, ambiciona a concretizao daquilo que pensa e deseja. III. A idealizao da mulher amada, como se percebe no uso da letra maiscula no verso final, retira do poema uma possveldimenso ertica. A(s) afirmativa(s) correta(s) /so
(PUC/MG - 2013) Fragmento do romanceBom dia camaradas, de Ondjaki. Mas, camarada Antnio, tu no preferes que o pas seja assim livre?, eu gostava de fazer essa pergunta quando entrava na cozinha. [...] Menino, no tempo do branco isso no era assim... Depois, sorria. Eu mesmo queria era entender aquele sorriso. Tinha ouvido histrias incrveis de maus tratos, de ms condies de vida, pagamentos injustos, e tudo mais. Mas o camarada Antnio gostava dessa frase dele a favor dos portugueses, e sorria assim tipo mistrio. [...] Mas, Antnio... Tu no achas que cada um deve mandar no seu pas? Os portugueses tavam aqui a fazer o qu? !, menino, mas naquele tempo a cidade estava mesmo limpa... tinha tudo, no faltava nada... Antnio, no vs que no tinha tudo? As pessoas no ganhavam um salrio justo, quem fosse negro no podia ser diretor, por exemplo... Mas tinha sempre po na loja, menino, os machimbondos [nibus de transporte pblico] funcionavam... ele s sorrindo. Mas ningum era livre, Antnio... no vs isso? Ningum era livre como assim? Era livre sim, podia andar na rua e tudo... No isso, Antnio eu levantava-me do banco. No eram angolanos que mandavam no pas, eram portugueses... E isso no pode ser... O camarada Antnio a ria s. (In: ONDJAKI. Bom dia camarada. Rio de Janeiro: Agir, 2006. p. 17-18.) Fragmento do ensaio Lngua que no sabamos que sabamos, de Mia Couto. Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal de doena, pede ao marido que lhe conte uma histria para apaziguar as insuportveis dores. Mal ele inicia a narrao, ela o faz parar: No, assim no. Eu quero que me fale numa lngua desconhecida. Desconhecida? pergunta ele. Uma lngua que no exista. Que eu preciso tanto de no compreender nada! O marido se interroga: como se pode saber falar uma lngua que no existe? Comea por balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridculo como se a si mesmo desse provas da incapacidade de ser humano. Aos poucos, porm, vai ganhando mais -vontade nesse idioma sem regra. E ele j no sabe se fala, se canta, se reza. Quando se detm, repara que a mulher est adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmrios lhe trouxeram lembranas de antes de ter memria. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos. [...] Moambique um extenso pas, to extenso quanto recente. Existem mais de 25 lnguas distintas. Desde o ano da Independncia, alcanada em 1975, o portugus a lngua oficial. H trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa lngua ironicamente tomada de emprstimo do colonizador para negar o passado colonial. H trinta anos, quase nenhum moambicano tinha o portugus como lngua materna. Agora, mais de 12% dos moambicanos tm o portugus como seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala portugus inculcando na norma portuguesa as marcas das culturas de raiz africana. (In: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? e outras interinvenes. So Paulo: Companhia das Letras, 2011.) A colonizao portuguesa na frica perdurou at o fim do sculo XX, com as guerras de independncia. As tenses polticas e sociais repercutiram e ainda repercutem fortemente na produo literria desses pases, especialmente nas literaturas angolana e moambicana. Levando-se em considerao o contexto histrico do perodo ps-colonial, possvel verificar que, para o narrador-menino do texto de Ondjaki, bem como para Mia Couto, em seu ensaio, a colonizao portuguesa vista como:
(PUC - Rio 2013) Achargedo cartunista Angeli (2006) se refere :
(PUC SP/2013) O sistema nervoso autnomo formado por fibras simpticas e parassimpticas que atuam nos rgos viscerais de maneira antagnica. A liberao de adrenalina pelo sistema nervoso
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: INSTRUCCIÓN: Responder a la(s) cuestion(es) de acuerdo con el texto. En la mayoría de las 6facultades españolas los 11periodistas se forman bajo el paradigma sostenido por dos 7principios supuestamente inquebrantables: la 9objetividad y la 12imparcialidad. El 13experto en análisis de los 8medios de comunicación, consultor y especialista en política internacional Pascual Serrano, en su nuevo libro, aboga contra la absoluta neutralidad. Y agrega que los periodistas, hasta que se demuestre lo contrario, son 10personas vivas, sujetos que ven, sienten y reflexionan. Entonces, qué quiere decir ser objetivo? Será que hemos confundido los pilares de la profesión con una 14falacia que nos impide ir más allá de los datos y los números? Alguien que enfoca su mirada, que tiene voluntad de estilo, que pregunta más de la cuenta, no es objetivo. Ni cómodo. Serrano 1señala que la imparcialidad de la que algunos 2alardean es solo una 15labor mecánica, algo así como el cumplimiento de órdenes, la obediencia debida del militar. Asimismo, 3rechaza otro de los mitos contemporáneos del periodismo: la equidistancia, porque no es cierto que la 16verdad se sitúa a mitad del camino de dos puntos. El autor 4añade que un periodista que no sabe incorporar principios, valores éticos y culturales a su trabajo se limita a la exposición de hechos y no incluye la elaboración de reflexiones ni de análisis. Serrano destaca que el 17compromiso ético es más importante que la 18neutralidad y 5apuesta por un modelo de 19periodismo que sea plural; que pregunte a todas las partes aunque no crea a todos por igual; que sea riguroso; que no justifique manipulaciones por coincidir ideológicamente; y, sobre todo, que sea honesto, 20es decir, que no mienta, que su compromiso sea sincero y auténtico. Un buen periodista puede equivocarse, pero nunca traicionar a su lector y mucho menos a sí mismo. Para escribir, apunta Serrano, hace falta valor; y para tener valor hace falta tener valores. http://www.lavanguardia.com/libros/20120607/54305748699/periodista.html (30/06/2012. Adaptado) (Pucrs 2013) Según el texto, la expresión es decir (ref. 20) introduce una