(IME - 2007/2008)D-se o nome de biotransformao transformao de um frmaco, droga ou qualquer substncia potencialmente txica, pelo organismo, em outra(s) substncia(s), por meio de alteraes qumicas. Esta transformao, geralmente, processa-se sob ao de enzimas especficas, e ocorre, principalmente, no fgado, nos rins, nos pulmes e no tecido nervoso. Os principais objetivos da biotransformao so reduzir a toxidez da substncia e lhe conferir solubilidade em gua, para facilitar sua posterior excreo. O composto I abaixo uma conhecida droga de abuso que, ao ser consumida pelo ser humano, pode ser biotransformada atravs da converso do seu ster de metila em ster de etila, dando origem ao composto II. A hidrlise subseqente de um dos grupos ster do composto II leva formao do cido benzico e do composto III. O composto I pode ainda sofrer mais trs outras biotransformaes, independentes umas das outras. Na primeira, o seu grupo ster de metila sofre hidrlise, dando origem ao metanol e ao composto IV. Na segunda, sua amina terciria reduzida amina secundria heterocclica, originando o composto V. Na terceira, um de seus grupos ster sofre hidrlise, dando origem ao cido benzico e ao composto VI. Com base nas informaes acima e a partir da estrutura do composto I dada abaixo, desenhe as estruturas dos compostos II, III, IV, V e VI.
(IME - 2007)Um radar Doppler foi projetado para detectar, simultaneamente, diversos alvos com suas correspondentes velocidades radiais de aproximao. Para isso, ele emite uma onda eletromagntica, uniformemente distribuda em todas as direes e, em seguida, capta os ecos refletidos que retornam ao radar. Num experimento, o radar deslocado com velocidade constante v em direo a um par de espelhos, conforme ilustra a figura abaixo. Calcule os vetores de velocidade relativa (mdulo e direo) de aproximao dos quatro alvos simulados que sero detectados pelo radar aps as reflexes no conjunto de espelhos, esboando para cada um dos alvos a trajetria do raio eletromagntico no processo de deteco. Dado:
(IME - 2007) Texto III APELO DE DONA FLOR EM AULA E EM DEVANEIO Me deixem em paz com meu luto e minha solido. No me falem dessas coisas, respeitem meu estado de viva. Vamos ao fogo: prato de capricho e esmero o vatap de peixe (ou de galinha), o mais famoso de toda a culinria da Bahia. No me digam que sou jovem, sou viva: morta estou para essas coisas. Vatap para servir a dez pessoas (e para sobrar como devido). Tragam duas cabeas de garoupa fresca. Pode ser de outro peixe, mas no to bom. Tomem do sal, do coentro, do alho e da cebola, alguns tomates e o suco de um limo. Quatro colheres das de sopa, cheias com o melhor azeite doce, tanto serve portugus como espanhol; ouvi dizer que o grego inda melhor, no sei. Jamais usei por no encontr-lo venda. Se encontrar um noivo, que farei? Algum que retome meu desejo morto, enterrado no carrego do defunto? Que sabem vocs, meninas, da intimidade das vivas? Desejo de viva desejo de deboche e de pecado, viva sria no fala nessas coisas, no pensa nessas coisas, no conversa sobre isso. Me deixem em paz, no meu fogo. Refoguem o peixe nesses temperos todos e o ponha a cozinhar num bocadinho dgua, um bocadinho s, um quase nada. Depois s coar o molho, deix-lo parte, e vamos adiante. A seguir agreguem leite de coco, o grosso e puro, e finalmente o azeite-de-dend, duas xcaras bem medidas: flor de dend, da cor de ouro velho, a cor do vatap. Deixem cozinhar por longo tempo em fogo baixo; com a colher de pau no parem de mexer, sempre para o mesmo lado: no parem de mexer seno embola o vatap. Mexam, remexam, vamos, sem parar; at chegar ao ponto justo e exatamente. Em fogo lento meus sonhos me consomem, no me cabe culpa, sou apenas uma viva dividida ao meio, de um lado viva honesta e recatada, de outro viva debochada, quase histrica, desfeita em chilique e calundu. Esse mando de recato me asfixia, de noite corro as ruas em busca de marido. De marido a quem servir o vatap doirado e meu cobreado corpo de gengibre e mel. Chegou o vatap ao ponto, vejam que beleza! Para servi-lo falta apenas derramar um pouco de azeite-de-dend por cima, azeite cru. Acompanhado de aca o sirvam, e noivos e maridos lambero os beios. AMADO, Jorge. Dona Flor e seus dois maridos. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 231-233. As obras de Jorge Amado representam o regionalismo baiano das zonas rurais do cacau e da zona urbana de Salvador. Sua grande preocupao foi analisar a sociedade como um todo. No livro Dona flor e seus dois maridos, o autor baiano traz caractersticas que abrangem:
(IME - 2007/2008) Considere todos os pontos de coordenadas (x,y) que pertenam circunferncia de equao . Determine o maior valor possvel de
(IME - 2007/2008)Sejam L, D e U matrizes quadradas de ordem n cujos elementos da i-sima linha e j-sima coluna, respectivamente so dados por: O valor do determinante de A = LDU igual a:
(IME - 2007/2008)Assinale a opo correspondente aos valores de K para os quais o sistema de equaes dado por: ,admite soluo real
(IME - 2007/2008)A soma dos nmeros inteiros positivos de quatro algarismos que admitem 3, 5 e 7 como fatores primos :
(IME - 2007/2008)Seja x um nmero real ou complexo para o qual. O valor de
(IME - 2007/2008)Sejam ee. Se os valores da base e da altura de um tringulo so definidos por h(0,5) e h(0,75) respectivamente, a rea desse tringulo igual a:
(IME - 2007/2008)Seja ai um dos termos da progresso geomtrica com oito elementos (2,1,1/2, 1/4, ...), e. See, o valor de f(1) ser:
(IME - 2007/2008) O grfico acima apresenta a velocidade de um objeto em funo do tempo. A acelerao mdia do objeto no intervalo de tempo de 0 a 4 t
(IME - 2007/2008 - 1 FASE) LEIA O TEXTO A SEGUIR E RESPONDA S QUESTES 1, 2 e 3. Babies can spot languages on facial clues alone (Adapted from NewScientist.com, May 2007) 1 Young babies can discriminate between different languages just by looking at an adults face, even if they do not hear a single spoken word. And babies who grow up bilingual can do this for longer than monolingual infants. The work suggests that visual information helps to tell languages apart. 2 This supports the idea that infants come prepared to learn multiple languages and to discriminate them both auditorily and visually, says Whitney Weikum from the University of British Columbia in Vancouver, Canada, who discovered babies keen eye for speech. Looking at a face may help identify speakers of your native language. 3 Weikum and her colleagues, showed babies videos of adults speaking various sentences, but with the sound turned off. The infants soon got bored, but as soon as speakers switched from English to French, they noticed the change and watched with renewed interest. 4 Laura-Ann Petitto, who researches language and child development at Dartmouth College in Hanover, US, previously studied visual language perception in deaf babies who were learning sign language. She is excited by Weikums results: Never did we dream that young hearing babies also use visual cues in this stunning way. Bilingual asset 5 A good eye for different languages appears to be especially important if you need to tell them apart regularly. At eight months old, bilingual babies could still see the switch happen, but their monolingual peers stopped noticing it after the age of six months. 6 This shows us how a babys language development is closely related to their learning environment, says Weikum. Only if they are exposed to more than one language, do they remain able to discriminate the languages visually. 7 However, Weikum does not think that parents who are keen to help their babies learn to speak need to introduce a second language before the visual discrimination ability disappears, or start using visually exaggerated speech. Our study does not show visual speech cues help infants learn languages, only to tell them apart. Parents should just continue talking to their babies in fun, engaging conversations. 8 The researchers now want to discover more about how bilingual babies maintain and take advantage of visual discrimination, and find out what the precise visual cues are in a speakers face that help a baby to identify different languages. Numere as frases abaixo de 1 a 8, conforme o nmero do pargrafo indicado no texto que expressa a idia de cada sentena. 2.1 ( ) Babies in whose environment only one language is spoken can hold the special ability for a shorter period of time. 2.2 ( ) Exposing a baby to visual linguistic stimuli wont necessarily make them better language learners. 2.3 ( ) Language visual information is used either by babies who can hear as by babies who cannot. 2.4 ( ) Scientists still dont have the answers for a series of questions. 2.5 ( ) Summary of the text. 2.6 ( ) The conclusion of the research agrees with the idea that humans have an innate biological apparatus for learning different languages. 2.7 ( ) The context where a child is raised has to do with the development of their linguistic abilities. 2.8 ( ) The experiment procedure.
(IME - 2007/2008) Um cubo de material homogneo, de lado L = 0,4 m e massa M = 40 kg , est preso extremidade superior de uma mola, cuja outra extremidade est fixada no fundo de um recipiente vazio. O peso do cubo provoca na mola uma deformao de 20 cm.Coloca-se gua no recipiente at que o cubo fique com a metade de seu volume submerso. Se a massa especfica da gua 1000 kg/m , a deformao da mola passa a ser
(IME - 2007/2008)Uma nave em rbita circular em torno da Terra usa seus motores para assumir uma nova rbita circular a uma distncia menor da superfcie do planeta. Considerando desprezvel a variao da massa do foguete, na nova rbita
(IME - 2007/2008) Um gs ideal sofre uma expanso isotrmica, seguida de uma compresso adiabtica. A variao total da energia interna do gs poder ser nula se, dentre as opes abaixo, a transformao seguinte for uma