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Questões - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão 112
2009Português

(ENEM - 2009) Cuitelinho Cheguei na bera do porto Onde as onda se espaia. As gara d meia volta, Senta na bera da praia. E o cuitelinho no gosta Que o boto da rosa caia. Quando eu vim da minha terra, Despedi da parentaia. Eu entrei em Mato Grosso, Dei em terras paraguaia. L tinha revoluo, Enfrentei fortes bataia. A tua saudade corta Como o ao de navaia. O corao fica aflito, Bate uma e outra faia. E os oio se enche dgua Que at a vista se atrapaia. Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antnio Xand.BORTONI-RICARDO, S. M. Educao em lngua materna. So Paulo: Parbola, 2004. Transmitida por geraes, a cano Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma de falar, alm de registrar um momento histrico. Depreende-se disso que a importncia em preservar a produo cultural de uma nao consiste no fato de que produes como a cano Cuitelinho evidenciam a

Questão 113
2009Português

(ENEM - 2009) ECKHOUT, A. ndio Tapuia (1610-1666). Disponvel em: http://www.diaadia.pr.gov.brAcesso em: 9 jul. 2009. A feio deles serem pardos, maneira davermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E esto acerca disso com tanta inocncia como tm em mostrar o rosto. CAMINHA, P. V. A carta. Disponvel em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009. Ao se estabelecer uma relao entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

Questão 114
2009Português

(ENEM - 2009) Voc sabia que as metrpoles so as grandes consumidoras dos produtos feitos com recursos naturais da Amaznia? Voc pode diminuir os impactos floresta adquirindo produtos com selos de certificao. Eles so encontrados em itens que vo desde lpis e embalagens de papelo at mveis, cosmticos e materiais de construo. Para receber os selos esses produtos devem ser fabricados sob 10 princpios ticos, entre eles o respeito legislao ambiental e aos direitos de povos indgenas e populaes que vivem em nossas matas nativas. Vida simples. Ed. 74, dez. 2008. O texto e a imagem tm por finalidade induzir o leitor a uma mudana de comportamento a partir do(a)

Questão 115
2009Português

(ENEM -2009) Teatro do Oprimido um mtodo teatral que sistematiza exerccios, jogos e tcnicas teatrais elaboradas pelo teatrlogo brasileiro Augusto Boal, recentemente falecido, que visa desmecanizao fsica e intelectual de seus praticantes. Partindo do princpio de que a linguagem teatral no deve ser diferenciada da que usada cotidianamente pelo cidado comum (oprimido), ele prope condies prticas para que o oprimido se aproprie dos meios do fazer teatral e, assim, amplie suas possibilidades de expresso. Nesse sentido, todos podem desenvolver essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro. Trata-se de um teatro em que o espectador convidado a substituir o protagonista e mudar a conduo ou mesmo o fim da histria, conforme o olhar interpretativo e contextualizado do receptor. Companhia Teatro do Oprimido. Disponvel em: www.ctorio.org.br. Acesso em: 1 jul. 2009 (adaptado). Considerando-se as caractersticas do Teatro do Oprimido apresentadas, conclui-se que

Questão 116
2009Português

(ENEM - 2009) A dana importante para o ndio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica robusto. Na aldeia, para preparo fsico, danamos desde cinco horas da manh at seis horas da tarde, passa-se o dia inteiro danando quando os padrinhos planejam a dana dos adolescentes. O padrinho como um professor, um preparador fsico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e planeja para todos entoarem. Todos os tipos de dana vm dos primeiros xavantes: Wamarĩdzadadzeiwawẽ, Butswawẽ, Tseretomodzatsewawẽ, que foram descobrindo atravs da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. At hoje existe essa cultura, essa celebrao. Quando o adolescente fura a orelha obrigatrio ele danar toda a noite, tem de acordar meia-noite para danar e cantar, obrigatrio, eles vo chamando um ao outro com um grito especial. WR TSIRB, E. A dana e o canto-celebrao da existncia xavante. VIS-Revista do Programa de Ps-Graduao em Arte da UnB. V. 5, n. 2, dez. 2006. A partir das informaes sobre a dana Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artstica e da tradio cultural apresentados originam-se da

Questão 117
2009Português

(ENEM - 2009) Cano do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967. Na estruturao do texto, destaca-se

Questão 118
2009Português

(ENEM - 2009) Cano do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967. Predomina no texto a funo da linguagem

Questão 119
2009Português

(ENEM - 2009) Texto I O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sualngua; se outra for a orientao, vamos cair na lngua brasileira, refgio nefasto e confisso nojenta de ignorncia do idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma ptrio? ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa. Prefcio. So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado). Texto II Alguns leitores podero achar que a linguagem desta Gramtica se afasta do padro estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escrevetenho que reformular, e notenho de reformular;pode-se colocar dois constituintes, e nopodem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao de aproximar a linguagem da gramtica do padro atual brasileiro presente nos textos tcnicos e jornalsticos de nossa poca. REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramtica descritiva do portugus. So Paulo: tica, 1996. Confrontando-se as opinies defendidas nos dois textos, conclui-se que:

Questão 120
2009Português

(ENEM - 2009) Se os tubares fossem homens Se os tubares fossem homens, eles seriam mais gentis com os peixes pequenos? Certamente, se os tubares fossem homens, fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixes pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre gua fresca e adotariam todas as providncias sanitrias. Naturalmente haveria tambm escolas nas gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como nadar para a goela dos tubares. Eles aprenderiam, por exemplo, a usar a geografia para localizar os grandes tubares deitados preguiosamente por a. A aula principal seria, naturalmente, a formao moral dos peixinhos. A eles seria ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime o sacrifcio alegre de um peixinho e que todos deveriam acreditar nos tubares, sobretudo quando estes dissessem que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro s estaria garantido se aprendessem a obedincia. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos seria condecorado com uma pequena Ordem das Algas e receberia o ttulo de heri. BRECHT, B. Histrias do Sr. Keuner. So Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado). Como produo humana, a literatura veicula valores que nem sempre esto representados diretamente no texto, mas so transfigurados pela linguagem literria e podem at entrar em contradio com as convenes sociais e revelar o quanto a sociedade perverteu os valores humanos que ela prpria criou. o que ocorre na narrativa do dramaturgo alemo Bertolt Brecht mostrada. Por meio da hiptese apresentada, o autor

Questão 121
2009Português

(ENEM -2009) No decnio de 1870, Franklin Tvora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes dentro da mesma lngua: uma do Norte e outra do Sul, regies segundo ele muito diferentes por formao histrica, composio tnica, costumes, modismos lingusticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o ttulo geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gacho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no Brasil h, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo as caractersticas locais. CANDIDO, A. A nova narrativa. A educao pela noite e outros ensaios. So Paulo: tica, 2003. Com relao valorizao, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regies nacionais, sabe-se que

Questão 122
2009Português

(ENEM - 2009) Quando eu falo com vocs, procuro usar o cdigo de vocs. A figura do ndio no Brasil de hoje no pode ser aquela de 500 anos atrs, do passado, que representa aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje no o Brasil de ontem, tem 160 milhes de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para c asiticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante pergunta que ns fazemos : qual o pedao de ndio que vocs tm? O seu cabelo? So seus olhos? Ou o nome da sua rua? O nome da sua praa? Enfim, vocs devem ter um pedao de ndio dentro de vocs. Para ns, o importante que vocs olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilgios. Ns no queremos tomar o Brasil de vocs, ns queremos compartilhar esse Brasil com vocs. TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado). Na situao de comunicao da qual o texto foi retirado, a norma padro da lngua portuguesa empregada com a finalidade de

Questão 123
2009Português

(ENEM - 2009) Quando eu falo com vocs, procuro usar o cdigo de vocs. A figura do ndio no Brasil de hoje no pode ser aquela de 500 anos atrs, do passado, que representa aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje no o Brasil de ontem, tem 160 milhes de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para c asiticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante pergunta que ns fazemos : qual o pedao de ndio que vocs tm? O seu cabelo? So seus olhos? Ou o nome da sua rua? O nome da sua praa? Enfim, vocs devem ter um pedao de ndio dentro de vocs. Para ns, o importante que vocs olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilgios. Ns no queremos tomar o Brasil de vocs, ns queremos compartilhar esse Brasil com vocs. TERENA, M. Debate. MORIN, E.Saberes globais e saberes locais.Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado). Os procedimentos argumentativos utilizados no texto permitem inferir que o ouvinte/leitor, no qual o emissor foca o seu discurso, pertence

Questão 124
2009Português

(ENEM -2009) Oximoro, ou paradoxismo, uma figura de retrica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforam a expresso. Dicionrio Eletrnico Houaiss da Lngua Portuguesa. Considerando a definio apresentada, o fragmento potico da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode ser encontrada a referida figura de retrica :

Questão 125
2009Português

(ENEM - 2009) Veja, 7 maio 1997. Na parte superior do anncio, h um comentrio escrito mo que aborda a questo das atividades lingusticas e sua relao com as modalidades oral e escrita da lngua. Esse comentrio deixa evidente uma posio crtica quanto a usos que se fazem da linguagem, enfatizando ser necessrio

Questão 126
2009Português

(ENEM - 2009) BRASIL. Ministrio da Sade. Revista Nordeste, Joo Pessoa, ano 3, n. 35, maio/jun. 2009. O texto exemplifica um gnero textual hbrido entre carta e publicidade oficial. Em seu contedo, possvel perceber aspectos relacionados a gneros digitais. Considerando-se a funo social das informaes geradas nos sistemas de comunicao e informao presentes no texto, infere-se que