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Questões - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão 22
2016Português

(ENEM - 2016) Voc pode no acreditar Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que os leiteiros deixavam as garrafinhas de leite do lado de fora das casas, seja ao p da porta, seja na janela. A gente ia de uniforme azul e branco para o grupo, de manhzinha, passava pelas casas e no ocorria que algum pudesse roubar aquilo. Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que os padeiros deixavam o po na soleira da porta ou na janela que dava para a rua. A gente passava e via aquilo como uma coisa normal. Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que voc saa noite para namorar e voltava andando pelas ruas da cidade, caminhando displicentemente, sentindo cheiro de jasmim e de alecrim, sem olhar para trs, sem temer as sombras. Voc pode no acreditar: houve um tempo em que as pessoas se visitavam airosamente.Chegavam no meio da tarde ou noite, contavam casos, tomavam caf, falavam da sade, tricotavam sobre a vida alheia e voltavam de bonde s suas casas. Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que o namorado primeiro ficava andando com a moa numa rua perto da casa dela, depois passava a namorar no porto, depois tinha ingresso na sala da famlia. Era sinal de que j estava praticamente noivo e seguro. Houve um tempo em que havia tempo. Houve um tempo. SANTANNA, A. R. Estado de Minas, 5 maio 2013 (fragmento). Nessa crnica, a repetio do trecho Voc pode no acreditar: mas houve um tempo em que... configura-se como uma estratgia argumentativa que visa

Questão 22
2016HistóriaSociologia

(ENEM - 2016) SATRAPI, M. Perspolis. So Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado). A memria recuperada pela autora apresenta a relao entre

Questão 22
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Ningum delibera sobre coisas que no podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe impossvel fazer. Por conseguinte, como o conhecimento cientfico envolve demonstrao, mas no h demonstrao de coisas cujos primeiros princpios so variveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como impossvel deliberar sobre coisas que so por necessidade, a sabedoria prtica no pode ser cincia, nem arte: nem cincia, porque aquilo que se pode fazer capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir so duas espcies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito s coisas que so boas ou ms para o homem. ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Abril Cultural, 1980. Aristteles considera a tica como pertencente ao campo do saber prtico. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque caracterizada como

Questão 23
2016Química

(ENEM - 2016) Para cada litro de etanol produzido em uma indstria de cana-de-acar so gerados cerca de 18 L de vinhaa que utilizada na irrigao das plantaes de cana-de-acar, j que contm teores mdios de nutrientes N, P e K iguais a 357 mg/L, 60 mg/L e 2 034 mg/L, respectivamente. SILVA, M. A. S.; GRIEBELER, N. P.; BORGES, L. C. Uso de vinhaa e impactos nas propriedades do solo e lenol fretico. Revista Brasileira de EngenhariaAgrcola e Ambiental, n. 1, 2007 (adaptado). Na produo de 27 000 L de etanol, a quantidade total de fsforo, em kg, disponvel na vinhaa ser mais prxima de

Questão 23
2016Filosofia

(ENEM 2016) TEXTO I Fragmento B91: No se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substncia mortal alcanar duas vezes a mesma condio; mas pela intensidade e rapidez da mudana, dispersa e de novo rene. HERCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). So Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado). TEXTO II Fragmento B8: So muitos os sinais de que o ser ingnito e indestrutvel, pois compacto, inabalvel e sem fim; no foi nem ser, pois agora um todo homogneo, uno, contnuo. Como poderia o que perecer? Como poderia gerar-se? PARMNIDES. Da natureza. So Paulo: Loyola, 2002 (adaptado). Os fragmentos do pensamento pr-socrtico expem uma oposio que se insere no campo das

Questão 23
2016Português

(ENEM - 2016) O livro A frmula secreta conta a histria de um episdio fundamental para o nascimento da matemtica moderna e retrata uma das disputas mais virulentas da cincia renascentista. Frmulas misteriosas, duelos pblicos, traies, genialidade, ambio e matemtica! Esse o instigante universo apresentado no livro, que resgata a histria dos italianos Tartaglia e Cardano e da frmula revolucionria para resoluo de equaes de terceiro grau. A obra reconstitui um episdio polmico que marca, para muitos, o incio do perodo moderno da matemtica. Em ltima anlise, A frmula secreta apresenta-se como uma tima opo para conhecer um pouco mais sobre a histria da matemtica e acompanhar um dos debates cientficos mais inflamados do sculo XVI no campo. Mais do que isso, uma obra de fcil leitura e uma boa mostra de que possvel abordar temas como lgebra de forma interessante, inteligente e acessvel ao grande pblico. GARCIA, M. Duelos, segredos e matemtica. Disponvel em:http://cienciahojeuol.com.br. Acesso em: 6 out. 2015 (adaptado). Na construo textual, o autor realiza escolhas para cumprir determinados objetivos. Nesse sentido, a funo social desse texto :

Questão 23
2016Geografia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) O processo ambiental ao qual a charge faz referncia tende a se agravar em funo do(a)

Questão 23
2016Matemática

(ENEM 2016)Um dos grandes desafios do Brasil o gerenciamento dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos hdricos. Existe uma demanda crescente por gua e o risco de racionamento no pode ser descartado. O nvel de gua de um reservatrio foi monitorado por um perodo, sendo o resultado mostrado no grfico. Suponha que essatendncia linear observada no monitoramento se prolongue pelos prximos meses. Nas condies dadas, qual o tempo mnimo, aps o sexto ms, para que o reservatrio atinja o nvel zero de sua capacidade?

Questão 24
2016FilosofiaSociologia

(Enem 2016) A democracia deliberativa afirma que as partesdo conflito poltico devem deliberar entre si e, por meio de argumentao razovel, tentar chegar a um acordo sobre as polticas que seja satisfatrio para todos. A democracia ativista desconfia das exortaes deliberao por acreditar que, no mundo real da poltica, onde as desigualdades estruturais influenciam procedimentos e resultados, processos democrticos que parecem cumprir as normas de deliberao geralmente tendem a beneficiar os agentes mais poderosos. Ela recomenda, portanto, que aqueles que se preocupam com a promoo de mais justia devem realizar principalmente a atividade de oposio crtica, em vez de tentar chegar a um acordo com quem sustenta estruturas de poder existentes ou delas se beneficia. YOUNG, 1. M. Desafios ativistas democracia deliberativa. Revista Brasileira de Cincia Poltica, n. 13, jan.-abr. 2014. As concepes de democracia deliberativa e de democracia ativista apresentadas no texto tratam como imprescindveis, respectivamente:

Questão 24
2016Biologia

(ENEM - 2016) Recentemente um estudo feito em campos de trigo mostrou que nveis elevados de dixido de carbono na atmosfera prejudicam a absoro de nitrato pelas plantas. Consequentemente, a qualidade nutricional desses alimentos pode diminuir medida que os nveis de dixido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as prximas dcadas. BLOOM, A.J. et al. Nitrate assimilation is inhibited by elevated CO2 in field-grown wheat. Nature Climate Change, n. 4, abr. 2014 (adaptado). Nesse contexto, a qualidade nutricional do gro de trigo ser modificada primariamente pela reduo de

Questão 24
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Arrependimentos terminais Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer. No deveria ter trabalhado tanto, diz um dos pacientes. Desejaria ter ficado em contato com meus amigos, lembra outro. Desejaria ter coragem de expressar meus sentimentos. No deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim, diz um terceiro. H cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem dvida seriam outros os arrependimentos terminais. Gostaria de ter sido mais til minha ptria. Deveria ter sido mais obediente a Deus. Gostaria de ter deixado mais patrimnio aos meus descendentes. COELHO, M. Folha de So Paulo, 2 jan. 2013. O texto compara hipoteticamente dois padres morais que divergem por se basearem respectivamente em

Questão 24
2016Português

(ENEM - 2016) A partida de trem Marcava seis horas da manh. Angela Pralini pagou o txi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da filha e encaminharam-se para os trilhos. A velha bem-vestida e com joias. Das rugas que a disfaravam saa a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma boca que outrora devia ter sido cheia e sensvel. Mas que importa? Chega-se a um certo ponto e o que foi no importa. Comea uma nova raa. Uma velha no pode comunicar-se. Recebeu o beijo gelado de sua filha que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a subir no vago. Sem que neste houvesse um centro, ela se colocara do lado. Quando a locomotiva se ps em movimento, surpreendeu-se um pouco: no esperava que o trem seguisse nessa direo e sentara-se de costas para o caminho. Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou: A senhora deseja trocar de lugar comigo? Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza, disse que no, obrigada, para ela dava no mesmo. Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mo sobre o camafeu filigranado de ouro, espetado no peito, passou a mo pelo broche. Seca. Ofendida? Perguntou afinal a Angela Pralini: por causa de mim que a senhorita deseja trocar de lugar? LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (fragmento). A descoberta de experincias emocionais com base no cotidiano recorrente na obra de Clarice Lispector. No fragmento, o narrador enfatiza o(a)

Questão 25
2016Filosofia

(ENEM - 2016 - 2 aplicao) Texto I At aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixes o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviat, tirando essa comparao dos dois ltimos versculos do captulo 41 de J, onde Deus, aps ter estabelecido o grande poder do Leviat, lhe chamou Rei dos Soberbos. No h nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T. O Leviat. So Paulo: Martins Fontes, 2003. Texto II Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil a soluo adequada para as inconvenincias do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juzes em causa prpria, pois fcil imaginar que um homem to injusto a ponto de lesar o irmo dificilmente ser justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrpolis: Vozes, 1994. Thomas Hobbes e John Locke, importantes tericos contratualistas, discutiram aspectos ligados natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)

Questão 25
2016Português

(ENEM - 2016) Esses chopes dourados [...] quando a gerao de meu pai batia na minha a minha achava que era normal que a gerao de cima s podia educar a de baixo batendo quando a minha gerao batia na de vocs ainda no sabia que estava errado mas a gerao de vocs j sabia e cresceu odiando a gerao de cima a chegou esta hora em que todas as geraes j sabem de tudo e pssimo ter pertencido gerao do meio tendo errado quando apanhou da de cima e errado quando bateu na de baixo e sabendo que apesar de amaldioados ramos todos inocentes. WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento). Ao expressar uma percepo de atitudes e valores situados na passagem do tempo, o eu lrico manifesta uma angstia sintetizada na

Questão 25
2016FilosofiaSociologia

(ENEM - 2016) A promessa da tecnologia moderna se converteu em uma ameaa, ou esta se associou quela de forma indissolvel. Ela vai alm da constatao da ameaa fsica. Concebida para a felicidade humana, a submisso da natureza, na sobremedida de seusucesso, que agora se estende prpria natureza do homem, conduziu ao maior desafio j posto ao ser humano pela sua prpria ao. O novo continente da prxis coletiva que adentramos com a alta tecnologia ainda constitui, para a teoria tica, uma terra de ningum. JONAS. H. O princpio da responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2011 (adaptado). As implicaes ticas da articulao apresentada no texto impulsionam a necessidade de construo de um novo padro de comportamento, cujo objetivo consiste em garantir o(a)