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Questões - ENEM | Gabarito e resoluções

Questão 127
2009Português

(ENEM - 2009) BRASIL. Ministrio da Sade. Revista Nordeste, Joo Pessoa, ano 3, n. 35, maio/jun. 2009. Diante dos recursos argumentativos utilizados, depreendese que o texto apresentado

Questão 128
2009Português

(ENEM - 2009) A partida Acordei pela madrugada. A princpio com tranquilidade, e logo com obstinao, quis novamente dormir. Intil, o sono esgotara-se. Com precauo, acendi um fsforo: passava das trs. Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria s cinco. Veio-me ento o desejo de no passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor. Com receio de fazer barulho, dirigi-me cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um instante beira da cama. Minha av continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras... Que me custava acord-la, dizer-lhe adeus? LINS, Osman. A partida. Melhores contos. Seleo e prefcio de Sandra Nitrini. So Paulo: Global, 2003. No texto, o personagem-narrador, na iminncia da partida, descreve a sua hesitao em separar-se da av. Esse sentimento contraditrio fica claramente expresso no trecho:

Questão 129
2009Português

(ENEM - 2009) Serafim da Silva Neto defendia a tese da unidade da lngua portuguesa no Brasil, entrevendo que no Brasil as delimitaes dialetais espaciais no eram to marcadas como as isoglossas1 da Romnia Antiga. Mas Paul Teyssier, na sua Histria da Lngua Portuguesa, reconhece que na diversidade socioletal essa pretensa unidade se desfaz. Diz Teyssier: A realidade, porm, que as divises dialetais‟ no Brasil so menos geogrficas que socioculturais. As diferenas na maneira de falar so maiores, num determinado lugar, entre um homem culto e o vizinho analfabeto que entre dois brasileiros do mesmo nvel cultural originrios de duas regies distantes uma da outra. SILVA, R. V. M. O portugus brasileiro e o portugus europeu contemporneo: alguns aspectos da diferena. Disponvel em: www.uniroma.it. Acesso em: 23 jun. 2008. 1isoglossa linha imaginria que, em um mapa, une os pontos de ocorrncia de traos e fenmenos lingusticos idnticos. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionrio Aurlio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. De acordo com as informaes presentes no texto, os pontos de vista de Serafim da Silva Neto e de Paul Teyssier convergem em relao

Questão 130
2009Português

(ENEM - 2009) Nestes ltimos anos, a situao mudou bastante e o Brasil, normalizado, j no nos parece to mtico, no bem e no mal. Houve um mtuo reconhecimento entre os dois pases de expresso portuguesa de um lado e do outro do Atlntico: o Brasil descobriu Portugal e Portugal, em um retorno das caravelas, voltou a descobrir o Brasil e a ser, por seu lado, colonizado por expresses lingusticas, as telenovelas, os romances, a poesia, a comida e as formas de tratamento brasileiros. O mesmo, embora em nvel superficial, dele excludo o plano da lngua, aconteceu com a Europa, que, depois da dispora dos anos 70, depois da insero na cultura da bossa-nova e da msica popular brasileira, da problemtica ecolgica centrada na Amaznia, ou da problemtica social emergente do fenmeno dos meninos de rua, e at do libi ocultista dos romances de Paulo Coelho, continua todos os dias a descobrir, no bem e no mal, o novo Brasil. Se, no fim do sculo XIX, Slvio Romero definia a literatura brasileira como manifestao de um pas mestio, ser fcil para ns defini-la como expresso de um pas polifnico: em que j no determinante o eixo Rio-So Paulo, mas que, em cada regio, desenvolve originalmente a sua unitria e particular tradio cultural. esse, para ns, no incio do sculo XXI, o novo estilo brasileiro. STEGAGNO-PICCHIO, L. Histria da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004 (adaptado). No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua histria, foi, aos poucos, construindo uma identidade cultural e literria relativamente autnoma frente identidade europeia, em geral, e portuguesa em particular. Sua anlise pressupe, de modo especial, o papel do patrimnio literrio e lingustico, que favoreceu o surgimento daquilo que ela chama de estilo brasileiro. Diante desse pressuposto, e levando em considerao o texto e as diferentes etapas de consolidao da cultura brasileira, constata-se que

Questão 131
2009Português

(ENEM - 2009) Confidncia do Itabirano Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas caladas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida porosidade e comunicao. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hbito de sofrer, que tanto me diverte, doce herana itabirana. De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereo: esta pedra de ferro, futuro ao do Brasil, este So Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sof da sala de visitas; este orgulho, esta cabea baixa... Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionrio pblico. Itabira apenas uma fotografia na parede. Mas como di! ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. Carlos Drummond de Andrade um dos expoentes do movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia feita de uma relao tensa entre o universal e o particular, como se percebe claramente na construo do poema Confidncia do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de construo do texto literrio e as concepes artsticas modernistas, conclui-se que o poema acima

Questão 132
2009Português

(ENEM -2009) Texto I [...] j foi o tempo em que via a convivncia como vivel, s exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinho, j foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, j foi o tempo em que reconhecia a existncia escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda ordem; mas no tive sequer o sopro necessrio, e, negado o respiro, me foi imposto o sufoco; esta conscincia que me libera, ela hoje que me empurra, so outras agora minhas preocupaes, hoje outro o meu universo de problemas; num mundo estapafrdio definitivamente fora de foco cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e voc que vive paparicando as cincias humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossvel ordenar o mundo dos valores, ningum arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que no mais acredito, seja o amor, a amizade, a famlia, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existncia, mas no tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exlio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes [...]. NASSAR, R. Um copo de clera. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. Texto II Raduan Nassar lanou a novela Um Copo de Clera em 1978, fervilhante narrativa de um confronto verbal entre amantes, em que a fria das palavras cortantes se estilhaava no ar. O embate conjugal ecoava o autoritrio discurso do poder e da submisso de um Brasil que vivia sob o jugo da ditadura militar. COMODO, R. Um silncio inquietante. Isto. Disponvel em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 15 jul. 2009. Considerando-se os textos apresentados e o contexto poltico e social no qual foi produzida a obra Um Copo de Clera, verifica-se que o narrador, ao dirigir-se sua parceira, nessa novela, tece um discurso

Questão 133
2009Português

(ENEM - 2009) Texto I [...] j foi o tempo em que via a convivncia como vivel, s exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinho, j foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, j foi o tempo em que reconhecia a existncia escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda ordem; mas no tive sequer o sopro necessrio, e, negado o respiro, me foi imposto o sufoco; esta conscincia que me libera, ela hoje que me empurra, so outras agora minhas preocupaes, hoje outro o meu universo de problemas; num mundo estapafrdio definitivamente fora de foco cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e voc que vive paparicando as cincias humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossvel ordenar o mundo dos valores, ningum arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que no mais acredito, seja o amor, a amizade, a famlia, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existncia, mas no tenho medo de ficar sozinho, foi conscientemente que escolhi o exlio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indiferentes [...]. NASSAR, R. Um copo de clera. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. Texto II Raduan Nassar lanou a novela Um Copo de Clera em 1978, fervilhante narrativa de um confronto verbal entre amantes, em que a fria das palavras cortantes se estilhaava no ar. O embate conjugal ecoava o autoritrio discurso do poder e da submisso de um Brasil que vivia sob o jugo da ditadura militar. COMODO, R. Um silncio inquietante. Isto. Disponvel em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 15 jul. 2009. Na novela Um Copo de Clera, o autor lana mo de recursos estilsticos e expressivos tpicos da literatura produzida na dcada de 70 do sculo passado no Brasil, que, nas palavras do crtico Antonio Candido, aliam vanguarda esttica e amargura poltica. Com relao temtica abordada e concepo narrativa da novela, o texto I

Questão 134
2009Português

(ENEM - 2009) Nunca se falou e se preocupou tanto com o corpo como nos dias atuais. comum ouvirmos anncios de uma nova academia de ginstica, de uma nova forma de dieta, de uma nova tcnica de autoconhecimento e outras prticas de sade alternativa, em sntese, vivemos nos ltimos anos a redescoberta do prazer, voltando nossas atenes ao nosso prprio corpo. Essa valorizao do prazer individualizante se estrutura em um verdadeiro culto ao corpo, em analogia a uma religio, assistimos hoje ao surgimento de novo universo: a corpolatria. CODO, W.; SENNE, W. O que corpo(latria). Coleo Primeiros Passos. Brasiliense, 1985 (adaptado). Sobre esse fenmeno do homem contemporneo presente nas classes sociais brasileiras, principalmente, na classe mdia, a corpolatria

Questão 135
2009Português

(ENEM - 2009) Compare os textos I e II a seguir, que tratam de aspectos ligados a variedades da lngua portuguesa no mundo e no Brasil. Texto I Acompanhando os navegadores, colonizadores e comerciantes portugueses em todas as suas incrveis viagens, a partir do sculo XV, o portugus se transformou na lngua de um imprio. Nesse processo, entrou em contato forado, o mais das vezes; amigvel, em alguns casos com as mais diversas lnguas, passando por processos de variao e de mudana lingustica. Assim, contar a histria do portugus do Brasil mergulhar na sua histria colonial e de pas independente, j que as lnguas no so mecanismos desgarrados dos povos que as utilizam. Nesse cenrio, so muitos os aspectos da estrutura lingustica que no s expressam a diferena entre Portugal e Brasil como tambm definem, no Brasil, diferenas regionais e sociais. PAGOTTO, E. P. Lnguas do Brasil. Disponvel em: http://cienciaecultura.bvs.br. Acesso em: 5 jul. 2009 (adaptado). Texto II Barbarismo vcio que se comete na escritura de cada uma das partes da construo ou na pronunciao. E em nenhuma parte da Terra se comete mais essa figura da pronunciao que nestes reinos, por causa das muitas naes que trouxemos ao jugo do nosso servio. Porque bem como os Gregos e Romanos haviam por brbaras todas as outras naes estranhas a eles, por no poderem formar sua linguagem, assim ns podemos dizer que as naes de frica, Guin, sia, Brasil barbarizam quando querem imitar a nossa. BARROS, J. Gramtica da lngua portuguesa. Porto: Porto Editora, 1957 (adaptado). Os textos abordam o contato da lngua portuguesa com outras lnguas e processos de variao e de mudana decorridos desse contato. Da comparao entre os textos, conclui-se que a posio de Joo de Barros (Texto II), em relao aos usos sociais da linguagem, revela

Questão 136
2009Matemática

(ENEM 2009) Dados da Associao Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (ANTU) mostram que o nmero de passageiros transportados mensalmente nas principais regies metropolitanas do pas vem caindo sistematicamente. Eram 476,7 milhes de passageiros em 1995, e esse nmero caiu para 321,9 milhes em abril de 2001. Nesse perodo, o tamanho da frota de veculos mudou pouco, tendo no final de 2008 praticamente o mesmo tamanho que tinha em 2001. O grfico a seguir mostra um ndice de produtividade utilizado pelas empresas do setor, que a razo entre o total de passageiros transportados por dia e o tamanho da frota de veculos. Supondo que as frotas totais de veculos naquelas regies metropolitanas em abril de 2001 e em outubro de 2008 eram do mesmo tamanho, os dados do grfico permitem inferir que o total de passageiros transportados no ms de outubro de 2008 foi aproximadamente igual a

Questão 137
2009Matemática

(ENEM 2009) O mapa ao lado representa um bairro de determinada cidade, no qual as flechas indicam o sentido das mos do trfego. Sabe-se que esse bairro foi planejado e que cada quadra representada na figura um terreno quadrado, de lado igual a 200 metros. Desconsiderando-se a largura das ruas, qual seria o tempo, em minutos, que um nibus, em velocidade constante e igual a 40 km/h, partindo do ponto X, demoraria para chegar at o ponto Y?

Questão 139
2009Matemática

(ENEM 2009) A população mundial está ficando mais velha, os índices de natalidade diminuíram e a expectativa de vida aumentou. No gráfico seguinte, são apresentados dados obtidos por pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a respeito da quantidade de pessoas com 60 anos ou mais em todo o mundo. Os números da coluna da direita representam as faixas percentuais. Por exemplo, em 1950 havia 95 milhões de pessoas com 60 anos ou mais nos países desenvolvidos, número entre 10% e 15% da população total nos países desenvolvidos. Em 2050, a probabilidade de se escolher, aleatoriamente, uma pessoa com 60 anos ou mais de idade, na população dos países desenvolvidos, será um número mais próximo de

Questão 140
2009Matemática

(ENEM 2009) O governo cedeu terrenos para que famlias construssem suas residncias com a condio de que nomnimo 94% da rea do terreno fosse mantida como rea de preservao ambiental. Ao receber o terreno retangularABCD, em que AB=BC/2, Antnio demarcou uma reaquadrada no vrtice A, para a construo de suaresidncia, de acordo com o desenho, no qual AE =AB/5lado do quadrado. Nesse caso, a rea definida por Antnio atingiria exatamente o limite determinado pela condio se ele

Questão 141
2009Matemática

(ENEM 2009) Uma resoluo do Conselho Nacional de Poltica Energtica (CNPE) estabeleceu a obrigatoriedade de adio de biodiesel ao leo diesel comercializado nos postos. A exigncia que, a partir de 1. de julho de 2009, 4% do volume da mistura final seja formada por biodiesel. At junho de 2009, esse percentual era de 3%. Essa medida estimula a demanda de biodiesel, bem como possibilita a reduo da importao de dsel de petrleo. Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 12 jul. 2009 (adaptado). Estimativas indicam que, com a adio de 4% de biodiesel ao dsel, sero consumidos 925 milhes de litros de biodiesel no segundo semestre de 2009. Considerando-se essa estimativa, para o mesmo volume da mistura final dsel/biodiesel consumida no segundo semestre de 2009, qual seria o consumo de biodiesel com a adio de 3%?

Questão 142
2009Matemática

(ENEM 2009) A suspeita de que haveria uma relação causal entre tabagismo e câncer de pulmão foi levantada pela primeira vez a partir de observações clínicas. Para testar essa possível associação, foram conduzidos inúmeros estudos epidemiológicos. Dentre esses, houve o estudo do número de casos de câncer em relação ao número de cigarros consumidos por dia, cujos resultados são mostrados no gráfico a seguir. De acordo com as informações do gráfico,