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Questões - UNICAMP | Gabarito e resoluções

Questão
2008Física

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 11) Com um pouco de capacidade de interpretao do enunciado, possvel entender um problema de Fsica moderna, como o exposto abaixo, com base nos conhecimentos de ensino mdio. O Positrnio um tomo formado por um eltron e sua anti-partcula, o psitron, que possui carga oposta e massa igual do eltron. Ele semelhante ao tomo de Hidrognio, que possui um eltron e um prton. A energia do nvel fundamental desses tomos dada por, onde me a massa do eltron e mp a massa do psitron, no caso do Positrnio, ou a massa do prton, no caso do tomo de Hidrognio. Para o tomo de Hidrognio, como a massa do prton muito maior que a massa do eltron, E1 = 13,6 eV. a) Calcule a energia do nvel fundamental do Positrnio. b) Ao contrrio do tomo de Hidrognio, o Positrnio muito instvel, pois o eltron pode se aniquilar rapidamente com a sua anti-partcula, produzindo ftons de alta energia, chamados raios gama. Considerando que as massas do eltron e do psitron so me = mp = 9 10-31 kg,e que, ao se aniquilarem, toda a sua energia, dada pela relao de Einstein Ep + Ee = me c2 + mp c2 , convertida na energia de dois ftons gama, calcule a energia de cada fton produzido. A velocidade da luz c = 3,0 108 m/s.

Questão
2008Química

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 6) Depois das 19 horas, os convidados comearam a chegar. Dina os recepcionava no bar, onde havia dois baldes: um deles com gelo e o outro com gelo seco. Dina bradava aos quatro cantos: Isso faz a festa tornar-se mais qumica, j que esses slidos sero usados para resfriar as bebidas! Para cada bebida, Estrondosa escolhia o slido mais apropriado. Curiosamente algum pediu duas doses iguais de usque, uma com gelo e outra com gelo seco, mas colocou os copos em uma mesa e no consumiu as bebidas. Passado um certo tempo, um colega de faculdade resolveu verificar se Dina ainda era a sabichona de antigamente, e foi logo perguntando: a) Esses slidos, quando colocados nas bebidas, sofrem transformaes. Que nomes so dados para essas duas transformaes? E por que essas transformaes fazem com que as bebidas se resfriem? b) Dina, veja essas figuras e pense naqueles dois copos de usque que nosso amigo no bebeu. Qual copo, da situao inicial, corresponde ao copo d da situao final? Em algum dos copos, a concentrao final de lcool ficou diferente da concentrao inicial? Por qu? Obs: considerar a figura para responder ao item b.

Questão
2008Química

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 10) As pessoas adoravam essas demonstraes qumicas. Dina e Rango sabiam disso, pois eles prprios tinham sido fisgados por esse tipo de atividade (Vestibular da Unicamp-2001). Chamando a ateno de todos, Dina colocou sobre o balco um copo que aparentemente continha gua, e nele adicionou algumas gotas de uma soluo que tingiu aquela gua. Dina disse que aquela soluo colorida mudaria de cor no berro. Um dos convidados, com a boca bem aberta e prxima do copo, deu um longo berro. Como num passe de mgica, o lquido mudou de cor. Todo mundo aplaudiu a cena. a) O lquido que estava no copo era, na verdade, uma soluo aquosa de amnia, cujo Kb 1,8 x 10-5. Nessa soluo aquosa estavam em equilbrio, antes da adio do indicador, amnia, on amnio e on hidrxido. Escreva a expresso de Kb em termos das concentraes dessas espcies. Nesse equilbrio, o que est em maior concentrao: amnia ou o on amnio? Justifique. b) O que foi gotejado no copo era uma soluo de vermelho de fenol, um indicador cido-base, que apresenta cor vermelha em pH acima de 8,5 e cor amarela em pH abaixo de 6,8. Qual foi a mudana de cor observada? Como se explica que o berro tenha promovido a mudana de cor?

Questão
2008História

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 12) Socialmente, os governos democratas de John F. Kennedy (1960-63) e Lyndon B. Johnson (1963-68) tentaram consolidar um New Deal suavizado. Ao mesmo tempo, os dois presidentes comprometeram o pas com uma guerra sangrenta no Vietn. (Adaptado de Sean Purdy, O sculo Americano. In: Leandro Karnal, Sean Purdy, Luiz Estevam Fernandes e Marcus Vinicius de Morais (orgs.). Histria dos Estados Unidos. Das origens ao sculo XXI. So Paulo: Contexto, 2007, p. 235.) a) O que foi o New Deal na dcada de 1930? b) Identifique as bandeiras polticas dos movimentos sociais nos Estados Unidos desse perodo.

Questão
2008História

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 8) A biologia era essencial para uma ideologia burguesa teoricamente igualitria, pois deslocava a culpa das desigualdades humanas da sociedade para a natureza. As vinculaes entre biologia e ideologia so evidentes no intercmbio entre a eugenia e a gentica. A eugenia era essencialmente um movimento poltico, que acreditava que as condies do homem e da sociedade s poderiam melhorar atravs do incentivo reproduo de tipos humanos valorizados e da eliminao dos indesejveis. A eugenia s passou a ser considerada cientfica aps 1900, com o surgimento da gentica, que parecia sugerir que o cruzamento seletivo dos seres humanos segundo o processo mendeliano era possvel. (Adaptado de Eric Hobsbawm, A Era dos Imprios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, p. 351-353.) a) Quais as implicaes polticas do desenvolvimento da gentica, no incio do sculo XX? b) Relacione a cincia do final do sculo XIX e a poltica externa europeia do perodo.

Questão
2008História

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 6) Sobre a transferncia da Corte de D. Joo VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituies foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma Amrica portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistncia a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. (Adaptado de Kenneth Maxwell, Para Maxwell, pas no permite leituras convencionais. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de So Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.) a) Segundo o texto, quais as mudanas suscitadas pela transferncia da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808? b) Quais os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817?

Questão
2008História

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 5) Em meados do sculo XVIII, o abade portugus Diogo Barbosa Machado colecionava vrios tipos de impressos: retratos, mapas e, principalmente, pequenas obras escritas, chamadas de folhetos. Esses folhetos divulgavam os mais diversos acontecimentos naquele mundo aps a inveno da imprensa, em 1450. Eram produzidos em rpidas e pequenas tiragens para agilizar sua difuso, dinamizando assim a comunicao nas sociedades da poca moderna. Essa coleo abrangia muitos folhetos relativos a Portugal e a seu imprio ultramarino, do sculo XVI ao XVIII. (Adaptado de Rodrigo Bentes Monteiro Jorge Miranda Leite, Os manifestos de Portugal. Reflexes acerca de um Estado moderno. In: Martha Abreu, Rachel Soihet, Rebeca Gontijo (orgs.). Cultura poltica e leituras do passado: historiografia e ensino de histria. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007, p. 113-114.) a) A partir do texto, explique a importncia dos folhetos em Portugal no sculo XVIII. b) Indique duas caractersticas da cultura letrada na Amrica portuguesa entre os sculos XVI e XVIII.

Questão
2008História

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 4) Em 1750, o governador do Rio de Janeiro, conde de Bobadela, enviou uma carta ao Rei de Portugal, D. Joo V, na qual comentava a assinatura do Tratado de Madri: No tratado, a nossa demarcao passa por parte das Misses jesutas, e surpreende-me como os jesutas, to poderosos na Corte de Madri, no embaraaram a concluso desse tratado. Porm, pode ser que armem tantas dificuldades execuo do tratado, que tenhamos barreira para muitos anos. Como me persuado, Sua Majestade determinar no seja evacuada a Colnia do Sacramento, enquanto no houverem sido evacuadas as reas das Misses. (Adaptado de http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm) a) Quais as resolues do Tratado de Madri em relao s fronteiras coloniais? b) Quais as consequncias do Tratado de Madri para a atuao dos jesutas na Amrica portuguesa?

Questão
2008História

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 3) Como defensor dos ndios e denunciante das atrocidades dos conquistadores, frei Bartolom de Las Casas desenvolveu a imagem da destruio das ndias, que era produto da preocupao do frade com o futuro da sociedade que se organizava: a nova sociedade comeava distorcida, prenhe de desequilbrios e de injustias, carente dos mais elementares direitos. Com exceo de Las Casas, no sculo XVI prevaleceu a viso otimista da conquista: acreditava-se que a nova sociedade era inteiramente benfica para os aborgenes, pois se partia da premissa de que a civilizao europeia era superior civilizao americana. O importante era o resultado final, a propagao de valores cristos e a organizao de uma sociedade alicerada nesses valores. (Adaptado de Hector Hernn Bruit, Bartolom de Las Casas e a simulao dos vencidos: ensaio sobre a conquista hispnica da Amrica. Campinas: Editora da Unicamp; So Paulo: Iluminuras, 1995, p. 17, 55.) a) A partir do texto, identifique duas vises opostas sobre a conquista da Amrica, presentes no sculo XVI. b) Cite dois exemplos de mobilizao poltica das populaes indgenas na Amrica Latina contempornea.

Questão
2008Geografia

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 7) A macrorregio Sul a menor em rea entre todas as que conformam o territrio nacional. Todavia, isso no significa escassa diversidade interna, mesmo em termos histricos, pois um verdadeiro mosaico sociocultural e econmico-espacial tomou forma no interior dos seus limites territoriais. (Hoydo Nunes Lins, Transformaes econmicas e reflexos espaciais no Brasil Meridional. In: Maria Flora Gonalves, Carlos Antnio Brando e Antonio Carlos Galvo (orgs.). Regies e cidades, cidades nas regies: o desafio urbano-regional. So Paulo: Editora Unesp/Anpur, 2003, p. 500.) a) O texto aponta a existncia de um mosaico sociocultural e econmico-espacial na regio Sul. A que se deve essa diversidade cultural? b) A atividade agrcola na Regio Sul distribui-se em policulturas e monoculturas comerciais. Caracterize-as.

Questão
2008Português

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 5) Um chamado Joo Joo era fabulista? fabuloso? fbula? Serto mstico disparando no exlio da linguagem comum? Projetava na gravatinha a quinta face das coisas inenarrvel narrada? Um estranho chamado Joo para disfarar, para farar o que no ousamos compreender? (...) Mgico sem apetrechos, civilmente mgico, apelador de precpites prodgios acudindo a chamado geral? (...) Ficamos sem saber o que era Joo e se Joo existiu deve pegar. (Carlos Drummond de Andrade, em Correio da Manh, 22/11/1967, publicado em Rosa, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) Na segunda estrofe, h dois processos muito interessantes de associao de palavras. Em inenarrvel/narrada encontramos claramente um processo de derivao. Em disfarar/farar, temos a sugesto de um processo semelhante, embora farar no conste dos dicionrios modernos. a) Relacione o significado de inenarrvel com o processo de sua formao; e o de farar, na relao sugerida no poema, com disfarar. b) Explique como esses processos contribuem na construo dos sentidos dessa estrofe.

Questão
2008Geografia

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 5) Os projetos de recuperao e preservao de centros histricos, associados a processos de reestruturao urbana, tm sido uma constante no Brasil, principalmente a partir do final da dcada de 1980 e incio de 1990. Pelourinho em Salvador, Bairro do Recife na capital pernambucana e o corredor cultural no Rio de Janeiro so alguns exemplos nacionais de locais que vm sofrendo esse tipo de interveno. Barcelona, Nova Iorque, Boston, Manchester, Paris e Buenos Aires esto entre os exemplos internacionais que marcam o fenmeno mundial de revitalizao ou remodelao urbana. (Disponvel em: www. comciencia.br/reportagens/cidades/cid02.htm, 05/11/07.) a) Por que ocorre a chamada decadncia dos centros tradicionais das cidades? b) Quais so as principais estratgias utilizadas nas cidades brasileiras para revitalizar as reas consideradas decadentes?

Questão
2008Português

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 2) A carta abaixo reproduzida foi publicada em outubro de 2007, aps declarao sobre a legalizao do aborto feita por Srgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro. Sobre a declarao do governador fluminense, Srgio Cabral, deque as mes faveladas so uma fbrica de produzir marginais,cabe indagar: essas mes produzem marginais apenas quando do luz ou tambm quando votam? (Juarez R. Venitez, Sacramento-MG, seo Painel do Leitor, Folha de So Paulo, 29/10/2007.) a) H uma forte ironia produzida no texto da carta. Destaque a parte do texto em que se expressa essa ironia. Justifique. b) Nessa ironia, marca-se uma crtica declarao do governador do Rio de Janeiro. Entretanto, em funo da presena de uma construo sinttica, a crtica no incorre em uma oposio. Indique a construo sinttica que relativiza essa crtica. Justifique.

Questão
2008Português

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 1) a) No primeiro quadrinho, a meno a palavres constri uma expectativa que quebrada no segundo quadrinho. Mostre como ela produzida, apontando uma expresso relacionada a palavres, presente no primeiro quadrinho, que ajuda na construo dessa expectativa. b) No segundo quadrinho, o cmico se constri justamente pela quebra da expectativa produzida no quadrinho anterior. Entretanto, embora a relao pressuposta no primeiro quadrinho se mantenha, ela passa a ser entendida num outro sentido, o que produz o riso. Explique o que se mantm e o que alterado no segundo quadrinho em termos de pressupostos e relaes entre as palavras.

Questão
2008Redação

(UNICAMP- ANO - 1a fase - REDAO - B) Apresentao da Coletnea Um dos desafios do Estado a promoo da sade pblica, que envolve o tratamento e tambm a preveno de doenas. Nas discusses sobre sade pblica, crescente a preocupao com medidas preventivas. Refletir sobre tais medidas significa pensar a responsabilidade do Estado, sem desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indivduo. Coletnea 1) O captulo dedicado sade na Constituio Federal (1988) retrata o resultado de todo o processo desenvolvido ao longo de duas dcadas, criando o Sistema nico de Sade (SUS) e determinando que a sade direito de todos e dever do Estado (art. 196). A Constituio prev o acesso universal e igualitrio s aes e servios de sade, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais. (Adaptado de Histria do SUS em www.portal.sespa.pa.gov.br, 20/08/2007.) 2) Os grandes problemas contemporneos de sade pblica exigem a atuao eficiente do Estado que, visando proteo da sade da populao, emprega tanto os mecanismos de persuaso (informao, fomento), quanto os meios materiais (execuo de servios) e as tradicionais medidas de polcia administrativa (condicionamento e limitao da liberdade individual). Exemplar na implementao de poltica pblica o caso da dengue, que se expandiu e tem-se apresentado em algumas cidades brasileiras na forma epidmica clssica, com perspectiva de ocorrncias hemorrgicas de elevada letalidade. Um importante desafio no combate dengue tem sido o acesso aos ambientes particulares, pois os profissionais dos servios de controle encontram, muitas vezes, os imveis fechados ou so impedidos pelos proprietrios de penetrarem nos recintos. Dada a grande capacidade dispersiva do mosquito vetor, Aedes aegypti, todo o esforo de controle pode ser comprometido caso os operadores de campo no tenham acesso s habitaes. (Adaptado de Programa Nacional de Controle da Dengue. Braslia: Fundao Nacional de Sade, 2002.) 3) Com 800 mil habitantes, o Rio de Janeiro era uma cidade perigosa. Espreitando a vida dos cariocas estavam diversos tipos de doenas, bem como autoridades capazes de promover sem qualquer cerimnia uma invaso de privacidade. A capital da jovem Repblica era uma vergonha para a nao. As polticas de saneamento de Oswaldo Cruz mexeram com a vida de todo mundo. Sobretudo dos pobres. A lei que tornou obrigatria a vacinao foi aprovada pelo governo em 31 de outubro de 1904; sua regulamentao exigia comprovantes de vacinao para matrculas em escolas, empregos, viagens, hospedagens e casamentos. A reao popular, conhecida como Revolta da Vacina, se distinguiu pelo trgico desencontro de boas intenes: as de Oswaldo Cruz e as da populao. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia sua volta. Ele tinha noo clara dos limites da ao do Estado. (Adaptado de Jos Murilo de Carvalho, Abaixo a vacina!. Revista Nossa Histria, ano 2, no . 13, novembro de 2004, p. 74.) 4) Atribuir ao doente a culpa dos males que o afligem procedimento tradicional na histria da humanidade. Na Idade Mdia, a sociedade considerava a hansenase um castigo de Deus para punir os mpios. No sculo XIX, quando a tuberculose adquiriu caractersticas epidmicas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa. Com a epidemia de Aids, a mesma histria: apenas os promscuos adquiririam o HIV. Coube cincia demonstrar que so bactrias os agentes causadores de tuberculose e hansenase, que a Aids transmitida por um vrus, e que esses microorganismos so alheios s virtudes e fraquezas humanas. O mesmo preconceito se repete agora com a obesidade, at aqui interpretada como condio patolgica associada ao pecado da gula. No entanto, a elucidao dos mecanismos de controle da fome e da saciedade tem demonstrado que engordar ou emagrecer est longe de ser mera questo de vontade. (Adaptado de Druzio Varela, O gordo e o magro. Folha de So Paulo, Ilustrada, 12/11/2005.) 5) Ns temos uma capacidade razovel de atuar na cura, recuperao da sade e reabilitao, mas uma capacidade reduzida no campo da promoo e preveno, disse o ento secretrio e hoje ministro da Sade, Jos Gomes Temporo. O objetivo do governo aumentar a cobertura nas reas de promoo da sade e medicina preventiva. Temporo afirma que as doenas cardiovasculares - como hipertenso arterial e diabetes so a principal causa de mortalidade, seguidas pelo cncer. Em ambos os casos, o controle de peso, tabagismo, ingesto de lcool, sedentarismo e hbitos alimentares tm um papel extremamente importante. Por isso, quando o Ministrio atua na educao, informao, preveno e promoo da sade, est evitando que muitas pessoas venham a adoecer. (Adaptado de Alessandra Bastos, Programas assistenciais podem desfinanciar sade em www.agenciabrasil.gov.br/notcias, 15/09/2006.) 6) Apesar das inmeras campanhas, estima-se que cerca de 30 milhes de brasileiros sejam fumantes. Segundo o Instituto Nacional do Cncer, mais de 70 mil mortes por ano podem ser atribudas ao cigarro. O SUS gasta quase R$ 200 milhes anualmente apenas com casos de cncer relacionados ao tabagismo. Diante desse quadro, a questo saber se o cerco ao fumo deveria ser ainda mais radical do que tem sido no Brasil. Ou seja, se medidas como a proibio das propagandas e a colocao de imagens chocantes em maos de cigarro so suficientes para conter o consumo. (Adaptado de O que voc acha das campanhas contra o fumo? em www.bbc.co.uk/portuguese/forum, 01/08/ 2002.) 7) Um mundo com risco cada vez maior de surtos de doenas, epidemias, acidentes industriais, desastres naturais e outras emergncias que podem rapidamente tornar-se uma ameaa sade pblica global: esse o cenrio traado pelo relatrio anual da Organizao Mundial de Sade (OMS). Segundo a OMS, desde 1967, tero sido identificadas mais trinta e nove novas doenas, alm do HIV, do Ebola, do Marburgo e da pneumonia atpica. Outras, como a malria e a tuberculose, tero sofrido mutaes e resistiro cada vez mais aos medicamentos. Estas ameaas tornaram-se um perigo muito grande para um mundo caracterizado por grande mobilidade, interdependncia econmica e interligao eletrnica. As defesas tradicionais nas fronteiras nacionais no protegem das invases de doenas ou de seus portadores, disse Margaret Chan, diretora geral da OMS. A sade pblica internacional uma aspirao coletiva, mas tambm uma responsabilidade mtua, acrescentou. O relatrio deixa recomendaes aos governos, entre as quais a implementao definitiva do regulamento sanitrio internacional e a promoo de campanhas de preveno e simulao de surtos epidmicos, para garantir respostas rpidas e eficazes. (Adaptado de OMS prev novas ameas sade pblica e pede preveno global em www.ultimahora.publico.clix.pt/sociedade, 23/08/ 2007.) 8) 9) Na 48. sesso da Comisso de Narcticos e Drogas da ONU, os EUA encabearam uma coalizo que rejeitou a proposta feita pelo Brasil de incluir os programas de reduo de danos no conceito de Sade como um direito bsico do cidado. A reduo de danos uma estratgia pragmtica para lidar com usurios de drogas injetveis. Disponibiliza seringas descartveis ou mesmo drogas de forma controlada. Procura manter o viciado em contato com especialistas no tratamento mdico e tem o principal objetivo de conter o avano da Aids no grupo de risco, evitando o uso de agulhas infectadas. Apesar de soar contraditrio primeira vista, o programa um sucesso comprovado pela classe cientfica. O Brasil um dos pases mais bem-sucedidos na estratgia, assim como a Gr-Bretanha, o Canad e a Austrlia. O Ministrio da Sade brasileiro, por exemplo, estima que os programas de reduo de danos foram capazes de diminuir em 49% os casos de Aids em usurios de drogas injetveis entre 1993 e 2002. A posio norte-americana reflete as polticas da Casa Branca, que se preocupou, por exemplo, em retirar a palavra camisinha de todos os sites do governo federal. Essa mesma filosofia aloca recursos para organizaes americanas de combate Aids que atuam fora dos EUA, pregando a abstinncia e a fidelidade como remdios fundamentais na preveno da doena. (Adaptado de Arthur Ituassu, EUA atacam programas de combate AIDS. Jornal do Brasil, 12/03/2005.) Proposta B Trabalhe sua narrativa a partir do seguinte recorte temtico: O avano da tecnologia e da cincia mdica desmistifica muitos dos preconceitos em torno das doenas. Entretanto, algumas delas, consideradas atualmente problemas de sade pblica, como obesidade, alcoolismo, diabetes, AIDS, entre outras, continuam a trazer dificuldades de auto-aceitao e de relacionamento social. Instrues: 1- Imagine uma personagem que receba o diagnstico de uma doena que tema de campanhas preventivas. 2- Narre as dificuldades vividas pela personagem no convvio com a doena. 3- Sua histria pode ser narrada em primeira ou terceira pessoa.