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Questões - UNICAMP | Gabarito e resoluções

Questão
2008Química

(UNICAMP - 2008 - 2fase - Questo 10) As pessoas adoravam essas demonstraes qumicas. Dina e Rango sabiam disso, pois eles prprios tinham sido fisgados por esse tipo de atividade (Vestibular da Unicamp-2001). Chamando a ateno de todos, Dina colocou sobre o balco um copo que aparentemente continha gua, e nele adicionou algumas gotas de uma soluo que tingiu aquela gua. Dina disse que aquela soluo colorida mudaria de cor no berro. Um dos convidados, com a boca bem aberta e prxima do copo, deu um longo berro. Como num passe de mgica, o lquido mudou de cor. Todo mundo aplaudiu a cena. a) O lquido que estava no copo era, na verdade, uma soluo aquosa de amnia, cujo Kb 1,8 x 10-5. Nessa soluo aquosa estavam em equilbrio, antes da adio do indicador, amnia, on amnio e on hidrxido. Escreva a expresso de Kb em termos das concentraes dessas espcies. Nesse equilbrio, o que est em maior concentrao: amnia ou o on amnio? Justifique. b) O que foi gotejado no copo era uma soluo de vermelho de fenol, um indicador cido-base, que apresenta cor vermelha em pH acima de 8,5 e cor amarela em pH abaixo de 6,8. Qual foi a mudana de cor observada? Como se explica que o berro tenha promovido a mudana de cor?

Questão
2008Redação

(UNICAMP- ANO - 1a fase - REDAO - C) Apresentao da Coletnea Um dos desafios do Estado a promoo da sade pblica, que envolve o tratamento e tambm a preveno de doenas. Nas discusses sobre sade pblica, crescente a preocupao com medidas preventivas. Refletir sobre tais medidas significa pensar a responsabilidade do Estado, sem desconsiderar, no entanto, o papel da sociedade e de cada indivduo. Coletnea 1) O captulo dedicado sade na Constituio Federal (1988) retrata o resultado de todo o processo desenvolvido ao longo de duas dcadas, criando o Sistema nico de Sade (SUS) e determinando que a sade direito de todos e dever do Estado (art. 196). A Constituio prev o acesso universal e igualitrio s aes e servios de sade, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais. (Adaptado de Histria do SUS em www.portal.sespa.pa.gov.br, 20/08/2007.) 2) Os grandes problemas contemporneos de sade pblica exigem a atuao eficiente do Estado que, visando proteo da sade da populao, emprega tanto os mecanismos de persuaso (informao, fomento), quanto os meios materiais (execuo de servios) e as tradicionais medidas de polcia administrativa (condicionamento e limitao da liberdade individual). Exemplar na implementao de poltica pblica o caso da dengue, que se expandiu e tem-se apresentado em algumas cidades brasileiras na forma epidmica clssica, com perspectiva de ocorrncias hemorrgicas de elevada letalidade. Um importante desafio no combate dengue tem sido o acesso aos ambientes particulares, pois os profissionais dos servios de controle encontram, muitas vezes, os imveis fechados ou so impedidos pelos proprietrios de penetrarem nos recintos. Dada a grande capacidade dispersiva do mosquito vetor, Aedes aegypti, todo o esforo de controle pode ser comprometido caso os operadores de campo no tenham acesso s habitaes. (Adaptado de Programa Nacional de Controle da Dengue. Braslia: Fundao Nacional de Sade, 2002.) 3) Com 800 mil habitantes, o Rio de Janeiro era uma cidade perigosa. Espreitando a vida dos cariocas estavam diversos tipos de doenas, bem como autoridades capazes de promover sem qualquer cerimnia uma invaso de privacidade. A capital da jovem Repblica era uma vergonha para a nao. As polticas de saneamento de Oswaldo Cruz mexeram com a vida de todo mundo. Sobretudo dos pobres. A lei que tornou obrigatria a vacinao foi aprovada pelo governo em 31 de outubro de 1904; sua regulamentao exigia comprovantes de vacinao para matrculas em escolas, empregos, viagens, hospedagens e casamentos. A reao popular, conhecida como Revolta da Vacina, se distinguiu pelo trgico desencontro de boas intenes: as de Oswaldo Cruz e as da populao. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia sua volta. Ele tinha noo clara dos limites da ao do Estado. (Adaptado de Jos Murilo de Carvalho, Abaixo a vacina!. Revista Nossa Histria, ano 2, no . 13, novembro de 2004, p. 74.) 4) Atribuir ao doente a culpa dos males que o afligem procedimento tradicional na histria da humanidade. Na Idade Mdia, a sociedade considerava a hansenase um castigo de Deus para punir os mpios. No sculo XIX, quando a tuberculose adquiriu caractersticas epidmicas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa. Com a epidemia de Aids, a mesma histria: apenas os promscuos adquiririam o HIV. Coube cincia demonstrar que so bactrias os agentes causadores de tuberculose e hansenase, que a Aids transmitida por um vrus, e que esses microorganismos so alheios s virtudes e fraquezas humanas. O mesmo preconceito se repete agora com a obesidade, at aqui interpretada como condio patolgica associada ao pecado da gula. No entanto, a elucidao dos mecanismos de controle da fome e da saciedade tem demonstrado que engordar ou emagrecer est longe de ser mera questo de vontade. (Adaptado de Druzio Varela, O gordo e o magro. Folha de So Paulo, Ilustrada, 12/11/2005.) 5) Ns temos uma capacidade razovel de atuar na cura, recuperao da sade e reabilitao, mas uma capacidade reduzida no campo da promoo e preveno, disse o ento secretrio e hoje ministro da Sade, Jos Gomes Temporo. O objetivo do governo aumentar a cobertura nas reas de promoo da sade e medicina preventiva. Temporo afirma que as doenas cardiovasculares - como hipertenso arterial e diabetes so a principal causa de mortalidade, seguidas pelo cncer. Em ambos os casos, o controle de peso, tabagismo, ingesto de lcool, sedentarismo e hbitos alimentares tm um papel extremamente importante. Por isso, quando o Ministrio atua na educao, informao, preveno e promoo da sade, est evitando que muitas pessoas venham a adoecer. (Adaptado de Alessandra Bastos, Programas assistenciais podem desfinanciar sade em www.agenciabrasil.gov.br/notcias, 15/09/2006.) 6) Apesar das inmeras campanhas, estima-se que cerca de 30 milhes de brasileiros sejam fumantes. Segundo o Instituto Nacional do Cncer, mais de 70 mil mortes por ano podem ser atribudas ao cigarro. O SUS gasta quase R$ 200 milhes anualmente apenas com casos de cncer relacionados ao tabagismo. Diante desse quadro, a questo saber se o cerco ao fumo deveria ser ainda mais radical do que tem sido no Brasil. Ou seja, se medidas como a proibio das propagandas e a colocao de imagens chocantes em maos de cigarro so suficientes para conter o consumo. (Adaptado de O que voc acha das campanhas contra o fumo? em www.bbc.co.uk/portuguese/forum, 01/08/ 2002.) 7) Um mundo com risco cada vez maior de surtos de doenas, epidemias, acidentes industriais, desastres naturais e outras emergncias que podem rapidamente tornar-se uma ameaa sade pblica global: esse o cenrio traado pelo relatrio anual da Organizao Mundial de Sade (OMS). Segundo a OMS, desde 1967, tero sido identificadas mais trinta e nove novas doenas, alm do HIV, do Ebola, do Marburgo e da pneumonia atpica. Outras, como a malria e a tuberculose, tero sofrido mutaes e resistiro cada vez mais aos medicamentos. Estas ameaas tornaram-se um perigo muito grande para um mundo caracterizado por grande mobilidade, interdependncia econmica e interligao eletrnica. As defesas tradicionais nas fronteiras nacionais no protegem das invases de doenas ou de seus portadores, disse Margaret Chan, diretora geral da OMS. A sade pblica internacional uma aspirao coletiva, mas tambm uma responsabilidade mtua, acrescentou. O relatrio deixa recomendaes aos governos, entre as quais a implementao definitiva do regulamento sanitrio internacional e a promoo de campanhas de preveno e simulao de surtos epidmicos, para garantir respostas rpidas e eficazes. (Adaptado de OMS prev novas ameas sade pblica e pede preveno global em www.ultimahora.publico.clix.pt/sociedade, 23/08/ 2007.) 8) 9) Na 48. sesso da Comisso de Narcticos e Drogas da ONU, os EUA encabearam uma coalizo que rejeitou a proposta feita pelo Brasil de incluir os programas de reduo de danos no conceito de Sade como um direito bsico do cidado. A reduo de danos uma estratgia pragmtica para lidar com usurios de drogas injetveis. Disponibiliza seringas descartveis ou mesmo drogas de forma controlada. Procura manter o viciado em contato com especialistas no tratamento mdico e tem o principal objetivo de conter o avano da Aids no grupo de risco, evitando o uso de agulhas infectadas. Apesar de soar contraditrio primeira vista, o programa um sucesso comprovado pela classe cientfica. O Brasil um dos pases mais bem-sucedidos na estratgia, assim como a Gr-Bretanha, o Canad e a Austrlia. O Ministrio da Sade brasileiro, por exemplo, estima que os programas de reduo de danos foram capazes de diminuir em 49% os casos de Aids em usurios de drogas injetveis entre 1993 e 2002. A posio norte-americana reflete as polticas da Casa Branca, que se preocupou, por exemplo, em retirar a palavra camisinha de todos os sites do governo federal. Essa mesma filosofia aloca recursos para organizaes americanas de combate Aids que atuam fora dos EUA, pregando a abstinncia e a fidelidade como remdios fundamentais na preveno da doena. (Adaptado de Arthur Ituassu, EUA atacam programas de combate AIDS. Jornal do Brasil, 12/03/2005.) Proposta C Trabalhe sua carta a partir do seguinte recorte temtico: O governo brasileiro tem promovido campanhas de alcance nacional, a fim de combater o tabagismo, o uso de lcool e drogas, a proliferao da dengue, do vrus da Aids e da gripe, entre outras doenas que comprometem a sade pblica. Instrues: 1- Escolha uma campanha promovida pelo Ministrio da Sade que, na sua opinio, deva ser mantida. 2- Argumente no sentido de apontar aspectos positivos da estratgia dessa campanha. 3- Dirija sua carta ao Ministro da Sade, justificando a manuteno da campanha escolhida.

Questão 1
2007Português

(UNICAMP - 2007)Matte a vontade. Matte Leo. Este enunciado faz parte de uma propaganda afi xada em lugares nos quais se vende o ch Matte Leo. Observe as construes abaixo, feitas a partir do enunciado em questo: Matte vontade. Mate a vontade. Mate vontade. a) Complete cada uma das construes acima com palavras ou expresses que explicitem as leituras possveis relacionadas propaganda. b) Retome a propaganda e explique o seu funcionamento, explicitando as relaes morfolgicas, sintticas e semnticas envolvidas.

Questão 1
2007Redação

(UNICAMP - 2007) ORIENTAO GERAL: LEIA ATENTAMENTE O tema geral da prova de primeira fase AGRICULTURA. A redao props trs recortes desse tema. Propostas: Cada proposta apresenta um recorte temtico a ser trabalhado de acordo com as instrues especficas. Escolha uma das trs propostas para a redao (dissertao narrao ou carta) e assinale sua escolha no alto da pagina de resposta. Coletnea: A coletnea nica e vlida para as trs propostas. Leia toda a coletnea e selecione o que julgar pertinente para realizao da proposta escolhida. Articule os elementos selecionados com sua experincia de leitura e reflexo. O uso da coletnea obrigatrio. ATENO - Sua redaoser anulada se voc fugir ao recorte temtico da proposta escolhida ou desconsiderar a coletnea ou no atender ao tipo de texto da proposta escolhida. 1) O acar O branco do meu acar que adoar o meu caf nesta manh em Ipanema no foi produzido por mim nem surgiu dentro do aucareiro por milagre Vejo-o puro e afvel ao paladar como beijo de moa, gua na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este acar no foi feito por mim Este acar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este acar veio de uma usina de acar do Pernambuco ou do Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este acar era cana e veio dos canaviais extensos que no nascem por acaso no regao do vale. Em lugares distantes, onde no h hospital nem escolas, homens que no sabem ler e morrem de fome aos 27 anos plantaram e colheram a cana que viraria acar. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este acar branco e puro com que adoo meu caf esta manh em Ipanema (Ferreira Gullar, Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1975) 2)Se eu pudesse alguma coisa com Deus, lhe rogaria quisesse dar muita geada anualmente nas terras de serra acima, onde se faz o acar; porque a cultura da cana tem sido muito prejudicial aos povos: 1) porque tem abandonado ou diminudo a cultura do milho e do algodo e a criao dos porcos; estes gneros tm encarecido, assim como a cultura de trigo, e do algodo e azeites de mamona; 2) porque tem introduzido muita escravatura, o que empobrece os lavradores, corrompe os costumes e leva desprezo pelo trabalho de enxada; 3 porque tem devastado as belas matas e reduzido a taperas muitas herdades; 4) porque rouba muitos braos agricultura, que se empregam no carreto dos africanos; 5) porque exige grande nmero de bestas muares que no procriam e consomem muito milho; 6) porque diminuiria a feitura da cachaa, que to prejudicial do moral e fsico. (Adaptado de Jos Bonifcio de Andrada e Silva [1763-1838], Projetos para o Brasil. So Paulo: Companhia de Letras, 1998, p.181,182). 3)Uma parceria entre rgos pblicos e iniciativa privada prev o fornecimento de oleaginosas produzidas em assentamentos rurais paulistas para a fabricao do biodiesel. De um lado, a parceria proporcionar aos assentados uma nova fonte de renda. De outro, facilitar o cumprimento da exigncia do programa nacional de biodiesel que estabelece que, no estado de So Paulo, 30% das oleaginosas para a produo do biodiesel sejam provenientes da agricultura familiar, para que as indstrias tenham acesso reduo de impostos federais. (Adaptado de Alessandra Nogueira, Alternativa para os assentamentos. Energia Brasileira, n 3, jun. 2006, p. 63). 4)Parece que os orixs da Bahia j previam. O mesmo dend que ferve a moqueca e frita o acaraj pode tambm mover os trios eltricos no Carnaval. O biotrio, trio eltrico de ultima gerao, movido a biodiesel, conquista o folio e atrai a ateno dos investidores. Se aproveitarem a dica dos biotrios e usarem o diesel, os sistemas de transporte coletivo dos cetros urbanos transferiro recursos que hoje financiam o petrodiesel para as lavouras das plantas oleaginosas, ajudando a despoluir as cidades. /A auto-suficincia em petrleo, meta conquistada, menos importante hoje do que foi no passado. O desafio agora gerar excedentes para exportar energias renovveis por meio do econegcio que melhorem a qualidade do ambiente urbano, com a ocupao e gerao de renda no campo, alimentando as economias rurais e redistribuindo riquezas. (Adaptado de Eduardo Athayde. Biodisel no Carnaval da Bahia Folha de S. Paulo, 28/02/2006, p.A3) 5)Especialistas dizem que, nos EUA, com o aumento dos preos de petrleo, os agricultores esto dirigindo uma parte maior de suas colheita para a produo de combustvel do que para alimento ou rao para animais. A nova estimativa salienta a crescente concorrncia entre alimentos e combustvel, que poder colocar os ricos motoristas de carro do Ocidente contra os consumidores famintos nos pases em desenvolvimento (Adaptado de Menos milho, mais etanol. Energia Brasileira, n 3. jun. 2006, p.39). 6)O agronegcio responde por um tero do PIB, 42% das exportaes e 37% dos empregos. Com o clima privilegiado, solo frtil, disponibilidade de gua, rica biodiversidade e mo-de-obra qualificada, o Brasil capaz de colher at duas safras anuais de gros. As palavras so do Ministrio da Agricultura e correspondem aos fatos. Essa , no entanto, apenas a metade da histria. H uma srie de questes debatidas: Como distribuir a riqueza gerada no campo? Que impactos o agronegcio causa na sociedade, na forma de desemprego, concentrao de renda e poder, xodo rural, contaminao de gua e do solo e destruio de bioma? Quanto tempo essa bonana vai durar, tendo em vista a exausto dos recursos naturais? O descuido socioambiental vai servir de argumento para a criao de barreiras no-tarifricas, como vivemos com a China na questo da soja contaminada por agrotxico? (Adaptado de Amlia Safatle e Flvia Pardini, Gros na Balana. Carta Capital, 01/09/2004, p.42) 7)No que diz respeito poltica de comrcio internacional da produo agrcola, no basta batalhar pela reduo de tarifas aduaneiras e pela diminuio de subsdios concedidos aos produtores e exportadores no mundo rico. Tambm no basta combater o protecionismo disfarado pelo excesso de normas tarifricas. Este problema real, mas, se for superado, ainda restaro regras de fiscalizao perfeitamente razoveis e necessrias a todos os pases. O Brasil no est apenas atrasado em seu sistema de controle sanitrio, em relao s normas em vigor nos pases mais desenvolvidos. A deficincia, neste momento, mais grave. Houve um retrocesso em relao aos padres alcanados h alguns anos e a economia brasileira j est sendo punida por isso. (Adaptao de Nem tudo protecionismo. O Estado de S. Paulo, 14/07/2006, p. B14.) 8)A marcha para o oeste nos Estados Unidos, no sculo XIX, s tornou realidade depois da padronizao do arado de ao, por volta de 1830. A partir do momento em que o solo duro pde ser arado, a regio se tornou uma das mais produtivas do mundo. No Brasil, o desbravamento do Centro-Oeste, no sculo XX, tambm foi resultado da tecnologia. Os primeiros agricultores do cerrado perderam quase todo investimento porque suas sementes no vingavam no solo da regio. Johanna Dbereiner descobriu que bactrias poderiam ser utilizadas para diminuir a necessidade de gastos com adubos qumicos. A descoberta permitiu a expanso de culturas subtropicais em direo ao Equador. (Adaptado de Eduardo Salgado, Tecnologia a servio do desbravamento. Veja, 29/09/2004, p.100). 9) Devido s presses de fazendeiros do Meio-Oeste e de empresas do setor agrcola que querem proteger o etanol norte-americano, produzido com base no milho, contra a competio do lcool brasileiro base de acar, os Estados Unidos impuseram uma tarifa (US$ 0,14 por litro) que inviabiliza a importao do produto brasileiro. E o fizeram mesmo que o etanol base de acar brasileiro produza oito vezes mais energia do que o combustvel fssil utilizado em sua produo, enquanto o etanol de milho norteamericano s produz 130% mais energia do que sua produo consome. Eles o fizeram mesmo que o etanol base de acar reduza mais a emisses dos gases responsveis pelos efeitos estufa do que o etanol de milho. E o fizeram mesmo que o etanol base de cana-de-acar pudesse facilmente ser produzido nos pases tropicais pobres da frica e do Caribe e talvez ajudar a reduzir sua pobreza. (Adaptado de Thomas Friedman, To burro quanto quisermos. Folha de S. Paulo, 21/09/2006, p. B2). PROPOSTA A Leia a coletnea e trabalhe sua dissertao a partir do seguinte recorte temtico: A introduo de novas prticas agrcolas produz impactos de ordem social, econmica, poltica e ambiental, envolvendo conflitos de interesses de difcil soluo. Cabe a uma poltica agrcola consistente administrar esses conflitos, propondo diretrizes que considerem o que plantar, onde, como e para que plantar. Pensar sobre a gerao de bioenergia um desafio para a poltica agrcola atual. Instrues: 1) Discuta o que significa destinar a produo agrcola brasileira para a gerao de bioenergia. 2) Trabalhe seus argumentos no sentido de apontar os impactos positivos, negativose os impasses dessa destinao. 3) Explore tais argumentos de modo a justificar seu ponto de vista.

Questão 1
2007Inglês

(UNICAMP - 2007 - 2 FASE) O que segue uma pardia de textos publicitrios. Nela, faz-se, de forma irnica, crticas a aspectos da vida moderna enquanto se anuncia um produto. a) Em que tipo de embalagem o produto anunciado oferecido? b) Explicite duas das crticas feitas pela pardia.

Questão 1
2007Biologia

(UNICAMP - 2007)Na cantina do colgio, durante o almoo, foram servidos 10 tipos de alimentos e bebidas: 1 arroz, 2 feijo, 3 bife, 4 salada de alface, 5 salada de tomate, 6 pur de batata, 7 sopa de ervilha, 8 suco de pssego, 9 pudim de leite e 10 ch de hortel. a) Na preparao de quais alimentos acima foram utilizados frutos ou sementes? b) Dentre os frutos carnosos utilizados na preparao dos alimentos, um classificado como drupa e outro como baga. Quais so eles? Que caracterstica morfolgica diferencia os dois tipos de frutos? c) Indique o prato preparado base de uma estrutura caulinar. Explique por que essa estrutura pode ser assim denominada.

Questão 1
2007História

(UNICAMP - 2007)As figuras escavadas em pedra nos mrmores de Elgin, que circundavam o Parthenon, encorajavam as esperanas dos atenienses. Assim batizadas em honra do nobre ingls que as levou para Roma no sculo XIX, elas podem ser apreciadas hoje no Museu Britnico. Nos mrmores esto esculpidas cenas em honra da fundao de Atenas e aos seus deuses. Celebrava-se o triunfo da civilizao sobre o barbarismo. (Adaptado de Richard Sennett, A pedra e a carne. O Corpo e a Cidade na Civilizao Ocidental. Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 37.) a) O que significava brbaro na Atenas Clssica? b) Segundo o texto, o que o Parthenon e seus mrmores significavam? c) Explique por que a apropriao desses mrmores pelos ingleses se d no sculo XIX.

Questão 1
2007Geografia

(UNICAMP - 2007)Rochas so agregados naturais de gros de um ou mais minerais. So formadas por diferentes processos, podendo ser classificadas como sedimentares, metamrficas e magmticas. A partir dessas afirmaes, responda: a) Quais so as principais diferenas entre as rochas sedimentares e as magmticas? b) Como se forma uma rocha metamrfica? c) No Brasil, entre o Jurssico e o Cretceo, houve o surgimento de vrios diques de diabsio com direo NW, alm de campos de derrames baslticos. A que podemos relacionar o aparecimento de tais diques e derramesbaslticos?

Questão 1
2007Matemática

(UNICAMP - 2007)Vrios excertos da coletnea fazem referncia ao aumento da produo agrcola destinada gerao de energia. Esse fenmeno se verifica, por exemplo, no caso da cana-de-acar, usada na produo do lcool combustvel. Uma parcela significativa da frota automobilstica brasileira possui motor bicombustvel, que pode funcionar tanto com lcool como com gasolina. Sabe-se, entretanto, que o consumo desses motores varia de acordo com o combustvel utilizado. Nesta questo, consideramos um carro que capaz de percorrer 9 km com cada litro de lcool e 12,75 km com cada litro de gasolina pura. Supomos, tambm, que a distncia percorrida com cada litro de combustvel uma funo linear da quantidade de lcool que este contm. a) Quantos quilmetros esse carro consegue percorrer com cada litro de gasolina C (aquela que vendida nos postos), que contm 80% de gasolina pura e 20% de lcool? b) Em um determinado posto, o litro da gasolina C custa R$ 2,40 e o do lcool custa R$1,35. Abastecendo-se nesse posto, qual combustvel proporcionar o menor custo por quilmetro rodado? Justifique. c) Suponha que, ao chegar a um posto, o tanque do carro j contivesse 1/3 de seu volume preenchido com gasolina C e que seu proprietrio tenha preenchido os 2/3 restantes com lcool. Se a capacidade do tanque de 54 litros, quantos quilmetros o carro poder percorrer com essa quantidade de combustvel?

Questão 1
2007Matemática

(UNICAMP - 2007)Po por quilo divide opinies em Campinas (Correio Popular, 21/10/2006). Uma padaria de Campinas vendia pes por unidade, a um preo de R$ 0,20 por pozinho de 50 g. Atualmente, a mesma padaria vende o po por peso, cobrando R$ 4,50 por quilograma do produto. a) Qual foi a variao percentual do preo do pozinho provocada pela mudana de critrio para o clculo do preo? b) Um consumidor comprou 14 pezinhos de 50 g, pagando por peso, ao preo atual. Sabendo que os pezinhos realmente tinham o peso previsto, calcule quantos reais o cliente gastou nessa compra.

Questão 1
2007Física

(UNICAMP - 2007)Em muitas praas de pedgio de rodovias existe um sistema que permite a abertura automtica da cancela. Ao se aproximar, um veculo munido de um dispositivo apropriado capaz de trocar sinais eletromagnticos com outro dispositivo na cancela. Ao receber os sinais, a cancela abre-se automaticamente e o veculo identificado para posterior cobrana. Para as perguntas a seguir, desconsidere o tamanho do veculo. a) Um veculo aproxima-se da praa de pedgio a 40 km/h. A cancela recebe os sinais quando o veculo se encontra a 50 m de distncia. Qual o tempo disponvel para a completa abertura da cancela? b) O motorista percebe que a cancela no abriu e aciona os freios exatamente quando o veculo se encontra a 40 m da mesma, imprimindo uma desacelerao de mdulo constante. Qual deve ser o valor dessa desacelerao para que o veculo pare exatamente na cancela?

Questão 1
2007Química

(UNICAMP - 2007)A populao humana tem crescido inexoravelmente, assim como o padro de vida. Consequentemente, as exigncias por alimentos e outros produtos agrcolas tm aumentado enormemente e hoje, apesar de sermos mais de seis bilhes de habitantes, a produo de alimentos na Terra suplanta nossas necessidades. Embora um bom tanto de pessoas ainda morra de fome e um outro tanto morra pelo excesso de comida, a soluo da fome passa, necessariamente, por uma mudana dos paradigmas da poltica e da educao. No tendo, nem de longe, a inteno de aprofundar nessa complexa matria, essa prova simplesmente toca, de leve, em problemas e solues relativos ao desenvolvimento das atividades agrcolas, mormente aqueles referentes Qumica. Sejamos crticos no trato dos danos ambientais causados pelo mau uso de fertilizantes e defensivos agrcolas, mas no nos esqueamos de mostrar os muitos benefcios que a Qumica tem proporcionado melhoria e continuidade da vida. As plantas estocam suas reservas de acar como amido nas formas de amilose e amilopectina. A amilose mais dificilmente transformada nos seus acares constituintes; consequentemente, alimentos ricos em amilose conduzem a um ndice glicmico mais baixo do que aqueles ricos em amilopectina. Por conta disso, pesquisadores tm desenvolvido gros vegetais em que a relao entre as quantidades dessas duas formas de amido diferente da que se verifica na planta original. O principal interesse dessas pesquisas diz respeito melhoria da sade humana pelo uso desses produtos como coadjuvantes no tratamento de certas doenas e no controle de peso corporal. a) De acordo com o texto e com seus conhecimentos sobre cincias, d o nome de uma doena cujo tratamento poderia utilizar os produtos resultantes dessas pesquisas. b) Se voc fosse fabricar um alimento indicado para pessoas que precisassem controlar o peso em valores baixos, que tipo de cereal voc usaria preferencialmente: com alto ou baixo teor de amilopectina em relao amilose? c) Tambm de acordo com o texto, explique resumidamente o que o ndice glicmico.

Questão 2
2007Matemática

(UNICAMP - 2007)A coletnea de textos da prova de redao tambm destaca o impacto da modernizao da agricultura sobre a produtividade da terra e sobre as relaes sociais no pas. Aproveitando esse tema, analisamos, nesta questo, a colheita de uma plantao de cana-de-acar, cujo formato fornecido na figura ao lado. Para colher a cana, pode-se recorrer a trabalhadores especializados ou a mquinas. Cada trabalhador capaz de colher 0,001 km2 por dia, enquanto uma colhedeira mecnica colhe, por dia, uma rea correspondente a 0,09 km2 . a) Se a cana precisa ser colhida em 40 dias, quantos trabalhadores so necessrios para a colheita, supondo que no haja mquinas? b) Suponha, agora, que a colheita da parte hachurada do desenho s possa ser feita manualmente, e que o resto da cana seja colhido por quatro colhedeiras mecnicas. Neste caso, quantos trabalhadores so necessrios para que a colheita das duas partes tenha a mesma durao? Em seus clculos, desconsidere os trabalhadores que operam as mquinas.

Questão 2
2007Geografia

(UNICAMP - 2007)A figura abaixo indica as emisses de monxido de carbono antropognico em ppb (parte por bilho) em parte da regio Sudeste do Brasil, durante o ms de novembro de 2006. Com base na figura, responda: a) Quais so os processos que explicam uma maior concentrao de monxido de carbono nos pontos 1, 2 e 3? b) Observa-se uma concentrao de monxido de carbono sobre o oceano, no litoral de So Paulo. Como se pode explicar tal fato, se no h atividades geradoras de monxido de carbono nesses locais? c) Quais so as consequncias ambientais dos excessos de emisses de monxido de carbono?

Questão 2
2007Biologia

(UNICAMP - 2007)A figura abaixo mostra uma situao jocosa referente fragmentao de um invertebrado hipottico, em que cada um dos fragmentos deu origem a um indivduo. Um exemplo real muito conhecido o da fragmentao da estrela-do-mar, cujos fragmentos do origem a outras estrelas-do-mar. a) Tanto a figura quanto o caso da estrela-do-mar se referem reproduo assexuada. Explique em que a reproduo assexuada difere da sexuada. b) D uma vantagem e uma desvantagem da reproduo assexuada em relao sexuada. Justifique. c) Os invertebrados podem apresentar outros tipos de reproduo assexuada. Indique um desses tipos e d um exemplo de um grupo de invertebrados em que ele ocorre.