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Questões - UNICAMP | Gabarito e resoluções

Questão 83
2019MatemáticaInglês

(UNICAMP - 2019 - 1 FASE) Largest prime number discovered: with more than 23m digits Known simply as M77232917, the figure is arrived at by calculating two to the power of 77,232,917 and subtracting one, leaving a gargantuan string of 23,249,425 digits. The result is nearly one million digits longer than the previous record holder discovered in January 2016. The number belongs to a rare group of so-called Mersenne prime numbers, named after the 17th century French monk Marin Mersenne. Like any prime number, a Mersenne prime is divisible only by itself and one, but is derived by multiplying twos together over and over before taking away one. The previous record-holding number was the 49th Mersenne prime ever found, making the new one the 50th. Adaptado de Ian Sample, Largest prime number discovered: with more than 23m digits. The Guardian, 04/ 01/2018. Considerando as informaes contidas no excerto anterior, qual dos nmeros a seguir um primo de Mersenne?

Questão 84
2019Inglês

(UNICAMP - 2019 - 1 FASE) O post anterior aponta

Questão 85
2019Inglês

(UNICAMP- 2019 - 1 FASE) Este cartum foi criado pelo norte-americano Bruce Beattie, em 2011. Nele, o cartunista faz uso da ironia para

Questão 86
2019Inglês

(UNICAMP -2019 - 1 FASE) We raise girls to cater to the fragile egos of men. We teach girls do shrink themselves, to make themselves smaller. We tell girls You can have ambition, but not too much. You should aim to be successful, but not too successful, otherwise you will threaten the man. () We teach girls shame Close your legs, cover yourself!. We make them feel as though by being born female, theyre already guilty of something. And so, girls grow up to be women Who cannot see they have desire. They grow up to be women who silence themselves. They grow up to be women Who cannot say what they truly think. And they grow up and this is the worst thing we do to girls to be women Who turn pretense into an art form. Adaptado da palestra We should all be feminists, 15/07/2009. Disponvel em https://www.youtube.com/watch?v=hg3umXU_qWct=797s. Acessado em 14/05/2018. O texto anterior reproduz trechos de uma palestra proferida pela escritora nigeriana Chimamanda Adichie em 2009. Segundo a autora, o fato de serem criadas para agradar aos homens faz com que as mulheres

Questão 87
2019Inglês

(UNICAMP - 2019 - 1 FASE) Os dizeres da camiseta

Questão 88
2019Inglês

(UNICAMP - 2019 - 1 FASE) Yes, Im Italian but Im not loud, I dont gesticulate and Im not good with pizza Elena Ferrante I love my country, but I have no patriotic spirit and no national pride. Whats more, I digest pizza poorly, I eat very little spaghetti, I dont speak in a loud voice, I dont gesticulate, I hate all mafias, I dont exclaim Mamma mia! National characteristics are simplifications that should be contested. Being Italian, for me, begins and ends with the fact that I speak and write in the Italian language. Put that way it doesnt seem like much, but really its a lot. A language is a compendium of the history, geography,material and spiritual life, the vices and virtues, not only of those who speak it, but also of those who have spoken it through the centuries. When I say that Im Italian because I write in Italian, I mean that Im fully Italian in the only way that Im willing to attribute to myself a nationality. I dont like the other ways, especially when they become nationalism, chauvinism, and imperialism. Adaptado de Elena Ferrante, Yes, Im Italian but Im not loud, I dont gesticulate and Im not good with pizza, The Guardian, 24/02/2018. Transcrevem-se, a seguir, versos de canes brasileiras e de um poema de Vincius de Moraes. Assinale a alternativa que melhor exemplifica as afirmaes de Elena Ferrante.

Questão 89
2019Inglês

(UNICAMP - 2019 - 1 FASE) Love is not all By Edna St. Vincent Millay Love is not all: It is not meat nor drink Nor slumber nor a roof against the rain; Nor yet a floating spar to men that sink And rise and sink and rise and sink again; Love cannot fill the thickened lung with breath, Nor clean the blood, nor set the fractured bone; Yet many a man is making friends with death Even as I speak, for lack of love alone. It well may be that in a difficult hour, Pinned down by need and moaning for release, Or nagged by want past resolutions power, I might be driven to sell your love for peace, Or trade the memory of this night for food. It may well be. I do not think I would. Disponvel em https://www.poemhunter.com/. Acessado em 28/05/2018. De acordo com o poema,

Questão 90
2019Inglês

(UNICAMP - 2019 - 1 FASE) Genetic Fortune-Telling One day, babies will get DNA report cards at birth. These reports will offer predictions about their chances of suffering a heart attack or cancer, of getting hooked on tobacco, and of being smarter than average.Though the new DNA tests offer probabilities, not diagnoses, they could greatly benefit medicine. For example, if women at high risk for breast cancer got more mammograms and those at low risk got fewer, those exams might catch more real cancers and set off fewer false alarms. The trouble is, the predictions are far from perfect. What if someone with a low risk score for cancer puts off being screened, and then develops cancer anyway? Polygenic scores are also controversial because they can predict any trait, not only diseases. For instance, they can now forecast about 10 percent of a persons performance on IQ tests. But how will parents and educators use that information? (Adaptado de Derek Brahney, Genetic Fortune-Telling. MIT Technology Review, Maro/Abril 2018) De acordo com o texto, um dos riscos do prognstico gentico dos indivduos desde o nascimento seria o de

Questão
2019Redação

(UNICAMP - 2019 - 2FASE) PROPOSTA 1 Voc um(a) estudante do Ensino Mdio na rede pblica estadual e soube de um acontecimento revoltante na sua escola: sua professora de Filosofia recebeu ofensas e ameaas annimas por suposta tentativa de doutrinao poltica, ao ter iniciado o curso sobre as origens da Cidadania e dos Direitos Humanos modernos com o texto a seguir: A ningum, nem aos deuses nem aos demnios, nem s tiranias da terra nem s tiranias do cu, foi dado o poder de impedir aos homens o exerccio daquele que o primeiro e o maior de seus atributos: o exerccio do pensamento. Podem amarrar as mos de um homem, impedindo-lhe o gesto. Podem atar-lhe os ps, impedindo-lhe o andar. Podem vazar-lhe os olhos, impedindo a vista. Podem cortar-lhe a lngua, impedindo a fala. O direito de pensar, o poder de pensar, porm, esto acima de todas as violncias e de todas as represses, que nada podem contra seu exerccio. (...) Parece claro que no h abuso mais abominvel que o de tentar impor limitaes ao pensamento de qualquer pessoa. Pretender suprimir o pensamento de quem quer que seja o maior dos crimes. Pois no apenas um crime contra uma pessoa, mas contra a prpria espcie humana, uma vez que o pensamento o atributo que distingue o ser humano dos demais seres criados sobre a face da terra. (...) Na vida na cidade, se um homem neutraliza dentro de si o direito de pensar, a cidade pode ser tomada e dominada pela ferocidade de um tirano, cujo despotismo levar o povo morte pela fome, pela crueldade ou por outras formas de injustia e prepotncia. E se no o povo todo, pelo menos uma parte do povo, certamente, ser arrastada opresso, tortura, ao crcere ou a qualquer outra forma de perdio. Os tiranos no gostam que as pessoas pensem. (Tecrito de Corinto, filsofo grego, sculo II d.C.) A direo da escola ainda no se manifestou publicamente sobre o episdio. Indignado(a) com a tentativa de censura que a professora sofreu por propor aos alunos reflexes fundamentais formao cidad utilizando Tecrito e o pensamento,decidiu escrever o texto de um abaixo-assinado encaminhado direo da escola, em nome dos estudantes, no qual deve: a) reivindicar que a escola se posicione publicamente em defesa da professora; b) reivindicar a manuteno de aulas de Filosofia que tematizem os Direitos Humanos; e c) justificar suas reivindicaes. Para tanto, voc deve levar em conta tanto o texto acima quanto os excertos abaixo. 1. A instruo ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instruo promover a compreenso, a tolerncia e a amizade entre todas as naes e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvar as atividades das Naes Unidas em prol da manuteno da paz. (Declarao Universal dos Direitos Humanos, Artigo XXVI, item 2, 1948.) 2. (Alexandre Beck. Disponvel em pa.unicamp.br/direitos-humanos -armandinho-na-upa. Acessado em 24/11/2018.) 3. No que toca aos direitos humanos, a filsofa Hannah Arendt identificou na ruptura trazida pela experincia totalitria do nazismo e do stalinismo a inaugurao do tudo possvel, que levou pessoas a serem tratadas como suprfluas e descartveis. Tal fato contrariou os valores consagrados da Justia e do Direito, voltados a evitar a punio desproporcional e a distribuio no equitativa de bens e situaes. Arendt prope assegurar um mundo comum, marcado pela pluralidade e pela diversidade, o qual, atravs do exerccio da liberdade, impediria o ressurgimento de um novo estado totalitrio de natureza. No mundo contemporneo, continuam a persistir situaes sociais, polticas e econmicas que, mesmo depois do trmino dos regimes totalitrios, contribuem para tornar os homens suprfluos e sem lugar num mundo comum, como a ubiquidade da pobreza e da misria, a ameaa do holocausto nuclear, a irrupo da violncia, os surtos terroristas, a limpeza tnica, os fundamentalismos excludentes e intolerantes. (Adaptado de Celso Lafer, A reconstruo dos direitos humanos: a contribuio de Hannah Arendt. Estudos Avanados, v. 11, n. 30, So Paulo, p. 55-65, maio/ago. 1997.) 4.O bicho est pegando na educao. Fico pensando em que mundo vivem os que acham que as escolas brasileiras sofrem de contaminao poltico-ideolgica comandada por um exrcito organizado de militantes travestidos de professores. uma baita contradio para quem diz defender a pluralidade, e o caminho oposto dos pases de alto desempenho em educao: Estados Unidos (em que alguns Estados oferecem educao sexual desde o sculo XIX), Nova Zelndia, Sucia, Finlndia e Frana. No Brasil, querem interditar o debate. Mesma coisa com os estudos indgenas e africanos, classificados aqui como porta de entrada para favorecer movimentos sociais. J na Noruega, o currculo generoso com o povo sami, habitantes originais do norte da Escandinvia. Doutrinao, por l, chama-se respeito diversidade e s razes da histria do pas. Para piorar, o principal evangelista dessa Bblia do Mal seria Paulo Freire. Justo ele, pacifista convicto e obcecado pela ideia de que as pessoas deveriam pensar livremente. Presos na cortina de fumaa da suposta doutrinao, empobrecemos um pouco mais o debate sobre educao. (Adaptado de Blog do Sakamoto. Disponvel em https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br. Acessado em 05/07/2018.)

Questão
2019Redação

(UNICAMP - 2019 - 2FASE) REDAO PROPOSTA 2 Sua professora de Geografia abriu um frum no ambiente virtual da disciplina para discutir o tpico IDH e crescimento do PIB como indicadores de desenvolvimento e props as seguintes questes: a) Observe a classificao do Brasil nos rankings apresentados nos grficos 1 e 2; b) Interprete os textos 3, 4 e 5; e c) Indique se haveria diferenas no desenvolvimento social do Brasil caso o pas optasse por uma poltica econmica que tenha como consequncia uma melhor classificao no ranking do IDH ou no ranking do crescimento do PIB. Publique uma postagem nesse frum, na qual, a partir da leitura dos textos indicados abaixo, voc deve: a) apontar em qual ranking o Brasil subiria se privilegiasse os aspectos qualidade de vida e igualdade no desenvolvimento social; b) apresentar as consequncias de priorizar o consumo para o desenvolvimento social; e c) argumentar em favor do seu ponto de vista. 1. 2. PIB significa Produto Interno Bruto, medida que representa a soma, em valores monetrios, de todos os bens e servios finais produzidos numa determinada regio, durante um determinado perodo. IDH significa ndice de Desenvolvimento Humano, medida concebida pela ONU (Organizao das Naes Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econmico de uma populao. 3.Um breve conjunto de informaes para nos fazer repensar as relaes de consumo: A indstria da moda a segunda maior consumidora de gua no mundo. S perde para a do petrleo. Estima-se que 17% a 20% da poluio da gua industrial vem de tingimento e tratamento txtil. Cerca de 15% a 20% de tecido desperdiado a cada pea cortada. E tecido no reciclvel. Estima-se que 10% das emisses de gases de efeito estufa provm da indstria da moda. As fbricas de moda consomem mais de 130 milhes de toneladas de carvo/ano para gerar energia. Para suprir a demanda do consumo, quase toda matria-prima utilizada na moda resulta em problema: do algodo, cheio de pesticidas, ao polister, oriundo da explorao do petrleo. Operrios da indstria txtil em pases como China, ndia e Bangladesh trabalham mais de 12 horas por dia e ganham menos do que 100 dlares por ms. Cerca de 80% da mo de obra deste mercado so mulheres. E menos de 2% ganham o suficiente para viver em condies dignas. Para ganhar mais, elas chegam a trabalhar mais de 75 horas por semana. E tem quem ache que o consumismo um problema individual que s diz respeito prpria conta bancria (Adaptado de Nina Guimares, O consumismo destri o meio ambiente e incentiva o trabalho escravo. Metrpoles, 19/04/2017.) 4. As principais redes de varejo de moda do pas associadas ABVTEX (Associao Brasileira do Varejo Txtil) j notam a melhora no nimo dos consumidores. O cenrio mais favorvel, a partir do momento em que h maior disponibilidade de crdito; a inflao est abaixo do esperado, com aumento no poder de compra; e h uma leve reduo do desemprego. Esses fatores somados ajudam a elevar a inteno de compra, aponta Lima, diretor executivo da ABVTEX. A FGV estima que, em 2018, o PIB cresa 2,5%. Esse crescimento deve permanecer liderado pelo consumo. (Adaptado de Em 2018, crescimento permanecer liderado pelo consumo, diz FGV. Disponvel em http://www.abvtex.org.br/. Acessado em 04/05/ 2018.) 5. Pelo 12 ano consecutivo, s deu ela: a Noruega foi novamente eleita pela ONU como o melhor pas do mundo para se viver. Segundo Jens Wandel, diretor do departamento administrativo do Programa de Desenvolvimento da ONU, o sucesso do pas consiste em combinar o crescimento de renda com um elevado nvel de igualdade. Ao longo do tempo, a Noruega conseguiu aumentar sua renda e, ao mesmo tempo, garantir que os rendimentos sejam distribudos de modo uniforme. (Adaptado de ndice de Desenvolvimento Humano: o que faz da Noruega o melhor lugar para se viver? Huffpost Brasil, 17/12/2015.)

Questão 1
2018Português

(UNICAMP - 2018 - 1 fase) Estrangeirismos so palavras e expresses de outras lnguas usadas correntemente em nosso cotidiano. Sobre o emprego de palavras estrangeiras no portugus, o linguista Srio Possenti comenta: Tomamos alguns verbos do ingls e os adaptamos a nosso sistema verbal exclusivamente segundo regras do portugus. Se adotarmos start, logo teremos estartar (e todas as suas flexes), pois nossa lngua no tem slabas iniciais como st-, que imediatamente se tornam est-. A forma nunca ser startar, nem ostartar ou ustartar, nem estarter ou estartir, nem printer ou printir, nem atacher ou atachir etc., etc., etc. (Adaptado de Srio Possenti, A questo dos estrangeirismos, em Carlos Alberto Faraco, Estrangeirismos: guerras em torno da lngua. So Paulo: Parbola, 2001, p. 173-174.) Glossrio: Bug: falha devido ao mau funcionamento em um programa de informtica. Computar: contar, incluir. Dar load: carregar. Lolking: site da Internet sobre o jogo Ranked: partida que d pontos ao jogador Server: servidor; em informtica, um programa ou um computador que fornece servios a uma rede de computadores. Upar: subir de nvel, recarregar As alternativas abaixo reproduzem trechos de um frum de discusso na Internet sobre um jogo eletrnico. Nessa discusso, um jogador queixa-se por no ter conseguido se conectar a uma partida e ter perdido pontos. Escolha a alternativa que contm um exemplo do processo de adaptao de verbos do ingls para o sistema verbal do portugus, como descreve Srio Possenti.

Questão 1
2018Português

(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Enquanto viveu em Portugal, o escritor Mrio Prata reuniu centenas de vocbulos e expresses usados no portugus falado na Europa que so diferentes dos termos correspondentes usados no portugus do Brasil. Reproduzimos abaixo um dos verbetes de seu dicionrio. Descapotvel outra palavra que em portugus faz muito mais sentido do que em brasileiro. No mais claro dizer que um carro descapotvel, do que conversvel? (Mrio Prata, Dicionrio de portugus: schifaizfavoire. So Paulo: Editora Globo, 1993, p. 48.) a) Identifique os dois afixos que formam a palavra descapotvel a partir do substantivo capota (cobertura de um automvel) e explique a funo de cada um. b) Explique por que o autor considera, com certo humor, que a palavra descapotvel do portugus europeu faz mais sentido de que o termo conversvel, usado no portugus brasileiro.

Questão 1
2018História

(UNICAMP - 2018 - 2 FASE) A ideia de que a demanda de especiarias resultava da necessidade de disfarar o gosto da carne e do peixe putrefatos um dos grandes mitos da histria da alimentao. Na Europa medieval, os alimentos frescos eram mais frescos que os atuais, pois provinham da produo local. Os alimentos em conserva mantinham-se em salga, curtio, dessecao ou gordura, assim como hoje em dia so enlatados, refrigerados, liofilizados ou embalados a vcuo. De qualquer forma, os aspectos determinantes do papel desempenhado pelas especiarias na gastronomia eram o gosto e a cultura. A cozinha muito temperada com especiarias era objeto de desejo por ser cara e por condimentar a posio social dos ricos e as aspiraes de quem ambicionava s-lo. Alm disso, a moda gastronmica predominante na baixa Idade Mdia europeia imitava as receitas rabes, que exigiam sabores doces e ingredientes fragrantes: leite de amndoa, extratos de flores aromticas e outras iguarias orientais. (Adaptado de Felipe Armesto-Fernndez, 1492: o ano em que o mundo comeou. So Paulo: Companhia das Letras, 2017, p.27). A partir do texto acima e de seus conhecimentos histricos: a) defina o que so as especiarias e explique seu significado social na Europa medieval. b) explique como era feito o comrcio de especiarias na baixa Idade Mdia.

Questão 1
2018Biologia

(UNICAMP - 2018 - 2 FASE) Dados genticos podem ser utilizados para estudar populaes de uma espcie no ambiente natural. Por exemplo, amostras de DNA podem ser coletadas para identificar espcies, estimar tamanhos populacionais ou identificar indivduos. Um pesquisador coletou duas amostras de fezes em uma localidade na ndia e sequenciou parte do gene Gapdh dos DNAs extrados a partir delas. Como resultado, foram obtidas as sequncias abaixo (apenas uma das fitas do DNA mostrada). As sequncias da mesma regio do gene Gapdh nos genomas do tigre de Bengala (Panthera tigris) e do leopardo (Panthera pardus) so: a) De posse desses dados, responda: as amostras de fezes 1 e 2 pertencem, com maior probabilidade, a tigres de Bengala ou a leopardos? As amostras 1 e 2 pertencem ao mesmo indivduo ou a dois indivduos diferentes? Justifique sua resposta. b) Um crtico argumentou que o trabalho do pesquisador no era vlido, pois as sequncias do gene nuclear Gapdh foram obtidas a partir de amostras de fezes. Segundo o crtico, material gentico nuclear de felinos s poderia ser extrado com qualidade a partir de hemcias (eritrcitos) coletadas dos animais. Quem tem razo, o pesquisador ou o crtico? Justifique. (Fonte: J. Bhagavatula e L. Singh. BMC Genetics, Londres, v. 7, p. 48, out. 2006.)

Questão 2
2018Português

(UNICAMP - 2018 - 2 fase) Leia a seguir trechos das entrevistas concedidas pelo escritor chileno Alejandro Zambra ao jornal Folha de So Paulo e revista Cult sobre seu livro Mltipla Escolha, lanado no Brasil em 2017. A obra imita o formato da Prova de Aptido Verbal aplicada de 1966 a 2002 aos candidatos a vagas em universidades no Chile. Falando Folha, Zambra afirma que havia na prova de mltipla escolha uma grande sintonia com a ditadura chilena. Para entrar na universidade, teramos que saber eliminar as oraes. Havia censura, e nos aconselhavam a censurar. E acrescenta que o sistema educacional moldava o pensamento dos alunos com a ideia de que s existe uma resposta correta. Abordando o sentido crtico da escolha desse formato para a narrativa, o autor explica Cult que, tendo sido criado nesse sistema, interessava-lhe mais a autocrtica. Escrevendo uma espcie de novela, lembrou-se da prova e comeou a brincar com esse formato. No comeo foi divertido, como imitar as vozes das pessoas, mas logo me dei conta de que tambm imitava minha prpria voz, at que de repente entendi que esse era o livro. A pardia e a autopardia, a crtica e a autocrtica, o humor e a dor... O formato de prova oferece diversas opes para completar e interpretar cada resposta, mas pede ao leitor um movimento duplo de leitura: testar possibilidades de respostas e erigir uma opo nica e arbitrria. Zambra esclarece: me interessam todos esses movimentos da autoridade. A iluso de uma resposta, por exemplo. Creio que este um livro sobre a iluso de uma resposta. Nos ensinaram isso, que havia uma resposta nica, e logo descobrimos que havia muitas e isso s vezes foi libertador e outras vezes foi terrvel. Quem sabe algumas vezes ns tambm quisemos que houvesse uma resposta nica. (Adaptado de entrevistas de Alejandro Zambra concedidas ao jornal Folha de So Paulo e revista Cult em maio de 2017. Disponveis em https://revistacult.uol.com.br/home/alejandro-zambra-multipla-escolha/ e em http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/05/1885551 -literatura-esta-ligada-a-desordem-diz-escritor-chileno-alejandro-zambra.shtml. Acessados em 11/12/2017.) a) Cite dois fatores que levaram Zambra a adotar a forma narrativa empregada em Mltipla Escolha. b) Por que Mltipla Escolha no funciona como a Prova de Aptido Verbal chilena? Justifique sua resposta com base no tipo de leitor solicitado pela obra