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Questões - UNICAMP | Gabarito e resoluções

Questão 21
2001Biologia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE) Analise a seguinte figura de cromossomos: a) Que fenmeno celular est sendo mostrado na figura? b) Em que tipo de diviso celular ocorre esse fenmeno? Por qu? c) Qual a importncia desse fenmeno para os seres vivos?

Questão 22
2001Inglês

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE) Responda a questo em portugus. Leia, abaixo, um trecho do livro East of Eden de John Steinbeck. Cathys lies were never innocent. Their purpose was to escape punishment, or work, or responsibility, and they were used for profit. Most liars are tripped up either because they forget what they have told or because the lie is suddenly faced with an incontrovertible truth. But Cathy did not forget her lies, and she developed the most effective method of lying. She stayed close enough to the truth so that one could never be sure. She knew two other methods also either to interlard her lies with truth or to tell a truth as though it were a lie. If one is accused of a lie and it turns out to be the truth, there is a backlog that will last a long time and protect a number of untruths. Por que as estratgias utilizadas por Cathy eram eficientes?

Questão 22
2001Geografia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE)Para enfrentar o chamado protecionismo internacional, o governo brasileiro vem defendendo a idia de uma maior aproximao entre os pases do Mercosul e os do Pacto Andino. a) Como se pode entender que, num mundo dito globalizado, esse protecionismo permanea? b) Quais so os principais produtos de exportao brasileiros afetados por esse protecionismo? c) Quais os motivos para a restrio entrada desses produtos no mercado exterior?

Questão 22
2001Biologia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE)Ao estudar a distribuio de uma espcie de planta da famlia dos girassis em altitudes crescentes na costa oeste dos Estados Unidos, pesquisadores observaram que essas plantas apresentavam um gradiente decrescente de tamanho. Sementes dessas plantas foram coletadas nas vrias altitudes e plantadas em uma mesma regio localizada ao nvel do mar. Aps um determinado tempo de crescimento, as plantas resultantes foram medidas e os dados obtidos no experimento so mostrados no grfico A. a) Explique o resultado obtido, expresso no grfico A. b) Se o resultado do experimento tivesse sido o representado no grfico B, qual seria a interpretao?

Questão 23
2001Inglês

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE) Responda a questo em portugus. Tan tattoos Forget about the pain of a real tattoo, says Nobuyuki Shimooka of Osaka in Japan. Why not let the sun do the job instead (EP 962 155)? Anyone who fancies a tattoo that will soon fade dons a special swimsuit which has small patterned windows cut out of the fabric. The sun shines through, leaving a pattern on the skin. To prevent sunburn, the window areas can be blocked off with fabric that could be secured using a fastening material such as Velcro. Alternatively, the inventor suggests that sunbathers could place intricately designed stickers on their bodies. Peeling them off would reveal an untanned pattern. Barry Fox New Scientist, 19/02/2000. Qual a novidade anunciada no artigo?

Questão 23
2001Geografia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE)Recentemente o shopping center Rio-Sul o primeiro a ser construdo na cidade do Rio de Janeiro foi invadido por um grupo de 130 pessoas formado por sem-teto, favelados, estudantes e punks. Os manifestantes, com esta invaso pacfica, inauguraram uma forma nova de protesto. (Adaptado de Folha de S. Paulo, 05/08/2000.) a) Relacione essa manifestao ao exerccio da cidadania e s formas de organizao espacial das cidades contemporneas. b) Alm do shopping center, cite outro exemplo de segregao scioespacial no meio urbano. Justifique sua resposta.

Questão 23
2001Biologia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE)A determinao do sexo em peixes segue o sistema XY, como no ser humano. Um alelo de um lcus do cromossomo Y do peixe Lebistes determina a ocorrncia de manchas na nadadeira dorsal. Um peixe macho com manchas na nadadeira foi cruzado com uma fmea sem manchas. a) Quais so os fentipos de F1 e de F2 desse cruzamento? b) Como seria o resultado em F1 e F2, se o alelo fosse dominante e estivesse no cromossomo X do macho? Demonstre, atravs de um cruzamento.

Questão 24
2001Biologia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE)At h algum tempo, considerava-se que fungos e bactrias pertenciam ao reino vegetal. Com o reconhecimento das diferenas entre eucariotos e procariotos, as bactrias foram separadas, mas os fungos permaneceram includos no reino vegetal. Mais recentemente, porm, tornou-se claro que os organismos agrupados como fungos definitivamente no so plantas. a) Apresente uma caracterstica comum a bactrias e fungos que permitiu consider-los como plantas. b) Apresente uma caracterstica das bactrias que demonstra serem elas pertencentes a outro reino. Qual esse reino? c) Cite duas caractersticas das plantas que no so encontradas nos fungos.

Questão 24
2001Geografia

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE) Observe o grfico apresentado a seguir e responda: a) Quando a populao brasileira passa a ser predominantemente urbana? b) Quais so os principais fatores socioeconmicos responsveis por essa transformao?

Questão 24
2001Inglês

(UNICAMP - 2001 - 2 FASE) Responda a questo em portugus. Tan tattoos Forget about the pain of a real tattoo, says Nobuyuki Shimooka of Osaka in Japan. Why not let the sun do the job instead (EP 962 155)? Anyone who fancies a tattoo that will soon fade dons a special swimsuit which has small patterned windows cut out of the fabric. The sun shines through, leaving a pattern on the skin. To prevent sunburn, the window areas can be blocked off with fabric that could be secured using a fastening material such as Velcro. Alternatively, the inventor suggests that sunbathers could place intricately designed stickers on their bodies. Peeling them off would reveal an untanned pattern. Barry Fox New Scientist, 19/02/2000. Quais so as duas formas sugeridas para se obter a novidade em questo?

Questão
2001Redação

(UNICAMP - 2001 - 1 FASE) REDAO ORIENTAO GERAL H trs temas sugeridos para redao. Voc deve escolher um deles e desenvolv-lo conforme o tipo de texto indicado, segundo as instrues que se encontram na orientao dada para cada tema. Assinale no alto da pgina de resposta o tema escolhido. Coletnea de textos: Os textos foram tirados de fontes diversas e apresentam fatos, dados, opinies e argumentos relacionados com o tema. Eles no representam a opinio da banca examinadora: so textos como aqueles a que voc est exposto na sua vida diria de leitor de jornais, revistas ou livros, e que voc deve saber ler e comentar. Consulte a coletnea e utilize-a segundo as instrues especficas dadas para cada tema. No a copie. Ao elaborar sua redao, voc poder utilizar-se tambm de outras informaes que julgar relevantes para o desenvolvimento do tema escolhido. ATENO: SE VOC NO SEGUIR AS INSTRUES RELATIVAS AO TEMA QUE ESCOLHEU, SUA REDAO SER ANULADA. TEMA B Ser ou no ser, eis a questo. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Situaes-limite so uma constante, tendo sido retomadas tanto pela literatura como pela sabedoria popular. Pensando nisso, escreva uma narrativa em primeira pessoa, na qual o narrador no seja o protagonista da ao. Considere os aspectos abaixo, que constituiro um roteiro para sua narrativa, a qual pode corresponder a diferentes situaes, como um drama familiar, uma questo de ordem psicolgica, uma aventura, etc.: uma situao problemtica, de cuja soluo depende algo muito importante; uma tentativa de soluo do problema, pela escolha de um dos caminhos possveis, todos arriscados: ultrapassar ou no ultrapassar uma fronteira; uma soluo para o problema, mesmo que origine uma nova situao problemtica.

Questão
2001Redação

(UNICAMP - 2001 - 1 FASE) REDAO ORIENTAO GERAL H trs temas sugeridos para redao. Voc deve escolher um deles e desenvolv-lo conforme o tipo de texto indicado, segundo as instrues que se encontram na orientao dada para cada tema. Assinale no alto da pgina de resposta o tema escolhido. Coletnea de textos: Os textos foram tirados de fontes diversas e apresentam fatos, dados, opinies e argumentos relacionados com o tema. Eles no representam a opinio da banca examinadora: so textos como aqueles a que voc est exposto na sua vida diria de leitor de jornais, revistas ou livros, e que voc deve saber ler e comentar. Consulte a coletnea e utilize-a segundo as instrues especficas dadas para cada tema. No a copie. Ao elaborar sua redao, voc poder utilizar-se tambm de outras informaes que julgar relevantes para o desenvolvimento do tema escolhido. ATENO: SE VOC NO SEGUIR AS INSTRUES RELATIVAS AO TEMA QUE ESCOLHEU, SUA REDAO SER ANULADA. TEMA A Um dos temas dominantes de nossa poca o fim das fronteiras cientficas, geogrficas, econmicas, de comunicao. Foram ultrapassados at mesmo os limites da fico cientfica nas pesquisas sobre genoma e sobre a estrutura do universo e da matria. No campo das comunicaes, as novidades so dirias. Para muitos, vivemos sob o signo da globalizao. Para outros, as conquistas da humanidade no so comuns a todas as pessoas. Paradoxalmente, continuam persistindo, e at se aprofundando, as lutas por identidades (culturais, de gnero, de etnia, etc.). Tomando como referncia a coletnea abaixo, escreva uma dissertao sobre o tema: Um paradoxo da modernidade: eliminao de fronteiras, criao de fronteiras 1. Brbaro, adj. e s. Do gr. brbaros, estrangeiro, no grego [...]; relativo a estrangeiros, a brbaros; semelhante linguagem, aos costumes dos brbaros; brbaro, incorrecto (em referncia a erros contra o bom uso do idioma grego); grosseiro, no civilizado, cruel; pelo lat. barbaru- brbaro, estrangeiro (= latino para os Gregos); brbaro, estrangeiro (todos os povos, excepo dos Gregos e Romanos); brbaro, inculto, selvagem; brbaro, incorrecto (falando da linguagem). Pela comparao com o snscrito barbarah, gago, esloveno brbrati, brbljatati, srvio brboljiti, patinhar, chafurdar, lituano birbti, zumbir, barbozius, zumbidor, verifica-se estarmos na presena de onomatopeias, das quais podemos aproximar o latim balbus (cf. Boisacq, 144- 145), donde em portugus balbo e bobo (q.v.s.v. balbuciar); [...] (Jos Pedro Machado, Dicionrio Etimolgico da Lngua Portuguesa, 2a. ed., Lisboa, Confluncia, 1967.) 2. Assim, acreditei por muito tempo que esta aldeia, onde no nasci, fosse o mundo inteiro. Agora que conheci realmente o mundo e sei que ele feito de muitas pequenas aldeias, no sei se estava to enganado assim quando era menino. Anda-se por mar e por terra da mesma forma que os rapazes do meu tempo iam s festas nas aldeias vizinhas, e danavam, bebiam, brigavam e voltavam para casa arrebentados. [...] necessrio ter-se uma aldeia, nem que seja apenas pelo prazer de abandon-la. Uma aldeia significa no estar sozinho, saber que nas pessoas, nas plantas, na terra h alguma coisa de ns, que, mesmo quando se no est presente, continua nossa espera. Mas difcil ficar sossegado. [...] Essas coisas s so compreendidas com o tempo, com a experincia. Ser possvel que, aos quarenta anos e com o tanto de mundo que conheci, no saiba ainda o que minha aldeia? (Cesare Pavese, A lua e as fogueiras, So Paulo, Crculo do Livro, p. 10 -11.) 3. O movimento do qual eu participo no est vinculado ideologicamente a nada. Nossas aes no so especialmente dirigidas contra os Estados Unidos, mas contra as multinacionais. Entre elas, as que produzem organismos geneticamente modificados, os transgnicos. So empresas americanas, mas tambm europias. Para ns, elas so todas iguais. A forma como a agricultura geneticamente modificada tem sido imposta aos pases europeus no nos deixa outra alternativa seno reagir. [...] O McDonalds o smbolo da uniformizao da comida e da cultura americana no mundo. (Jos Bov, lder campons francs, em entrevista ISTO, 30/08/2000, p. 10 -11.) 4. Por que me matais? Como! No habitais do outro lado da gua? Meu amigo, se morsseis deste lado, eu seria um assassino, seria injusto matar-vos desta maneira; mas, desde que residis do outro lado, sou um bravo, e isso justo. (Pascal, Pensamentos, 293, So Paulo, Abril Cultural, Col. Os Pensadores.) 5. Cem anos passados, aquele destino trgico, que confrontou algozes e vtimas no maior crime da nacionalidade perpetrado, parece ter-se alastrado, como maldio, para todo o territrio do pas. O incndio de Canudos espalhou-se por todo o campo e cidades. O vento levou as cinzas para muito longe, fora de qualquer controle. O grande desencontro de tempos d-se hoje, simultaneamente, em muitos espaos. Essa a grande herana dos modernos. As muitas figuras em que se multiplicam e dispersam os condenados de Canudos, em plena era de globalizao, continuam a vagar sem nomes, sem terra, sem histria: so quase 60 milhes de pobres, prias e miserveis esquecidos do Brasil (que este gigante que dorme, enquanto seus filhos os mais novos e os mais antigos agonizam nas ruas e estradas?). (F. Foot Hardman, Tria de Taipa, Canudos e os Irracionais. In Morte e Progresso: a Cultura Brasileira como apagamento de rastros, So Paulo, Unesp, 1998, p. 132.) 6. O apartheid brasileiro pode ir a juzo, imaginem. A associao nacional dos shoppings deve ir justia a fim de impedir pobres de perturbar seu comrcio. Na origem da demanda judicial estaria o passeio de 130 pobres pelo shopping Rio Sul, organizado por uma tal Frente de Luta Popular. Talvez seja ilegal a perturbao do comrcio. Na tradio brasileira das famlias proprietrias, pobres nas proximidades sempre perturbam. Como dizem os economistas, h um case a. O apartheid no tribunal! (Vincius Torres Freire, Crioulos no limite, Folha de S. Paulo, 27/08/2000, p. A 2.) 7. Se os senhores fossem todos alienistas e eu lhes apresentasse um caso, provavelmente o diagnstico que os senhores me dariam do paciente seria a loucura. Eu no concordaria, pois enquanto esse homem puder explicar-se e eu sentir que podemos manter um contato, afirmarei que ele no est louco. Estar louco uma concepo extremamente relativa. Em nossa sociedade, por exemplo, quando um negro se comporta de determinada maneira, comum dizer-se: Ora, ele no passa de um negro, mas se um branco agir da mesma forma, bem possvel dizerem que ele louco, pois um branco no pode agir daquela forma. Pode-se dizer que um homem diferente, comporta-se de maneira fora do comum, tem idias engraadas, e se por acaso ele vivesse numa cidadezinha da Frana ou da Sua, diriam: um fulano original, um dos habitantes mais originais desse lugar. Mas se trouxermos o tal homem para a Rua Harley, ele ser considerado doido varrido. Se determinado indivduo pintor, todo mundo tende a consider-lo um homem cheio de originalidades, mas coloque-se o mesmo homem como caixa de um banco e as coisas comearo a acontecer... (C. G. Jung, As conferncias de Tavistock. In Fundamentos de psicologia analtica, Petrpolis, Vozes, 1972, p. 56.) 8. Pergunta: O e-mail aproxima as pessoas? Resposta: Isso iluso. Marcel Proust escreveu 21 volumes de cartas. Voc as l e percebe que ele as escrevia para manter as pessoas distncia. Ele no queria se aproximar. Com o e-mail acontece a mesma coisa. Acho at que ele potencializa esse aspecto. Essa histria de comunidade global, com todo mundo falando com todo mundo, lixo ideolgico. Em vez de o sujeito estar num bar, conversando com seus amigos, ele passa horas no computador, mandando mensagens eletrnicas para pessoas que, em muitos casos, nem conhece. Essa uma forma de solido. No houve aproximao. (Walnice Nogueira Galvo, entrevista a 4 Elio Gaspari, Folha de S. Paulo, 27/08/2000, p. A 15.)

Questão
2001Redação

(UNICAMP - 2001 - 1 FASE) REDAO ORIENTAO GERAL H trs temas sugeridos para redao. Voc deve escolher um deles e desenvolv-lo conforme o tipo de texto indicado, segundo as instrues que se encontram na orientao dada para cada tema. Assinale no alto da pgina de resposta o tema escolhido. Coletnea de textos: Os textos foram tirados de fontes diversas e apresentam fatos, dados, opinies e argumentos relacionados com o tema. Eles no representam a opinio da banca examinadora: so textos como aqueles a que voc est exposto na sua vida diria de leitor de jornais, revistas ou livros, e que voc deve saber ler e comentar. Consulte a coletnea e utilize-a segundo as instrues especficas dadas para cada tema. No a copie. Ao elaborar sua redao, voc poder utilizar-se tambm de outras informaes que julgar relevantes para o desenvolvimento do tema escolhido. ATENO: SE VOC NO SEGUIR AS INSTRUES RELATIVAS AO TEMA QUE ESCOLHEU, SUA REDAO SER ANULADA. TEMA C Suponha que voc seja ou o juiz que decidiu pela volta do menino Elin a Cuba, ou um parente de Elin que lutou por sua permanncia nos Estados Unidos, ou o pai de Elin, que lutou por sua volta a casa. Colocandose no lugar de uma dessas pessoas, e considerando os pontos de vista expressos no texto abaixo, escreva uma carta a Elin, mas para ser lida por ele quinze anos depois desses acontecimentos, tentando convenc-lo de que a posio que voc assumiu foi a melhor possvel. Quando a imaginao do mundo se depara com uma tragdia humana to dolorosa quanto a de Elin, o menino refugiado de 6 anos que sobreviveu a um naufrgio apenas para afundar no atoleiro poltico da Miami cubano-americana, ela instintivamente procura penetrar nos coraes e mentes de cada um dos personagens do drama. Qualquer pai ou me capaz de imaginar o que o pai de Elin, Juan Miguel Gonzlez, vem sofrendo, na cidade natal de Elin, Crdenas a dor de perder seu filho primognito; logo depois, a alegria de saber de sua sobrevivncia milagrosa, com Elin boiando at perto da Flrida numa cmara de borracha. A seguir, o abalo de ouvir da boca de um bando de parentes com os quais no tem relao alguma e de pessoas que lhe so totalmente estranhas a notcia de que estavam decididos a colocar-se entre ele e seu filho. Talvez tambm sejamos capazes de compreender um pouco do que se passa na cabea de Elin, virada do avesso. Trata-se, afinal de contas, de um garoto que viu sua me mergulhar no oceano escuro e morrer. Durante um tempo muito longo depois disso, seu pai no esteve a seu lado. Assim, se Elin agora se agarra s mos daqueles que tm estado a seu lado em Miami, se os segura forte, como se segurou cmara de borracha, para salvar sua vida, quem pode culp-lo por isso? Se ergueu uma espcie de felicidade provisria sua volta, em seu novo quintal na Flrida, devemos compreender que um mecanismo de sobrevivncia psicolgica, e no um substituto permanente de seu amor ao pai. [...] Elin Gonzlez virou uma bola de futebol poltica, e acredite na palavra de algum que sabe o que isso a primeira conseqncia de virar uma bola de futebol que voc deixa de ser visto como ser humano que vive e sente. Uma bola um objeto inanimado, feita para ser chutada de um lado a outro. Assim, voc se transforma naquilo que Elin se tornou, na boca da maioria das pessoas que discutem o que fazer dele: til, mas, em essncia, uma coisa, apenas. Voc se transforma em prova da mania de litgio de que sofrem os Estados Unidos, ou do orgulho e poder poltico de uma comunidade imigrante poderosa em nvel local. Voc vira palco de uma batalha entre a vontade da turba e o estado de direito, entre o anticomunismo fantico e o antiimperalismo terceiro-mundista. 4 Voc descrito e redescrito, transformado em slogan e falsificado at quase deixar de existir, para os combatentes que se enfrentam aos gritos. Transforma-se numa espcie de mito, um recipiente vazio no qual o mundo pode derramar seus preconceitos, seu dio, seu veneno. Tudo o que foi dito at agora mais ou menos compreensvel. O difcil imaginar o que se passa na cabea dos parentes de Elin em Miami. A famlia consangnea desse pobre menino optou por colocar suas consideraes ideolgicas de linha dura frente da necessidade bvia e urgente que Elin tem de seu pai. Para a maioria de ns, que estamos de fora, a escolha parece ser desnaturada, repreensvel.[...] Quando os parentes de Miami do a entender que Elin sofrer lavagem cerebral se voltar para casa, isso apenas nos faz pensar que eles so ainda mais bitolados do que os idelogos que condenam. (Salman Rushdie, Elin Gonzlez se transformou numa bola de futebol poltica, Folha de S. Paulo, 07/04/2000, p. A 3, com pequenas adaptaes.) ATENO: AO ASSINAR A CARTA, USE INICIAIS APENAS, DE FORMA A NO SE IDENTIFICAR.

Questão
2001História

(UNICAMP - 2001 - 1 FASE) Uma jogadora de vlei do Brasil nas Olimpadas de Sidney fez esta declarao imprensa: Agora vamos pegar as cubanas, aquelas negas, e vamos ganhar delas (O Estado de S. Paulo, 27/09/2000). Ainda segundo o jornal: A coordenadora do Programa dos Direitos Humanos do Instituto da Mulher Negra classifica as palavras da atacante como preconceituosas e alerta as autoridades para erradicarem esse tipo de comportamento, combatendo o racismo. a) Compare os processos de colonizao ocorridos em Cuba e no Brasil, apontando suas semelhanas. b) Qual a atividade econmica predominante em Cuba e no Nordeste brasileiro durante a colonizao e suas relaes com o comrcio internacional? c) Qual a condio social dos negros no Brasil depois do fim da escravido?

Questão
2000Física

(Unicamp 2000) Uma das primeiras aplicações militares da ótica ocorreu no século III a.C. quando Siracusa estava sitiada pelas forças navais romanas. Na véspera da batalha, Arquimedes ordenou que 60 soldados polissem seus escudos retangulares de bronze, medindo 0,5 m de largura por 1,0 m de altura. Quando o primeiro navio romano se encontrava a aproximadamente 30 m da praia para atacar, à luz do sol nascente, foi dada a ordem para que os soldados se colocassem formando um arco e empunhassem seus escudos, como representado esquematicamente na figura a seguir. Em poucos minutos as velas do navio estavam ardendo em chamas. Isso foi repetido para cada navio, e assim não foi dessa vez que Siracusa caiu. Uma forma de entendermos o que ocorreu consiste em tratar o conjunto de espelhos como um espelho côncavo. Suponha que os raios do sol cheguem paralelos ao espelho e sejam focalizados na vela do navio. Qual deve ser o raio do espelho côncavo para que a intensidade do sol concentrado seja máxima?