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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 11
2015Português

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) Ao Prncipe Pela estrada da vida subi morros, Desci ladeiras e, afinal, te digo Que, se entre amigos encontrei cachorros, Entre os cachorros encontrei-te, amigo! Para insultar algum hoje recorro A novos nomes feios, porque vi Que elogio a quem chame de cachorro, Depois que este cachorro conheci. (Fernando Ges (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.) No poema de Belmiro Braga, a diferena expressiva mais relevante entre as duas ocorrncias da palavra cachorros consiste no fato de que:

Questão 11
2015Português

(UNESP - 2015 - 1 FASE )Para responder s questes de nmeros 11 a 15, leia o poema de Catulo da Paixo Cearense (1863-1946). O Azulo e os tico-ticos Do comeo ao fim do dia, um belo Azulo cantava, e o pomar que atento ouvia o seus trilos de harmonia, 5 cada vez mais se enflorava. Se um tico-tico e outras aves vaiavam sua cano... mais doce ainda se ouvia a flauta desse Azulo. 10 Um papagaio, surpreso de ver o grande desprezo, do Azulo, que os desprezava, um dia em que ele cantava e um bando de tico-ticos 15 numa algazarra o vaiava, lhe perguntou: Azulo, olha, dize-me a razo por que, quando ests cantando e recebes uma vaia 20 desses garotos joviais, tu continuas gorgeando e cada vez canta mais?! Numas volatas sonoras, o Azulo lhe respondeu: 25 Caro Amigo! Eu prezo muito esta garganta sublime e esta voz maravilhosa... este dom que Deus me deu! Quando, h pouco, eu descantava, 30 pensando no ser ouvido nestes matos por ningum, um Sabi*, que me escutava, num capoeiro, escondido, gritou de l: meu colega, 35 bravos! Bravos... muito bem! Pergunto agora a voc: quem foi um dia aplaudido pelo prncipe dos cantos de celestes harmonias, 40 (irmo de Gonalves Dias, um dos cantores mais ricos...) que caso pode fazer das vaias dos tico-ticos? * Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa est representado neste Sabi, pois foi a guia de Haia um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios. (Poemas escolhidos, s/d.) Tomando por base a leitura do poema, verifica-se que o pomar, mencionado na primeira estrofe, apresentado como

Questão 12
2015Português

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) Ao Prncipe Pela estrada da vida subi morros, Desci ladeiras e, afinal, te digo Que, se entre amigos encontrei cachorros, Entre os cachorros encontrei-te, amigo! Para insultar algum hoje recorro A novos nomes feios, porque vi Que elogio a quem chame de cachorro, Depois que este cachorro conheci. (Fernando Ges (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.) Indique a situao existencial de mendigos e cachorros de rua, implcita na tira, que leva a personagem a equipar-los.

Questão 12
2015Filosofia

(UNESP 2015/2 - 2 fase - Questo 12) Seja como termo, seja como conceito, a filosofia considerada pela quase totalidade dos estudiosos como criao prpria do gnio dos gregos. Sendo assim, a superioridade dos gregos em relao aos outros povos nesse ponto especfico de carter no puramente quantitativo, mas qualitativo, porque o que eles criaram, instituindo a filosofia, constitui novidade que, em certo sentido, absoluta. Com efeito, no em qualquer cultura que a cincia possvel. H ideias que tornam estruturalmente impossvel o nascimento e o desenvolvimento de determinadas concepes e, at mesmo, ideias que interditam toda a cincia em seu conjunto, pelo menos a cincia como hoje a conhecemos. Pois bem, em funo de suas categorias racionais, foi a filosofia que possibilitou o nascimento da cincia, e, em certo sentido, a gerou. E reconhecer isso significa tambm reconhecer aos gregos o mrito de terem dado uma contribuio verdadeiramente excepcional histria da civilizao. (Giovanni Reale e Dario Antiseri. Histria da filosofia, vol. 1, 1990. Adaptado.) Baseando-se no texto, explique por que a definio apresentada de filosofia pode ser considerada eurocntrica. Explique tambm que tipo de ideias apresentaria a caracterstica de impedir o desenvolvimento do conhecimento cientfico.

Questão 12
2015Português

(UNESP - 2015 - 1 FASE )Para responder s questes de nmeros 11 a 15, leia o poema de Catulo da Paixo Cearense (1863-1946) O Azulo e os tico-ticos Do comeo ao fim do dia, um belo Azulo cantava, e o pomar que atento ouvia o seus trilos de harmonia, 5 cada vez mais se enflorava. Se um tico-tico e outras aves vaiavam sua cano... mais doce ainda se ouvia a flauta desse Azulo. 10 Um papagaio, surpreso de ver o grande desprezo, do Azulo, que os desprezava, um dia em que ele cantava e um bando de tico-ticos 15 numa algazarra o vaiava, lhe perguntou: Azulo, olha, dize-me a razo por que, quando ests cantando e recebes uma vaia 20 desses garotos joviais, tu continuas gorgeando e cada vez canta mais?! Numas volatas sonoras, o Azulo lhe respondeu: 25 Caro Amigo! Eu prezo muito esta garganta sublime e esta voz maravilhosa... este dom que Deus me deu! Quando, h pouco, eu descantava, 30 pensando no ser ouvido nestes matos por ningum, um Sabi*, que me escutava, num capoeiro, escondido, gritou de l: meu colega, 35 bravos! Bravos... muito bem! Pergunto agora a voc: quem foi um dia aplaudido pelo prncipe dos cantos de celestes harmonias, 40 (irmo de Gonalves Dias, um dos cantores mais ricos...) que caso pode fazer das vaias dos tico-ticos? * Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa est representado neste Sabi, pois foi a guia de Haia um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios. (Poemas escolhidos, s/d.) Ante as vaias dos tico-ticos e outras aves, o Azulo torna ainda mais perfeita sua cano. Com isso, revela uma atitude de

Questão 13
2015Português

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) Ao Prncipe Pela estrada da vida subi morros, Desci ladeiras e, afinal, te digo Que, se entre amigos encontrei cachorros, Entre os cachorros encontrei-te, amigo! Para insultar algum hoje recorro A novos nomes feios, porque vi Que elogio a quem chame de cachorro, Depois que este cachorro conheci. (Fernando Ges (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.) No contexto do poema, estrada da vida uma imagem que significa

Questão 13
2015Biologia

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 13) Considere a ilustrao publicitria, publicada na revista Almanaque do Biotnico, de 1935. Na ilustrao, Monteiro Lobato diagnostica o caipira com a doena conhecida popularmente como amarelo. Cite um dos vermes que causa essa doena e uma medida para sua preveno, justificando-a. Explique a razo do nome popular da doena e o que isso tem a ver com a canseira do caipira, tal como retratado por Monteiro Lobato.

Questão 13
2015Português

(UNESP - 2015 - 1 FASE )Para responder s questes de nmeros 11 a 15, leia o poema de Catulo da Paixo Cearense (1863-1946). O Azulo e os tico-ticos Do comeo ao fim do dia, um belo Azulo cantava, e o pomar que atento ouvia o seus trilos de harmonia, 5 cada vez mais se enflorava. Se um tico-tico e outras aves vaiavam sua cano... mais doce ainda se ouvia a flauta desse Azulo. 10 Um papagaio, surpreso de ver o grande desprezo, do Azulo, que os desprezava, um dia em que ele cantava e um bando de tico-ticos 15 numa algazarra o vaiava, lhe perguntou: Azulo, olha, dize-me a razo por que, quando ests cantando e recebes uma vaia 20 desses garotos joviais, tu continuas gorgeando e cada vez canta mais?! Numas volatas sonoras, o Azulo lhe respondeu: 25 Caro Amigo! Eu prezo muito esta garganta sublime e esta voz maravilhosa... este dom que Deus me deu! Quando, h pouco, eu descantava, 30 pensando no ser ouvido nestes matos por ningum, um Sabi*, que me escutava, num capoeiro, escondido, gritou de l: meu colega, 35 bravos! Bravos... muito bem! Pergunto agora a voc: quem foi um dia aplaudido pelo prncipe dos cantos de celestes harmonias, 40 (irmo de Gonalves Dias, um dos cantores mais ricos...) que caso pode fazer das vaias dos tico-ticos? * Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa est representado neste Sabi, pois foi a guia de Haia um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios. (Poemas escolhidos, s/d.) Na fala do papagaio, dos versos de nmeros 16 a 22, uma das formas verbais no apresenta, como deveria, flexo correspondente mesma pessoa gramatical das demais. Trata-se de

Questão 14
2015Biologia

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 14) Leia o trecho da sentena condenatria de Joaquim Jos da Silva Xavier, o Tiradentes. Portanto condenam ao Ru Joaquim Jos da Silva Xavier por alcunha o Tiradentes Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas a que com barao e prego seja conduzido pelas ruas pblicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, [] e a casa em que vivia em Vila Rica ser arrasada e salgada, para que nunca mais no cho se edifique []. (http://bd.tjmg.jus.br) Como se verifica, alm da condenao morte, a sentena determinava ainda que a casa em que o inconfidente vivia fosse demolida e a terra salgada, tornando-a assim improdutiva. Referindo-se aos processos de transporte de substncias atravs da membrana, os quais permitem s clulas dos pelos absorventes das razes obterem gua e minerais do solo, explique por que salgar a terra torna o solo improdutivo.

Questão 14
2015Português

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) Ao Prncipe Pela estrada da vida subi morros, Desci ladeiras e, afinal, te digo Que, se entre amigos encontrei cachorros, Entre os cachorros encontrei-te, amigo! Para insultar algum hoje recorro A novos nomes feios, porque vi Que elogio a quem chame de cachorro, Depois que este cachorro conheci. (Fernando Ges (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.) Com a frase a recproca no verdadeira, a personagem da tira sugere que

Questão 14
2015Português

(UNESP - 2015 - 1 FASE )Para responder s questes de nmeros 11 a 15, leia o poema de Catulo da Paixo Cearense (1863-1946). O Azulo e os tico-ticos Do comeo ao fim do dia, um belo Azulo cantava, e o pomar que atento ouvia o seus trilos de harmonia, 5 cada vez mais se enflorava. Se um tico-tico e outras aves vaiavam sua cano... mais doce ainda se ouvia a flauta desse Azulo. 10 Um papagaio, surpreso de ver o grande desprezo, do Azulo, que os desprezava, um dia em que ele cantava e um bando de tico-ticos 15 numa algazarra o vaiava, lhe perguntou: Azulo, olha, dize-me a razo por que, quando ests cantando e recebes uma vaia 20 desses garotos joviais, tu continuas gorgeando e cada vez canta mais?! Numas volatas sonoras, o Azulo lhe respondeu: 25 Caro Amigo! Eu prezo muito esta garganta sublime e esta voz maravilhosa... este dom que Deus me deu! Quando, h pouco, eu descantava, 30 pensando no ser ouvido nestes matos por ningum, um Sabi*, que me escutava, num capoeiro, escondido, gritou de l: meu colega, 35 bravos! Bravos... muito bem! Pergunto agora a voc: quem foi um dia aplaudido pelo prncipe dos cantos de celestes harmonias, 40 (irmo de Gonalves Dias, um dos cantores mais ricos...) que caso pode fazer das vaias dos tico-ticos? * Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa est representado neste Sabi, pois foi a guia de Haia um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios. (Poemas escolhidos, s/d.) Considerando a nota do editor, que identifica o Sabi como Rui Barbosa, grande admirador da poesia de Catulo, os tico-ticos representam no poema

Questão 15
2015Português

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) Ao Prncipe Pela estrada da vida subi morros, Desci ladeiras e, afinal, te digo Que, se entre amigos encontrei cachorros, Entre os cachorros encontrei-te, amigo! Para insultar algum hoje recorro A novos nomes feios, porque vi Que elogio a quem chame de cachorro, Depois que este cachorro conheci. (Fernando Ges (org.). Panorama da poesia brasileira, vol. 5, 1960.) O tema abordado pela tira tratado de modo

Questão 15
2015Biologia

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 15) A microbiota normal do homem colonizada por diversos microrganismos que esto de forma comensal, sendo a Candida spp. o fungo oportunista mais comum, podendo assim se tornar patognica, caso ocorram alteraes nos mecanismos de defesa do homem. (www.revistaapi.com) O texto afirma que vrios microrganismos interagem com o ser humano de forma comensal. No contexto das relaes ecolgicas interespecficas, explique o que isso significa e d mais um exemplo desse tipo de interao. No caso da Candida spp. se tornar patognica, como se denomina a relao interespecfica entre esse fungo e o ser humano? Justifique sua resposta.

Questão 15
2015Português

(UNESP - 2015 - 1 FASE )Para responder s questes de nmeros 11 a 15, leia o poema de Catulo da Paixo Cearense (1863-1946). O Azulo e os tico-ticos Do comeo ao fim do dia, um belo Azulo cantava, e o pomar que atento ouvia o seus trilos de harmonia, 5 cada vez mais se enflorava. Se um tico-tico e outras aves vaiavam sua cano... mais doce ainda se ouvia a flauta desse Azulo. 10 Um papagaio, surpreso de ver o grande desprezo, do Azulo, que os desprezava, um dia em que ele cantava e um bando de tico-ticos 15 numa algazarra o vaiava, lhe perguntou: Azulo, olha, dize-me a razo por que, quando ests cantando e recebes uma vaia 20 desses garotos joviais, tu continuas gorgeando e cada vez canta mais?! Numas volatas sonoras, o Azulo lhe respondeu: 25 Caro Amigo! Eu prezo muito esta garganta sublime e esta voz maravilhosa... este dom que Deus me deu! Quando, h pouco, eu descantava, 30 pensando no ser ouvido nestes matos por ningum, um Sabi*, que me escutava, num capoeiro, escondido, gritou de l: meu colega, 35 bravos! Bravos... muito bem! Pergunto agora a voc: quem foi um dia aplaudido pelo prncipe dos cantos de celestes harmonias, 40 (irmo de Gonalves Dias, um dos cantores mais ricos...) que caso pode fazer das vaias dos tico-ticos? * Nota do editor: Simbolicamente, Rui Barbosa est representado neste Sabi, pois foi a guia de Haia um dos maiores admiradores de Catulo e prefaciador do seu livro Poemas bravios. (Poemas escolhidos, s/d.) Se, nos versos 32 e 33, as palavras Sabi e capoeiro fossem pronunciadas sa-bi- e ca-po-ei-ro, tais versos quebrariam o padro e o ritmo dos demais, pois passariam a ser

Questão 16
2015Português

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE) A questo aborda uma passagem da pea teatralFrei Lus de Sousa, de Almeida Garrett (1799-1854). Cena V JORGE, MADALENA E MARIA JORGE Ora seja Deus nesta casa! (Maria beija-lhe o escapulrio1e depois a mo; Madalena somente o escapulrio.) MADALENA Sejais bem-vindo, meu irmo! MARIA Boas tardes, tio Jorge! JORGE Minha senhora mana! A bno de Deus te cubra, filha! Tambm estou desassossegado como vs, mana Madalena: mas no vos aflijais, espero que no h de ser nada. certo que tive umas notcias de Lisboa... MADALENA (assustada) Pois que , que foi? JORGE Nada, no vos assusteis; mas bom que estejais prevenida, por isso vo-lo digo. Os governadores querem sair da cidade... um capricho verdadeiro... Depois de aturarem metidos ali dentro toda a fora da peste, agora que ela est, se pode dizer, acabada, que so rarssimos os casos, que por fora querem mudar de ares. MADALENA Pois coitados!... MARIA Coitado do povo! Que mais valem as vidas deles? Em pestes e desgraas assim, eu entendia, se governasse, que o servio de Deus e do rei me mandava ficar, at a ltima, onde a misria fosse mais e o perigo maior, para atender com remdio e amparo aos necessitados. Pois, rei no quer dizer pai comum de todos? JORGE A minha donzela Teodora! Assim , filha, mas o mundo doutro modo: que lhe faremos? MARIA Emend-lo. JORGE (para Madalena, baixo) Sabeis que mais? Tenho medo desta criana. MADALENA (do mesmo modo) Tambm eu. JORGE (alto) Mas enfim, resolveram sair: e sabereis mais que, para corte e buen retiro dos nossos cinco reis, os senhores governadores de Portugal por D. Filipe de Castela, que Deus guarde, foi escolhida esta nossa boa vila de Almada, que o deveu fama de suas guas sadias, ares lavados e graciosa vista. MADALENA Deix-los vir. JORGE Assim : que remdio! Mas ouvi o resto. O nosso pobre Convento de So Paulo tem de hospedar o senhor arcebispo D. Miguel de Castro, presidente do governo. Bom prelado ele; e, se no fosse que nos tira do humilde sossego de nossa vida, por vir como senhor e prncipe secular... o mais, pacincia. Pior o vosso caso... MADALENA O meu! JORGE O vosso e de Manuel de Sousa: porque os outros quatro governadores e aqui est o que me mandaram dizer em muito segredo de Lisboa dizem que querem vir para esta casa, e pr aqui aposentadoria2. MARIA (com vivacidade) Fechamos-lhes as portas. Metemos a nossa gente dentro o tero3 de meu pai tem mais de seiscentos homens e defendemo-nos. Pois no uma tirania?... E h de ser bonito!... Tomara eu ver seja o que for que se parea com uma batalha! JORGE Louquinha! MADALENA Mas que mal fizemos ns ao conde de Sabugal e aos outros governadores, para nos fazerem esse desacato? No h por a outras casas; e eles no sabem que nesta h senhoras, uma famlia... e que estou eu aqui?... (Teatro, vol. 3, 1844.) 1 escapulrio: faixa de tecido que frades e freiras de certas ordens religiosas crists usam pendente sobre o peito. 2 pr aposentadoria: ficar, morar. 3tero: corpo de tropas dos exrcitos portugus e espanhol dos sculos XVI e XVII. Ao contradizer a me, aps ouvir esta dizer Pois coitados!..., a personagem Maria manifesta