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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Nota preliminar 1 Em todo o momento de atividade mental acontece em ns um duplo fenmeno de percepo: ao mesmo tempo que temos conscincia dum estado de alma, temos diante de ns, impressionando-nos os sentidos que esto virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para convenincia de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepo. 2 Todo o estado de alma uma paisagem. Isto , todo o estado de alma no s representvel por umapaisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. H em ns um espao interior onde a matria da nossa vida fsica se agita. Assim uma tristeza um lago morto dentro de ns, uma alegria um dia de sol no nosso esprito. E mesmo que se no queira admitir que todo o estado de alma uma paisagem pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser H sol nos meus pensamentos,ningum compreender que os meus pensamentos esto tristes. 3 Assim tendo ns, ao mesmo tempo, conscincia do exterior e do nosso esprito, e sendo o nosso esprito uma paisagem, temos ao mesmo tempo conscincia de duas paisagens. Ora essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo num dia de sol uma alma triste no pode estar to triste como num dia de chuva e, tambm, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que na ausncia da amada o sol no brilha, e outras coisas assim. (Obra potica, 1965.) Paisagem holandesa No me sais da memria. s tu, querida amiga, Uma imagem que eu vi numa aguarela1 antiga. Era na Holanda. Um fim de tarde. Um cu lavado. Frondes abrindo no ar um plio recortado... 5 Um moinho beira dgua e imensa e desconforme A pincelada verde-azul de um barco enorme. A casaria alm... Perto o cais refletindo Uma barra de sombra entre as guas bulindo... E, debruada ao cais, olhando a tarde imensa, 10 Uma rapariguinha olha as guas e pensa... loira e triste. Nos seus olhos claros anda A mesma paz que envolve a paisagem da Holanda. Paira o silncio... Uma ave passa, arminho2 e gaza3, flor dgua, acenando adeus com o leno da asa... 15 a saudade de Algum que anda extasiado, a esmo, Com a paisagem da Holanda escondida em si mesmo, Com aquela rapariga a sofrer e a cismar Num pr de sol que d vontade de chorar... Ai no ser eu um moinho isolado e tristonho 20 Para viver como na paz de um grande sonho, A refletir a minha vida singular Na gua dormente, na gua azul do teu olhar... (Toda uma vida de poesia, 1957.) 1 aguarela: aquarela. 2 arminho: pele ou pelo do arminho; muito alvo, muito branco, alvura (sentido figurado). 3 gaza: tecido fino, transparente, feito de seda ou algodo. Em todo o momento de atividade mental acontece em ns um duplo fenmeno de percepo. Na orao transcrita, que inicia o comentrio de Fernando Pessoa, explique por que, sob o ponto de vista gramatical, a forma verbal acontece est flexionada na terceira pessoa do singular.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Nota preliminar 1 Em todo o momento de atividade mental acontece em ns um duplo fenmeno de percepo: ao mesmo tempo que temos conscincia dum estado de alma, temos diante de ns, impressionando-nos os sentidos que esto virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para convenincia de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepo. 2 Todo o estado de alma uma paisagem. Isto , todo o estado de alma no s representvel por umapaisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. H em ns um espao interior onde a matria da nossa vida fsica se agita. Assim uma tristeza um lago morto dentro de ns, uma alegria um dia de sol no nosso esprito. E mesmo que se no queira admitir que todo o estado de alma uma paisagem pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser H sol nos meus pensamentos,ningum compreender que os meus pensamentos esto tristes. 3 Assim tendo ns, ao mesmo tempo, conscincia do exterior e do nosso esprito, e sendo o nosso esprito uma paisagem, temos ao mesmo tempo conscincia de duas paisagens. Ora essas paisagens fundem-se, interpenetram-se, de modo que o nosso estado de alma, seja ele qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo num dia de sol uma alma triste no pode estar to triste como num dia de chuva e, tambm, a paisagem exterior sofre do nosso estado de alma de todos os tempos dizer-se, sobretudo em verso, coisas como que na ausncia da amada o sol no brilha, e outras coisas assim. (Obra potica, 1965.) Paisagem holandesa No me sais da memria. s tu, querida amiga, Uma imagem que eu vi numa aguarela1 antiga. Era na Holanda. Um fim de tarde. Um cu lavado. Frondes abrindo no ar um plio recortado... 5 Um moinho beira dgua e imensa e desconforme A pincelada verde-azul de um barco enorme. A casaria alm... Perto o cais refletindo Uma barra de sombra entre as guas bulindo... E, debruada ao cais, olhando a tarde imensa, 10 Uma rapariguinha olha as guas e pensa... loira e triste. Nos seus olhos claros anda A mesma paz que envolve a paisagem da Holanda. Paira o silncio... Uma ave passa, arminho2 e gaza3, flor dgua, acenando adeus com o leno da asa... 15 a saudade de Algum que anda extasiado, a esmo, Com a paisagem da Holanda escondida em si mesmo, Com aquela rapariga a sofrer e a cismar Num pr de sol que d vontade de chorar... Ai no ser eu um moinho isolado e tristonho 20 Para viver como na paz de um grande sonho, A refletir a minha vida singular Na gua dormente, na gua azul do teu olhar... (Toda uma vida de poesia, 1957.) 1 aguarela: aquarela. 2 arminho: pele ou pelo do arminho; muito alvo, muito branco, alvura (sentido figurado). 3 gaza: tecido fino, transparente, feito de seda ou algodo. No primeiro perodo do segundo pargrafo, Fernando Pessoa faz uma afirmao categrica, mas ainda nesse mesmo pargrafo a atenua. Transcreva o perodo em que ocorre essa atenuao e explique a razo apresentada pelo escritor para faz-la.

Questão
2015Geografia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) A realizao da Copa do Mundo de Futebol no Brasil pode ser entendida como um evento que articulou duas escalas fundamentais do espao geogrfico: a global e a local. Aponte dois fatores que justificam o entendimento da Copa do Mundo de Futebol como um evento representativo da globalizao e dois aspectos, um positivo e outro negativo, que evidenciem as consequncias desse evento nas cidades-sedes dos jogos no Brasil.

Questão
2015Química

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 16) Chama-se titulao a operao de laboratrio realizada com a finalidade de determinar a concentrao de uma substncia em determinada soluo, por meio do uso de outra soluo de concentrao conhecida. Para tanto, adiciona-se uma soluo-padro, gota a gota, a uma soluo-problema (soluo contendo uma substncia a ser analisada) at o trmino da reao, evidenciada, por exemplo, com uma substncia indicadora. Uma estudante realizou uma titulao cido-base tpica, titulando 25 mLde uma soluo aquosa de Ca(OH)2e gastando 20,0 mLde uma soluo padro de HNO3de concentrao igual a 0,10 mol . L-1 Para preparar 200 mL da soluo-padro de concentrao 0,10 mol .L-1utilizada na titulao, a estudante utilizou uma determinada alquota de uma soluo concentrada de HNO3cujo ttulo era de 65,0% (m/m)e a densidade de 1,50 g.mL-1 Admitindo-se a ionizao de 100%do cido ntrico, expresse sua equao de ionizao em gua, calcule o volume da alquota da soluo concentrada, em mLe calcule o pH da soluo-padro preparada. Dados: Massa molar do HNO3= 63,0 g mol-1 pH = -log[H+]

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) No ltimo pargrafo do excerto, explique por que o raciocnio de Solomon durante a luta contra Tibeats, um de seus proprietrios, corresponde a um dilema.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) Tanto no poema de Luiz Gama quanto no excerto de Solomon Northup se verifica uma mesma concepo de morte para os escravos. Explique essa concepo comum aos dois textos e, a seguir, transcreva um verso da primeira estrofe do poema e a frase do primeiro pargrafo do excerto que expressam essa concepo.

Questão
2015Matemática

(UNESP - 2015/2 - 2 fase - Questo 24) Um bloco macio com a forma de paraleleppedo reto-retngulo tem dimenses 8 m, 12 m e 10 m. Em duas de suas faces, indicadas por A e B na figura, foram marcados retngulos, de 2 m por 3 m, centralizados com as faces do bloco e com lados paralelos s arestas do bloco. Esses retngulos foram utilizados como referncia para perfurar totalmente o bloco, desde as faces A e B at as respectivas faces opostas a elas no bloco. Calcule o volume e a rea total do novo slido, que resultou aps a perfurao do bloco.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) Indique os termos que exercem a funo de sujeito nas oraes que constituem os versos 24 e 29 do poema de Luiz Gama e o que h de comum nesses versos no que se refere posio que ocupam em relao aos respectivos predicados.

Questão
2015Química

(UNESP - 2015 - 2 FASE) A indstria de doces utiliza grande quantidade de acar invertido para a produo de biscoitos, bolos, bombons, dentre outros produtos. O acar invertido consiste em um xarope transparente, isento de odores, com poder edulcorante maior que o da sacarose e obtido a partir da reao de hidrlise cida ou enzimtica, de acordo com a equao: Em uma reao de hidrlise enzimtica, inicialmente, a concentrao de sacarose era de 0,12 mol . L-1Aps 10hde reao, a concentrao caiu para 0,06 mol . L-1e, aps 20hde reao, a concentrao caiu para 0,03 mol . L-1Determine a meia-vida da reao e a velocidade mdia de consumo da sacarose, em mol . L-1no intervalo entre 600e 1200 min

Questão
2015Física

(UNESP- 2015 - 2 FASE) Dois fios longos e retilneos,1 e 2,so dispostos no vcuo, fixos e paralelos um ao outro, em uma direo perpendicular ao plano da folha. Os fios so percorridos por correntes eltricas constantes, de mesmo sentido, saindo do plano da folha e apontando para o leitor, representadas, na figura, pelo smbolo .Pelo fio 1 circula uma corrente eltrica de intensidade i1 = 9 Ae, pelo fio 2, uma corrente de intensidade i2 = 16 A.A circunferncia tracejada, de centro C,passa pelos pontos de interseco entre os fios e o plano que contm a figura. Considerando, calcule o mdulo do vetor induo magntica resultante, em tesla, no centro C da circunferncia e no ponto P sobre ela, definido pelas medidas expressas na figura, devido aos efeitos simultneos das correntes i1 e i2.

Questão
2015Português

(UNESP - 2015 - 2 FASE) No cemitrio de S. Benedito Em lgubre recinto escuro e frio, Onde reina o silncio aos mortos dado, Entre quatro paredes descoradas, Que o caprichoso luxo no adorna, 5 Jaz da terra coberto humano corpo, que escravo sucumbiu, livre nascendo! Das hrridas cadeias desprendido, Que s forjam sacrlegos tiranos, Dorme o sono feliz da eternidade. 10 No cercam a morada lutuosa Os salgueiros, os fnebres ciprestes, Nem lhe guarda os umbrais da sepultura Pesada laje de espartano mrmore, Somente levantado em quadro negro 15 Epitfio se l, que impe silncio! Descansam neste lar caliginoso1 O msero cativo, o desgraado!... Aqui no vem rasteira a vil lisonja Os feitos decantar da tirania, 20 Nem ofuscando a luz da s verdade Eleva o crime, perpetua a infmia. Aqui no se ergue altar ou trono douro Ao torpe mercador de carne humana. Aqui se curva o filho respeitoso 25 Ante a lousa materna, e o pranto em fio Cai-lhe dos olhos revelando mudo A histria do passado. Aqui nas sombras Da funda escurido do horror eterno, Dos braos de uma cruz pende o mistrio, 30 Faz-se o cetro2 bordo3, andrajo a tnica, Mendigo o rei, o potentado4 escravo! (Primeiras trovas burlescas e outros poemas, 2000.) 1 caliginoso: muito escuro, tenebroso. 2 cetro: basto de comando usado pelos reis. 3 bordo: cajado grosso usado como apoio ao caminhar. 4 potentado: pessoa muito rica e poderosa. Doze anos de escravido Houvera momentos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da morte como o fim de sofrimentos terrenos do tmulo como um local de descanso para um corpo cansado e alquebrado tinha sido agradvel de imaginar. Mas tal contemplao desaparece na hora do perigo. Nenhum homem, em posse de suas foras, consegue ficar imperturbvel na presena do rei dos horrores. A vida cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutar por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era. Sem conseguir livrar a mo dele, novamente o peguei pelo pescoo e dessa vez com uma empunhadura medonha que logo o fez afrouxar a mo. Tibeats ficou enfraquecido e desmobilizado. Seu rosto, que estivera branco de paixo, estava agora preto de asfixia. Aqueles olhos midos de serpente que exalavam tanto veneno estavam agora cheios de horror duas rbitas brancas precipitando-se para fora. Havia um demnio espreita em meu corao que me instava a matar o maldito co naquele instante a manter a presso em seu odioso pescoo at que o sopro de vida se fosse! No ousava assassin-lo, mas no ousava deix-lo viver. Se eu o matasse, minha vida teria de pagar pelo crime se ele vivesse, apenas minha vida satisfaria sua sede de vingana. Uma voz l dentro me dizia para fugir. Ser um andarilho nos pntanos, um fugitivo e um vagabundo sobre a Terra, era prefervel vida que eu estava levando. (Doze anos de escravido, 2014.) O filme 12 anos de escravido, considerado uma excelente obra de arte cinematogrfica pela crtica, tem seu roteiro baseado na narrativa Doze anos de escravido. Assistindo-se ao filme e lendo a narrativa, percebe-se, por exemplo, a ausncia no filme de algumas cenas presentes na narrativa. Esse fato deve ser considerado uma falha do filme? Justifique sua resposta.

Questão
2015Química

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Em um laboratrio didtico, um aluno montou pilhas eltricas usando placas metlicas de zinco e cobre, separadas com pedaos de papel-toalha, como mostra a figura. Utilizando trs pilhas ligadas em srie, o aluno montou o circuito eltrico esquematizado, a fim de produzir corrente eltrica a partir de reaes qumicas e acender uma lmpada. Com o conjunto e os contatos devidamente fixados, o aluno adicionou uma soluo de sulfato de cobre (CuSO4)aos pedaos de papel-toalha de modo a umedec-los e, instantaneamente, houve o acendimento da lmpada. A tabela apresenta os valores de potencial-padro para algumas semirreaes. Considerando os dados da tabela e que o experimento tenha sido realizado nas condies ambientes, escreva a equao global da reao responsvel pelo acendimento da lmpada e calcule a diferena de potencial (ddp) terica da bateria montada pelo estudante.

Questão
2015Sociologia

(UNESP -2015 - 2 FASE) Tanto as sees, como as mquinas, tm as necessrias separaes. Trabalhando esta fbrica somente com fios tintos e produzindo artigos sujeitos variao da moda, possui desenvolvida seo de preparo e tinturaria com todos os melhoramentos e condies de higiene desejadas. Somente na seo de aproveitamento de resduos se nota absoluta falta de asseio. As mquinas dessa seo so todas de manejo perigoso, ocasionando frequentemente pequenos desastres. O dia de dez horas e um quarto. Damos abaixo um quadro do pessoal desta fbrica, classificando os operrios segundo as idades e nacionalidades: Justifique a afirmao Tanto as sees, como as mquinas, tm as necessrias separaes., considerando a lgica de organizao fabril. Utilize os dados do texto e da tabela para indicar trs caractersticas das condies de trabalho e do grupo de trabalhadores dessa fbrica.

Questão
2015Biologia

(UNESP - 2015 - 2 FASE) Em uma novela recentemente exibida na TV, um dos personagens picado por uma cobra e, para curar-se, recorre a remdios caseiros e crenas da cultura popular. O mdico da cidade, que no havia sido chamado para tratar do caso, afirmou que a prtica adotada no era recomendvel, e que a cura s se deu porque provavelmente a cobra no era venenosa. Em se tratando de uma cobra peonhenta, qual o tratamento mais adequado: soro ou vacina? Seria importante saber a espcie da cobra? Justifique suas respostas.

Questão
2015Biologia

Ao implacvel Pesquisadores descobrem no solo antibitico natural capaz de matar bactrias resistentes causadoras de doenas graves, como infeces hospitalares e tuberculose. (http://cienciahoje.uol.com.br) O novo antibitico, a teixobactina, impede a sntese da parede celular de alguns tipos de bactrias por se ligar a substncias precursoras de lipdios dessa parede. Alm de presente nas bactrias, a parede celular tambm encontrada