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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 17
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base um fragmento do livroComunicao e folclore, de Luiz Beltro (1918-1986). O Bumba-Meu-Boi Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil pastoril, fandango, chegana, reisado, congada, etc. aquele em que melhor o povo exprime a sua crtica, aquele que tem maior contedo jornalstico, , realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi. Para Renato Almeida, o bailado mais notvel do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significao esttica e social. Lus da Cmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque enquanto os outros autos cristalizaram, imveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi sempre atual, incluindo solues modernas, figuras de agora, vocabulrio, sensao, percepo contempornea. Na poca da escravido mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligncia, astcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confisses estertricas. O capito-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz sono dos negrinhos, vai caar os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de traz-los trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valento mestio, capoeira, apanha pancada e mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimao aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos ptios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violncia de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritrio, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vcios, manias, cacoetes, olhada por uma assistncia onde estavam muitas vtimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulncia do desabafo. Como algumas outras manifestaes folclricas, o bumba-meu- boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, f-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompe a trama. Da o interesse do tipo solidrio que desperta nas camadas populares, como o assinala dison Carneiro. Interesse que s pode manter-se porque o que no auto se apresenta no reflete apenas situaes do passado, mas porque tm importncia para o futuro. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreio do boi, cerca-se de episdios acessrios, no essenciais, muito desligados da ao principal, que variam de regio para regio... em cada lugar, novos personagens so enxertados, aparentemente sem outro objetivo seno o de prolongar e variar a brincadeira. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores so caricaturados, cobrindo-se de ridculo, o que torna o folguedo, em si mesmo, uma reivindicao. Slvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, atravs dos quais se constata a inteno caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita: No sou padre, no sou nada Quem me ver estar danando No julgue que estou louco; Secular sou como os outros. Ou como o Capito-do-Mato que, dando com o negro Fidlis, vai prend-lo: CAPITO Eu te atiro, negro Eu te amarro, ladro, Eu te acabo, co. Mas, ao contrrio, quem vai sobre o Capito e o amarra o Fidlis: CORO Capito de campo Veja que o mundo virou Foi ao mato pegar negro Mas o negro lhe amarrou. CAPITO Sou valente afamado Como eu no pode haver Qualquer susto que me fazem Logo me ponho a correr. (Luiz Beltro. Comunicao e folclore. So Paulo: Edies Melhoramentos, 1971.) Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confisses estertricas. Nesta passagem, Lus da Cmara Cascudo, mencionado pelo autor, explica que, em apresentaes do bumba-meu-boi da poca da escravido,

Questão 17
2011Química

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE) Kevlar um polmero de condensao com alta resistncia ao calor e trao, sendo empregado na confeco de esquis, coletes prova de bala, roupas e luvas utilizadas por bombeiros, entre outras aplicaes. A intensa atrao existente entre as cadeias confere ao polmero propriedades excepcionais de resistncia, que tm permitido utilizar cordas do Kevlar em substituio aos cabos de ao. Com base no exposto, qual a funo orgnica nitrogenada que compe a estrutura desse polmero? D a frmula estrutural de seus monmeros e diga que tipo de interao existe entre as cadeias adjacentes.

Questão 17
2011Química

(UNESP - 2011 - 2 FASE)O folheto de um leo para o corpo informa que o produto preparado com leo vegetal de cultivo orgnico e leos essenciais naturais. O estudo da composio qumica do leo vegetal utilizado na fabricao desse produto permitiu identificar um ster do cido cis,cis-9,12-octadecadienoico como um de seus principais componentes. Escreva a frmula estrutural completa do cido cis,cis-9,12-octadecadienoico e indique como essa substncia pode ser obtida a partir do leo vegetal.

Questão 18
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base um fragmento do livroComunicao e folclore, de Luiz Beltro (1918-1986). O Bumba-Meu-Boi Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil pastoril, fandango, chegana, reisado, congada, etc. aquele em que melhor o povo exprime a sua crtica, aquele que tem maior contedo jornalstico, , realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi. Para Renato Almeida, o bailado mais notvel do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significao esttica e social. Lus da Cmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque enquanto os outros autos cristalizaram, imveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi sempre atual, incluindo solues modernas, figuras de agora, vocabulrio, sensao, percepo contempornea. Na poca da escravido mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligncia, astcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confisses estertricas. O capito-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz sono dos negrinhos, vai caar os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de traz-los trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valento mestio, capoeira, apanha pancada e mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimao aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos ptios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violncia de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritrio, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vcios, manias, cacoetes, olhada por uma assistncia onde estavam muitas vtimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulncia do desabafo. Como algumas outras manifestaes folclricas, o bumba-meu- boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, f-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompe a trama. Da o interesse do tipo solidrio que desperta nas camadas populares, como o assinala dison Carneiro. Interesse que s pode manter-se porque o que no auto se apresenta no reflete apenas situaes do passado, mas porque tm importncia para o futuro. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreio do boi, cerca-se de episdios acessrios, no essenciais, muito desligados da ao principal, que variam de regio para regio... em cada lugar, novos personagens so enxertados, aparentemente sem outro objetivo seno o de prolongar e variar a brincadeira. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores so caricaturados, cobrindo-se de ridculo, o que torna o folguedo, em si mesmo, uma reivindicao. Slvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, atravs dos quais se constata a inteno caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita: No sou padre, no sou nada Quem me ver estar danando No julgue que estou louco; Secular sou como os outros. Ou como o Capito-do-Mato que, dando com o negro Fidlis, vai prend-lo: CAPITO Eu te atiro, negro Eu te amarro, ladro, Eu te acabo, co. Mas, ao contrrio, quem vai sobre o Capito e o amarra o Fidlis: CORO Capito de campo Veja que o mundo virou Foi ao mato pegar negro Mas o negro lhe amarrou. CAPITO Sou valente afamado Como eu no pode haver Qualquer susto que me fazem Logo me ponho a correr. (Luiz Beltro. Comunicao e folclore. So Paulo: Edies Melhoramentos, 1971.) O capito-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai caar os negros que fugiram (...). Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a funo sinttica e o significado, verifica-se que faz-sono :

Questão 18
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Boiadeiro De manhzinha, quando eu sigo pela estrada Minha boiada pra invernada eu vou levar: So dez cabeas; muito pouco, quase nada Mas no tem outras mais bonitas no lugar. 5 Vai boiadeiro, que o dia j vem, Leva o teu gado e vai pensando no teu bem. De tardezinha, quando eu venho pela estrada, A fiarada t todinha a me esperar; So dez filinho, muito pouco, quase nada, 10 Mas no tem outros mais bonitos no lugar. Vai boiadeiro, que a tarde j vem Leva o teu gado e vai pensando no teu bem. E quando chego na cancela da morada, Minha Rosinha vem correndo me abraar. 15 pequenina, miudinha, quase nada Mas no tem outra mais bonita no lugar. Vai boiadeiro, que a noite j vem, Guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem! (Armando Cavalcante e Klecius Caldas. Boiadeiro. In: Beth Canado. Aquarela brasileira, vol. I. Braslia: Editora Corte Ltda., 1994. p. 59.) Um dos melhores recursos expressivos empregados na letra de Boiadeiro o processo de repetio da mesma estrutura sinttica com a mudana de apenas um vocbulo, que faz progredir o sentido, tal como se verifica, por exemplo, entre os versos 5, 11 e 17. Tal recurso conhecido como

Questão 18
2011Química

(UNESP - 2011 - 2 FASE)A quantidade de oxignio dissolvido em um reservatrio com 10 000 L de gua foi determinada pela dosagem do hidrxido de mangans III, formado segundo a reao descrita pela equao: xMn(OH)2(aq) + yO2(aq) + wH2O(aq) zMn(OH)3(s) Conhecidas as massas molares (g.mol1) do Mn(OH)3 = 106 e do O2 = 32, e sabendo que o tratamento de 1 L dessa gua com excesso de Mn(OH)2(aq) produziu 0,103 g de Mn(OH)3, determine os coeficientes da equao e calcule a massa total, em gramas, de O2 dissolvido no reservatrio de gua.

Questão 18
2011Química

(UNESP - 2011/ - 2 FASE)O cido benzoico e seus derivados so largamente utilizados na conservao de alimentos. Destinam-se a inibir o crescimento de fungos e leveduras, sendo tambm eficientes contra uma grande gama de bactrias. Considere uma formulao comercial de cido benzoico (C6H5CO2H)em gua, de concentrao molar 0,01M, 7% ionizada. Escreva a equao de ionizao do cido benzoico em gua e a expresso da constante de equilbrio (Ka) desse cido. Qual a concentrao de H+no equilbrio?

Questão 19
2011Física

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE) A figura apresenta um esquema do aparato experimental proposto para demonstrar a conservao da quantidade de movimento linear em processo de coliso. Uma pequena bola 1, rgida, suspensa por um fio, de massa desprezvel e inextensvel, formando um pndulo de 20 cm de comprimento. Ele pode oscilar, sem atrito, no plano vertical, em torno da extremidade fixa do fio. A bola 1 solta de um ngulo de 60 com a vertical e colide frontalmente com a bola 2, idntica bola 1, lanando-a horizontalmente. Considerando o mdulo da acelerao da gravidade igual a 10 m/s2, que a bola 2 se encontrava em repouso altura H = 40 cm da base do aparato e que a coliso entre as duas bolas totalmente elstica, calcule a velocidade de lanamento da bola 2 e seu alcance horizontal D.

Questão 19
2011Física

(UNESP - 2011 - 2 FASE)A montagem de um experimento utiliza uma pequena rampa AB para estudar colises entre corpos. Na primeira etapa da experincia, a bolinha I solta do ponto A, descrevendo a trajetria AB, escorregando sem sofrer atrito e com velocidade vertical nula no ponto B (figura 1). Com o auxlio de uma folha carbono, possvel marcar o ponto exato C onde a bolinha I tocou o cho e com isto, conhecer a distncia horizontal por ela percorrida (do ponto B at o ponto C de queda no cho), finalizando a trajetria ABC. Na segunda etapa da experincia, a bolinha I solta da mesma forma que na primeira etapa e colide com a bolinha II, idntica e de mesma massa, em repouso no ponto B da rampa (figura 2). Admita que as bolinhas I e II chegam ao solo nos pontos C1 e C2, percorrendo distncias horizontais de mesmo valor (d1 = d2), conforme a figura 3. Sabendo que H = 1 m; h = 0,6 m e g = 10 m/s2, determine as velocidades horizontais da bolinha I ao chegar ao cho na primeira e na segunda etapa da experincia.

Questão 19
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Boiadeiro De manhzinha, quando eu sigo pela estrada Minha boiada pra invernada eu vou levar: So dez cabeas; muito pouco, quase nada Mas no tem outras mais bonitas no lugar. 5 Vai boiadeiro, que o dia j vem, Leva o teu gado e vai pensando no teu bem. De tardezinha, quando eu venho pela estrada, A fiarada t todinha a me esperar; So dez filinho, muito pouco, quase nada, 10 Mas no tem outros mais bonitos no lugar. Vai boiadeiro, que a tarde j vem Leva o teu gado e vai pensando no teu bem. E quando chego na cancela da morada, Minha Rosinha vem correndo me abraar. 15 pequenina, miudinha, quase nada Mas no tem outra mais bonita no lugar. Vai boiadeiro, que a noite j vem, Guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem! (Armando Cavalcante e Klecius Caldas. Boiadeiro. In: Beth Canado. Aquarela brasileira, vol. I. Braslia: Editora Corte Ltda., 1994. p. 59.) So dez cabeas; muito pouco, quase nada So dez filinho, muito pouco, quase nada pequenina, miudinha, quase nada. O efeito de anticlmax observvel nos trs versos explicvel pela

Questão 19
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base um fragmento do livroComunicao e folclore, de Luiz Beltro (1918-1986). O Bumba-Meu-Boi Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil pastoril, fandango, chegana, reisado, congada, etc. aquele em que melhor o povo exprime a sua crtica, aquele que tem maior contedo jornalstico, , realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi. Para Renato Almeida, o bailado mais notvel do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significao esttica e social. Lus da Cmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque enquanto os outros autos cristalizaram, imveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi sempre atual, incluindo solues modernas, figuras de agora, vocabulrio, sensao, percepo contempornea. Na poca da escravido mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligncia, astcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confisses estertricas. O capito-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz sono dos negrinhos, vai caar os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de traz-los trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valento mestio, capoeira, apanha pancada e mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimao aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos ptios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violncia de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritrio, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vcios, manias, cacoetes, olhada por uma assistncia onde estavam muitas vtimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulncia do desabafo. Como algumas outras manifestaes folclricas, o bumba-meu- boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, f-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompe a trama. Da o interesse do tipo solidrio que desperta nas camadas populares, como o assinala dison Carneiro. Interesse que s pode manter-se porque o que no auto se apresenta no reflete apenas situaes do passado, mas porque tm importncia para o futuro. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreio do boi, cerca-se de episdios acessrios, no essenciais, muito desligados da ao principal, que variam de regio para regio... em cada lugar, novos personagens so enxertados, aparentemente sem outro objetivo seno o de prolongar e variar a brincadeira. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores so caricaturados, cobrindo-se de ridculo, o que torna o folguedo, em si mesmo, uma reivindicao. Slvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, atravs dos quais se constata a inteno caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita: No sou padre, no sou nada Quem me ver estar danando No julgue que estou louco; Secular sou como os outros. Ou como o Capito-do-Mato que, dando com o negro Fidlis, vai prend-lo: CAPITO Eu te atiro, negro Eu te amarro, ladro, Eu te acabo, co. Mas, ao contrrio, quem vai sobre o Capito e o amarra o Fidlis: CORO Capito de campo Veja que o mundo virou Foi ao mato pegar negro Mas o negro lhe amarrou. CAPITO Sou valente afamado Como eu no pode haver Qualquer susto que me fazem Logo me ponho a correr. (Luiz Beltro. Comunicao e folclore. So Paulo: Edies Melhoramentos, 1971.) Aponte a alternativa que indica, entre os quatro termos relacionados a seguir, apenas os que, no fragmento apresentado, so empregados pelos folcloristas para referir-se ao bumba-meu-boi. I. Bailado. II. Ritual. III. Brincadeira. IV. Folguedo.

Questão 20
2011Física

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE)A quantidade de energia informada na embalagem de uma barra de chocolate igual a 200 kcal. Aps o consumo dessa barra, uma pessoa decide eliminar a energia adquirida praticando uma corrida, em percurso plano e retilneo, com velocidade constante de 1,5 m/s, o que resulta em uma taxa de dissipao de energia de 500 W. Considerando 1 kcal 4200 J, quantos quilmetros, aproximadamente, a pessoa precisar correr para dissipar a mesma quantidade de calorias ingeridas ao comer o chocolate?

Questão 20
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base um fragmento do livroComunicao e folclore, de Luiz Beltro (1918-1986). O Bumba-Meu-Boi Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil pastoril, fandango, chegana, reisado, congada, etc. aquele em que melhor o povo exprime a sua crtica, aquele que tem maior contedo jornalstico, , realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi. Para Renato Almeida, o bailado mais notvel do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significao esttica e social. Lus da Cmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque enquanto os outros autos cristalizaram, imveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi sempre atual, incluindo solues modernas, figuras de agora, vocabulrio, sensao, percepo contempornea. Na poca da escravido mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligncia, astcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confisses estertricas. O capito-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz sono dos negrinhos, vai caar os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de traz-los trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valento mestio, capoeira, apanha pancada e mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimao aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos ptios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violncia de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritrio, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vcios, manias, cacoetes, olhada por uma assistncia onde estavam muitas vtimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulncia do desabafo. Como algumas outras manifestaes folclricas, o bumba-meu- boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, f-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompe a trama. Da o interesse do tipo solidrio que desperta nas camadas populares, como o assinala dison Carneiro. Interesse que s pode manter-se porque o que no auto se apresenta no reflete apenas situaes do passado, mas porque tm importncia para o futuro. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreio do boi, cerca-se de episdios acessrios, no essenciais, muito desligados da ao principal, que variam de regio para regio... em cada lugar, novos personagens so enxertados, aparentemente sem outro objetivo seno o de prolongar e variar a brincadeira. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores so caricaturados, cobrindo-se de ridculo, o que torna o folguedo, em si mesmo, uma reivindicao. Slvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, atravs dos quais se constata a inteno caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita: No sou padre, no sou nada Quem me ver estar danando No julgue que estou louco; Secular sou como os outros. Ou como o Capito-do-Mato que, dando com o negro Fidlis, vai prend-lo: CAPITO Eu te atiro, negro Eu te amarro, ladro, Eu te acabo, co. Mas, ao contrrio, quem vai sobre o Capito e o amarra o Fidlis: CORO Capito de campo Veja que o mundo virou Foi ao mato pegar negro Mas o negro lhe amarrou. CAPITO Sou valente afamado Como eu no pode haver Qualquer susto que me fazem Logo me ponho a correr. (Luiz Beltro. Comunicao e folclore. So Paulo: Edies Melhoramentos, 1971.) Quem me ver estar danando. Mas o negro lhe amarrou. Nos dois versos acima, do exemplo de estrofes de um bumba-meu-boi recolhidas por Svio Romero, as formas ver e lhe caracterizam um uso popular. Se se tratasse de um discurso obediente construo formal em Lngua Portuguesa, tais formas seriam substitudas, respectivamente, por

Questão 20
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Boiadeiro De manhzinha, quando eu sigo pela estrada Minha boiada pra invernada eu vou levar: So dez cabeas; muito pouco, quase nada Mas no tem outras mais bonitas no lugar. 5 Vai boiadeiro, que o dia j vem, Leva o teu gado e vai pensando no teu bem. De tardezinha, quando eu venho pela estrada, A fiarada t todinha a me esperar; So dez filinho, muito pouco, quase nada, 10 Mas no tem outros mais bonitos no lugar. Vai boiadeiro, que a tarde j vem Leva o teu gado e vai pensando no teu bem. E quando chego na cancela da morada, Minha Rosinha vem correndo me abraar. 15 pequenina, miudinha, quase nada Mas no tem outra mais bonita no lugar. Vai boiadeiro, que a noite j vem, Guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem! (Armando Cavalcante e Klecius Caldas. Boiadeiro. In: Beth Canado. Aquarela brasileira, vol. I. Braslia: Editora Corte Ltda., 1994. p. 59.) Mas no tem outras mais bonitas no lugar. O emprego da forma verbal tem em vez de h no verso mencionado se deve

Questão 20
2011Física

(UNESP - 2011 - 2 FASE) Considere um objeto luminoso pontual, fixo no ponto P, inicialmente alinhado com o centro de um espelho plano E. O espelho gira, da posio E1 para a posio E2, em torno da aresta cujo eixo passa pelo ponto O, perpendicularmente ao plano da figura, com um deslocamento angular de 30, como indicado: Em sua resoluo, copie o ponto P, o espelho em E1 e em E2 e desenhe a imagem do ponto P quando o espelho est em E1 (P1) e quando o espelho est em E2 (P2). Considerando um raio de luz perpendicular a E1, emitido pelo objeto luminoso em P, determine os ngulos de reflexo desse raio quando o espelho est em E1 (1) e quando o espelho est em E2 (2).