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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 2
2011Filosofia

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base o seguinte fragmento do dilogoFedro, de Plato (427-347 a.C.) Fedro SCRATES: Vamos ento refletir sobre o que h pouco estvamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. SCRATES: Pois bem: no necessrio que o orador esteja bem instrudo e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, Scrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela aparncia que se consegue persuadir, e no pela verdade. SCRATES: No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa ateno. FEDRO: Tens razo. SCRATES: Examinemos, pois, essa afirmao. FEDRO: Sim. SCRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de ns sabe o que seja um cavalo; eu, porm, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal domstico que tem as orelhas mais compridas... FEDRO: Isso seria ridculo, querido Scrates. SCRATES: Um momento. Ridculo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegrico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muitssimo prtico comprar esse animal para o uso domstico, bem como para expedies militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vrios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda ridculo. SCRATES: Um amigo que se mostra ridculo no prefervel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: No h dvida. SCRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidados na mesma ignorncia e os persuade, no a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multido, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: No pode ser muito bom fruto. SCRATES: Mas vejamos, meu caro: no nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retrica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens ridculos? Eu no obrigo ningum dir ela que ignore a verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lies a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuaso. FEDRO: E no teria ela razo dizendo isso? SCRATES: Reconheo que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retrica uma arte; mas, se no me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac-la e provar que ela no isso, mas sim um negcio que nada tem que ver com a arte. O lacnio declara: no existe arte retrica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa. (Plato. Dilogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) Aps uma leitura atenta do fragmento do dilogo Fedro, pode-se perceber que Scrates combate, fundamentalmente, o argumento dos mestres sofistas, segundo o qual, para fazer bons discursos, preciso

Questão 2
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Prioridade para a competncia da leitura e da escrita A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que . Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que esto longe no tempo e no espao. Representar, comunicar e expressar so atividades de construo de significado relacionadas a vivncias que se incorporam ao repertrio de saberes de cada indivduo. Os sentidos so construdos na relao entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. A ampliao das capacidades de representao, comunicao e expresso est articulada ao domnio no apenas da lngua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertrio cultural de cada indivduo e de seu grupo social, que a elas d sentido. A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Em cada uma dessas reas, as linguagens so essenciais. As linguagens so sistemas simblicos, com os quais recortamos e representamos o que est em nosso exterior, em nosso interior e na relao entre esses mbitos; com eles tambm que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulao com o mundo. Em nossa sociedade, as linguagens e os cdigos se multiplicam: os meios de comunicao esto repletos de grficos, esquemas, diagramas, infogrficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de deciso e fazendo uso de linguagens sedutoras e at enigmticas. Cdigos sonoros e visuais estabelecem a comunicao nos diferentes espaos. As cincias construram suas prprias linguagens, plenas de smbolos e cdigos. A produo de bens e servios foi em grande parte automatizada e cabe a ns programar as mquinas, utilizando linguagens especficas. As manifestaes artsticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam. Para acompanhar tal contexto, a competncia de leitura e de escrita vai alm da linguagem verbal, verncula ainda que esta tenha papel fundamental e refere-se a sistemas simblicos como os citados, pois essas mltiplas linguagens esto presentes no mundo contemporneo, na vida cultural e poltica, bem como nas designaes e nos conceitos cientficos e tecnolgicos usados atualmente. (Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Lngua Portuguesa / Coord. Maria Ins Fini. So Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.) A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Considerando o perodo transcrito, analise as seguintes palavras: I. risco. II. legado. III. patrimnio. IV. dficit. As palavras que poderiam substituir, sem perda relevante de sentido, a palavra ativo no perodo transcrito esto contidas, apenas, em:

Questão 2
2011História

(UNESP - 2011 - 2 FASE)O Impressionismo foi um dos movimentos artsticos mais significativos do sculo XIX. Indique uma caracterstica da pintura impressionista, presente na tela, e o motivo pelo qual se afirma que ela rompeu com a pintura realista.

Questão 3
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base o seguinte fragmento do dilogoFedro, de Plato (427-347 a.C.) Fedro SCRATES: Vamos ento refletir sobre o que h pouco estvamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. SCRATES: Pois bem: no necessrio que o orador esteja bem instrudo e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, Scrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela aparncia que se consegue persuadir, e no pela verdade. SCRATES: No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa ateno. FEDRO: Tens razo. SCRATES: Examinemos, pois, essa afirmao. FEDRO: Sim. SCRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de ns sabe o que seja um cavalo; eu, porm, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal domstico que tem as orelhas mais compridas... FEDRO: Isso seria ridculo, querido Scrates. SCRATES: Um momento. Ridculo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegrico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muitssimo prtico comprar esse animal para o uso domstico, bem como para expedies militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vrios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda ridculo. SCRATES: Um amigo que se mostra ridculo no prefervel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: No h dvida. SCRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidados na mesma ignorncia e os persuade, no a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multido, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: No pode ser muito bom fruto. SCRATES: Mas vejamos, meu caro: no nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retrica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens ridculos? Eu no obrigo ningum dir ela que ignore a verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lies a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuaso. FEDRO: E no teria ela razo dizendo isso? SCRATES: Reconheo que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retrica uma arte; mas, se no me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac-la e provar que ela no isso, mas sim um negcio que nada tem que ver com a arte. O lacnio declara: no existe arte retrica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa. (Plato. Dilogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) ... para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal ... Neste trecho da traduo da segunda fala de Fedro, observase uma frase com estruturas oracionais recorrentes, e por isso plena de termos repetidos, sendo notvel, a este respeito, a retomada do demonstrativo o e do pronome relativo que em o que de fato justo, o que parece justo, os que decidem, o que bom ou belo, o que parece tal. Em todos esses contextos, o relativo que exerce a mesma funo sinttica nas oraes de que faz parte. Indique-a.

Questão 3
2011HistóriaGeografia

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE) A presena do rio da Prata e seus afluentes um elemento explicativo da vocao integrao existente entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. Os rios desse esturio, ao mesmo tempo que dividem territrios nacionais, configuram um espao privilegiado, facilitando contatos e intercmbios. (Heloisa Jochims Reichel e Ieda Gutfreind. Fronteiras e guerras no Prata, 1995.) Cite um exemplo de prticas econmicas comuns entre os distintos habitantes da regio do Prata no perodo colonial e um conflito l ocorrido durante o sculo XIX. Avalie o estgio da integrao hoje existente entre os pases que tm territrios nessa rea.

Questão 3
2011História

(UNESP - 2011 - 2 FASE)Em 1922, Ele marcha sobre Roma. Ele a Itlia em movimento. A Revoluo prossegue. Depois de meio sculo de letargia, a nao cria seu prprio regime. Surge o Estado dos italianos. Seu poder manifesta-se. Suas virtudes vm tona. Seu imprio est em formao. Esse grande renascimento (...) ter o nome Dele. Em todo o mundo se inaugura um sculo italiano: o sculo de Mussolini. (Augusto Turati (1928), citado por Donald Sassoon. Mussolini e a ascenso do fascismo, 2009.) O perfil de Benito Mussolini foi escrito em 1928 e mostra algumas caractersticas do fascismo italiano. Identifique, a partir do documento, como esse perfil de Mussolini, traado pelo autor do texto, caracteriza a ideologia fascista e se ope aos princpios polticos democrticos.

Questão 3
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Prioridade para a competncia da leitura e da escrita A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que . Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que esto longe no tempo e no espao. Representar, comunicar e expressar so atividades de construo de significado relacionadas a vivncias que se incorporam ao repertrio de saberes de cada indivduo. Os sentidos so construdos na relao entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. A ampliao das capacidades de representao, comunicao e expresso est articulada ao domnio no apenas da lngua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertrio cultural de cada indivduo e de seu grupo social, que a elas d sentido. A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Em cada uma dessas reas, as linguagens so essenciais. As linguagens so sistemas simblicos, com os quais recortamos e representamos o que est em nosso exterior, em nosso interior e na relao entre esses mbitos; com eles tambm que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulao com o mundo. Em nossa sociedade, as linguagens e os cdigos se multiplicam: os meios de comunicao esto repletos de grficos, esquemas, diagramas, infogrficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de deciso e fazendo uso de linguagens sedutoras e at enigmticas. Cdigos sonoros e visuais estabelecem a comunicao nos diferentes espaos. As cincias construram suas prprias linguagens, plenas de smbolos e cdigos. A produo de bens e servios foi em grande parte automatizada e cabe a ns programar as mquinas, utilizando linguagens especficas. As manifestaes artsticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam. Para acompanhar tal contexto, a competncia de leitura e de escrita vai alm da linguagem verbal, verncula ainda que esta tenha papel fundamental e refere-se a sistemas simblicos como os citados, pois essas mltiplas linguagens esto presentes no mundo contemporneo, na vida cultural e poltica, bem como nas designaes e nos conceitos cientficos e tecnolgicos usados atualmente. (Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Lngua Portuguesa / Coord. Maria Ins Fini. So Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.) E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. Neste perodo do texto, considerando que o verbo compreender no pede a preposio sobre, como ocorre com agir, a construo ficaria sintaticamente mais adequada com a substituio da sequncia para compreender e agir sobre o mundo real por:

Questão 4
2011História

(UNESP - 2011 - 2 FASE)A dcada de 1930 no Brasil normalmente associada ao varguismo. Alm da liderana de Getlio Vargas, o perodo tambm apresentou forte radicalizao poltica. Como podemos associar tal fenmeno ao panorama internacional de ento? Cite dois exemplos de agrupamentos polticos radicais atuantes no Brasil dos anos 30 e algumas de suas principais propostas.

Questão 4
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Prioridade para a competncia da leitura e da escrita A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que . Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que esto longe no tempo e no espao. Representar, comunicar e expressar so atividades de construo de significado relacionadas a vivncias que se incorporam ao repertrio de saberes de cada indivduo. Os sentidos so construdos na relao entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. A ampliao das capacidades de representao, comunicao e expresso est articulada ao domnio no apenas da lngua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertrio cultural de cada indivduo e de seu grupo social, que a elas d sentido. A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Em cada uma dessas reas, as linguagens so essenciais. As linguagens so sistemas simblicos, com os quais recortamos e representamos o que est em nosso exterior, em nosso interior e na relao entre esses mbitos; com eles tambm que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulao com o mundo. Em nossa sociedade, as linguagens e os cdigos se multiplicam: os meios de comunicao esto repletos de grficos, esquemas, diagramas, infogrficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de deciso e fazendo uso de linguagens sedutoras e at enigmticas. Cdigos sonoros e visuais estabelecem a comunicao nos diferentes espaos. As cincias construram suas prprias linguagens, plenas de smbolos e cdigos. A produo de bens e servios foi em grande parte automatizada e cabe a ns programar as mquinas, utilizando linguagens especficas. As manifestaes artsticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam. Para acompanhar tal contexto, a competncia de leitura e de escrita vai alm da linguagem verbal, verncula ainda que esta tenha papel fundamental e refere-se a sistemas simblicos como os citados, pois essas mltiplas linguagens esto presentes no mundo contemporneo, na vida cultural e poltica, bem como nas designaes e nos conceitos cientficos e tecnolgicos usados atualmente. (Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Lngua Portuguesa / Coord. Maria Ins Fini. So Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.) A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. Considerando o contexto e o relacionamento sinttico entre os elementos deste perodo do texto, verifica-se que humano empregado como

Questão 4
2011História

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE)Muitas reas de domnio europeu na sia e na frica obtiveram suas independncias nas dcadas de 1940 e 1950. Cite dois casos de pases que se tornaram independentes nesse perodo e indique uma possvel explicao para a simultaneidade da descolonizao em reas to distintas.

Questão 4
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base o seguinte fragmento do dilogoFedro, de Plato (427-347 a.C.) Fedro SCRATES: Vamos ento refletir sobre o que h pouco estvamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. SCRATES: Pois bem: no necessrio que o orador esteja bem instrudo e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, Scrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela aparncia que se consegue persuadir, e no pela verdade. SCRATES: No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa ateno. FEDRO: Tens razo. SCRATES: Examinemos, pois, essa afirmao. FEDRO: Sim. SCRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de ns sabe o que seja um cavalo; eu, porm, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal domstico que tem as orelhas mais compridas... FEDRO: Isso seria ridculo, querido Scrates. SCRATES: Um momento. Ridculo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegrico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muitssimo prtico comprar esse animal para o uso domstico, bem como para expedies militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vrios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda ridculo. SCRATES: Um amigo que se mostra ridculo no prefervel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: No h dvida. SCRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidados na mesma ignorncia e os persuade, no a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multido, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: No pode ser muito bom fruto. SCRATES: Mas vejamos, meu caro: no nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retrica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens ridculos? Eu no obrigo ningum dir ela que ignore a verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lies a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuaso. FEDRO: E no teria ela razo dizendo isso? SCRATES: Reconheo que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retrica uma arte; mas, se no me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac-la e provar que ela no isso, mas sim um negcio que nada tem que ver com a arte. O lacnio declara: no existe arte retrica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa. (Plato. Dilogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. Nesta frase, Scrates, para rotular o tipo de discurso que acaba de ser sugerido por Fedro, emprega palavra hbilcom o sentido de

Questão 5
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base o seguinte fragmento do dilogoFedro, de Plato (427-347 a.C.) Fedro SCRATES: Vamos ento refletir sobre o que h pouco estvamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. SCRATES: Pois bem: no necessrio que o orador esteja bem instrudo e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, Scrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela aparncia que se consegue persuadir, e no pela verdade. SCRATES: No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa ateno. FEDRO: Tens razo. SCRATES: Examinemos, pois, essa afirmao. FEDRO: Sim. SCRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de ns sabe o que seja um cavalo; eu, porm, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal domstico que tem as orelhas mais compridas... FEDRO: Isso seria ridculo, querido Scrates. SCRATES: Um momento. Ridculo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegrico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muitssimo prtico comprar esse animal para o uso domstico, bem como para expedies militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vrios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda ridculo. SCRATES: Um amigo que se mostra ridculo no prefervel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: No h dvida. SCRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidados na mesma ignorncia e os persuade, no a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multido, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: No pode ser muito bom fruto. SCRATES: Mas vejamos, meu caro: no nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retrica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens ridculos? Eu no obrigo ningum dir ela que ignore a verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lies a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuaso. FEDRO: E no teria ela razo dizendo isso? SCRATES: Reconheo que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retrica uma arte; mas, se no me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac-la e provar que ela no isso, mas sim um negcio que nada tem que ver com a arte. O lacnio declara: no existe arte retrica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa. (Plato. Dilogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) ... que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? Esta passagem apresenta conformao alegrica, em virtude do sentido figurado com que so empregadas as palavras frutos, recolher e semeou. Aponte, entre as alternativas a seguir, aquela que contm, na ordem adequada, palavras que, sem perda relevante do sentido da frase, evitam a conformao alegrica:

Questão 5
2011Geografia

(UNESP - 2011 - 2 FASE)Analise o mapa anamrfico. Explique essa representao cartogrfica e mencione dois exemplos de regies geogrficas mundiais com maiores e dois com menores taxas de mortalidade infantil.

Questão 5
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Prioridade para a competncia da leitura e da escrita A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que . Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que esto longe no tempo e no espao. Representar, comunicar e expressar so atividades de construo de significado relacionadas a vivncias que se incorporam ao repertrio de saberes de cada indivduo. Os sentidos so construdos na relao entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. A ampliao das capacidades de representao, comunicao e expresso est articulada ao domnio no apenas da lngua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertrio cultural de cada indivduo e de seu grupo social, que a elas d sentido. A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Em cada uma dessas reas, as linguagens so essenciais. As linguagens so sistemas simblicos, com os quais recortamos e representamos o que est em nosso exterior, em nosso interior e na relao entre esses mbitos; com eles tambm que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulao com o mundo. Em nossa sociedade, as linguagens e os cdigos se multiplicam: os meios de comunicao esto repletos de grficos, esquemas, diagramas, infogrficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de deciso e fazendo uso de linguagens sedutoras e at enigmticas. Cdigos sonoros e visuais estabelecem a comunicao nos diferentes espaos. As cincias construram suas prprias linguagens, plenas de smbolos e cdigos. A produo de bens e servios foi em grande parte automatizada e cabe a ns programar as mquinas, utilizando linguagens especficas. As manifestaes artsticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam. Para acompanhar tal contexto, a competncia de leitura e de escrita vai alm da linguagem verbal, verncula ainda que esta tenha papel fundamental e refere-se a sistemas simblicos como os citados, pois essas mltiplas linguagens esto presentes no mundo contemporneo, na vida cultural e poltica, bem como nas designaes e nos conceitos cientficos e tecnolgicos usados atualmente. (Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Lngua Portuguesa / Coord. Maria Ins Fini. So Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.) A mensagem principal do texto consiste em enfatizar que

Questão 5
2011Geografia

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE) Analise o mapa. Faa uma associao entre as informaes contidas no mapa e os desastres ocorridos no Japo, no ms de maro de 2011.