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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 89
2012Matemática

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) O artigo Uma estrada, muitas florestas relata parte do trabalho de reflorestamento necessrio aps a construo do trecho sul do Rodoanel da cidade de So Paulo. O engenheiro agrnomo Maycon de Oliveira mostra uma das rvores, um fumo-bravo, que ele e sua equipe plantaram em novembro de 2009. Nesse tempo, a rvore cresceu est com quase 2,5 metros , floresceu, frutificou e lanou sementes que germinaram e formaram descendentes [...] perto da rvore principal. O fumo-bravo [...] uma espcie de rvore pioneira, que cresce rapidamente, fazendo sombra para as espcies de rvores de crescimento mais lento, mas de vida mais longa. (Pesquisa FAPESP, janeiro de 2012. Adaptado.) Considerando que a referida rvore foi plantada em 1 de novembro de 2009 com uma altura de 1 dm e que em 31 de outubro de 2011 sua altura era de 2,5 m e admitindo ainda que suas alturas, ao final de cada ano de plantio, nesta fase de crescimento, formem uma progresso geomtrica, a razo deste crescimento, no perodo de dois anos, foi de

Questão 90
2012Matemática

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Segundo nutricionistas, uma refeio equilibrada, para uma pessoa adulta e saudvel, no deve conter mais que 800 kcal. A tabela traz algumas opes de pedido, variedades dentro destas opes e o valor energtico de cada uma delas. Escolhendo-se um item de cada opo de pedido, a refeio de maior valor energtico, que no exceda o limite de 800 kcal, ser a composta de:

Questão 90
2012Matemática

(UNESP - 2012 - 1a Fase)O grfico representa a vazo resultante de gua, em m3/h, em um tanque, em funo do tempo, em horas. Vazes negativas significam que o volume de gua no tanque est diminuindo. So feitas as seguintes afirmaes: I. No intervalo de A at B, o volume de gua no tanque constante. II. No intervalo de B at E, o volume de gua no tanque est crescendo. III. No intervalo de E at H, o volume de gua no tanque est decrescendo. IV. No intervalo de C at D, o volume de gua no tanque est crescendo mais rapidamente. V. No intervalo de F at G, o volume de gua no tanque est decrescendo mais rapidamente. correto o que se afirma em:

Questão
2012História

(UNESP - 2012) Leia o texto a seguir. Nas primeiras trs dcadas que se seguiram passagem da armada de Cabral, alm dasprecrias guarnies das feitorias [...], apenas alguns nufragos [...] e lanados atestavam asoberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlntico Sul. (Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. Histria do Brasil: uma interpretao, 2008.) Os lanados citados no texto eram

Questão
2012Redação

Instruo: Leia o fragmento de Urups, de Monteiro Lobato, e o texto Antecedentes, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria). Velha praga Andam todos em nossa terra por tal forma estonteados com as proezas infernais dos belacssimos vons alemes, que no sobram olhos para enxergar males caseiros. Venha, pois, uma voz do serto dizer s gentes da cidade que se l fora o fogo da guerra lavra implacvel, fogo no menos destruidor devasta nossas matas, com furor no menos germnico. Em agosto, por fora do excessivo prolongamento do inverno, von Fogo lambeu montes e vales, sem um momento de trguas, durante o ms inteiro. Vieram em comeos de setembro chuvinhas de apagar poeira e, breve, novo vero de sol se estirou por outubro a dentro, dando azo a que se torrasse tudo quanto escapara sanha de agosto. A serra da Mantiqueira ardeu como ardem aldeias na Europa, e hoje um cinzeiro imenso, entremeado aqui e acol de manchas de verdura as restingas midas, as grotas frias, as nesgas salvas a tempo pela cautela dos aceiros. Tudo mais crepe negro. hora em que escrevemos, fins de outubro, chove. Mas que chuva cainha! Que misria dgua! Enquanto caem do cu pingos homeopticos, medidos a conta-gotas, o fogo, amortecido mas no dominado, amoita-se insidioso nas picas*, a fumegar imperceptivelmente, pronto para rebentar em chamas mal se limpe o cu e o sol lhe d a mo. Preocupa nossa gente civilizada o conhecer em quanto fica na Europa por dia, em francos e cntimos, um soldado em guerra; mas ningum cuida de calcular os prejuzos de toda sorte advindos de uma assombrosa queima destas. As velhas camadas de hmus destrudas; os sais preciosos que, breve, as enxurradas deitaro fora, rio abaixo, via oceano; o rejuvenescimento florestal do solo paralisado e retrogradado; a destruio das aves silvestres e o possvel advento de pragas insetiformes; a alterao para pior do clima com a agravao crescente das secas; os vedos e aramados perdidos; o gado morto ou depreciado pela falta de pastos; as cento e uma particularidades que dizem respeito a esta ou aquela zona e, dentro delas, a esta ou aquela situao agrcola. Isto, bem somado, daria algarismos de apavorar; infelizmente no Brasil subtrai-se; somar ningum soma... (Monteiro Lobato. Urups. So Paulo: Editora Brasiliense, 1962.) (*) Picas: tocos semicarbonizados. Antecedentes O fogo uma tecnologia do Neoltico, amplamente utilizada na agricultura brasileira, apesar dos inconvenientes agronmicos, ecolgicos e de sade pblica. As queimadas ocorrem em todo territrio nacional, desde formas de agricultura primitivas, como as praticadas por indgenas e caboclos, at os sistemas de produo altamente intensificados, como a cana-de-acar e o algodo. Elas so utilizadas em limpeza de reas, colheita da cana-de-acar, renovao de pastagens, queima de resduos, para eliminar pragas e doenas, como tcnica de caa etc. Existem muitos tipos de queimadas, movidas por interesses distintos, em sistemas de produo e geografias diferentes. O impacto ambiental das queimadas preocupa a comunidade cientfica, ambientalista e a sociedade em geral, no Brasil como exterior. O fogo no limita-se s regies tropicais mas ocorre com frequncia, sob a forma de incndios florestais, nos climas mediterrnicos da Europa, Estados Unidos, frica do Norte, frica do Sul, Chile e Austrlia. Tambm acontece sob a forma de incndios florestais devastadores em reas de floresta boreal, como no Alasca, Canad, Finlndia e na Rssia. Em anos mais secos como nos episdios do El Nio o nmero e a extenso das queimadas e incndios aumentam em todo o planeta, como ocorreu em Roraima em 1998. O fogo afeta diretamente a fsico-qumica e a biologia dos solos, deteriora a qualidade do ar, levando at ao fechamento de aeroportos por falta de visibilidade, reduz a biodiversidade e prejudica a sade humana. Ao escapar do controle atinge o patrimnio pblico e privado (florestas, cercas, linhas de transmisso e de telefonia, construes etc.). As queimadas alteram a qumica da atmosfera e influem negativamente nas mudanas globais, tanto no efeito estufa como no tema do oznio. Comeam a surgir sistemas que visam monitorar a dinmica mundial das queimadas, nos USA [...] e Europa [...]. Um Centro Internacional de Monitoramento Global do Fogo (GFMC) foi criado [...], como uma atividade da ONU no mbito da UN International Strategy for Disaster Reduction (ISDR). Tambm no Brasil, as queimadas tm sido objeto de preocupao e polmica. Elas atingem os mais diversos sistemas ecolgicos e tipos de agricultura, gerando impactos ambientais em escala local e regional. Conjugando sensoriamento remoto, cartografia digital e comunicao eletrnica, a equipe da Embrapa Monitoramento por Satlite realiza, desde 1991, um monitoramento circunstanciado e efetivo das queimadas em todo o Brasil, com apoio da FAPESP. Os mapas semanais so geocodificados e analisados pela Embrapa Monitoramento por Satlite e seus parceiros, no tocante s reas onde esto ocorrendo as queimadas, sua origem, uso das terras em cada local, impacto ambiental decorrente etc. O sistema est operacional desde 1991, utilizando os Satlites da srie NOAA 12 e 14, e constantemente aperfeioado [...]. (www.queimadas.cnpm.embrapa.br) PROPOSIO Na letra da toada Quebra de milho, bem como no fragmento de Urups e no texto Antecedentes abordado, sob pontos de vista distintos, o problema das queimadas na agricultura. Jornais, rdios, revistas, televises e sites da internet exploram diariamente o mesmo assunto, que tambm estudado e discutido nas escolas. Com base em sua experincia e, se achar necessrio, levando em considerao os textos mencionados, escreva uma redao de gnero dissertativo, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: A questo das queimadas no Brasil

Questão
2012História

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) A histria dos vinte anos aps 1973 a de um mundo que perdeu suas referncias e resvalou para a instabilidade e a crise. S no incio da dcada de 1990 encontramos o reconhecimento de que os problemas econmicos eram de fato piores que os da dcada de 1930. Em muitos aspectos, isso era intrigante. Por que deveria a economia mundial ter-se tornado menos estvel? (Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995. Adaptado.) Os problemas econmicos da dcada de 1930, citados no texto, derivaram, entre outros fatores,

Questão
2012Química

(UNESP - 2012 - 1a Fase)Os compostos orgnicos possuem interaes fracas e tendem a apresentar temperaturas de ebulio e fuso menores do que as dos compostos inorgnicos. A tabela apresenta dados sobre as temperaturas de ebulio e fuso de alguns hidrocarbonetos. Na temperatura de 114 oC correto afirmar que os estados fsicos em que se encontram os compostos, metano, propano, eteno e propino, so, respectivamente,

Questão
2012Redação

(UNESP - 2012 - Redao) As reaes do crebro bajulao Pesquisa mostra que se voc for bajular algum melhor fazer elogios descarados No o que os meritocratas convictos gostariam de ouvir. Uma pesquisa da escola de negcios da Hong Kong University of Science and Technology indica que a bajulao tem um efeito marcante no crebro da pessoa bajulada. Mais surpreendente do que isso a concluso do estudo de autoria de Elaine Chan e Jaideep Sengupta: quanto mais descarada a bajulao, mais eficiente ela . A pesquisa deu origem a um artigo no Journal of Marketing Research, intitulado Insincere Flattery Actually Works (Bajulao insincera de fato funciona, numa traduo literal) e rapidamente chamou a ateno da imprensa cientfica mundial. Os autores so cautelosos ao afirmar que puxar o saco funciona, mas nessa direo que sua pesquisa aponta. Elaine e Sengupta criaram situaes nas quais os pesquisados foram expostos bajulao insincera e oportunista. Numa delas, distriburam um folder entre os pesquisados que detalhava o lanamento de uma nova rede de lojas. O material publicitrio elogiava o apurado senso esttico do consumidor. Apesar do evidente puxa-saquismo, o sentimento posterior das pessoas foi de simpatia em relao rede. Entre os participantes, a medio da atividade cerebral no crtex pr-frontal (responsvel pelo registro de satisfao) indicou um aumento de estmulos nessa regio. O mesmo ocorreu em todas as situaes envolvendo elogios. Segundo os pesquisadores, a bajulao funciona devido a um fenmeno cerebral conhecido como comportamento de atraso. A primeira reao ao elogio insincero de rejeio e desconsiderao. Apesar disso, a bajulao fica registrada, cria razes e se estabelece no crebro humano. A partir da, passa a pesar subjetivamente no julgamento do elogiado, que tende, com o tempo, a formar uma imagem mais positiva do bajulador. Isso vale desde a agncia de propaganda at o funcionrio que leva um cafezinho para o chefe. A suscetibilidade bajulao nasce do arraigado desejo do ser humano de se sentir bem consigo mesmo, diz Elaine Chan. A obviedade e o descaramento do elogio falso, paradoxalmente, conferemlhe maior fora. Segundo os pesquisadores, a rapidez com que descartamos os elogios manipuladores que faz com que eles passem sem filtro pelo crebro e assim se estabeleam de forma mais duradoura. Segundo Elaine e Sengupta, outro fator contribui para a bajulao. o efeito acima da mdia. Temos a tendncia de nos achar um pouco melhor do que realmente somos, pelo menos em algum aspecto. Pesquisas com motoristas comprovam: se fssemos nos fiar na autoimagem ao volante, no haveria barbeiros. Isso vale at para a pessoa com baixa autoestima. Em alguma coisa, ela vai se achar boa, nem que seja em bater figurinha. Mas se corremos o risco de autoengano com a ajuda do bajulador, como se prevenir? Desenvolvendo uma autoestima autntica, diz Elaine. A pessoa equilibrada, que tem amor-prprio, mais realista sobre si mesma, aceita-se melhor e se torna mais imune bajulao. (As reaes do crebro bajulao. poca Negcios, maro de 2010, p. 71.) PROPOSIO Bajular, lisonjear, adular, puxar sacoso atitudes consideradas, muitas vezes, defeitos de carter ou deslizes de natureza tica; so, tambm, condenadas pelas prprias religies, como vcios ou pecados. As fices literrias, teatrais e cinematogrficas esto repletas de tipos bajuladores, lisonjeadores, aduladores, puxa-sacos, quase sempre sob o vis do ridculo e do desvio de carter. Modernamente, porm, pelo menos em parte, essa condenao bajulao e lisonja tem sido atenuada, e at mesmo justificada por alguns como parte do marketing pessoal, ou como estratgia para atingir metas, dado o fato de que, como se informa no prprio artigo acima apresentado, at o elogio mais insincero pode encontrar eco na mente e no corao do elogiado. Na passagem do conto de Machado de Assis, apresentada nesta prova, Clemente Soares acabou atingindo seus objetivos por meio da bajulao, e a personagem Fagundes, de Laerte, parece viver sempre feliz em sua atividade preferencial de bajular. Reflita sobre o contedo dos trs textos mencionados e elabore uma redao de gnero dissertativo, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: A BAJULAO: VIRTUDE OU DEFEITO?

Questão
2012Inglês

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: Leia a letra da msica, interpretada por Amy Winehouse, para responder s questes de nmeros 26 a 30 Tears dry on their own All I can ever be to you, Is a darkness that we knew And this regret I got accustomed to Once it was so right When we were at our high, Waiting for you in the hotel at night I knew I hadnt met my match But every moment we could snatch I dont know why I got so attached Its my responsibility, And you dont owe nothing to me But to walk away I have no capacity He walks away The sun goes down, He takes the day but Im grown And in your way In this blue shade My tears dry on their own. I dont understand Why do I stress a man, When theres so many bigger things at hand We could have never had it all We had to hit a wall So this is inevitable withdrawal Even if I stopped wanting you, A perspective pushes through Ill be some next mans other woman soon [] I wish I could say no regrets And no emotional debts Cause as we kissed goodbye the sun sets So we are history The shadow covers me The sky above a blaze That only lovers see (http://letras.terra.com.br. Adaptado.) Qual das seguintes expresses indica que um relacionamento amoroso foi bom?

Questão
2012Inglês

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Leia a letra da msica, interpretada por Amy Winehouse. Tears dry on their own All I can ever be to you, Is a darkness that we knew And this regret I got accustomed to Once it was so right When we were at our high, Waiting for you in the hotel at night I knew I hadnt met my match But every moment we could snatch I dont know why I got so attached Its my responsibility, And you dont owe nothing to me But to walk away I have no capacity He walks away The sun goes down, He takes the day but Im grown And in your way In this blue shade My tears dry on their own. I dont understand Why do I stress a man, When theres so many bigger things at hand We could have never had it all We had to hit a wall So this is inevitable withdrawal Even if I stopped wanting you, A perspective pushes through Ill be some next mans other woman soon [] I wish I could say no regrets And no emotional debts Cause as we kissed goodbye the sun sets So we are history The shadow covers me The sky above a blaze That only lovers see (http://letras.terra.com.br. Adaptado.) Em qual alternativa todas as palavras, conforme utilizadas na letra da msica, so formas verbais?

Questão 1
2011História

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE) A tela de Eugne Delacroix celebra a revoluo de julho de 1830 na Frana, que derrubou o rei Carlos X e encerrou o perodo da Restaurao. Explique o significado do movimento de 1830 e identifique, atravs da anlise da tela, dois elementos que atestem sua relao com a Revoluo de 1789.

Questão 1
2011Português

(UNESP - 2011 - 1 FASE) A questo toma por base o seguinte fragmento do dilogoFedro, de Plato (427-347 a.C.) Fedro SCRATES: Vamos ento refletir sobre o que h pouco estvamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. SCRATES: Pois bem: no necessrio que o orador esteja bem instrudo e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, Scrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado no indispensvel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que so os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela aparncia que se consegue persuadir, e no pela verdade. SCRATES: No se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hbil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa ateno. FEDRO: Tens razo. SCRATES: Examinemos, pois, essa afirmao. FEDRO: Sim. SCRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de ns sabe o que seja um cavalo; eu, porm, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal domstico que tem as orelhas mais compridas... FEDRO: Isso seria ridculo, querido Scrates. SCRATES: Um momento. Ridculo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegrico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muitssimo prtico comprar esse animal para o uso domstico, bem como para expedies militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vrios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda ridculo. SCRATES: Um amigo que se mostra ridculo no prefervel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: No h dvida. SCRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidados na mesma ignorncia e os persuade, no a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multido, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a retrica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: No pode ser muito bom fruto. SCRATES: Mas vejamos, meu caro: no nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retrica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens ridculos? Eu no obrigo ningum dir ela que ignore a verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lies a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuaso. FEDRO: E no teria ela razo dizendo isso? SCRATES: Reconheo que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retrica uma arte; mas, se no me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac-la e provar que ela no isso, mas sim um negcio que nada tem que ver com a arte. O lacnio declara: no existe arte retrica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa. (Plato. Dilogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) Neste fragmento de um dilogo de Plato, as personagens Scrates e Fedro discutem a respeito da relao entre a arte retrica, isto , a arte de produzir discursos, e a expresso da verdade por meio de tais discursos. Trata-se de um tema ainda atual. Aponte a nica alternativa que expressa um contedo no abordado pelas duas personagens no fragmento.

Questão 1
2011História

(UNESP - 2011 - 2 FASE)Um autor do sculo VI assim descreveu o rei tila, que, comandando os hunos, chegou s portas de Roma: Homem vindo ao mundo em um entrechoque de raas, terror de todos os pases, no sei como ele semeava tanto pavor, a no ser pela ligao que se fazia de sua pessoa com um sentimento de terror. Tinha um porte altivo e um olhar singularmente mvel, se bem que cada um de seus movimentos traduzisse o orgulho de seu poder. (...) sua pequena-estatura, seu peito largo, sua cabea grande, seus olhos minsculos, sua barba rala, sua cabeleira eriada, seu nariz muito curto, sua tez escura, eram sinais de suas origens. (Jordanes. Getica XXXV (c. 551), citado por Jaime Pinsky (org.). O modo de produo feudal, 1982.) Ao representar tila, que imagem dos brbaros o autor transmite?

Questão 1
2011Português

(UNESP - 2011/2 - 1a fase) Prioridade para a competncia da leitura e da escrita A humanidade criou a palavra, que constitutiva do humano, seu trao distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que . Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que esto longe no tempo e no espao. Representar, comunicar e expressar so atividades de construo de significado relacionadas a vivncias que se incorporam ao repertrio de saberes de cada indivduo. Os sentidos so construdos na relao entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E na adolescncia, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real. A ampliao das capacidades de representao, comunicao e expresso est articulada ao domnio no apenas da lngua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertrio cultural de cada indivduo e de seu grupo social, que a elas d sentido. A escola o espao em que ocorre a transmisso, entre as geraes, do ativo cultural da humanidade, seja artstico e literrio, histrico e social, seja cientfico e tecnolgico. Em cada uma dessas reas, as linguagens so essenciais. As linguagens so sistemas simblicos, com os quais recortamos e representamos o que est em nosso exterior, em nosso interior e na relao entre esses mbitos; com eles tambm que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulao com o mundo. Em nossa sociedade, as linguagens e os cdigos se multiplicam: os meios de comunicao esto repletos de grficos, esquemas, diagramas, infogrficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de deciso e fazendo uso de linguagens sedutoras e at enigmticas. Cdigos sonoros e visuais estabelecem a comunicao nos diferentes espaos. As cincias construram suas prprias linguagens, plenas de smbolos e cdigos. A produo de bens e servios foi em grande parte automatizada e cabe a ns programar as mquinas, utilizando linguagens especficas. As manifestaes artsticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam. Para acompanhar tal contexto, a competncia de leitura e de escrita vai alm da linguagem verbal, verncula ainda que esta tenha papel fundamental e refere-se a sistemas simblicos como os citados, pois essas mltiplas linguagens esto presentes no mundo contemporneo, na vida cultural e poltica, bem como nas designaes e nos conceitos cientficos e tecnolgicos usados atualmente. (Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Lngua Portuguesa / Coord. Maria Ins Fini. So Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.) Segundo o que afirmado no primeiro pargrafo do texto, a criao da escrita

Questão 2
2011História

(UNESP - 2011/2 - 2 FASE) Analise a tabela. Que informaes a tabela oferece sobre as mudanas na populao escrava, durante o perodo, comparada populao livre? Que motivos justificaram tais mudanas?