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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 13
2012BiologiaGeografia

(UNESP - 2012- 2 fase) Basta lembrar que todas as grandes nascentes do Brasil, como as dos rios So Francisco e Amazonas e da Bacia do Paran, esto em reas de Cerrado. Elas existem porque o Cerrado, pelas caractersticas da prpria vegetao () e solo (), retm grande quantidade de gua. Por isso, por exemplo, a substituio artificial do Cerrado do Brasil Central por algum tipo de agricultura, principalmente uma monocultura, pode comprometer e muito a reposio da gua subterrnea que mantm essas nascentes. (Osmar Cavassan. Jornal UNESP, novembro de 2010. Adaptado.) Cite uma caracterstica das rvores e arbustos do cerrado que permita a essa vegetao acesso gua, e explique por que algumas monoculturas poderiam comprometer a reposio da gua subterrnea nesse bioma.

Questão 13
2012Biologia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 13) Um besouro havia cado em uma piscina e, embora a maior parte de seu corpo estivesse acima do nvel da gua, a cabea do inseto estava totalmente submersa. Pedrinho, que observava a cena, retirou o animal da piscina depois de mais de trinta minutos nessa situao. O besouro continuava vivo e saiu andando, como se nada tivesse acontecido. Pedrinho quis repetir a cena consigo mesmo, mas no conseguiu manter a cabea submersa por mais de dois minutos sem respirar. Considerando as caractersticas do sistema respiratrio dos insetos e as caractersticas do sistema respiratrio dos mamferos, explique por que o besouro conseguiu ficar tanto tempo com a cabea submersa e explique por que Pedrinho no o conseguiu.

Questão 13
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 11 a 15 tomam por base os pargrafos iniciais e alguns fragmentos de um artigo assinado por Wilson Weigl na revista Conhecer, edio de nmero 20, de 2011. Raa, suor e tecnologia Quem o maior craque do mundo na sua opinio? O argentino Messi? O portugus Cristiano Ronaldo? Xavi, do Barcelona? Ou voc elege a prata da casa, como Kak, Neymar ou Ganso? So jogadores que esbanjam talento, forma fsica e tcnica. Mas o momento em que esses dolos entram em campo representa a finalizao de um processo envolvendo milhes de dlares em pesquisas de ponta. Porque, alm da qualidade individual e do nvel ttico da equipe, hoje tambm os uniformes e a bola podem influir no placar final. No exagero. Grandes empresas fabricantes de material esportivo trabalham em parceria com universidades e laboratrios em todo o mundo para desenvolver e aplicar as mais inovadoras tecnologias em chuteiras, camisetas, cales, meias e luvas, visando melhorar o rendimento dos jogadores. O objetivo amplo: maximizar a performance dos atletas durante os 90 minutos da partida, diminuir o impacto do esforo e encurtar o tempo de recuperao aps o jogo. Os craques da elite do futebol mundial no so apenas garotos-propaganda, mas pilotos de testes no desenvolvimento dos produtos que podem demorar at dois anos antes de chegar s prateleiras das lojas, diz Daniel Schmidt, gerente de futebol da Adidas no Brasil. E, como no poderia deixar de ser, os grandes campeonatos internacionais so as principais vitrines desses novos produtos. Entretanto, nenhuma chuteira ou camisa proporcionaria significativo aumento de rendimento dos atletas no fossem as recentes descobertas mdicas sobre os processos fisiolgicos e as variveis que influenciam o desempenho esportivo. Conceitos que hoje esto na boca de todos os frequentadores de academia como bitipo, zona de frequncia cardaca e ndice de massa corporal, por exemplo surgiram nos estudos dos profissionais de medicina esportiva. Essas descobertas se aceleraram a partir dos anos 80, conta Miguel de Arruda, diretor associado da Faculdade de Educao Fsica da Universidade de Campinas (Unicamp), que presta assessoria para times de futebol. Hoje, j corriqueiro o treinamento de atletas levar em conta informaes sobre a influncia de marcadores bioqumicos (como atividade hormonal e concentrao enzimtica). Nada disso era conhecido na poca dos gloriosos dias de Garrincha, Pel e Ademir da Guia. Produtos desenvolvidos pelas grandes marcas vo chegar primeiro s mos (ou aos ps) dos astros do esporte. [...] Os uniformes atuais, por exemplo, so capazes de baixar a temperatura corporal, facilitar a evaporao do suor e tonificar a musculatura, melhorando a fora. Pois tanto o tecido quanto a modelagem das camisetas e dos cales influem no melhor aproveitamento de energia pelo jogador ou, por outro lado, no desperdcio dela. [...] H chuteiras que proporcionam mais potncia nos chutes, maior controle da bola ou preciso nos passes. Os modelos atuais so cada vez mais leves e confortveis; quase sapatilhas de corrida, alguns chegam a pesar meros 165 gramas menos da metade do peso que Pel carregava na Copa de 1970, no Mxico. Uma chuteira daquela poca pesava cerca de 500 gramas. A leitura atenta do artigo revela que seu autor atribui maior importncia, entre os fatores que podem causar a melhoria do desempenho dos atletas:

Questão 14
2012Biologia

(UNESP - 2012- 2 fase) Dona Jlia iria receber vrios convidados para o almoo do domingo, e para isso passou boa parte da manh lavando vrios ps de alface para a salada. Para manter as folhas da alface tenras e fresquinhas, dona Jlia manteve-as imersas em uma bacia com gua filtrada. Contudo, ao final de um bom tempo com as mos imersas na gua, a pele dos dedos de dona Jlia, ao contrrio das folhas de alface, se apresentava toda enrugada. Considerando a constituio da epiderme e as diferenas entre as clulas animal e vegetal, explique por que as folhas da alface permanecem tenras quando imersas na gua e por que a pele humana se enruga quando em contato prolongado com a gua.

Questão 14
2012Português

(UNESP -2012 - 1a Fase) Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidado A morte chegou pelo interurbano em longas espirais metlicas. Era de madrugada. Ouvi a voz de minha me, viva. De repente no tinha pai. No escuro de minha casa em Los Angeles procurei recompor tua lembrana Depois de tanta ausncia. Fragmentos da infncia Boiaram do mar de minhas lgrimas. Vi-me eu menino Correndo ao teu encontro. Na ilha noturna Tinham-se apenas acendido os lampies a gs, e a clarineta De Augusto geralmente procrastinava a tarde. Era belo esperar-te, cidado. O bondinho Rangia nos trilhos a muitas praias de distncia... Dizamos: -vem meu pai!. Quando a curva Se acendia de luzes semoventes*, ah, corramos Corramos ao teu encontro. A grande coisa era chegar antes Mas ser marraio** em teus braos, sentir por ltimo Os doces espinhos da tua barba. Trazias de ento uma expresso indizvel de fidelidade e pacincia Teu rosto tinha os sulcos fundamentais da doura De quem se deixou ser. Teus ombros possantes Se curvavam como ao peso da enorme poesia Que no realizaste. O barbante cortava teus dedos Pesados de mil embrulhos: carne, po, utenslios Para o cotidiano (e frequentemente o binculo Que vivias comprando e com que te deixavas horas inteiras Mirando o mar). Dize-me, meu pai Que viste tantos anos atravs do teu culo de alcance Que nunca revelaste a ningum? Vencias o percurso entre a amendoeira e a casa como o atleta [exausto no ltimo lance da maratona. Te grimpvamos. Eras penca de filho. Jamais Uma palavra dura, um rosnar paterno. Entravas a casa humilde A um gesto do mar. A noite se fechava Sobre o grupo familial como uma grande porta espessa. Muitas vezes te vi desejar. Desejavas. Deixavas-te olhando o mar Com mirada de argonauta. Teus pequenos olhos feios Buscavam ilhas, outras ilhas... as imaculadas, inacessveis Ilhas do Tesouro. Querias. Querias um dia aportar E trazer depositar aos ps da amada as joias fulgurantes Do teu amor. Sim, foste descobridor, e entre eles Dos mais provectos***. Muitas vezes te vi, comandante Comandar, batido de ventos, perdido na fosforncia De vastos e noturnos oceanos Sem jamais. Deste-nos pobreza e amor. A mim me deste A suprema pobreza: o dom da poesia, e a capacidade de amar Em silncio. Foste um pobre. Mendigavas nosso amor Em silncio. Foste um no lado esquerdo. Mas Teu amor inventou. Financiaste uma lancha Movida a gua: foi reta para o fundo. Partiste um dia Para um brasil alm, garimpeiro sem medo e sem mcula. Doze luas voltaste. Tua primognita diz-se No te reconheceu. Trazias grandes barbas e pequenas guas-marinhas. (Vinicius de Moraes. Antologia potica. 11 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 1974, p. 180-181.) (*) Semovente: Que ou o que anda ou se move por si prprio. (**) Marraio: No gude e noutros jogos, palavra que d, a quem primeiro a grita, o direito de ser o ltimo a jogar. (***) Provecto: Que conhece muito um assunto ou uma cincia, experiente, versado, mestre. (Dicionrio Eletrnico Houaiss) Quando a curva / Se acendia de luzes semoventes, Esta imagem significa, nos versos em que surge,

Questão 14
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 11 a 15 tomam por base os pargrafos iniciais e alguns fragmentos de um artigo assinado por Wilson Weigl na revista Conhecer, edio de nmero 20, de 2011. Raa, suor e tecnologia Quem o maior craque do mundo na sua opinio? O argentino Messi? O portugus Cristiano Ronaldo? Xavi, do Barcelona? Ou voc elege a prata da casa, como Kak, Neymar ou Ganso? So jogadores que esbanjam talento, forma fsica e tcnica. Mas o momento em que esses dolos entram em campo representa a finalizao de um processo envolvendo milhes de dlares em pesquisas de ponta. Porque, alm da qualidade individual e do nvel ttico da equipe, hoje tambm os uniformes e a bola podem influir no placar final. No exagero. Grandes empresas fabricantes de material esportivo trabalham em parceria com universidades e laboratrios em todo o mundo para desenvolver e aplicar as mais inovadoras tecnologias em chuteiras, camisetas, cales, meias e luvas, visando melhorar o rendimento dos jogadores. O objetivo amplo: maximizar a performance dos atletas durante os 90 minutos da partida, diminuir o impacto do esforo e encurtar o tempo de recuperao aps o jogo. Os craques da elite do futebol mundial no so apenas garotos-propaganda, mas pilotos de testes no desenvolvimento dos produtos que podem demorar at dois anos antes de chegar s prateleiras das lojas, diz Daniel Schmidt, gerente de futebol da Adidas no Brasil. E, como no poderia deixar de ser, os grandes campeonatos internacionais so as principais vitrines desses novos produtos. Entretanto, nenhuma chuteira ou camisa proporcionaria significativo aumento de rendimento dos atletas no fossem as recentes descobertas mdicas sobre os processos fisiolgicos e as variveis que influenciam o desempenho esportivo. Conceitos que hoje esto na boca de todos os frequentadores de academia como bitipo, zona de frequncia cardaca e ndice de massa corporal, por exemplo surgiram nos estudos dos profissionais de medicina esportiva. Essas descobertas se aceleraram a partir dos anos 80, conta Miguel de Arruda, diretor associado da Faculdade de Educao Fsica da Universidade de Campinas (Unicamp), que presta assessoria para times de futebol. Hoje, j corriqueiro o treinamento de atletas levar em conta informaes sobre a influncia de marcadores bioqumicos (como atividade hormonal e concentrao enzimtica). Nada disso era conhecido na poca dos gloriosos dias de Garrincha, Pel e Ademir da Guia. Produtos desenvolvidos pelas grandes marcas vo chegar primeiro s mos (ou aos ps) dos astros do esporte. [...] Os uniformes atuais, por exemplo, so capazes de baixar a temperatura corporal, facilitar a evaporao do suor e tonificar a musculatura, melhorando a fora. Pois tanto o tecido quanto a modelagem das camisetas e dos cales influem no melhor aproveitamento de energia pelo jogador ou, por outro lado, no desperdcio dela. [...] H chuteiras que proporcionam mais potncia nos chutes, maior controle da bola ou preciso nos passes. Os modelos atuais so cada vez mais leves e confortveis; quase sapatilhas de corrida, alguns chegam a pesar meros 165 gramas menos da metade do peso que Pel carregava na Copa de 1970, no Mxico. Uma chuteira daquela poca pesava cerca de 500 gramas. Embora o artigo tenha por finalidade enfatizar a utilidade dos produtos da tecnologia e das conquistas da medicina para a prtica do futebol, a meno em destaque a grandes jogadores como Pel, Garrincha, Ademir da Guia, Messi, Cristiano Ronaldo, Xavi, Kak, Neymar e Ganso deixa implcito que:

Questão 14
2012Biologia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 14) Nos troncos de vrias rvores do quintal de Dona Mrcia, crescem exemplares de Oncidium sp, a chuva-de-ouro, uma espcie de orqudea nativa da Mata Atlntica que produz numerosos cachos de flores pequenas e amarelas. Antes da florao, so comuns o ataque de pulges, que costumam sugar a seiva das hastes novas, e, tambm, o aparecimento de joaninhas, que se alimentam desses animais e controlam naturalmente a populao de pulges. Quando da florao, as plantas so visitadas por diferentes espcies de abelhas, que disputam o plen e o leo secretado por glndulas da flor. Esse leo utilizado pelas abelhas na alimentao de suas larvas. chuva-de-ouro (Oncidium sp) em florao O texto traz vrios exemplos de diferentes relaes interespecficas. Cite quatro delas, relacionando-as ao exemplo do texto, e explique-as em termos de benefcio ou de prejuzo para as espcies envolvidas.

Questão 15
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 11 a 15 tomam por base os pargrafos iniciais e alguns fragmentos de um artigo assinado por Wilson Weigl na revista Conhecer, edio de nmero 20, de 2011. Raa, suor e tecnologia Quem o maior craque do mundo na sua opinio? O argentino Messi? O portugus Cristiano Ronaldo? Xavi, do Barcelona? Ou voc elege a prata da casa, como Kak, Neymar ou Ganso? So jogadores que esbanjam talento, forma fsica e tcnica. Mas o momento em que esses dolos entram em campo representa a finalizao de um processo envolvendo milhes de dlares em pesquisas de ponta. Porque, alm da qualidade individual e do nvel ttico da equipe, hoje tambm os uniformes e a bola podem influir no placar final. No exagero. Grandes empresas fabricantes de material esportivo trabalham em parceria com universidades e laboratrios em todo o mundo para desenvolver e aplicar as mais inovadoras tecnologias em chuteiras, camisetas, cales, meias e luvas, visando melhorar o rendimento dos jogadores. O objetivo amplo: maximizar a performance dos atletas durante os 90 minutos da partida, diminuir o impacto do esforo e encurtar o tempo de recuperao aps o jogo. Os craques da elite do futebol mundial no so apenas garotos-propaganda, mas pilotos de testes no desenvolvimento dos produtos que podem demorar at dois anos antes de chegar s prateleiras das lojas, diz Daniel Schmidt, gerente de futebol da Adidas no Brasil. E, como no poderia deixar de ser, os grandes campeonatos internacionais so as principais vitrines desses novos produtos. Entretanto, nenhuma chuteira ou camisa proporcionaria significativo aumento de rendimento dos atletas no fossem as recentes descobertas mdicas sobre os processos fisiolgicos e as variveis que influenciam o desempenho esportivo. Conceitos que hoje esto na boca de todos os frequentadores de academia como bitipo, zona de frequncia cardaca e ndice de massa corporal, por exemplo surgiram nos estudos dos profissionais de medicina esportiva. Essas descobertas se aceleraram a partir dos anos 80, conta Miguel de Arruda, diretor associado da Faculdade de Educao Fsica da Universidade de Campinas (Unicamp), que presta assessoria para times de futebol. Hoje, j corriqueiro o treinamento de atletas levar em conta informaes sobre a influncia de marcadores bioqumicos (como atividade hormonal e concentrao enzimtica). Nada disso era conhecido na poca dos gloriosos dias de Garrincha, Pel e Ademir da Guia. Produtos desenvolvidos pelas grandes marcas vo chegar primeiro s mos (ou aos ps) dos astros do esporte. [...] Os uniformes atuais, por exemplo, so capazes de baixar a temperatura corporal, facilitar a evaporao do suor e tonificar a musculatura, melhorando a fora. Pois tanto o tecido quanto a modelagem das camisetas e dos cales influem no melhor aproveitamento de energia pelo jogador ou, por outro lado, no desperdcio dela. [...] H chuteiras que proporcionam mais potncia nos chutes, maior controle da bola ou preciso nos passes. Os modelos atuais so cada vez mais leves e confortveis; quase sapatilhas de corrida, alguns chegam a pesar meros 165 gramas menos da metade do peso que Pel carregava na Copa de 1970, no Mxico. Uma chuteira daquela poca pesava cerca de 500 gramas. Estar em forma fsica e forma tcnica, no artigo e no jargo esportivo, designam, respectivamente, o fato de um atleta

Questão 15
2012Português

(UNESP -2012 - 1a Fase) Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidado A morte chegou pelo interurbano em longas espirais metlicas. Era de madrugada. Ouvi a voz de minha me, viva. De repente no tinha pai. No escuro de minha casa em Los Angeles procurei recompor tua lembrana Depois de tanta ausncia. Fragmentos da infncia Boiaram do mar de minhas lgrimas. Vi-me eu menino Correndo ao teu encontro. Na ilha noturna Tinham-se apenas acendido os lampies a gs, e a clarineta De Augusto geralmente procrastinava a tarde. Era belo esperar-te, cidado. O bondinho Rangia nos trilhos a muitas praias de distncia... Dizamos: -vem meu pai!. Quando a curva Se acendia de luzes semoventes*, ah, corramos Corramos ao teu encontro. A grande coisa era chegar antes Mas ser marraio** em teus braos, sentir por ltimo Os doces espinhos da tua barba. Trazias de ento uma expresso indizvel de fidelidade e pacincia Teu rosto tinha os sulcos fundamentais da doura De quem se deixou ser. Teus ombros possantes Se curvavam como ao peso da enorme poesia Que no realizaste. O barbante cortava teus dedos Pesados de mil embrulhos: carne, po, utenslios Para o cotidiano (e frequentemente o binculo Que vivias comprando e com que te deixavas horas inteiras Mirando o mar). Dize-me, meu pai Que viste tantos anos atravs do teu culo de alcance Que nunca revelaste a ningum? Vencias o percurso entre a amendoeira e a casa como o atleta [exausto no ltimo lance da maratona. Te grimpvamos. Eras penca de filho. Jamais Uma palavra dura, um rosnar paterno. Entravas a casa humilde A um gesto do mar. A noite se fechava Sobre o grupo familial como uma grande porta espessa. Muitas vezes te vi desejar. Desejavas. Deixavas-te olhando o mar Com mirada de argonauta. Teus pequenos olhos feios Buscavam ilhas, outras ilhas... as imaculadas, inacessveis Ilhas do Tesouro. Querias. Querias um dia aportar E trazer depositar aos ps da amada as joias fulgurantes Do teu amor. Sim, foste descobridor, e entre eles Dos mais provectos***. Muitas vezes te vi, comandante Comandar, batido de ventos, perdido na fosforncia De vastos e noturnos oceanos Sem jamais. Deste-nos pobreza e amor. A mim me deste A suprema pobreza: o dom da poesia, e a capacidade de amar Em silncio. Foste um pobre. Mendigavas nosso amor Em silncio. Foste um no lado esquerdo. Mas Teu amor inventou. Financiaste uma lancha Movida a gua: foi reta para o fundo. Partiste um dia Para um brasil alm, garimpeiro sem medo e sem mcula. Doze luas voltaste. Tua primognita diz-se No te reconheceu. Trazias grandes barbas e pequenas guas-marinhas. (Vinicius de Moraes. Antologia potica. 11 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 1974, p. 180-181.) (*) Semovente: Que ou o que anda ou se move por si prprio. (**) Marraio: No gude e noutros jogos, palavra que d, a quem primeiro a grita, o direito de ser o ltimo a jogar. (***) Provecto: Que conhece muito um assunto ou uma cincia, experiente, versado, mestre. (Dicionrio Eletrnico Houaiss) Em Partiste um dia / Para um brasil alm, garimpeiro sem medo e sem mcula., oemprego da palavra brasil com inicial minscula, no poema de Vinicius, tem a seguinte justificativa:

Questão 15
2012Biologia

(UNESP - 2012- 2 fase) Os indivduos no so coisas estveis. Eles so efmeros. Os cromossomos tambm caem no esquecimento, como as mos num jogo de cartas pouco depois de serem distribudas. Mas as cartas, em si, sobrevivem ao embaralhamento. As cartas so os genes. Eles apenas trocam de parceiros e seguem em frente. claro que eles seguem em frente. essa a sua vocao. Eles so os replicadores e ns, suas mquinas de sobrevivncia. Quando tivermos cumprido a nossa misso, seremos descartados. Os genes, porm, so cidados do tempo geolgico: os genes so para sempre. (Richard Dawkins. O gene egosta, 2008.) Considerando a reproduo sexuada, explique o que o autor do texto quis dizer ao comparar cada cromossomo, e o conjunto cromossmico de uma pessoa, s mos de cartas que se desfazem assim que so distribudas. Considerando o mecanismo de duplicao do DNA, explique a afirmao de que os genes so para sempre.

Questão 15
2012Biologia

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 15) Bom seria se todas as frutas fossem como a banana: fcil de descascar e livre do inconveniente dos caroos. Para darem uma forcinha natureza, pesquisadores desenvolveram verses sem sementes em laboratrio [...]. Para criar frutos sem sementes a partir de verses com caroos, como acontece com a melancia, preciso cruzar plantas com nmeros diferentes de cromossomos, at que se obtenha uma fruta em que as sementinhas no se desenvolvam (Veja, 25.01.2012.) Suponha que, no caso exemplificado, a melancia sem sementes tenha sido obtida a partir do cruzamento entre uma planta diploide com 22 cromossomos e uma planta tetraploide com 44 cromossomos. Quantos cromossomos tero as clulas somticas da nova planta? Considerando que as sementes so o resultado da reproduo sexuada, explique por que os frutos dessa planta no as possuem.

Questão 16
2012Química

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 16) Considere a decomposio da gua oxigenada, em condies normais, descrita pela equao: Com base na informao sobre a variao de entalpia, classifique a reao como exotrmica ou endotrmica e justifique sua resposta. Calcule a variao de entalpia na decomposio de toda a gua oxigenada contida em 100 mLde uma soluo aquosa antissptica que contm gua oxigenada na concentrao de 3g / 100 mL

Questão 16
2012Química

(UNESP - 2012- 2 fase) Considerando a utilizao do etanol como combustvel para veculos automotores, escreva a equao qumica balanceada da sua combusto no estado gasoso com O2(g), produzindo CO2(g) e H2O(g). Dadas para o etanol CH3CH4OH(g) a massa molar (gmol1) igual a 46 e a densidade igual a 0,80 g/cm3, calcule a massa, em gramas, de etanol consumida por um veculo com eficincia de consumo de 10 km/L, aps percorrer 115 km, e o calor liberado em kJ, sabendo-se que o calor de combusto do etanol CH3CH4OH(g) igual a 1 277 kJ/mol.

Questão 16
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes tomam por base uma reportagem de Antnio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo. Laptop de aluno de escola pblica tem problemas Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municpios, esbarrou em problemas de coordenao, capacitao de professores e adequao de infraestrutura. O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas pblicas. s cidades foram prometidas infraestrutura para acesso internet e capacitao de gestores e professores. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais pblicos. A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no incio, mas, um ano depois, 70% relataram noter contado com apoio para resolver problemas tcnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedaggicas. Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de tcnicos que soubessem consert-los. Alm disso, um quinto dos docentes ainda no havia recebido capacitao, e as escolas no tinham incorporado o programa em seus projetos pedaggicos. Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domnio de informtica. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa. Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Ceclia do Pavo (PR), So Joo da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo no deram entrevista. [...] o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municpios, esbarrou em problemas de coordenao, capacitao de professores e adequao de infraestrutura. Observe as seguintes tentativas de substituir esbarrou em nesta passagem. I. foi de encontro a. II. defrontou-se com. III. resolveu. IV. eliminou. As substituies que no alteram substancialmente o sentido da frase esto contidas em

Questão 16
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: A literatura em perigo A anlise das obras feita na escola no deveria mais ter por objetivo ilustrar os conceitos recm-introduzidos por este ou aquele linguista, este ou aquele terico da literatura, quando, ento, os textos so apresentados como uma aplicao da lngua e do discurso; sua tarefa deveria ser a de nos fazer ter acesso ao sentido dessas obras pois postulamos que esse sentido, por sua vez, nos conduz a um conhecimento do humano, o qual importa a todos. Como j o disse, essa ideia no estranha a uma boa parte do prprio mundo do ensino; mas necessrio passar das ideias ao. Num relatrio estabelecido pela Associao dos Professores de Letras, podemos ler: O estudo de Letras implica o estudo do homem, sua relao consigo mesmo e com o mundo, e sua relao com os outros. Mais exatamente, o estudo da obra remete a crculos concntricos cada vez mais amplos: o dos outros escritos do mesmo autor, o da literatura nacional, o da literatura mundial; mas seu contexto final, o mais importante de todos, nos efetivamente dado pela prpria existncia humana. Todas as grandes obras, qualquer que seja sua origem, demandam uma reflexo dessa dimenso. O que devemos fazer para desdobrar o sentido de uma obra e revelar o pensamento do artista? Todos os mtodos so bons, desde que continuem a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. (...) (...) (...) Sendo o objeto da literatura a prpria condio humana, aquele que a l e a compreende se tornar no um especialista em anlise literria, mas um conhecedor do ser humano. Que melhor introduo compreenso das paixes e dos comportamentos humanos do que uma imerso na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa h milnios? E, de imediato: que melhor preparao pode haver para todas as profisses baseadas nas relaes humanas? Se entendermos assim a literatura e orientarmos dessa maneira o seuensino, que ajuda mais preciosa poderia encontrar o futuro estudante de direito ou de cincias polticas, o futuro assistente social ou psicoterapeuta, o historiador ou o socilogo? Ter como professores Shakespeare e Sfocles, Dostoievski e Proust no tirar proveito de um ensino excepcional? E no se v que mesmo um futuro mdico, para exercer o seu ofcio, teria mais a aprender com esses mesmos professores do que com os manuais preparatrios para concurso que hoje determinam o seu destino? Assim, os estudos literrios encontrariam o seu lugar no corao das humanidades, ao lado da histria dos eventos e das ideias, todas essas disciplinas fazendo progredir o pensamento e se alimentando tanto de obras quanto de doutrinas, tanto de aes polticas quanto de mutaes sociais, tanto da vida dos povos quanto da de seus indivduos. Se aceitarmos essa finalidade para o ensino literrio, o qual no serviria mais unicamente reproduo dos professores de Letras, podemos facilmente chegar a um acordo sobre o esprito que o deve conduzir: necessrio incluir as obras no grande dilogo entre os homens, iniciado desde a noite dostempos e do qual cada um de ns, por mais nfimo que seja, ainda participa. nessa comunicao inesgotvel, vitoriosa do espao e do tempo, que se afirma o alcance universal da literatura, escrevia Paul Bnichou. A ns, adultos, nos cabe transmitir s novas geraes essa herana frgil, essas palavras que ajudam a viver melhor. (Tzvetan Todorov. A literatura em perigo. 2 ed. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009, p. 89-94.) Observe as seguintes opinies referentes ao ensino de literatura. I. O estudo de obras literrias na escola tem como objetivo fundamental ensinar os fundamentos da Lingustica. II. A anlise das obras feita na escola deve levar o estudante a ter acesso ao sentido dessas obras. III. O objetivo do ensino da literatura na escola no formar tericos da literatura. IV. De nada adianta a leitura das obras literrias sem a prvia fundamentao das teorias literrias. Das quatro opinies, as que se enquadram na argumentao manifestada por Todorov em seu texto esto contidas apenas em: