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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 26
2019Português

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o poema de Manuel Bandeira (1886-1968) para responder a questo. Poema tirado de uma notcia de jornal Joo Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilnia num barraco sem nmero. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Libertinagem Estrela da manh, 1993.) a) Cite uma caracterstica distintiva da poesia lrica que no se encontra nesse poema. b) Cite trs elementos que evidenciam o carter narrativo desse poema

Questão 26
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Prescriptions for fighting epidemics Epidemics have plagued humanity since the dawn of settled life. Yet, success in conquering them remains patchy. Experts predict that a global one that could kill more than 300 million people would come round in the next 20 to 40 years.What pathogen would cause it is anybodys guess. Chances are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or one that that has not yet hatched. The scariest are both highly lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that excel at the first tend to be weak at the other. But mutations ordinary business for germs can change that in a blink. Moreover, when humans get too close to beasts, either wild or packed in farms, an animal disease can become a human one. A front-runner for global pandemics is the seasonal influenza virus, which mutates so much that a vaccine must be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of 1918, which killed 50 million to 100 million people, was a potent version of the swine flu that emerged in 2009. The H5N1 avian flu strain, deadly in 60% of cases, came about in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route. (www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.) De acordo com o texto, os especialistas

Questão 27
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Prescriptions for fighting epidemics Epidemics have plagued humanity since the dawn of settled life. Yet, success in conquering them remains patchy. Experts predict that a global one that could kill more than 300 million people would come round in the next 20 to 40 years.What pathogen would cause it is anybodys guess. Chances are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or one that that has not yet hatched. The scariest are both highly lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that excel at the first tend to be weak at the other. But mutations ordinary business for germs can change that in a blink. Moreover, when humans get too close to beasts, either wild or packed in farms, an animal disease can become a human one. A front-runner for global pandemics is the seasonal influenza virus, which mutates so much that a vaccine must be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of 1918, which killed 50 million to 100 million people, was a potent version of the swine flu that emerged in 2009. The H5N1 avian flu strain, deadly in 60% of cases, came about in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route. (www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.) No trecho do primeiro pargrafo Yet, success in conquering them remains patchy, o termo sublinhado equivale, em portugus, a:

Questão 27
2019Português

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o poema de Manuel Bandeira (1886-1968) para responder a questo. Poema tirado de uma notcia de jornal Joo Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilnia num barraco sem nmero. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Libertinagem Estrela da manh, 1993.) a) De que modo o fato de morar num barraco sem nmero contribui para a caracterizao de Joo Gostoso? b) Cite dois elementos da linguagem jornalstica presentes no poema

Questão 28
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Prescriptions for fighting epidemics Epidemics have plagued humanity since the dawn of settled life. Yet, success in conquering them remains patchy. Experts predict that a global one that could kill more than 300 million people would come round in the next 20 to 40 years.What pathogen would cause it is anybodys guess. Chances are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or one that that has not yet hatched. The scariest are both highly lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that excel at the first tend to be weak at the other. But mutations ordinary business for germs can change that in a blink. Moreover, when humans get too close to beasts, either wild or packed in farms, an animal disease can become a human one. A front-runner for global pandemics is the seasonal influenza virus, which mutates so much that a vaccine must be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of 1918, which killed 50 million to 100 million people, was a potent version of the swine flu that emerged in 2009. The H5N1 avian flu strain, deadly in 60% of cases, came about in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route. (www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.) No trecho do primeiro pargrafo can change that in a blink, a expresso sublinhada tem sentido de:

Questão 28
2019Português

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o poema de Manuel Bandeira (1886-1968) para responder a questo. Poema tirado de uma notcia de jornal Joo Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilnia num barraco sem nmero. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Libertinagem Estrela da manh, 1993.) a) Em que verso se verifica um desvio em relao norma-padro da lngua escrita (mas recorrente na lngua oral)? Reescreva o verso, corrigindo esse desvio. b) Cite duas caractersticas, uma de natureza temtica e outra de natureza formal, que afastam esse poema da tradio parnasiano-simbolista.

Questão 29
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Prescriptions for fighting epidemics Epidemics have plagued humanity since the dawn of settled life. Yet, success in conquering them remains patchy. Experts predict that a global one that could kill more than 300 million people would come round in the next 20 to 40 years.What pathogen would cause it is anybodys guess. Chances are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or one that that has not yet hatched. The scariest are both highly lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that excel at the first tend to be weak at the other. But mutations ordinary business for germs can change that in a blink. Moreover, when humans get too close to beasts, either wild or packed in farms, an animal disease can become a human one. A front-runner for global pandemics is the seasonal influenza virus, which mutates so much that a vaccine must be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of 1918, which killed 50 million to 100 million people, was a potent version of the swine flu that emerged in 2009. The H5N1 avian flu strain, deadly in 60% of cases, came about in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route. (www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.) No trecho do primeiro pargrafo Moreover, when humans get too close to beasts, o termo sublinhado indica:

Questão 29
2019FilosofiaPortuguês

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o trecho do ensaio A transitoriedade, de Sigmund Freud (1856-1939), para responder a questo. Algum tempo atrs, fiz um passeio por uma rica paisagem num dia de vero, em companhia de um poeta jovem, mas j famoso. O poeta admirava a beleza do cenrio que nos rodeava, porm no se alegrava com ela. Era incomodado pelo pensamento de que toda aquela beleza estava condenada extino, pois desapareceria no inverno, e assim tambm toda a beleza humana e tudo de belo e nobre que os homens criaram ou poderiam criar. Tudo o mais que, de outro modo, ele teria amado e admirado, lhe parecia despojado de valor pela transitoriedade que era o destino de tudo. Sabemos que tal preocupao com a fragilidade do que belo e perfeito pode dar origem a duas diferentes tendncias na psique. Uma conduz ao doloroso cansao do mundo mostrado pelo jovem poeta; a outra, rebelio contra o fato constatado. No, no possvel que todas essas maravilhas da natureza e da arte, do nosso mundo de sentimentos e do mundo l fora, venham realmente a se desfazer. Seria uma insensatez e uma blasfmia acreditar nisso. Essas coisas tm de poder subsistir de alguma forma, subtradas s influncias destruidoras. Ocorre que essa exigncia de imortalidade to claramente um produto de nossos desejos que no pode reivindicar valor de realidade. Tambm o que doloroso pode ser verdadeiro. Eu no pude me decidir a refutar a transitoriedade universal, nem obter uma exceo para o belo e o perfeito. Mas contestei a viso do poeta pessimista, de que a transitoriedade do belo implica sua desvalorizao. Pelo contrrio, significa maior valorizao! Valor de transitoriedade valor de raridade no tempo. A limitao da possibilidade da fruio aumenta a sua preciosidade. incompreensvel, afirmei, que a ideia da transitoriedade do belo deva perturbar a alegria que ele nos proporciona. Quanto beleza da natureza, ela sempre volta depois que destruda pelo inverno, e esse retorno bem pode ser considerado eterno, em relao ao nosso tempo de vida. Vemos desaparecer a beleza do rosto e do corpo humanos no curso de nossa vida, mas essa brevidade lhes acrescenta mais um encanto. Se existir uma flor que floresa apenas uma noite, ela no nos parecer menos formosa por isso. Tampouco posso compreender por que a beleza e a perfeio de uma obra de arte ou de uma realizao intelectual deveriam ser depreciadas por sua limitao no tempo. Talvez chegue o dia em que os quadros e esttuas que hoje admiramos se reduzam a p, ou que nos suceda uma raa de homens que no mais entenda as obras de nossos poetas e pensadores, ou que sobrevenha uma era geolgica em que os seres vivos deixem de existir sobre a Terra; mas se o valor de tudo quanto belo e perfeito determinado somente por seu significado para a nossa vida emocional, no precisa sobreviver a ela, e portanto independe da durao absoluta. (Introduo ao narcisismo, 2010. Adaptado.) a)Explique sucintamente a diferena entre a viso de Freud e a viso do jovem poeta sobre a transitoriedade do belo. b)Transcreva do segundo pargrafo uma orao em que a ocorrncia de vrgula indica a supresso de um verbo. Identifique o verbo suprimido nessa orao.

Questão 30
2019Português

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o trecho do ensaio A transitoriedade, de Sigmund Freud (1856-1939), para responder a questo. Algum tempo atrs, fiz um passeio por uma rica paisagem num dia de vero, em companhia de um poeta jovem, mas j famoso. O poeta admirava a beleza do cenrio que nos rodeava, porm no se alegrava com ela. Era incomodado pelo pensamento de que toda aquela beleza estava condenada extino, pois desapareceria no inverno, e assim tambm toda a beleza humana e tudo de belo e nobre que os homens criaram ou poderiam criar. Tudo o mais que, de outro modo, ele teria amado e admirado,lheparecia despojado de valor pela transitoriedade que era o destino de tudo. Sabemos que tal preocupao com a fragilidade do que belo e perfeito pode dar origem a duas diferentes tendncias na psique. Uma conduz ao doloroso cansao do mundo mostrado pelo jovem poeta; a outra, rebelio contra o fato constatado. No, no possvel que todas essas maravilhas da natureza e da arte, do nosso mundo de sentimentos e do mundo l fora, venham realmente a se desfazer. Seria uma insensatez e uma blasfmia acreditar nisso. Essas coisas tm de poder subsistir de alguma forma, subtradas s influncias destruidoras. Ocorre que essa exigncia de imortalidade to claramente um produto de nossos desejos que no pode reivindicar valor de realidade. Tambm o que doloroso pode ser verdadeiro. Eu no pude me decidir a refutar a transitoriedade universal, nem obter uma exceo para o belo e o perfeito. Mas contestei a viso do poeta pessimista, de que a transitoriedade do belo implica sua desvalorizao. Pelo contrrio, significa maior valorizao! Valor de transitoriedade valor de raridade no tempo. A limitao da possibilidade da fruio aumenta a sua preciosidade. incompreensvel, afirmei, que a ideia da transitoriedade do belo deva perturbar a alegria que ele nos proporciona. Quanto beleza da natureza, ela sempre volta depois que destruda pelo inverno, e esse retorno bem pode ser considerado eterno, em relao ao nosso tempo de vida. Vemos desaparecer a beleza do rosto e do corpo humanos no curso de nossa vida, mas essa brevidadelhesacrescenta mais um encanto. Se existir uma flor que floresa apenas uma noite, ela no nos parecer menos formosa por isso. Tampouco posso compreender por que a beleza e a perfeio de uma obra de arte ou de uma realizao intelectual deveriam ser depreciadas por sua limitao no tempo. Talvez chegue o dia em que os quadros e esttuas que hoje admiramos se reduzam a p, ou que nos suceda uma raa de homens que no mais entenda as obras de nossos poetas e pensadores, ou que sobrevenha uma era geolgica em que os seres vivos deixem de existir sobre a Terra; mas se o valor de tudo quanto belo e perfeito determinado somente por seu significado para a nossa vida emocional, no precisa sobreviver a ela, e portanto independe da durao absoluta. (Introduo ao narcisismo, 2010. Adaptado.) a)Identifique os referentes dos pronomes sublinhados no primeiro e no quarto pargrafos. b)Reescreva o trecho Era incomodado pelo pensamento de que toda aquela beleza estava condenada extino (1pargrafo) na voz ativa.

Questão 30
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Prescriptions for fighting epidemics Epidemics have plagued humanity since the dawn of settled life. Yet, success in conquering them remains patchy. Experts predict that a global one that could kill more than 300 million people would come round in the next 20 to 40 years.What pathogen would cause it is anybodys guess. Chances are that it will be a virus that lurks in birds or mammals, or one that that has not yet hatched. The scariest are both highly lethal and spread easily among humans. Thankfully, bugs that excel at the first tend to be weak at the other. But mutations ordinary business for germs can change that in a blink. Moreover, when humans get too close to beasts, either wild or packed in farms, an animal disease can become a human one. A front-runner for global pandemics is the seasonal influenza virus, which mutates so much that a vaccine must be custom-made every year. The Spanish flu pandemic of 1918, which killed 50 million to 100 million people, was a potent version of the swine flu that emerged in 2009. The H5N1 avian flu strain, deadly in 60% of cases, came about in the 1990s when a virus that sickened birds made the jump to a human. Ebola, HIV and Zika took a similar route. (www.economist.com, 08.02.2018. Adaptado.) De acordo com o segundo pargrafo,

Questão 31
2019Português

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o trecho inicial do romance O Ateneu, de Raul Pompeia (1863-1895), para responder a questo. Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das iluses de criana educada exoticamente na estufa de carinho que o regime do amor domstico; diferente do que se encontra fora, to diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifcio sentimental, com a vantagem nica de fazer mais sensvel a criatura impresso rude do primeiro ensinamento, tmpera brusca da vitalidade na influncia de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipcrita dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, no nos houvesse perseguido outrora, e no viesse de longe a enfiada das decepes que nos ultrajam. Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade a mesma em todas as datas. Feita a compensao dos desejos que variam, das aspiraes que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantstica de esperanas, a atualidade uma. Sob a colorao cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manh, um pouco mais de prpura ao crepsculo a paisagem a mesma de cada lado, beirando a estrada da vida. Eu tinha onze anos. Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direo do pai, distribuam educao infncia como melhor lhes parecia. Entrava s nove horas timidamente, ignorando as lies com a maior regularidade, e bocejava at s duas, torcendo-me de insipidez sobre os carcomidos bancos que o colgio comprara, de pinho e usados, lustrosos do contato da malandragem de no sei quantas geraes de pequenos. Ao meio-dia, davam-nos po com manteiga. Esta recordao gulosa o que mais pronunciadamente me ficou dos meses de externato; com a lembrana de alguns companheiros um que gostava de fazer rir aula, espcie interessante de mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mo esquerda, uma protuberncia calosa que tinha; outro adamado, elegante, sempre retirado, que vinha escola de branco, engomadinho e radioso, fechada a blusa em diagonal do ombro cinta por botes de madreprola. Mais ainda: a primeira vez que ouvi certa injria crespa, um palavro cercado de terror no estabelecimento, que os partistas denunciavam s mestras por duas iniciais como em monograma. Lecionou-me depois um professor em domiclio. Apesar deste ensaio da vida escolar a que me sujeitou a famlia, antes da verdadeira provao, eu estava perfeitamente virgem para as sensaes novas da nova fase. O internato! Destacada do conchego placentrio da dieta caseira, vinha prximo o momento de se definir a minha individualidade. (O Ateneu, 1999.) a)Que relao o narrador estabelece entre a vida familiar e a vida no internato? Justifique sua resposta. b)Por que razo o narrador chama de eufemismo os felizes tempos?

Questão 31
2019História

(UNESP -2019 - 1 FASE ) So uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estaturio, Scrates! [...] Ora pois! Concordais que no so inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituio; que, embora difceis, eram de algum modo possveis, mas no de outra maneira que no seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vrios, forem filsofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem imprprias de um homem livre e destitudas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a mxima importncia retido e s honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessrio dos bens a justia, qual serviro e faro prosperar, organizando assim a sua cidade? (Plato. A Repblica, 1987.) O texto, concludo na primeira metade do sculo IV a.C., caracteriza

Questão 32
2019Português

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o trecho inicial do romance O Ateneu, de Raul Pompeia (1863-1895), para responder a questo. Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das iluses de criana educada exoticamente na estufa de carinho que o regime do amor domstico; diferente do que se encontra fora, to diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifcio sentimental, com a vantagem nica de fazer mais sensvel a criatura impresso rude do primeiro ensinamento, tmpera brusca da vitalidade na influncia de um novo clima rigoroso. Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipcrita dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, no noshouvesseperseguido outrora, e noviessede longe a enfiada das decepes que nos ultrajam. Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade a mesma em todas as datas. Feita a compensao dos desejos que variam, das aspiraes que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantstica de esperanas, a atualidade uma. Sob a colorao cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manh, um pouco mais de prpura ao crepsculo a paisagem a mesma de cada lado, beirando a estrada da vida. Eu tinha onze anos. Frequentara como externo, durante alguns meses, uma escola familiar do Caminho Novo, onde algumas senhoras inglesas, sob a direo do pai, distribuam educao infncia como melhor lhes parecia. Entrava s nove horas timidamente, ignorando as lies com a maior regularidade, e bocejava at s duas, torcendo-me de insipidez sobre os carcomidos bancos que o colgio comprara, de pinho e usados, lustrosos do contato da malandragem de no sei quantas geraes de pequenos. Ao meio-dia, davam-nos po com manteiga. Esta recordao gulosa o que mais pronunciadamente me ficou dos meses de externato; com a lembrana de alguns companheiros um que gostava de fazer rir aula, espcie interessante de mono louro, arrepiado, vivendo a morder, nas costas da mo esquerda, uma protuberncia calosa que tinha; outro adamado, elegante, sempre retirado, que vinha escola de branco, engomadinho e radioso, fechada a blusa em diagonal do ombro cinta por botes de madreprola. Mais ainda: a primeira vez que ouvi certa injria crespa, um palavro cercado de terror no estabelecimento, que os partistas denunciavam s mestras por duas iniciais como em monograma. Lecionou-me depois um professor em domiclio. Apesar deste ensaio da vida escolar a que me sujeitou a famlia, antes da verdadeira provao, eu estava perfeitamente virgem para as sensaes novas da nova fase. O internato! Destacada do conchego placentrio da dieta caseira, vinha prximo o momento de se definir a minha individualidade. (O Ateneu, 1999.) a)Identifique os sujeitos dos verbos houvesse e viesse, sublinhados no segundo pargrafo. b)Transcreva o trecho Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, porta do Ateneu. (1pargrafo) para o discurso indireto.

Questão 32
2019História

(UNESP - 2019 - 1 FASE ) Por muitssimo tempo escreveu-se a histria sem se preocupar com as mulheres. No sculo XII assim como hoje, masculino e feminino no andam um sem o outro. As damas de Gunes e as damas de Ardres tiveram todas por marido um s da guerra, senhor de uma fortaleza que seu mais remoto ancestral havia edificado. (Georges Duby. Damas do sculo XII: a lembrana das ancestrais, 1997. Adaptado.) O texto trata de relaes desenvolvidas num meio social especfico, durante a Idade Mdia ocidental. Nele,

Questão 33
2019Inglês

(UNESP - 2019 - 2 FASE) Leia o texto para responder, em portugus, s questes 33, 34 e 36. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders Monsters captivated the imagination of medieval men and women, just as they continue to fascinate us today. Drawing on the Morgans superb collection of illuminated manuscripts, this major exhibition, the first of its kind in North America, will explore the complex social role of monsters in the Middle Ages. Medieval Monsters will lead visitors through three sections based on the ways monsters functioned in medieval societies. Terrors explores how monsters enhanced the aura of those in power, be they rulers, knights, or saints. A second section on Aliens demonstrates how marginalized groups in European societies such as Jews, Muslims, women, the poor, and the disabled were further alienated by being figured as monstrous. The final section, Wonders, considers a group of strange beauties and frightful anomalies that populated the medieval world. Whether employed in ornamental, entertaining, or contemplative settings, these fantastic beings were meant to inspire a sense of marvel and awe in their viewers. Medieval Monsters: Terrors, Aliens, Wonders runs from June 8 to September 23, 2018 at The Morgan Library Museum. (www.themorgan.org, s/d. Adaptado.) a) De acordo com o primeiro pargrafo, qual a justificativa para uma exposio de iluminuras de monstros da Idade Mdia atualmente? Qual a proposta da exposio? b) O que os grupos sociais retratados na seo Aliens tm em comum? Qual era a consequncia, na Idade Mdia, de se retratar esses grupos sociais como monstros?