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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão
2018História

(UNESP - 2018 - 1 FASE) O mapa do Imprio Romano na poca de Augusto (27 a.C. 14 d.C.) demonstra

Questão
2018Português

(UNESP - 2018/2 - 2 fase - Questo 5) Leia o trecho do conto O alienista1, de Machado de Assis (1839-1908), para responder (s) questo(es) a seguir. Era a vez da teraputica. Simo Bacamarte, ativo e sagaz em descobrir enfermos, excedeu-se ainda na diligncia e penetrao com que principiou a trat-los. Neste ponto todos os cronistas esto de pleno acordo: o ilustre alienista fez curas pasmosas, que excitaram a mais viva admirao em Itagua. Com efeito, era difcil imaginar mais racional sistema teraputico. Estando os loucos divididos por classes, segundo a perfeio moral que em cada um deles excedia s outras, Simo Bacamarte cuidou em atacar de frente a qualidade predominante. Suponhamos um modesto. Ele aplicava a medicao que pudesse incutir-lhe o sentimento oposto; e no ia logo s doses mximas, graduava-as, conforme o estado, a idade, o temperamento, a posio social do enfermo. s vezes bastava uma casaca, uma fita, uma cabeleira, uma bengala, para restituir a razo ao alienado; em outros casos a molstia era mais rebelde; recorria ento aos anis de brilhantes, s distines honorficas, etc. Houve um doente, poeta, que resistiu a tudo. Simo Bacamarte comeava a desesperar da cura, quando teve ideia de mandar correr matraca, para o fim de o apregoar como um rival de Garo 2 e de Pndaro 3. Foi um santo remdio, contava a me do infeliz a uma comadre; foi um santo remdio. [...] Tal era o sistema. Imagina-se o resto. Cada beleza moral ou mental era atacada no ponto em que a perfeio parecia mais slida; e o efeito era certo. Nem sempre era certo. Casos houve em que a qualidade predominante resistia a tudo; ento, o alienista atacava outra parte, aplicando teraputica o mtodo da estratgia militar, que toma uma fortaleza por um ponto, se por outro o no pode conseguir. No fim de cinco meses e meio estava vazia a Casa Verde; todos curados! O vereador Galvo, to cruelmente afligido de moderao e equidade, teve a felicidade de perder um tio; digo felicidade, porque o tio deixou um testamento ambguo, e ele obteve uma boa interpretao, corrompendo os juzes, e embaando os outros herdeiros. [...] Agora, se imaginais que o alienista ficou radiante ao ver sair o ltimo hspede da Casa Verde, mostrais com isso que ainda no conheceis o nosso homem. Plus ultra! 4 era a sua divisa. No lhe bastava ter descoberto a teoria verdadeira da loucura; no o contentava ter estabelecido em Itagua o reinado da razo. Plus ultra! No ficou alegre, ficou preocupado, cogitativo; alguma coisa lhe dizia que a teoria nova tinha, em si mesma, outra e novssima teoria. Vejamos, pensava ele; vejamos se chego enfim ltima verdade. Dizia isto, passeando ao longo da vasta sala, onde fulgurava a mais rica biblioteca dos domnios ultramarinos de Sua Majestade. Um amplo chambre de damasco, preso cintura por um cordo de seda, com borlas de ouro (presente de uma Universidade) envolvia o corpo majestoso e austero do ilustre alienista. A cabeleira cobria-lhe uma extensa e nobre calva adquirida nas cogitaes cotidianas da cincia. Os ps, no delgados e femininos, no grados e mariolas, mas proporcionados ao vulto, eram resguardados por um par de sapatos cujas fivelas no passavam de simples e modesto lato. Vede a diferena: s se lhe notava luxo naquilo que era de origem cientfica; o que propriamente vinha dele trazia a cor da moderao e da singeleza, virtudes to ajustadas pessoa de um sbio. (O alienista, 2014.) 1alienista: mdico especialista em doenas mentais. 2Garo: um dos principais poetas do Neoclassicismo portugus. 3Pndaro: considerado o maior poeta lrico da antiga Grcia. 4Plus ultra!: expresso latina que significa Mais alm!. a) Cite os referentes dos pronomes sublinhados no primeiro e no segundo pargrafos. b) Transcreva dois pequenos excertos em que o narrador se dirige diretamente ao leitor.

Questão
2018Português

(UNESP - 2018/2 - 2 FASE - Questo 4) Leia o poema de Murilo Mendes (1901-1975) para responder (s) questo(es) a seguir. O pastor pianista Soltaram os pianos na plancie deserta Onde as sombras dos pssaros vm beber. Eu sou o pastor pianista, Vejo ao longe com alegria meus pianos Recortarem os vultos monumentais Contra a lua. Acompanhado pelas rosas migradoras 1Apascento os pianos: gritam E transmitem o antigo clamor do homem Que reclamando a contemplao, Sonha e provoca a harmonia, Trabalha mesmo fora, E pelo vento nas folhagens, Pelos planetas, pelo andar das mulheres, Pelo amor e seus contrastes Comunica-se com os deuses. (As metamorfoses, 2015.) 1apascentar: vigiar no pasto; pastorear. a) O crtico literrio Antonio Candido caracteriza esse poema como uma pastoral fantstica. Tal caracterizao alude a qual escola literria? Justifique sua resposta. b) Identifique duas caractersticas que permitem vincular esse poema ao movimento modernista.

Questão
2018História

(UNESP - 2018 - 1 FASE) A Nao ter em qualquer tempo o direito de impor propriedade privada as modalidades ditadas pelo interesse pblico [...]. Com esse objetivo sero determinadas as medidas necessrias ao fracionamento dos latifndios [...]. Os povoados, vilarejos e comunidades que caream de terras e guas ou no as tenham em quantidades suficientes para as necessidades de sua populao tero direito a elas, tomando-as das propriedades vizinhas, porm respeitando, sempre, a pequena propriedade. (Artigo 27 da Constituio mexicana de 1917.Apud Hctor H. Bruit. Revolues na Amrica Latina, 1988.) O artigo 27 da Constituio elaborada ao final da Revoluo Mexicana dispe sobre a propriedade de terra e

Questão
2018Geografia

(UNESP - 2018- 1 FASE)Examine a tira Armandinho, do cartunista Alexandre Beck. A situao enfrentada pelo personagem faz aluso

Questão
2018Português

(UNESP - 2018 - 2 FASE) Para responder (s) questo(es), leia o soneto de Raimundo Correia (1859-1911). Esbraseia o Ocidente na agonia O sol... Aves em bandos destacados, Por cus de ouro e de prpura raiados, Fogem... Fecha-se a plpebra do dia... Delineiam-se, alm, da serrania Os vrtices de chama aureolados, E em tudo, em torno, esbatem derramados Uns tons suaves de melancolia... Um mundo de vapores no ar flutua... Como uma informe ndoa, avulta e cresce A sombra proporo que a luz recua... A natureza aptica esmaece... Pouco a pouco, entre as rvores, a lua Surge trmula, trmula... Anoitece. (Poesia completa e prosa, 1961.) a) Que processo o soneto de Raimundo Correia retrata? b) A primeira estrofe do soneto composta por trs perodos simples em ordem indireta (Esbraseia o Ocidente na agonia / O sol; Aves em bandos destacados, / Por cus de ouro e de prpura raiados, / Fogem; e Fecha-se a plpebra do dia). Reescreva esses trs perodos em ordem direta.

Questão
2018Geografia

(UNESP -2018 - 1 FASE) Chancelado na cidade de mesmo nome no Canad em 1987, o Protocolo de Montreal completa 30 anos em 2017. Esse tratado considerado um dos mais bem sucedidos da histria, prescrevendo obrigaes aos 197 pases signatrios em conformidade com o princpio das responsabilidades comuns, porm diferenciadas luz das diversas circunstncias nacionais. (https://nacoesunidas.org. Adaptado.) O protocolo evidenciado no excerto estabelece metas para

Questão
2018Português

(UNESP - 2018 - 2 FASE) Leia o trecho inicial do artigo Artifcios da inteligncia, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser (1959- ), para responder (s) questo(es). Considere a seguinte situao: voc acorda atrasado para o trabalho e, na pressa, esquece o celular em casa. S quando engavetado no trfego ou amassado no metr voc se d conta. E agora tarde para voltar. Olhando em volta, voc v pessoas com celular em punho conversando, mandando mensagens, navegando na internet. Aos poucos, voc vai sendo possudo por uma sensao de perda, de desconexo. Sem o seu celular, voc no mais voc. A juno do humano com a mquina conhecida como transumanismo. Tema de vrios livros e filmes de fico cientfica, hoje um tpico essencial na pesquisa de muitos cientistas e filsofos. A questo que nos interessa aqui at que ponto essa juno pode ocorrer e o que isso significa para o futuro da nossa espcie. Ser que, ao inventarmos tecnologias que nos permitam ampliar nossas capacidades fsicas e mentais, ou mesmo mquinas pensantes, estaremos decretando nosso prprio fim? Ser esse nosso destino evolucionrio, criar uma nova espcie alm do humano? bom comear distinguindo tecnologias transumanas daquelas que so apenas corretivas, como culos ou aparelhos para surdez. Tecnologias corretivas no tm como funo ampliar nossa capacidade cognitiva: s regularizam alguma deficincia existente. A diferena ocorre quando uma tecnologia no apenas corrige uma deficincia como leva seu portador a um novo patamar, alm da capacidade normal da espcie humana. Por exemplo, braos robticos que permitem que uma pessoa levante 300 quilos, ou culos com lentes que dotam o usurio de viso no infravermelho. No caso de atletas com deficincia fsica, a questo se torna bem interessante: a partir de que ponto uma prtese como uma perna artificial de fibra de carbono cria condies alm da capacidade humana? Nesse caso, ser que justo que esses atletas compitam com humanos sem prteses? Poderia parecer que esse tipo de hibridizao entre tecnologia e biologia coisa de um futuro distante. Ledo engano. Como no caso do celular, est acontecendo agora. Estamos redefinindo a espcie humana atravs da interao na maior parte ainda externa com tecnologias que ampliam nossa capacidade. Sem nossos aparelhos digitais celulares, tabletes, laptops j no somos os mesmos. Criamos personalidades virtuais, ativas apenas na internet, outros eus que interagem em redes sociais com selfies arranjados para impressionar; criaes remotas, onipresentes. Cientistas e engenheiros usam computadores para ampliar sua habilidade cerebral, enfrentando problemas que, h apenas algumas dcadas, eram considerados impossveis. Como resultado, a cada dia surgem questes que antes nem podamos contemplar. (Folha de S.Paulo, 01.02.2015. Adaptado.) a) Para o fsico Marcelo Gleiser, o que distingue as tecnologias transumanas daquelas apenas corretivas? Justifique sua resposta. b) Cite dois termos empregados em sentido figurado no primeiro pargrafo do artigo.

Questão
2018Geografia

(UNESP -2018 - 1 FASE) Hajime Narukawa, arquiteto japons, desenvolveu uma projeo cartogrfica mediante a modelagem de poliedros. Denominada de Authagraph, a sua proposta permite a representao da superfcie terrestre em um plano retangular sem lacunas, mantendo de modo substancial a rea e a forma de todos os oceanos e continentes, incluindo a Antrtida, que foi negligenciada em muitos mapas. (www.authagraph.com. Adaptado.) Considerando conhecimentos sobre cartografia, assinale a alternativa que apresenta o planisfrio elaborado com base na projeo descrita no excerto.

Questão
2018Sociologia

(UNESP - 2018/2 - 2 fase - Questo 10) Texto 1 As mercadorias da indstria cultural se orientam segundo o princpio de sua comercializao e no segundo seu prprio contedo. Toda a prtica da indstria cultural transfere, sem mais, a motivao do lucro s criaes espirituais. A partir do momento em que essas mercadorias asseguram a vida de seus produtores no mercado, elas j esto contaminadas por essa motivao. A indstria cultural impede a formao de indivduos autnomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente. Mas estes constituem, contudo, a condio prvia de uma sociedade democrtica, que no se poderia salvaguardar e desabrochar seno atravs de homens no tutelados. (Theodor W. Adorno. A indstria cultural, 1986. Adaptado.) Texto 2 A fabricao de livros tornou-se um fato industrial, submetido a todas as regras da produo e do consumo; da, uma srie de fenmenos negativos, como o consumo provocado artificialmente. Mas a indstria editorial distingue-se das demais porque nela se acham inseridos homens de cultura, para os quais a finalidade primeira no a produo de um livro para vender, mas sim a produo de valores culturais. Isso significa que, ao lado de produtores de objetos de consumo cultural, agem produtores de cultura, que aceitam a indstria cultural para fins que a ultrapassam. (Umberto Eco. Apocalpticos e integrados, 1990. Adaptado.) a) Em qual dos dois textos apontado o carter antidemocrtico da indstria cultural? Explique o significado da expresso homens no tutelados. b) Por que a expanso artificial do consumo pode ser considerada fenmeno negativo? Explique a relao entre indstria cultural e sociedade segundo o texto 2.

Questão
2018Química

(UNESP - 2018 - 1 FASE) Sob temperatura constante, acrescentou-se cloreto de sdio em gua at sobrar sal sem se dissolver, como corpo de fundo. Estabeleceu-se assim o seguinte equilbrio: NaCl(s)⇌Na+(aq)+Cl-(aq) Mantendo a temperatura constante, foi acrescentada mais uma poro de NaCl(s). Com isso, observa-se que a condutibilidade eltrica da soluo sobrenadante ___________, a quantidade de corpo de fundo ___________ e a concentrao de ons em soluo ___________. As lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Questão
2018Química

(UNESP - 2018 - 1 FASE) Considere os elementos K, Co, As e Br,todos localizados no quarto perodo da Classificao Peridica. O elemento de maior densidade e o elemento mais eletronegativo so, respectivamente,

Questão
2018Redação

(UNESP - 2018/2 - 2 fase - Redao) Texto 1 A maioria dos brasileiros segue contrria ampliao do porte de armas de fogo. Segundo recente pesquisa Datafolha, 56% dos entrevistados se disseram contrrios ao porte legal estendido a todos os cidados. Sancionado em 2003, o Estatuto do Desarmamento, criado para controlar o uso de armas no pas, constantemente alvo de crticas por no ter contribudo para a reduo da criminalidade. Especialistas em segurana pblica, porm, dizem o contrrio. (Maioria no pas segue contrria ampliao do porte legal de armas. www1.folha.uol.com.br, 07.01.2018. Adaptado.) Texto 2 Imagine um pas onde qualquer pessoa com mais de 21 anos pudesse andar armada na rua, dentro do carro, nos bares, festas, parques e shoppings centers. Em um passado no muito distante, esse pas era o Brasil. At 2003, aqui era possvel, sem muita burocracia, comprar uma pistola ou um revlver em lojas de artigos esportivos, onde as armas ficavam em prateleiras na seo de artigos de caa, ao lado de varas de pesca e anzis. Mas, de acordo com os indicadores da poca, os anos em que a populao podia se armar para teoricamente fazer frente bandidagem no foram de paz absoluta, mas de crescente violncia, segundo dados do Ministrio da Sade e do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA). Para conter o avano das mortes, foi sancionado, em 2003, o Estatuto do Desarmamento, que restringiu drasticamente a posse e o acesso a armas no pas. Atualmente a taxa de homicdios est em 29,9 assassinatos por 100.000 habitantes, o que pressupe que o desarmamento no reduziu drasticamente os homicdios mas estancou seu crescimento. O tema sensvel, uma vez que um grupo de deputados e senadores quer voltar para os velhos tempos, quando era possvel comprar armas com facilidade. O tema ganha eco tambm em alguns setores da sociedade que enxergam no direito de se armar e a reagir violncia uma possibilidade de salvar vidas. Daniel Cerqueira, pesquisador do IPEA, explica que uma grave crise econmica ocorrida durante a dcada de 1980 ampliou a desigualdade social e foi um dos fatores responsveis pelo aumento das taxas de homicdio. No meio desse processo, as pessoas comearam a comprar mais armas. Isso fez com que o ciclo de violncia se UNESP - 2 FASE - JUNHO/2018 autoalimentasse. Quanto mais medo as pessoas sentem e mais homicdios ocorrem, mais elas se armam. Quanto mais se armam, mais mortes temos, afirma. Ele destaca que, ao contrrio do que frequentemente se diz, a maior parte dos crimes com morte no so praticados pelo criminoso contumaz, e sim pelo cidado de bem que, em um momento de ira, perde a cabea. Nem todos concordam com Cerqueira. As pessoas se sentiam mais seguras naquela poca, afirma Ben Barbosa, um dos mais antigos militantes pr-armas do Brasil. De acordo com Barbosa, nos anos de 1990 deveria haver aproximadamente meio milho de pessoas armadas em So Paulo, e voc no tinha bangue-bangue nas ruas. Para ele, o Estatuto do Desarmamento elitizou a posse de armas, ao instituir a cobrana de taxas proibitivas. (Gil Alessi. Como era o Brasil quando as armas eram vendidas em shoppings e munio nas lojas de ferragem. http://brasil.elpais.com, 31.10.2017. Adaptado.) Texto 3 Devemos liberar as armas? Sim. O direito autodefesa pilar de uma sociedade livre e democrtica. No Brasil, os bandidos continuam a ter acesso livre s armas de fogo e o cidado fica merc dos criminosos. Denis Rosenfield (professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Devemos liberar as armas? No. Voltar a armar a sociedade um fator de risco para o aumento das mortes violentas no pas. O uso de armas deve ser restrito s foras policiais. Jos Mariano Beltrame (ex-secretrio de Segurana Pblica do Estado do Rio de Janeiro). (Devemos liberar as armas?. https://epoca.globo.com, 24.04.2015. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma dissertao, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: Liberar o porte de armas de fogo a todos os cidados diminuir a violncia no Brasil?

Questão
2018Português

(UNESP - 2018) Leia o trecho inicial do artigo Artifcios da inteligncia, do fsico brasileiro Marcelo Gleiser (1959- ), para responder (s) questo(es). Considere a seguinte situao: voc acorda atrasado para o trabalho e, na pressa, esquece o celular em casa. S quando engavetado no trfego ou amassado no metr voc se d conta. E agora tarde para voltar. Olhando em volta, voc v pessoas com celular em punho conversando, mandando mensagens, navegando na internet. Aos poucos, voc vai sendo possudo por uma sensao de perda, de desconexo. Sem o seu celular, voc no mais voc. A juno do humano com a mquina conhecida como transumanismo. Tema de vrios livros e filmes de fico cientfica, hoje um tpico essencial na pesquisa de muitos cientistas e filsofos. A questo que nos interessa aqui at que ponto essa juno pode ocorrer e o que isso significa para o futuro da nossa espcie. Ser que, ao inventarmos tecnologias que nos permitam ampliar nossas capacidades fsicas e mentais, ou mesmo mquinas pensantes, estaremos decretando nosso prprio fim? Ser esse nosso destino evolucionrio, criar uma nova espcie alm do humano? bom comear distinguindo tecnologias transumanas daquelas que so apenas corretivas, como culos ou aparelhos para surdez. Tecnologias corretivas no tm como funo ampliar nossa capacidade cognitiva: s regularizam alguma deficincia existente. A diferena ocorre quando uma tecnologia no apenas corrige uma deficincia como leva seu portador a um novo patamar, alm da capacidade normal da espcie humana. Por exemplo, braos robticos que permitem que uma pessoa levante 300 quilos, ou culos com lentes que dotam o usurio de viso no infravermelho. No caso de atletas com deficincia fsica, a questo se torna bem interessante: a partir de que ponto uma prtese como uma perna artificial de fibra de carbono cria condies alm da capacidade humana? Nesse caso, ser que justo que esses atletas compitam com humanos sem prteses? Poderia parecer que esse tipo de hibridizao entre tecnologia e biologia coisa de um futuro distante. Ledo engano. Como no caso do celular, est acontecendo agora. Estamos redefinindo a espcie humana atravs da interao na maior parte ainda externa com tecnologias que ampliam nossa capacidade. Sem nossos aparelhos digitais celulares, tabletes, laptops j no somos os mesmos. Criamos personalidades virtuais, ativas apenas na internet, outros eus que interagem em redes sociais com selfies arranjados para impressionar; criaes remotas, onipresentes. Cientistas e engenheiros usam computadores para ampliar sua habilidade cerebral, enfrentando problemas que, h apenas algumas dcadas, eram considerados impossveis. Como resultado, a cada dia surgem questes que antes nem podamos contemplar. (Folha de S.Paulo, 01.02.2015. Adaptado.) a) De acordo com o fsico, ns j podemos ser considerados transumanos? Justifique sua resposta. b) Diticos: expresses lingusticas cuja interpretao depende da pessoa, do lugar e do momento em que so enunciadas. Por exemplo: eu designa a pessoa que fala eu. (Ernani Terra. Leitura do texto literrio, 2014.) Cite dois diticos empregados nos dois primeiros pargrafos do texto.

Questão
2018Filosofia

(UNESP - 2018) Dogmatismo vem da palavra grega dogma, que significa: uma opinio estabelecida por decreto e ensinada como uma doutrina, sem contestao. O dogmatismo uma atitude autoritria e submissa. Autoritria porque no admite dvida, contestao e crtica. Submissa porque se curva a opinies estabelecidas. A cincia distingue-se do senso comum porque esta uma opinio baseada em hbitos, preconceitos, tradies cristalizadas, enquanto a cincia baseia-se em pesquisas, investigaes metdicas e sistemticas e na exigncia de que as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade sobre a realidade. (Marilena Chaui. Convite filosofia, 1994. Adaptado.) a) Cite duas implicaes polticas do dogmatismo. b) Do ponto de vista da objetividade, explique por que o conhecimento cientfico superior ao senso comum.