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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 17
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: A literatura em perigo A anlise das obras feita na escola no deveria mais ter por objetivo ilustrar os conceitos recm-introduzidos por este ou aquele linguista, este ou aquele terico da literatura, quando, ento, os textos so apresentados como uma aplicao da lngua e do discurso; sua tarefa deveria ser a de nos fazer ter acesso ao sentido dessas obras pois postulamos que esse sentido, por sua vez, nos conduz a um conhecimento do humano, o qual importa a todos. Como j o disse, essa ideia no estranha a uma boa parte do prprio mundo do ensino; mas necessrio passar das ideias ao. Num relatrio estabelecido pela Associao dos Professores de Letras, podemos ler: O estudo de Letras implica o estudo do homem, sua relao consigo mesmo e com o mundo, e sua relao com os outros. Mais exatamente, o estudo da obra remete a crculos concntricos cada vez mais amplos: o dos outros escritos do mesmo autor, o da literatura nacional, o da literatura mundial; mas seu contexto final, o mais importante de todos, nos efetivamente dado pela prpria existncia humana. Todas as grandes obras, qualquer que seja sua origem, demandam uma reflexo dessa dimenso. O que devemos fazer para desdobrar o sentido de uma obra e revelar o pensamento do artista? Todos os mtodos so bons, desde que continuem a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. (...) (...) (...) Sendo o objeto da literatura a prpria condio humana, aquele que a l e a compreende se tornar no um especialista em anlise literria, mas um conhecedor do ser humano. Que melhor introduo compreenso das paixes e dos comportamentos humanos do que uma imerso na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa h milnios? E, de imediato: que melhor preparao pode haver para todas as profisses baseadas nas relaes humanas? Se entendermos assim a literatura e orientarmos dessa maneira o seuensino, que ajuda mais preciosa poderia encontrar o futuro estudante de direito ou de cincias polticas, o futuro assistente social ou psicoterapeuta, o historiador ou o socilogo? Ter como professores Shakespeare e Sfocles, Dostoievski e Proust no tirar proveito de um ensino excepcional? E no se v que mesmo um futuro mdico, para exercer o seu ofcio, teria mais a aprender com esses mesmos professores do que com os manuais preparatrios para concurso que hoje determinam o seu destino? Assim, os estudos literrios encontrariam o seu lugar no corao das humanidades, ao lado da histria dos eventos e das ideias, todas essas disciplinas fazendo progredir o pensamento e se alimentando tanto de obras quanto de doutrinas, tanto de aes polticas quanto de mutaes sociais, tanto da vida dos povos quanto da de seus indivduos. Se aceitarmos essa finalidade para o ensino literrio, o qual no serviria mais unicamente reproduo dos professores de Letras, podemos facilmente chegar a um acordo sobre o esprito que o deve conduzir: necessrio incluir as obras no grande dilogo entre os homens, iniciado desde a noite dostempos e do qual cada um de ns, por mais nfimo que seja, ainda participa. nessa comunicao inesgotvel, vitoriosa do espao e do tempo, que se afirma o alcance universal da literatura, escrevia Paul Bnichou. A ns, adultos, nos cabe transmitir s novas geraes essa herana frgil, essas palavras que ajudam a viver melhor. (Tzvetan Todorov. A literatura em perigo. 2 ed. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009, p. 89-94.) Ter como professores Shakespeare e Sfocles, Dostoievski e Proust no tirar proveito de um ensino excepcional? Esta questo levantada por Todorov, no contexto do terceiro pargrafo, significa:

Questão 17
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 16 a 20 tomam por base uma reportagem de Antnio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo. Laptop de aluno de escola pblica tem problemas Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municpios, esbarrou em problemas de coordenao, capacitao de professores e adequao de infraestrutura. O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas pblicas. s cidades foram prometidas infraestrutura para acesso internet e capacitao de gestores e professores. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais pblicos. A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no incio, mas, um ano depois, 70% relataram noter contado com apoio para resolver problemas tcnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedaggicas. Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de tcnicos que soubessem consert-los. Alm disso, um quinto dos docentes ainda no havia recebido capacitao, e as escolas no tinham incorporado o programa em seus projetos pedaggicos. Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domnio de informtica. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa. Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Ceclia do Pavo (PR), So Joo da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo no deram entrevista. Os autores do estudo no deram entrevista. Considerando que praxe no jornalismo entrevistar o autor ou os autores de livros ou artigos comentados, o jornalista, ao fechar a notcia com a frase mencionada, busca deixar claro que

Questão 17
2012Química

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 17) A imagem mostra uma transformao qumica que ocorre com formao de precipitado. Foram adicionadas a uma soluo de ons (Ba2+)contida em um tubo de ensaio, gotas de uma soluo que contm ons sulfato (SO42-) Escreva a equao completa dessa transformao qumica quando o cloreto de brio e o sulfato de magnsio, devidamente dissolvidos em gua, so colocados em contato, e explique se a mesma imagem pode ser utilizada para ilustrar a transformao que ocorre se a soluo de cloreto de brio for substituda por NaOH(aq)

Questão 17
2012Química

(UNESP - 2012- 2 fase) Um estudante montou a clula eletroqumica ilustrada na figura, com eletrodos de Cu (s) e Ni (s) de massas conhecidas. A 25C e 1 atm, quando as duas semiclulas foram ligadas entre si, a clula completa funcionou como uma clula galvnica com . A reao prosseguiu durante a noite e, no dia seguinte, os eletrodos foram pesados. O eletrodo de nquel estava mais leve e o eletrodo de cobre mais pesado, em relao s suas massas iniciais. Considerando Cu+2(aq) + 2e- Cu (s) e E0red = +0,34 V, escreva a equao da reao espontnea que ocorre na pilha representada na figura e calcule o potencial de reduo da semiclula de Ni+2/Ni. Defina qual eletrodo o ctodo e qual eletrodo o nodo.

Questão 18
2012Química

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 18) Armadilhas para o CO2 Estudo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, Unesp, em Presidente Prudente, abre a perspectiva de desenvolvimento de tecnologias que possibilitam capturar quimicamente o CO2atmosfrico, o principal gs de efeito estufa. Os pesquisadores brasileiros demonstraram que uma molcula denominada DBN, em determinadas condies de temperatura e presso, associa-se ao dixido de carbono, formando carbamato (1) e bicarbonato de DBN (2). O processo est esquematizado a seguir. (Unesp Cincia, dezembro de 2011. Adaptado.) Determine a frmula molecular da DBN. Com base nas informaes fornecidas pelo esquema da reao, e dado R = 0,082 . L . atm . K-1calcule o volume de CO2em litros, que pode ser capturado na reao de 1 mol de DBN temperatura de -23e presso de 1 atm

Questão 18
2012Química

(UNESP - 2012- 2 fase) Organismos vivos destoxificam compostos orgnicos halogenados, obtidos do meio ambiente, atravs de reaes de substituio nucleoflica (SN). R - L + Nu:R - Nu + L Numa reao de SN, o 2-cloropentano reage com hidrxido de sdio em soluo aquosa. O produto orgnico (A) dessa reao sofre oxidao na presena de permanganato de potssio em meio cido, produzindo o produto orgnico (B). Escreva as equaes simplificadas (no balanceadas) das duas reaes, o nome do composto (A) e a funo qumica do composto (B).

Questão 18
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 16 a 20 tomam por base uma reportagem de Antnio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo. Laptop de aluno de escola pblica tem problemas Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municpios, esbarrou em problemas de coordenao, capacitao de professores e adequao de infraestrutura. O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas pblicas. s cidades foram prometidas infraestrutura para acesso internet e capacitao de gestores e professores. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais pblicos. A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no incio, mas, um ano depois, 70% relataram noter contado com apoio para resolver problemas tcnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedaggicas. Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de tcnicos que soubessem consert-los. Alm disso, um quinto dos docentes ainda no havia recebido capacitao, e as escolas no tinham incorporado o programa em seus projetos pedaggicos. Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domnio de informtica. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa. Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Ceclia do Pavo (PR), So Joo da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo no deram entrevista. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Examine as quatro possibilidades de reescrever a frase destacada para evitar a repetio desnecessria da forma verbal foi. I. Uma das concluses do estudo aponta que a infraestrutura de rede foi inadequada. II. Uma das concluses do estudo foi a inadequao da estrutura de rede. III. A estrutura de rede foi inadequada, conforme uma das concluses do estudo. IV. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi considerada inadequada. As frases que evitam a repetio da forma verbal foi esto contidas apenas em

Questão 18
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: A literatura em perigo A anlise das obras feita na escola no deveria mais ter por objetivo ilustrar os conceitos recm-introduzidos por este ou aquele linguista, este ou aquele terico da literatura, quando, ento, os textos so apresentados como uma aplicao da lngua e do discurso; sua tarefa deveria ser a de nos fazer ter acesso ao sentido dessas obras pois postulamos que esse sentido, por sua vez, nos conduz a um conhecimento do humano, o qual importa a todos. Como j o disse, essa ideia no estranha a uma boa parte do prprio mundo do ensino; mas necessrio passar das ideias ao. Num relatrio estabelecido pela Associao dos Professores de Letras, podemos ler: O estudo de Letras implica o estudo do homem, sua relao consigo mesmo e com o mundo, e sua relao com os outros. Mais exatamente, o estudo da obra remete a crculos concntricos cada vez mais amplos: o dos outros escritos do mesmo autor, o da literatura nacional, o da literatura mundial; mas seu contexto final, o mais importante de todos, nos efetivamente dado pela prpria existncia humana. Todas as grandes obras, qualquer que seja sua origem, demandam uma reflexo dessa dimenso. O que devemos fazer para desdobrar o sentido de uma obra e revelar o pensamento do artista? Todos os mtodos so bons, desde que continuem a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. (...) (...) (...) Sendo o objeto da literatura a prpria condio humana, aquele que a l e a compreende se tornar no um especialista em anlise literria, mas um conhecedor do ser humano. Que melhor introduo compreenso das paixes e dos comportamentos humanos do que uma imerso na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa h milnios? E, de imediato: que melhor preparao pode haver para todas as profisses baseadas nas relaes humanas? Se entendermos assim a literatura e orientarmos dessa maneira o seuensino, que ajuda mais preciosa poderia encontrar o futuro estudante de direito ou de cincias polticas, o futuro assistente social ou psicoterapeuta, o historiador ou o socilogo? Ter como professores Shakespeare e Sfocles, Dostoievski e Proust no tirar proveito de um ensino excepcional? E no se v que mesmo um futuro mdico, para exercer o seu ofcio, teria mais a aprender com esses mesmos professores do que com os manuais preparatrios para concurso que hoje determinam o seu destino? Assim, os estudos literrios encontrariam o seu lugar no corao das humanidades, ao lado da histria dos eventos e das ideias, todas essas disciplinas fazendo progredir o pensamento e se alimentando tanto de obras quanto de doutrinas, tanto de aes polticas quanto de mutaes sociais, tanto da vida dos povos quanto da de seus indivduos. Se aceitarmos essa finalidade para o ensino literrio, o qual no serviria mais unicamente reproduo dos professores de Letras, podemos facilmente chegar a um acordo sobre o esprito que o deve conduzir: necessrio incluir as obras no grande dilogo entre os homens, iniciado desde a noite dostempos e do qual cada um de ns, por mais nfimo que seja, ainda participa. nessa comunicao inesgotvel, vitoriosa do espao e do tempo, que se afirma o alcance universal da literatura, escrevia Paul Bnichou. A ns, adultos, nos cabe transmitir s novas geraes essa herana frgil, essas palavras que ajudam a viver melhor. (Tzvetan Todorov. A literatura em perigo. 2 ed. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009, p. 89-94.) Que melhor introduo compreenso das paixes e dos comportamentos humanos do que uma imerso na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa h milnios? Com base no fato de que a palavra imerso, usada na expresso uma imerso na obra, caracteriza uma metfora, indique a alternativa que elimina essa metfora sem perda relevante de sentido:

Questão 19
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 16 a 20 tomam por base uma reportagem de Antnio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo. Laptop de aluno de escola pblica tem problemas Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municpios, esbarrou em problemas de coordenao, capacitao de professores e adequao de infraestrutura. O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas pblicas. s cidades foram prometidas infraestrutura para acesso internet e capacitao de gestores e professores. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais pblicos. A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no incio, mas, um ano depois, 70% relataram noter contado com apoio para resolver problemas tcnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedaggicas. Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de tcnicos que soubessem consert-los. Alm disso, um quinto dos docentes ainda no havia recebido capacitao, e as escolas no tinham incorporado o programa em seus projetos pedaggicos. Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domnio de informtica. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa. Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Ceclia do Pavo (PR), So Joo da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo no deram entrevista. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa. Assinale a alternativa que indica a falha de reviso verificada na passagem destacada.

Questão 19
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: A literatura em perigo A anlise das obras feita na escola no deveria mais ter por objetivo ilustrar os conceitos recm-introduzidos por este ou aquele linguista, este ou aquele terico da literatura, quando, ento, os textos so apresentados como uma aplicao da lngua e do discurso; sua tarefa deveria ser a de nos fazer ter acesso ao sentido dessas obras pois postulamos que esse sentido, por sua vez, nos conduz a um conhecimento do humano, o qual importa a todos. Como j o disse, essa ideia no estranha a uma boa parte do prprio mundo do ensino; mas necessrio passar das ideias ao. Num relatrio estabelecido pela Associao dos Professores de Letras, podemos ler: O estudo de Letras implica o estudo do homem, sua relao consigo mesmo e com o mundo, e sua relao com os outros. Mais exatamente, o estudo da obra remete a crculos concntricos cada vez mais amplos: o dos outros escritos do mesmo autor, o da literatura nacional, o da literatura mundial; mas seu contexto final, o mais importante de todos, nos efetivamente dado pela prpria existncia humana. Todas as grandes obras, qualquer que seja sua origem, demandam uma reflexo dessa dimenso. O que devemos fazer para desdobrar o sentido de uma obra e revelar o pensamento do artista? Todos os mtodos so bons, desde que continuem a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. (...) (...) (...) Sendo o objeto da literatura a prpria condio humana, aquele que a l e a compreende se tornar no um especialista em anlise literria, mas um conhecedor do ser humano. Que melhor introduo compreenso das paixes e dos comportamentos humanos do que uma imerso na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa h milnios? E, de imediato: que melhor preparao pode haver para todas as profisses baseadas nas relaes humanas? Se entendermos assim a literatura e orientarmos dessa maneira o seuensino, que ajuda mais preciosa poderia encontrar o futuro estudante de direito ou de cincias polticas, o futuro assistente social ou psicoterapeuta, o historiador ou o socilogo? Ter como professores Shakespeare e Sfocles, Dostoievski e Proust no tirar proveito de um ensino excepcional? E no se v que mesmo um futuro mdico, para exercer o seu ofcio, teria mais a aprender com esses mesmos professores do que com os manuais preparatrios para concurso que hoje determinam o seu destino? Assim, os estudos literrios encontrariam o seu lugar no corao das humanidades, ao lado da histria dos eventos e das ideias, todas essas disciplinas fazendo progredir o pensamento e se alimentando tanto de obras quanto de doutrinas, tanto de aes polticas quanto de mutaes sociais, tanto da vida dos povos quanto da de seus indivduos. Se aceitarmos essa finalidade para o ensino literrio, o qual no serviria mais unicamente reproduo dos professores de Letras, podemos facilmente chegar a um acordo sobre o esprito que o deve conduzir: necessrio incluir as obras no grande dilogo entre os homens, iniciado desde a noite dostempos e do qual cada um de ns, por mais nfimo que seja, ainda participa. nessa comunicao inesgotvel, vitoriosa do espao e do tempo, que se afirma o alcance universal da literatura, escrevia Paul Bnichou. A ns, adultos, nos cabe transmitir s novas geraes essa herana frgil, essas palavras que ajudam a viver melhor. (Tzvetan Todorov. A literatura em perigo. 2 ed. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009, p. 89-94.) No segundo pargrafo do fragmento apresentado, Todorov afirma que Todos os mtodos so bons, desde que continuem a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. O autor defende, com essa afirmao, o argumento segundo o qual o verdadeiro valor de um mtodo de anlise literria

Questão 19
2012Física

(UNESP - 2012- 2 fase) Em um jogo de basquete, um jogador passa a bola para outro lanando-a de 1,8 m de altura contra o solo, com uma velocidade inicial V0 = 10 m/s, fazendo um ngulo com a vertical (sen =0,6 e cos =0,8). Ao tocar o solo, a bola, de 600 g, permanece em contato com ele por um dcimo de segundo e volta a subir de modo que, imediatamente aps a coliso, a componente vertical de sua velocidade tenha mdulo 9 m/s. A bola apanhada pelo outro jogador a 6,6 m de distncia do primeiro. Desprezando a resistncia do ar, a rotao da bola e uma possvel perda de energia da bola durante a coliso com o solo, calcule o intervalo de tempo entre a bola ser lanada pelo primeiro jogador e ser apanhada pelo segundo. Determine a intensidade da fora mdia, em newtons, exercida pelo solo sobre a bola durante a coliso, considerando que, nesse processo, a fora peso que atua na bola tem intensidade desprezvel diante da fora de reao do solo sobre a bola. Considere g = 10 m/s2.

Questão 19
2012Física

(UNESP - 2012/2 - 2a fase - Questo 19) Ao lanar um pacote de 4 kg, um rapaz o empurra em linha reta, a partir do repouso, sobre uma superfcie horizontal, exercendo sobre ele uma fora tambm horizontal, mantendo-o em movimento acelerado por 2,0 s. O grfico mostra como varia a intensidade da resultante das foras () que atuam sobre o pacote durante os 2,0 s em que ele foi empurrado. Sabendo que o coeficiente de atrito cintico entre o pacote e a superfcie vale 0,2 e que g = 10 m/s2, determine o mdulo da velocidade atingida pelo pacote ao final dos 2,0 s e a intensidade da fora F exercida pelo rapaz entre 0,8 s e 2,0 s.

Questão 20
2012Português

(UNESP - 2012/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 16 a 20 tomam por base uma reportagem de Antnio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo. Laptop de aluno de escola pblica tem problemas Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municpios, esbarrou em problemas de coordenao, capacitao de professores e adequao de infraestrutura. O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas pblicas. s cidades foram prometidas infraestrutura para acesso internet e capacitao de gestores e professores. Uma das concluses do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais pblicos. A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no incio, mas, um ano depois, 70% relataram noter contado com apoio para resolver problemas tcnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedaggicas. Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de tcnicos que soubessem consert-los. Alm disso, um quinto dos docentes ainda no havia recebido capacitao, e as escolas no tinham incorporado o programa em seus projetos pedaggicos. Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domnio de informtica. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa. Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Ceclia do Pavo (PR), So Joo da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo no deram entrevista. Uma leitura atenta do texto apresentado revela que a principal falha do programa UCA foi

Questão 20
2012Português

(UNESP - 2012 - 1a Fase) Leia o texto a seguir: A literatura em perigo A anlise das obras feita na escola no deveria mais ter por objetivo ilustrar os conceitos recm-introduzidos por este ou aquele linguista, este ou aquele terico da literatura, quando, ento, os textos so apresentados como uma aplicao da lngua e do discurso; sua tarefa deveria ser a de nos fazer ter acesso ao sentido dessas obras pois postulamos que esse sentido, por sua vez, nos conduz a um conhecimento do humano, o qual importa a todos. Como j o disse, essa ideia no estranha a uma boa parte do prprio mundo do ensino; mas necessrio passar das ideias ao. Num relatrio estabelecido pela Associao dos Professores de Letras, podemos ler: O estudo de Letras implica o estudo do homem, sua relao consigo mesmo e com o mundo, e sua relao com os outros. Mais exatamente, o estudo da obra remete a crculos concntricos cada vez mais amplos: o dos outros escritos do mesmo autor, o da literatura nacional, o da literatura mundial; mas seu contexto final, o mais importante de todos, nos efetivamente dado pela prpria existncia humana. Todas as grandes obras, qualquer que seja sua origem, demandam uma reflexo dessa dimenso. O que devemos fazer para desdobrar o sentido de uma obra e revelar o pensamento do artista? Todos os mtodos so bons, desde que continuem a ser meios, em vez de se tornarem fins em si mesmos. (...) (...) (...) Sendo o objeto da literatura a prpria condio humana, aquele que a l e a compreende se tornar no um especialista em anlise literria, mas um conhecedor do ser humano. Que melhor introduo compreenso das paixes e dos comportamentos humanos do que uma imerso na obra dos grandes escritores que se dedicam a essa tarefa h milnios? E, de imediato: que melhor preparao pode haver para todas as profisses baseadas nas relaes humanas? Se entendermos assim a literatura e orientarmos dessa maneira o seuensino, que ajuda mais preciosa poderia encontrar o futuro estudante de direito ou de cincias polticas, o futuro assistente social ou psicoterapeuta, o historiador ou o socilogo? Ter como professores Shakespeare e Sfocles, Dostoievski e Proust no tirar proveito de um ensino excepcional? E no se v que mesmo um futuro mdico, para exercer o seu ofcio, teria mais a aprender com esses mesmos professores do que com os manuais preparatrios para concurso que hoje determinam o seu destino? Assim, os estudos literrios encontrariam o seu lugar no corao das humanidades, ao lado da histria dos eventos e das ideias, todas essas disciplinas fazendo progredir o pensamento e se alimentando tanto de obras quanto de doutrinas, tanto de aes polticas quanto de mutaes sociais, tanto da vida dos povos quanto da de seus indivduos. Se aceitarmos essa finalidade para o ensino literrio, o qual no serviria mais unicamente reproduo dos professores de Letras, podemos facilmente chegar a um acordo sobre o esprito que o deve conduzir: necessrio incluir as obras no grande dilogo entre os homens, iniciado desde a noite dostempos e do qual cada um de ns, por mais nfimo que seja, ainda participa. nessa comunicao inesgotvel, vitoriosa do espao e do tempo, que se afirma o alcance universal da literatura, escrevia Paul Bnichou. A ns, adultos, nos cabe transmitir s novas geraes essa herana frgil, essas palavras que ajudam a viver melhor. (Tzvetan Todorov. A literatura em perigo. 2 ed. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009, p. 89-94.) Considerando que o pronome o, usado na sequncia que o deve conduzir, tem valor anafrico, isto , faz referncia a um termo j enunciado no ltimo pargrafo, identifique esse termo.

Questão 20
2012Física

(UNESP - 2012- 2 fase) Observe o adesivo plstico apresentado no espelho cncavo de raio de curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informao indica que o espelho produz imagens ntidas com dimenses at cinco vezes maiores do que as de um objeto colocado diante dele. Considerando vlidas as condies de nitidez de Gauss para esse espelho, calcule o aumento linear conseguido quando o lpis estiver a 10 cm do vrtice do espelho, perpendicularmente ao seu eixo principal, e a distncia em que o lpis deveria estar do vrtice do espelho, para que sua imagem fosse direita e ampliada cinco vezes.