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Questões - UNESP | Gabarito e resoluções

Questão 2
2013História

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 2) Cheio de glria, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da ptria e libertado um povo da escravido, o voluntrio volta ao pas natal para ver sua me amarrada a um tronco! Horrvel realidade!... (ngelo Agostini. A Vida Fluminense, 11.06.1870. Adaptado.) Identifique a tenso apresentada pela representao e por sua legenda e analise a importncia da Guerra do Paraguai para a luta de abolio da escravido.

Questão 2
2013Português

(UNESP - 2013 - 1a fase) Os donos da comunicao Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicao duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rdio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicao ainda to por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moas fofinhas que querem aparecer nos shows dos horrios nobres e mandam no society que morre se o nome no aparecer nas colunas. Todo mundo fala mal dos donos da comunicao, mas s de longe. E ningum fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais v seu nome e sua cara nos veculos deles. Isso assim aqui, na Bessarbia e na Baixa Betuanalndia. Parece que a lei. O que tambm muito justo porque os donos da comunicao so seres l em cima. Basta ver o seguinte: ns, pra sabermos umas coisinhas, s sabemos delas pela mdia deles, no mesmo? Agora vocs j imaginaram o que sabem os donos da comunicao que s deixam sair 10% do que sabem? Pois ; tem gente que faz greve, faz revoluo, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, falar mal de dono de comunicao. A tua revoluo fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se voc morre vai l pro fundo do jornal em quatro linhas. (Millr Fernandes. Que pas este?, 1978.) Millr Fernandes emprega com conotao irnica o termo ingls society, para referir-se a

Questão 2
2013Português

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 01 a 05 tomam por base uma passagem da crnica O pai, hoje e amanh, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). A civilizao industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou cincia aplicada a execuo de um projeto extremamente concreto: a fabricao do ser humano sem pais. A cincia aplicada faz o possvel para aviar a encomenda a mdio prazo. J venceu a primeira etapa, com a inseminao artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econmico) e, de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral). O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluda, o chamado beb de proveta dispensar a incubao em ventre materno, desenvolvendo-se sob condies artificiais plenamente satisfatrias. Nenhum vnculo de memria, gratido, amor, interesse, costume direi mesmo: de ressentimento ou dio o ligar a qualquer pessoa responsvel por seu aparecimento. O smen, annimo, obtido por masturbao profissional e recolhido ao banco especializado, por sua vez ceder lugar ao gerador sinttico, extrado de recursos da natureza vegetal e mineral. Estar abolida, assim, qualquer participao consciente do homem e da mulher no preparo e formao de uma unidade humana. Esta ser produzida sob critrios polticos e econmicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a intil e mesmo perturbadora intromisso do casal. Pai? Mito do passado. Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendncia, acentuada nos ltimos anos, de se contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presena incmoda, ter-se-ia realizado o ideal de inmeros jovens que se revoltam contra ela o pai de famlia e o pai social, o governo, a lei e aspiram vida isenta de compromissos com valores do passado. Julgo ilusria esta interpretao. O projeto tecnolgico de eliminao do pai vai longe demais no caminho da quebra de padres. A meu ver, a insubmisso dos filhos aos pais fenmeno que envolve novo conceito de relaes, e no ruptura de relaes. (De notcias e no notcias faz-se a crnica, 1975.) De acordo com a crnica, o autor acredita que a inseminao artificial apresentar uma consequncia no sistema de valores familiares:

Questão 3
2013História

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 3) O Governo Provisrio foi deposto; a maioria de seus membros est presa. O poder sovitico propor uma paz democrtica imediata a todas as naes. Ele proceder entrega aos comits camponeses dos bens dos grandes proprietrios, da Coroa e da Igreja... Ele estabelecer o controle operrio sobre a produo, garantir a convocao da Assembleia Constituinte para a data marcada... garantir a todas as nacionalidades que vivem na Rssia o direito absoluto de disporem de si mesmas. O Congresso decide que o exerccio de todo o poder nas provncias transferido para os Soviets dos deputados operrios, camponeses e soldados, que tero de assegurar uma disciplina revolucionria perfeita. O Congresso dos Soviets est persuadido de que o exrcito revolucionrio saber defender a Revoluo contra os ataques imperialistas. (Proclamao do Congresso dos Soviets, outubro de 1917. Apud Marc Ferro. A Revoluo Russa de 1917, 1974.) O documento, divulgado em outubro de 1917, relaciona diversas decises do novo governo russo. Quais eram as principais diferenas polticas e sociais entre o governo que se iniciava (Congresso dos Soviets) e o que se encerrava (Governo Provisrio)? Cite uma das realizaes do novo governo, explicando o contexto em que se deu.

Questão 3
2013Português

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 01 a 05 tomam por base uma passagem da crnica O pai, hoje e amanh, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). A civilizao industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou cincia aplicada a execuo de um projeto extremamente concreto: a fabricao do ser humano sem pais. A cincia aplicada faz o possvel para aviar a encomenda a mdio prazo. J venceu a primeira etapa, com a inseminao artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econmico) e, de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral). O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluda, o chamado beb de proveta dispensar a incubao em ventre materno, desenvolvendo-se sob condies artificiais plenamente satisfatrias. Nenhum vnculo de memria, gratido, amor, interesse, costume direi mesmo: de ressentimento ou dio o ligar a qualquer pessoa responsvel por seu aparecimento. O smen, annimo, obtido por masturbao profissional e recolhido ao banco especializado, por sua vez ceder lugar ao gerador sinttico, extrado de recursos da natureza vegetal e mineral. Estar abolida, assim, qualquer participao consciente do homem e da mulher no preparo e formao de uma unidade humana. Esta ser produzida sob critrios polticos e econmicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a intil e mesmo perturbadora intromisso do casal. Pai? Mito do passado. Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendncia, acentuada nos ltimos anos, de se contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presena incmoda, ter-se-ia realizado o ideal de inmeros jovens que se revoltam contra ela o pai de famlia e o pai social, o governo, a lei e aspiram vida isenta de compromissos com valores do passado. Julgo ilusria esta interpretao. O projeto tecnolgico de eliminao do pai vai longe demais no caminho da quebra de padres. A meu ver, a insubmisso dos filhos aos pais fenmeno que envolve novo conceito de relaes, e no ruptura de relaes. (De notcias e no notcias faz-se a crnica, 1975.) Com o termo unidade humana, empregado no penltimo perodo do terceiro pargrafo, Drummond sugere que

Questão 3
2013Português

(UNESP - 2013 - 1a fase) Os donos da comunicao Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicao duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rdio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicao ainda to por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moas fofinhas que querem aparecer nos shows dos horrios nobres e mandam no society que morre se o nome no aparecer nas colunas. Todo mundo fala mal dos donos da comunicao, mas s de longe. E ningum fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais v seu nome e sua cara nos veculos deles. Isso assim aqui, na Bessarbia e na Baixa Betuanalndia. Parece que a lei. O que tambm muito justo porque os donos da comunicao so seres l em cima. Basta ver o seguinte: ns, pra sabermos umas coisinhas, s sabemos delas pela mdia deles, no mesmo? Agora vocs j imaginaram o que sabem os donos da comunicao que s deixam sair 10% do que sabem? Pois ; tem gente que faz greve, faz revoluo, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, falar mal de dono de comunicao. A tua revoluo fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se voc morre vai l pro fundo do jornal em quatro linhas. (Millr Fernandes. Que pas este?, 1978.) Com a frase Parece que a lei, no segundo pargrafo, o humorista tenta explicar que

Questão 4
2013História

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 4) Getlio Vargas paira entre palavras e imagens. Em um dos quadros, sorridente, ladeado de escolares tambm sorridentes, Getlio toca o rosto de uma menina; ao seu lado, um menino empunha a bandeira nacional. Os textos so todos conclamativos e supem sempre uma voz a comandar o leitor infantil e a incit-lo para a ao. A mesma getulizao dos textos escolares se faz presente na ampla literatura encomendada pelo DIP [...]. (Alcir Lenharo. Sacralizao da poltica, 1986.) Explique o que o autor chama de getulizao dos textos escolares e analise o papel do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) durante o Estado Novo (1937-1945).

Questão 4
2013Português

(UNESP - 2013 - 1a fase) Os donos da comunicao Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicao duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rdio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicao ainda to por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moas fofinhas que querem aparecer nos shows dos horrios nobres e mandam no society que morre se o nome no aparecer nas colunas. Todo mundo fala mal dos donos da comunicao, mas s de longe. E ningum fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais v seu nome e sua cara nos veculos deles. Isso assim aqui, na Bessarbia e na Baixa Betuanalndia. Parece que a lei. O que tambm muito justo porque os donos da comunicao so seres l em cima. Basta ver o seguinte: ns, pra sabermos umas coisinhas, s sabemos delas pela mdia deles, no mesmo? Agora vocs j imaginaram o que sabem os donos da comunicao que s deixam sair 10% do que sabem? Pois ; tem gente que faz greve, faz revoluo, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, falar mal de dono de comunicao. A tua revoluo fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se voc morre vai l pro fundo do jornal em quatro linhas. (Millr Fernandes. Que pas este?, 1978.) As repeties, o uso de palavras e expresses populares, a justaposio fluente de ideias, dispensando vrgulas, e as ironias constantes atribuem ao texto de Millr Fernandes

Questão 4
2013Português

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 01 a 05 tomam por base uma passagem da crnica O pai, hoje e amanh, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). A civilizao industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou cincia aplicada a execuo de um projeto extremamente concreto: a fabricao do ser humano sem pais. A cincia aplicada faz o possvel para aviar a encomenda a mdio prazo. J venceu a primeira etapa, com a inseminao artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econmico) e, de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral). O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluda, o chamado beb de proveta dispensar a incubao em ventre materno, desenvolvendo-se sob condies artificiais plenamente satisfatrias. Nenhum vnculo de memria, gratido, amor, interesse, costume direi mesmo: de ressentimento ou dio o ligar a qualquer pessoa responsvel por seu aparecimento. O smen, annimo, obtido por masturbao profissional e recolhido ao banco especializado, por sua vez ceder lugar ao gerador sinttico, extrado de recursos da natureza vegetal e mineral. Estar abolida, assim, qualquer participao consciente do homem e da mulher no preparo e formao de uma unidade humana. Esta ser produzida sob critrios polticos e econmicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a intil e mesmo perturbadora intromisso do casal. Pai? Mito do passado. Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendncia, acentuada nos ltimos anos, de se contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presena incmoda, ter-se-ia realizado o ideal de inmeros jovens que se revoltam contra ela o pai de famlia e o pai social, o governo, a lei e aspiram vida isenta de compromissos com valores do passado. Julgo ilusria esta interpretao. O projeto tecnolgico de eliminao do pai vai longe demais no caminho da quebra de padres. A meu ver, a insubmisso dos filhos aos pais fenmeno que envolve novo conceito de relaes, e no ruptura de relaes. (De notcias e no notcias faz-se a crnica, 1975.) Pai? Mito do passado. Esta pergunta e sua resposta, de acordo com o contedo da crnica, sintetizam um dos argumentos que, aparentemente, fundamentaram o projeto:

Questão 5
2013Português

(UNESP - 2013/2 - 1a fase) Instruo: As questes de nmeros 01 a 05 tomam por base uma passagem da crnica O pai, hoje e amanh, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). A civilizao industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou cincia aplicada a execuo de um projeto extremamente concreto: a fabricao do ser humano sem pais. A cincia aplicada faz o possvel para aviar a encomenda a mdio prazo. J venceu a primeira etapa, com a inseminao artificial, que, de um lado, acelera a produtividade dos rebanhos (resultado econmico) e, de outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral). O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluda, o chamado beb de proveta dispensar a incubao em ventre materno, desenvolvendo-se sob condies artificiais plenamente satisfatrias. Nenhum vnculo de memria, gratido, amor, interesse, costume direi mesmo: de ressentimento ou dio o ligar a qualquer pessoa responsvel por seu aparecimento. O smen, annimo, obtido por masturbao profissional e recolhido ao banco especializado, por sua vez ceder lugar ao gerador sinttico, extrado de recursos da natureza vegetal e mineral. Estar abolida, assim, qualquer participao consciente do homem e da mulher no preparo e formao de uma unidade humana. Esta ser produzida sob critrios polticos e econmicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a intil e mesmo perturbadora intromisso do casal. Pai? Mito do passado. Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendncia, acentuada nos ltimos anos, de se contestar a figura tradicional do pai. Eliminando-se a presena incmoda, ter-se-ia realizado o ideal de inmeros jovens que se revoltam contra ela o pai de famlia e o pai social, o governo, a lei e aspiram vida isenta de compromissos com valores do passado. Julgo ilusria esta interpretao. O projeto tecnolgico de eliminao do pai vai longe demais no caminho da quebra de padres. A meu ver, a insubmisso dos filhos aos pais fenmeno que envolve novo conceito de relaes, e no ruptura de relaes. (De notcias e no notcias faz-se a crnica, 1975.) [...] e aspiram vida isenta de compromissos com valores do passado. Na frase apresentada, a colocao do acento grave sobre o a informa que

Questão 5
2013Português

(UNESP - 2013 - 1a fase) Os donos da comunicao Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se cuidem porque os donos da comunicao duram muito mais. Os ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a TV e os reis da Espanha cassam o rdio, mas, quando a gente soma tudo, os donos da comunicao ainda to por cima. Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas moas fofinhas que querem aparecer nos shows dos horrios nobres e mandam no society que morre se o nome no aparecer nas colunas. Todo mundo fala mal dos donos da comunicao, mas s de longe. E ningum fala mal deles por escrito porque quem fala mal deles por escrito nunca mais v seu nome e sua cara nos veculos deles. Isso assim aqui, na Bessarbia e na Baixa Betuanalndia. Parece que a lei. O que tambm muito justo porque os donos da comunicao so seres l em cima. Basta ver o seguinte: ns, pra sabermos umas coisinhas, s sabemos delas pela mdia deles, no mesmo? Agora vocs j imaginaram o que sabem os donos da comunicao que s deixam sair 10% do que sabem? Pois ; tem gente que faz greve, faz revoluo, faz terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, falar mal de dono de comunicao. A tua revoluo fica xinfrim, teu terrorismo sai em corpo 6 e se voc morre vai l pro fundo do jornal em quatro linhas. (Millr Fernandes. Que pas este?, 1978.) No ltimo perodo do texto, a discrepncia dos possessivos teu e tua (segunda pessoa do singular) com relao ao pronome de tratamento voc (terceira pessoa do singular) justifica-se como

Questão 5
2013Geografia

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 5) Observe as figuras. Faa uma anlise espao-temporal da paisagem, identificando quatro transformaes feitas pelo homem.

Questão 6
2013Português

(UNESP - 2013 - 1a fase) A raposa e as uvas (Casa de Xants, em Samos. Entradas D., E., e F. Um gongo. Uma mesa. Cadeiras. Um clismos*. Pelo prtico, ao fundo, v-se o jardim. Esto em cena Cleia, esposa de Xants, e Melita, escrava. Melita penteia os cabelos de Cleia.) MELITA: (Penteando os cabelos de Cleia.) Ento Rodpis contou que Crisipo reuniu os discpulos na praa, apontou para o teu marido e exclamou: Tens o que no perdeste. Xants respondeu: certo. Crisipo continuou: No perdeste chifres. Xants concordou: Sim. Crisipo finalizou: Tens o que no perdeste; no perdeste chifres, logo os tens. (Cleia ri.) Todos riram a valer. CLEIA: engenhoso. o que eles chamam sofisma. Meu marido vai praa para ser insultado pelos outros filsofos? MELITA: No; Xants extraordinariamente inteligente... No meio do riso geral, disse a Crisipo: Crisipo, tua mulher te engana, e no entanto no tens chifres: o que perdeste foi a vergonha! E a os discpulos de Crisipo e os de Xants atiraram-se uns contra os outros... CLEIA: Brigaram? (Assentimento de Melita.) Como que Rodpis soube disto? MELITA: Ela estava na praa. CLEIA: Vocs, escravas, sabem mais do que se passa em Samos do que ns, mulheres livres... MELITA: As mulheres livres ficam em casa. De certo modo so mais escravas do que ns. CLEIA: verdade. Gostarias de ser livre? MELITA: No, Cleia. Tenho conforto aqui, e todos me consideram. bom ser escrava de um homem ilustre como teu marido. Eu poderia ter sido comprada por algum mercador, ou algum soldado, e no entanto tive a sorte de vir a pertencer a Xants. CLEIA: Achas isto um consolo? MELITA: Uma honra. Um filsofo, Cleia! CLEIA: Eu preferia que ele fosse menos filsofo e mais marido. Para mim os filsofos so pessoas que se encarregam de aumentar o nmero dos substantivos abstratos. MELITA: Xants inventa muitos? CLEIA: Nem ao menos isto. E a que est o trgico: um filsofo que no aumenta o vocabulrio das controvrsias. J terminaste? MELITA: Quase. bom pentear teus cabelos: meus dedos adquirem o som e a luz que eles tm. Xants beija os teuscabelos? (Muxoxo de Cleia.) Eu admiro teu marido. CLEIA: Por que no dizes logo que o amas? Gostarias bastante se ele me repudiasse, te tornasse livre e se casasse contigo... MELITA: No digas isto... Alm do mais, Xants te ama... CLEIA: sua maneira. Fao parte dos bens dele, como tu, as outras escravas, esta casa... MELITA: Sempre que viaja te traz presentes. CLEIA: No o amor que leva os homens a dar presentes s esposas: a vaidade; ou o remorso. MELITA: Xants um homem ilustre. CLEIA: o filsofo da propriedade: Os homens so desiguais: a cada um toca uma ddiva ou um castigo. isto democracia grega... o direito que o povo tem de escolher o seu tirano: o direito que o tirano tem de determinar: deixo-te pobre; fao-te rico; deixo-te livre; fao-te escravo. o direito que todos tm de ouvir Xants dizer que a injustia justa, que o sofrimento alegria, e que este mundo foi organizado de modo a que ele possa beber bom vinho, ter uma bela casa, amar uma bela mulher. J terminaste? MELITA: Um pouco mais, e ainda estars mais bela para o teu filsofo. CLEIA: O meu filsofo... Os filsofos so sempre criaturas cheias demais de palavras... (*) Espcie de cama para recostar-se. (Guilherme Figueiredo. Um deus dormiu l em casa, 1964.) A leitura deste fragmento da pea A raposa e as uvas revela que a personagem Cleia

Questão 6
2013Português

(UNESP - 2013/2 - 1fase) Instruo: As questes de nmeros 06 a 10 tomam por base um fragmento de Glria moribunda, do poeta romntico brasileiro lvares de Azevedo (1831-1852). uma viso medonha uma caveira? No tremas de pavor, ergue-a do lodo. Foi a cabea ardente de um poeta, Outrora sombra dos cabelos loiros. Quando o reflexo do viver fogoso Ali dentro animava o pensamento, Esta fronte era bela. Aqui nas faces Formosa palidez cobria o rosto; Nessas rbitas ocas, denegridas! Como era puro seu olhar sombrio! Agora tudo cinza. Resta apenas A caveira que a alma em si guardava, Como a concha no mar encerra a prola, Como a caoula a mirra incandescente. Tu outrora talvez desses-lhe um beijo; Por que repugnas levant-la agora? Olha-a comigo! Que espaosa fronte! Quanta vida ali dentro fermentava, Como a seiva nos ramos do arvoredo! E a sede em fogo das ideias vivas Onde est? onde foi? Essa alma errante Que um dia no viver passou cantando, Como canta na treva um vagabundo, Perdeu-se acaso no sombrio vento, Como noturna lmpada apagou-se? E a centelha da vida, o eletrismo Que as fibras tremulantes agitava Morreu para animar futuras vidas? Sorris? eu sou um louco. As utopias, Os sonhos da cincia nada valem. A vida um escrnio sem sentido, Comdia infame que ensanguenta o lodo. H talvez um segredo que ela esconde; Mas esse a morte o sabe e o no revela. Os tmulos so mudos como o vcuo. Desde a primeira dor sobre um cadver, Quando a primeira me entre soluos Do filho morto os membros apertava Ao ofegante seio, o peito humano Caiu tremendo interrogando o tmulo... E a terra sepulcral no respondia. (Poesias completas, 1962.) Do segundo ao ltimo verso da primeira estrofe do poema, revelam-se caractersticas marcantes do Romantismo:

Questão 6
2013Geografia

(UNESP - 2013 - 2a fase - Questo 6) Rio de Janeiro fecha o maior aterro sanitrio da Amrica Latina A manchete noticia o fechamento do Aterro Sanitrio Metropolitano do Jardim Gramacho, aps 34 anos de existncia. O maior aterro sanitrio da Amrica Latina estava localizado beira da Baa de Guanabara, sobre reas de manguezais e cercado pelos rios Iguau e Sarapu. Cite e explique trs razes ambientais ou sociais para esse fato ter sido comemorado.