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Questões - ITA | Gabarito e resoluções

Questão 31
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Assinale a seqncia de palavras acentuadas pela mesma regra gramatical:

Questão 32
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia o seguinte trecho com ateno: Iniciamos a jornada, uma jornada sentimen- tal, seguindo as regras estabelecidas. Os ca- valos pisavam to macio, to macio que pa- recia estarem calados de sapatilhas. A ri- gor no pisavam. Faziam cafun com as pa- tas delicadas ao longo do caminho. (OLIVEIRA, Raymundo Farias de. Na madrugada do silncio, Linguagem Viva, no 142. So Paulo, jun. 2001, p. 2.) O confronto das frases Os cavalos pisavam e A rigor no pisavam concretiza:

Questão 33
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Tem gente que junta os trapos, outros juntam os pedaos. No texto, a marca da coloquialidade apresenta-se como transgresso gramatical. Assinale a alternativa que corresponde ao fato:

Questão 34
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Tem gente que junta os trapos, outros juntam os pedaos. O que, empregado como conectivo, introduz uma orao:

Questão 35
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia, a seguir, o texto em que Millr Fernandes parodia Manuel Bandeira: Que Manuel Bandeira me perdoe, mas VOU-ME EMBORA DE PASRGADA Vou-me embora de Pasrgada Sou inimigo do Rei No tenho nada que eu quero No tenho e nunca terei Vou-me embora de Pasrgada Aqui eu no sou feliz A existncia to dura As elites to senis Que Joana, a louca da Espanha, Ainda mais coerente do que os donos do pas. (FERNANDES, Millr. Mais! Folha de S. Paulo, mar. 2001.) Os trs ltimos versos de Millr Fernandes exprimem:

Questão 36
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia o seguinte texto: Toma outra xcara, meia xcara s. E papai? Eu mando vir mais; anda, bebe! Ezequiel abriu a boca. Cheguei-lhe a xca- ra, to trmulo que quase a entornei, mas disposto a faz-la cair pela goela abaixo, caso o sabor lhe repugnasse, ou a tempera- tura, porque o caf estava frio... Mas no sei que senti que me fez recuar. Pus a xca- ra em cima da mesa, e dei por mim a beijar doidamente a cabea do menino. Papai! papai! exclamava Ezequiel. No, no, eu no sou teu pai! (ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 27a ed. So Paulo: tica, 1994, p. 173.) A cena criada por Machado de Assis est relacionada a:

Questão 38
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Beber mal, mas muito bom. (FERNANDES, Millr. Mais! Folha de S. Paulo, 5 ago. 2001, p. 28.) O efeito de sentido da frase de Millr Fernandes deve-se a uma relao de:

Questão 39
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia o texto abaixo: Cajuna Existirmos, a que ser que se destina? Pois quando tu me deste a rosa pequenina vi que s um homem lindo e que se acaso a sina do menino infeliz no se nos ilumina Tampouco turva-se a lgrima nordestina Apenas a matria-vida era to fina e ramos olharmo-nos intacta a retina A Cajuna, cristalina em Teresina (Caetano Veloso). Na letra desta cano o autor questiona:

Questão 40
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia: Ela saltou no meio da roda, com os braos na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabea, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguido de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; j correndo de barriga empinada; j recuando de braos estendidos, a tremer toda, como se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se no toma p e nunca encontra fundo. Depois, como se voltasse vida soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar os quadris, e em seguida sapateava, mido e cerrado, freneticamente, erguendo e abaixando os braos, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, titilando. (AZEVEDO, Alusio. O Cortio, 25 ed. So Paulo, tica, 1992, p. 72-3.) Neste trecho, o efeito de movimento rpido obtido por verbos empregados no tempo ou modo:

Questão 41
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia o texto abaixo: Ela saltou no meio da roda, com os braos na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabea, ora para a esquer- da, ora para a direita, como numa sofre- guido de gozo carnal, num requebrado lu- xurioso que a punha ofegante; j correndo de barriga empinada; j recuando de bra- os estendidos, a tremer toda, como se fos- se afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se no toma p e nunca en- contra fundo. Depois, como se voltasse vida soltava um gemido prolongado, esta- lando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar os quadris, e em seguida sapateava, mido e cerrado, freneticamente, erguendo e abai- xando os braos, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, titilando. (AZEVEDO, Alusio. O Cortio, 25a ed. So Paulo, tica, 1992, p. 72-3.) Assinale a alternativa que rene personagens femininas cuja sensualidade fsica ressaltada por seus autores, maneira do que consta no trecho de O Cortio:

Questão 42
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Assinale a alternativa que rotula adequadamente o tratamento dado ao elemento indgena, nos romances O Guarani, de Jos de Alencar, e Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, respectivamente:

Questão 43
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia os seguintes textos, observando que eles descrevem o ambiente natural de acordo com a poca a que correspondem, fazendo predominar os aspectos buclico, cotidiano e irnico, respectivamente: TEXTO 1 Marlia de Dirceu Enquanto pasta, alegre, o manso gado, minha bela Marlia, nos sentemos sombra deste cedro levantado. Um pouco meditemos Na regular beleza, Que em tudo quanto vive nos descobre A sbia Natureza. Atende como aquela vaca preta O novilhinho seu dos mais separa, E o lambe, enquanto chupa a lisa teta. Atende mais, cara, Como a ruiva cadela Suporta que lhe morda o filho o corpo, E salte em cima dela. (GONZAGA, Toms Antnio. Marlia de Dirceu. In: Proena Filho, Domcio. Org. A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1996, p. 605.) TEXTO 2 Buclica nostlgica Ao entardecer no mato, a casa entre bananeiras, ps de manjerico e cravo-santo, aparece dourada. Dentro dela, agachados, na porta da rua, sentados no fogo, ou a mesmo, rpidos como se fossem ao xodo, comem feijo com arroz, taioba, ora-pro-nobis, muitas vezes abbora. Depois, caf na canequinha e pito. O que um homem precisa pra falar, entre enxada e sono: Louvado seja Deus! (PRADO, Adlia. Poesia Reunida. 2a. ed. So Paulo: Siciliano, 1992, p. 42.) TEXTO 3 Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras Mulheres entre laranjeiras Pomar amor cantar Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus. (ANDRADE, Carlos Drummond. Obra Completa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar Editora, 1967, p. 67.) Assinale a alternativa referente aos respectivos momentos literrios a que correspondem os trs textos:

Questão 44
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) Leia o texto abaixo: Mais claro e fino do que as finas pratas O som da tua voz deliciava... Na dolncia velada das sonatas Como um perfume a tudo perfumava. Era um som feito luz, eram volatas Em lnguida espiral que iluminava, Brancas sonoridades de cascatas... Tanta harmonia melancolizava. (SOUZA, Cruz e. Cristais, in Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995, p. 86.) Assinale a alternativa que rene as caractersticas simbolistas presentes no texto:

Questão 45
2002Português

(ITA - 2002 - 1 FASE) TEXTO 1 A terra Esta terra, Senhor, me parece que, da ponta que mais contra o sul vimos at outra ponta que contra o norte vem, de que ns deste ponto temos vista, ser tamanha que haver nela bem vinte ou vinte e cinco l- guas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima toda ch e muito cheia de grandes ar- voredos. De ponta a ponta tudo praia re- donda, muito ch e muito formosa. [...] Nela at agora no pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porm a ter- ra em si de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Mi- nho. [...] guas so muitas; infindas. E em tal maneira graciosa que, querendo-a aprovei- tar, dar-se- nela tudo, por bem das guas que tem. (CAMINHA, Pero Vaz de. A Carta de Pero Vaz de Caminha. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1943, p. 204.) TEXTO 2 Carta de Pero Vaz A terra mui graciosa, To frtil eu nunca vi. A gente vai passear, No cho espeta um canio, No dia seguinte nasce Bengala de casto de oiro. Tem goiabas, melancias, Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muitos, De plumagens mui vistosas. Tem macaco at demais. Diamantes tem vontade, Esmeralda para os trouxas. Reforai, Senhor, a arca, Cruzados no faltaro, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora daqui. (MENDES, Murilo. Histria do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991, p. 13.) No texto de Murilo Mendes, os versos Banana que nem chuchu, Tem macaco at demais e Esmeralda para os trouxas exprimem a representao literria da viso do colonizador de maneira:

Questão 46
2002Português

(ITA - 2002 - 2 FASE) A terra Esta terra, Senhor, me parece que, da ponta que mais contra o sul vimos at outra ponta que contra o norte vem, de que ns deste ponto temos vista, ser tamanha que haver nela bem vinte ou vinte e cinco lguas por costa. Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima toda ch e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta tudo praia redonda, muito ch e muito formosa. [...] Nela at agora no pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem Iho vimos. Porm a terra em si de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre-Douro e Minho. [...] guas so muitas; infindas. E em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nela tudo, por bem das guas que tem. (CAMINHA, Pero Vaz de. A Carta de Pero Vaz de Caminha. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1943, p. 204.) Carta de Pero Vaz A terra mui graciosa, To frtil eu nunca vi. A gente vai passear, No cho espeta um canio, No dia seguinte nasce Bengala de casto de oiro. Tem goiabas, melancias, Banana que nem chuchu. Quanto aos bichos, tem-nos muitos, De plumagens mui vistosas. Tem macaco at demais. Diamantes tem vontade, Esmeralda para os trouxas. Reforai, Senhor, a arca, Cruzados no faltaro, Vossa perna encanareis, Salvo o devido respeito. Ficarei muito saudoso Se for embora daqui. (MENDES, Murilo. Histria do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991, p. 13.) Os dois textos, representantes de dois perodos literrios distantes, revelam duas perspectivas diferentes. Indique: a) A diferena entre o texto original e o segundo, em funo da descrio da terra; b) O perodo literrio a que corresponde cada texto.