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Questões - ITA | Gabarito e resoluções

Questão 19
2018Inglês

(ITA - 2018 - 1 FASE) AUGMENTATION OF BRAIN FUNCTION: FACTS, FICTION AND CONTROVERSY Augmentation of brain function is no longer just a theme of science fiction. _____(I)_____ advances in neural sciences, 1it has become a matter of reality that a person may consider at some point in life, for example as a treatment of a neurodegenerative disease. Currently, several approaches offer enhancements for sensory, motor and cognitive brain functions, _____(II)_____ for mood and emotions. Such enhancements may be achieved pharmacologically, using brain implants for recordings, stimulation and drug delivery, _____(III)_____ employing brain-machine interfaces, or even by ablation of certain brain areas. In this Research Topic, we welcome papers critically evaluating the existing methods of brain augmentation, introducing new approaches and probing particular parts of brain circuitry and particular neuronal mechanisms as candidates for an enhancement. We welcome scientists from different fields: from neuroscience of microcircuits to systems neuroscience of large-scale networks and neural engineering. The work can be experimental or computational. Reviews and papers on philosophical and ethical issues are _____(IV)_____ welcome. While the scope of possible relevant topics is broad, the authors are encouraged to clearly indicate how their studies address the announced theme of brain augmentation. Important Note: All contributions to this Research Topic must be within the scope of the section and journal to which they are submitted, as defined in their mission statements. Frontiers reserves the right to guide an out-of-scope manuscript to a more suitable section or journal at any stage of peer review. Fonte: http://journal.frontiersin.org/researchtopic/1563/augmentation-of-brain-function-facts-fiction-and-controversy. Acesso em: 15 jul. 2017. Com base no texto, INCORRETO afirmar que estudos sobre a melhoria das funes cerebrais

Questão 19
2018Matemática

(ITA - 2018 - 1 FASE) So dadas duas caixas, uma delas contm trs bolas brancas e duas pretas e a outra contm duas bolas brancas e uma preta. Retira-se, ao acaso, uma bola de cada caixa. Se P1 a probabilidade de que pelo menos uma bola seja preta e P2 a probabilidade de as duas bolas serem da mesma cor, ento P1 + P2 vale

Questão 20
2018Inglês

(ITA - 2018 - 1 FASE) AUGMENTATION OF BRAIN FUNCTION: FACTS, FICTION AND CONTROVERSY Augmentation of brain function is no longer just a theme of science fiction. _____(I)_____ advances in neural sciences, 1it has become a matter of reality that a person may consider at some point in life, for example as a treatment of a neurodegenerative disease. Currently, several approaches offer enhancements for sensory, motor and cognitive brain functions, _____(II)_____ for mood and emotions. Such enhancements may be achieved pharmacologically, using brain implants for recordings, stimulation and drug delivery, _____(III)_____ employing brain-machine interfaces, or even by ablation of certain brain areas. In this Research Topic, we welcome papers critically evaluating the existing methods of brain augmentation, introducing new approaches and probing particular parts of brain circuitry and particular neuronal mechanisms as candidates for an enhancement. We welcome scientists from different fields: from neuroscience of microcircuits to systems neuroscience of large-scale networks and neural engineering. The work can be experimental or computational. Reviews and papers on philosophical and ethical issues are _____(IV)_____ welcome. While the scope of possible relevant topics is broad, the authors are encouraged to clearly indicate how their studies address the announced theme of brain augmentation. Important Note: All contributions to this Research Topic must be within the scope of the section and journal to which they are submitted, as defined in their mission statements. Frontiers reserves the right to guide an out-of-scope manuscript to a more suitable section or journal at any stage of peer review. Fonte: http://journal.frontiersin.org/researchtopic/1563/augmentation-of-brain-function-facts-fiction-and-controversy. Acesso em: 15 jul. 2017. Marque a opo que indica a que it se refere no seguinte excerto: ... it has become a matter of reality (ref. 1).

Questão 20
2018Matemática

(ITA - 2018 - 1 FASE) Para que o sistema admita apenas solues reais, todos os valores reais de c pertencem ao conjunto

Questão 21
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Em Senhora, de Jos de Alencar, h uma cena em que Aurlia sai bruscamente do jardim, onde estava com Seixas, vai para a sala e fecha as cortinas para apagar os reflexos da claridade argentina da lua. Assinale a opo que explica esse comportamento da personagem.

Questão 22
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Em vrias passagens de Quincas Borba, de Machado de Assis, as personagens interpretam erroneamente alguns fatos ou fazem ilaes equivocadas a partir de algumas falas. Vemos isso, por exemplo, no episdio em que, a partir do relato que ouve de um cocheiro, Rubio se convence de que

Questão 23
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Em So Bernardo, de Graciliano Ramos, o narrador-personagem afirma: ... se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forado a escrever. Essa frase revela que o propsito de Paulo Honrio

Questão 24
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) O texto abaixo uma das liras que integram Marlia de Dirceu, de Toms Antnio Gonzaga. 1. Em uma frondosa Roseira se abria Um negro boto! Marlia adorada O p lhe torcia Com a branca mo. 2. Nas folhas viosas A abelha enraivada O corpo escondeu. Tocou-lhe Marlia, Na mo descuidada A fera mordeu. 3. Apenas lhe morde, Marlia, gritando, Co dedo fugiu. Amor, que no bosque Estava brincando, Aos ais acudiu. 4. Mal viu a rotura, E o sangue espargido, Que a Deusa mostrou, Risonho beijando O dedo ofendido, Assim lhe falou: 5. Se tu por to pouco O pranto desatas, Ah! d-me ateno: E como daquele, Que feres e matas, No tens compaixo? (GONZAGA, Toms Antnio. Marlia de Dirceu Cartas Chilenas. 10. ed. So Paulo: tica, 2011.) Neste poema, I. h o relato de um episdio vivido por Marlia: aps ser ferida por uma abelha, ela socorrida pelo Amor. II. o Amor personificado em uma deidade que dirige a Marlia uma pequena censura amorosa. III. a censura que o Amor faz a Marlia um artificio por meio do qual o sujeito lrico, indiretamente, dirige a ela uma queixa amorosa. IV. o propsito maior do poema surge, no final, no lamento que o sujeito lrico dirige amada, que parece faz-lo sofrer. Esto corretas:

Questão 25
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) O texto abaixo uma das liras que integramMarlia de Dirceu, de Toms Antnio Gonzaga. 1. Em uma frondosa Roseira se abria Um negro boto! Marlia adorada O p lhe torcia Com a branca mo. 2. Nas folhas viosas A abelha enraivada O corpo escondeu. Tocou-lhe Marlia, Na mo descuidada A fera mordeu. 3. Apenas lhe morde, Marlia, gritando, Co dedo fugiu. Amor, que no bosque Estava brincando, Aos ais acudiu. 4. Mal viu a rotura, E o sangue espargido, Que a Deusa mostrou, Risonho beijando O dedo ofendido, Assim lhe falou: 5. Se tu por to pouco O pranto desatas, Ah! d-me ateno: E como daquele, Que feres e matas, No tens compaixo? (GONZAGA, Toms Antnio.Marlia de Dirceu Cartas Chilenas. 10. ed. So Paulo: tica, 2011.) O poema abaixo dialoga com as liras de Marlia de Dirceu. Haicai tirado de umafalsa lira de Gonzaga Quis gravar Amor No tronco de um velho freixo: Marlia escrevi. (BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 20 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.) Dentre as marcas mais visveis de intertextualidade, encontram-se as seguintes, EXCETO

Questão 26
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Passeio no bosque o canivete na mo no deixa marcas no tronco da goiabeira cicatrizes no se transferem (CACASO. Beijo na boca. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2000.) Algumas pessoas, ao gravarem nomes, datas etc., nos troncos das rvores, buscam externar afetos ou sentimentos. Esse texto, contudo, registra uma experincia particular de algum que, fazendo isso,

Questão 27
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Texto 1 Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase no havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela poca, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilgio de chegar aos 90 em pleno domnio da razo, possvel que uma imagem de agora me cause impresso semelhante. O envelhecimento sombra que nos acompanha desde a concepo: o feto de seis meses muito mais velho do que o embrio de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual ns somos inigualveis: a adaptao. No h animal capaz de criar solues diante da adversidade como ns, de sobreviver em nichos ecolgicos que vo do calor tropical s geleiras do rtico. Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescncia um fenmeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infncia vida adulta sem estgios intermedirios. Nas comunidades agrrias o menino de sete anos trabalhava na roa e as meninas cuidavam dos afazeres domsticos antes de chegar a essa idade. A figura do adolescente que mora com os pais at os 30 anos, sem abrir mo do direito de reclamar da comida mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avs tinham filhos para criar. A exaltao da juventude como o perodo ureo da existncia humana um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a esttica, os costumes e os padres de comportamento caractersticos dessa faixa etria tem o efeito perverso de insinuar que o declnio comea assim que essa fase se aproxima do fim. A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Scrates tomou cicuta aos 70 anos, Ccero foi assassinado aos 63, Matusalm sabe-se l quantos anos teve, mas seus contemporneos gregos, romanos ou judeus viviam em mdia 30 anos. No incio do sculo 20, a expectativa de vida ao nascer nos pases da Europa mais desenvolvida no passava dos 40 anos. A mortalidade infantil era altssima; epidemias de peste negra, varola, malria, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populaes inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravido, dores sem analgesia e a onipresena da mais temvel das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era to alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouqussimos conhecero. Os que esto vivos agora tm boa chance de passar dos 80. Se assim for, preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolver aos 60 o rosto que tnhamos aos 18, mas que envelhecer no sinnimo de decadncia fsica para aqueles que se movimentam, no fumam, comem com parcimnia, exercitam a cognio e continuam atentos s transformaes do mundo. Considerar a vida um vale de lgrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude torn-la experincia medocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 no levar em conta que a memria editora autoritria, capaz de suprimir por conta prpria as experincias traumticas e relegar ao esquecimento inseguranas, medos, desiluses afetivas, riscos desnecessrios e as burradas que fizemos nessa poca. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem cabea de jovem. consider-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criana de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, ele que nos traz a aceitao das ambiguidades, das diferenas, do contraditrio e abre espao para uma diversidade de experincias com as quais nem sonhvamos anteriormente. VARELLA, D.A arte de envelhecer. Adaptado. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/2016/01/1732457 Acesso em: mai. 2017. Depreende-se que o autor, em relao ao processo de envelhecimento, manifesta

Questão 28
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Texto 1 Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase no havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela poca, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilgio de chegar aos 90 em pleno domnio da razo, possvel que uma imagem de agora me cause impresso semelhante. O envelhecimento sombra que nos acompanha desde a concepo: o feto de seis meses muito mais velho do que o embrio de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual ns somos inigualveis: a adaptao. No h animal capaz de criar solues diante da adversidade como ns, de sobreviver em nichos ecolgicos que vo do calor tropical s geleiras do rtico. Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescncia um fenmeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infncia vida adulta sem estgios intermedirios. Nas comunidades agrrias o menino de sete anos trabalhava na roa e as meninas cuidavam dos afazeres domsticos antes de chegar a essa idade. A figura do adolescente que mora com os pais at os 30 anos, sem abrir mo do direito de reclamar da comida mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avs tinham filhos para criar. A exaltao da juventude como o perodo ureo da existncia humana um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a esttica, os costumes e os padres de comportamento caractersticos dessa faixa etria tem o efeito perverso de insinuar que o declnio comea assim que essa fase se aproxima do fim. A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Scrates tomou cicuta aos 70 anos, Ccero foi assassinado aos 63, Matusalm sabe-se l quantos anos teve, mas seus contemporneos gregos, romanos ou judeus viviam em mdia 30 anos. No incio do sculo 20, a expectativa de vida ao nascer nos pases da Europa mais desenvolvida no passava dos 40 anos. A mortalidade infantil era altssima; epidemias de peste negra, varola, malria, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populaes inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravido, dores sem analgesia e a onipresena da mais temvel das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era to alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouqussimos conhecero. Os que esto vivos agora tm boa chance de passar dos 80. Se assim for, preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolver aos 60 o rosto que tnhamos aos 18, mas que envelhecer no sinnimo de decadncia fsica para aqueles que se movimentam, no fumam, comem com parcimnia, exercitam a cognio e continuam atentos s transformaes do mundo. Considerar a vida um vale de lgrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude torn-la experincia medocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 no levar em conta que a memria editora autoritria, capaz de suprimir por conta prpria as experincias traumticas e relegar ao esquecimento inseguranas, medos, desiluses afetivas, riscos desnecessrios e as burradas que fizemos nessa poca. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem cabea de jovem. consider-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criana de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, ele que nos traz a aceitao das ambiguidades, das diferenas, do contraditrio e abre espao para uma diversidade de experincias com as quais nem sonhvamos anteriormente. VARELLA, D.A arte de envelhecer. Adaptado. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/2016/01/1732457 Acesso em: mai. 2017. No perodo Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos., (pargrafo 3), o autor

Questão 29
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Texto 1 Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase no havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela poca, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilgio de chegar aos 90 em pleno domnio da razo, possvel que uma imagem de agora me cause impresso semelhante. O envelhecimento sombra que nos acompanha desde a concepo: o feto de seis meses muito mais velho do que o embrio de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual ns somos inigualveis: a adaptao. No h animal capaz de criar solues diante da adversidade como ns, de sobreviver em nichos ecolgicos que vo do calor tropical s geleiras do rtico. Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescncia um fenmeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infncia vida adulta sem estgios intermedirios. Nas comunidades agrrias o menino de sete anos trabalhava na roa e as meninas cuidavam dos afazeres domsticos antes de chegar a essa idade. A figura do adolescente que mora com os pais at os 30 anos, sem abrir mo do direito de reclamar da comida mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avs tinham filhos para criar. A exaltao da juventude como o perodo ureo da existncia humana um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a esttica, os costumes e os padres de comportamento caractersticos dessa faixa etria tem o efeito perverso de insinuar que o declnio comea assim que essa fase se aproxima do fim. A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Scrates tomou cicuta aos 70 anos, Ccero foi assassinado aos 63, Matusalm sabe-se l quantos anos teve, mas seus contemporneos gregos, romanos ou judeus viviam em mdia 30 anos. No incio do sculo 20, a expectativa de vida ao nascer nos pases da Europa mais desenvolvida no passava dos 40 anos. A mortalidade infantil era altssima; epidemias de peste negra, varola, malria, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populaes inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravido, dores sem analgesia e a onipresena da mais temvel das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era to alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouqussimos conhecero. Os que esto vivos agora tm boa chance de passar dos 80. Se assim for, preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolver aos 60 o rosto que tnhamos aos 18, mas que envelhecer no sinnimo de decadncia fsica para aqueles que se movimentam, no fumam, comem com parcimnia, exercitam a cognio e continuam atentos s transformaes do mundo. Considerar a vida um vale de lgrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude torn-la experincia medocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 no levar em conta que a memria editora autoritria, capaz de suprimir por conta prpria as experincias traumticas e relegar ao esquecimento inseguranas, medos, desiluses afetivas, riscos desnecessrios e as burradas que fizemos nessa poca. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem cabea de jovem. consider-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criana de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, ele que nos traz a aceitao das ambiguidades, das diferenas, do contraditrio e abre espao para uma diversidade de experincias com as quais nem sonhvamos anteriormente. VARELLA, D.A arte de envelhecer. Adaptado. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/2016/01/1732457 Acesso em: mai. 2017. Assinale a opo que NO constitui um dos aspectos acerca do envelhecimento apresentados no texto. Envelhecer

Questão 30
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Texto 1 Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase no havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela poca, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilgio de chegar aos 90 em pleno domnio da razo, possvel que uma imagem de agora me cause impresso semelhante. O envelhecimento sombra que nos acompanha desde a concepo: o feto de seis meses muito mais velho do que o embrio de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual ns somos inigualveis: a adaptao. No h animal capaz de criar solues diante da adversidade como ns, de sobreviver em nichos ecolgicos que vo do calor tropical s geleiras do rtico. Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescncia um fenmeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infncia vida adulta sem estgios intermedirios. Nas comunidades agrrias o menino de sete anos trabalhava na roa e as meninas cuidavam dos afazeres domsticos antes de chegar a essa idade. A figura do adolescente que mora com os pais at os 30 anos, sem abrir mo do direito de reclamar da comida mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avs tinham filhos para criar. A exaltao da juventude como o perodo ureo da existncia humana um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a esttica, os costumes e os padres de comportamento caractersticos dessa faixa etria tem o efeito perverso de insinuar que o declnio comea assim que essa fase se aproxima do fim. A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Scrates tomou cicuta aos 70 anos, Ccero foi assassinado aos 63, Matusalm sabe-se l quantos anos teve, mas seus contemporneos gregos, romanos ou judeus viviam em mdia 30 anos. No incio do sculo 20, a expectativa de vida ao nascer nos pases da Europa mais desenvolvida no passava dos 40 anos. A mortalidade infantil era altssima; epidemias de peste negra, varola, malria, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populaes inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravido, dores sem analgesia e a onipresena da mais temvel das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era to alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouqussimos conhecero. Os que esto vivos agora tm boa chance de passar dos 80. Se assim for, preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolver aos 60 o rosto que tnhamos aos 18, mas que envelhecer no sinnimo de decadncia fsica para aqueles que se movimentam, no fumam, comem com parcimnia, exercitam a cognio e continuam atentos s transformaes do mundo. Considerar a vida um vale de lgrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude torn-la experincia medocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 no levar em conta que a memria editora autoritria, capaz de suprimir por conta prpria as experincias traumticas e relegar ao esquecimento inseguranas, medos, desiluses afetivas, riscos desnecessrios e as burradas que fizemos nessa poca. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem cabea de jovem. consider-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criana de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, ele que nos traz a aceitao das ambiguidades, das diferenas, do contraditrio e abre espao para uma diversidade de experincias com as quais nem sonhvamos anteriormente. VARELLA, D.A arte de envelhecer. Adaptado. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/2016/01/1732457 Acesso em: mai. 2017. Ao fazer aluso a um vale de lgrimas (pargrafo 9), o autor

Questão 31
2018Português

(ITA - 2018 - 1 FASE) Texto 1 Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase no havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem. Tinha 50 anos naquela poca, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilgio de chegar aos 90 em pleno domnio da razo, possvel que uma imagem de agora me cause impresso semelhante. O envelhecimento sombra que nos acompanha desde a concepo: o feto de seis meses muito mais velho do que o embrio de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual ns somos inigualveis: a adaptao. No h animal capaz de criar solues diante da adversidade como ns, de sobreviver em nichos ecolgicos que vo do calor tropical s geleiras do rtico. Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitao, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos. A adolescncia um fenmeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infncia vida adulta sem estgios intermedirios. Nas comunidades agrrias o menino de sete anos trabalhava na roa e as meninas cuidavam dos afazeres domsticos antes de chegar a essa idade. A figura do adolescente que mora com os pais at os 30 anos, sem abrir mo do direito de reclamar da comida mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avs tinham filhos para criar. A exaltao da juventude como o perodo ureo da existncia humana um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a esttica, os costumes e os padres de comportamento caractersticos dessa faixa etria tem o efeito perverso de insinuar que o declnio comea assim que essa fase se aproxima do fim. A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Scrates tomou cicuta aos 70 anos, Ccero foi assassinado aos 63, Matusalm sabe-se l quantos anos teve, mas seus contemporneos gregos, romanos ou judeus viviam em mdia 30 anos. No incio do sculo 20, a expectativa de vida ao nascer nos pases da Europa mais desenvolvida no passava dos 40 anos. A mortalidade infantil era altssima; epidemias de peste negra, varola, malria, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populaes inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravido, dores sem analgesia e a onipresena da mais temvel das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era to alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouqussimos conhecero. Os que esto vivos agora tm boa chance de passar dos 80. Se assim for, preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolver aos 60 o rosto que tnhamos aos 18, mas que envelhecer no sinnimo de decadncia fsica para aqueles que se movimentam, no fumam, comem com parcimnia, exercitam a cognio e continuam atentos s transformaes do mundo. Considerar a vida um vale de lgrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude torn-la experincia medocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 no levar em conta que a memria editora autoritria, capaz de suprimir por conta prpria as experincias traumticas e relegar ao esquecimento inseguranas, medos, desiluses afetivas, riscos desnecessrios e as burradas que fizemos nessa poca. Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem cabea de jovem. consider-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criana de dez. Ainda que maldigamos o envelhecimento, ele que nos traz a aceitao das ambiguidades, das diferenas, do contraditrio e abre espao para uma diversidade de experincias com as quais nem sonhvamos anteriormente. VARELLA, D.A arte de envelhecer. Adaptado. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/2016/01/1732457 Acesso em: mai. 2017. Em todas as opes, o autor vale-se de metforas para construir sua argumentao, EXCETO em