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Questões - FUVEST | Gabarito e resoluções

Questão 13
2012BiologiaQuímica

(FUVEST - 2020)(2 FASE) A figura abaixo mostra alguns dos integrantes do ciclo do carbono e suas relaes. a) Complete a figura reproduzida na pgina de resposta, indicando com setas os sentidos das linhas numeradas, de modo a representar a transferncia de carbono entre os integrantes do ciclo. b) Indique o(s) nmero(s) da(s) linha(s) cuja(s) seta(s) representa(m) a transferncia de carbono na forma de molcula orgnica.

Questão 15
2012Matemática

(FUVEST - 2012)(2 FASE) Considere uma progresso aritmtica cujos trs primeiros termos so dados por , em que um nmero real. a) Determine os possveis valores de . b) Calcule a soma dos 100 primeiros termos da progresso aritmtica correspondente ao menor valor de encontrado no item a).

Questão 16
2012Matemática

(FUVEST - 2012)(2 FASE) Considere a funo , cujo domnio o intervalo fechado e que est definida pelas condies: para , tem-se ; para , tem-se ; linear no intervalo e tambm no intervalo , conforme mostra a figura ao lado; a rea sob o grfico de no intervalo o triplo da rea sob o grfico de no intervalo . Com base nessas informaes, a) desenhe, no sistema de coordenadas indicado na pgina de resposta, o grfico de no intervalo ; b) determine a rea sob o grfico de no intervalo ; c) determine .

Questão 17
2012Geografia

(Fuvest - 2012) No mapa atual do Brasil, reproduzido abaixo, foram indicadas as rotas percorridas por algumas bandeiras paulistas no sculo XVII. Nas rotas indicadas no mapa, os bandeirantes

Questão 34
2012Português

(FUVEST 2012) Todas as variedades lingusticas so estruturadas, ecorrespondem a sistemas e subsistemas adequados snecessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua fortemente ligada estrutura social e aossistemas de valores da sociedade conduz a umaavaliao distinta das caractersticas das suas diversasmodalidades regionais, sociais e estilsticas. A lnguapadro, por exemplo, embora seja uma entre as muitasvariedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,porque atua como modelo, como norma, como ideal lingustico de uma comunidade. Do valor normativodecorre a sua funo coercitiva sobre as outrasvariedades, com o que se torna uma pondervel foracontrria variao. Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo. Adaptado. Depreende-se do texto que uma determinadalngua um

Questão 35
2012Português

(FUVEST-2012) Todas as variedades lingusticas so estruturadas, ecorrespondem a sistemas e subsistemas adequados snecessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua fortemente ligada estrutura social e aossistemas de valores da sociedade conduz a umaavaliao distinta das caractersticas das suas diversasmodalidades regionais, sociais e estilsticas. A lnguapadro, por exemplo, embora seja uma entre as muitasvariedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,porque atua como modelo, como norma, como ideallingustico de uma comunidade. Do valor normativodecorre a sua funo coercitiva sobre as outrasvariedades, com o que se torna uma pondervel foracontrria variao. Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo. Adaptado. De acordo com o texto, em relao s demaisvariedades do idioma, a lngua padro se comporta demodo

Questão 36
2012Português

(FUVEST - 2012 - 1 FASE) Todas as variedades lingusticas so estruturadas, ecorrespondem a sistemas e subsistemas adequados snecessidades de seus usurios. Mas o fato de estar a lngua fortemente ligada estrutura social e aossistemas de valores da sociedade conduz a umaavaliao distinta das caractersticas das suas diversasmodalidades regionais, sociais e estilsticas. A lnguapadro, por exemplo, embora seja uma entre as muitasvariedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa,porque atua como modelo, como norma, como ideallingustico de uma comunidade. Do valor normativodecorre a sua funo coercitiva sobre as outrasvariedades, com o que se torna uma pondervel foracontrria variao. Celso Cunha. Nova gramtica do portugus contemporneo. Adaptado. Considere as seguintes afirmaes sobre os quatroperodos que compem o texto: I. Tendo em vista as relaes de sentido constitudasno texto, o primeiro perodo estabelece uma causacuja consequncia aparece no segundo perodo. II. O uso de oraes subordinadas, tal como ocorre noterceiro perodo, muito comum em textosdissertativos. III. Por formarem um pargrafo tipicamente dissertativo,os quatro perodos se organizam em uma sequnciaconstituda de introduo, desenvolvimento econcluso. IV. O procedimento argumentativo do texto dedutivo,isto , vai do geral para o particular. Est correto apenas o que se afirma em

Questão 37
2012Português

(FUVEST 2012) Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedidapelo ministro do Supremo Tribunal Federal, JoaquimBarbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos ltimostem usurpado as funes do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituio muito boa,mas excessivamente detalhista, com um nmeroimenso de dispositivos e, por isso, suscetvel a fomentarinterpretaes e toda sorte de litgios. Tambm temosum sistema de jurisdio constitucional, talvez nico nomundo, com um rol enorme de agentes e instituiesdotadas da prerrogativa ou de competncia para trazerquestes ao Supremo. um leque considervel deinteresses, de vises, que acaba causando ainterveno do STF nas mais diversas questes, nasmais diferentes reas, inclusive dando margem a essetipo de acusao. Nossas decises no deveriampassar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, soanalisados cinquenta mil, sessenta mil processos. uma insanidade. Tendo em vista o contexto, a palavra do texto quesintetiza o teor da acusao referida na entrevista

Questão 38
2012Português

(FUVEST -2012) Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos ltimos tempos tem usurpado as funes do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituio muito boa, mas excessivamente detalhista, com um nmero imenso de dispositivos e, por isso, suscetvel a fomentar interpretaes e toda sorte de litgios. Tambm temos um sistema de jurisdio constitucional, talvez nico no mundo, com um rol enorme de agentes e instituies dotadas da prerrogativa ou de competncia para trazer questes ao Supremo. um leque considervel de interesses, de vises, que acaba causando a interveno do STF nas mais diversas questes, nas mais diferentes reas, inclusive dando margem a esse tipo de acusao. Nossas decises no deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, so analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. uma insanidade. Veja, 15/06/2011. No trecho dotadas da prerrogativa ou de competncia, a presena de artigo antes do primeiro substantivo e a sua ausncia antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,

Questão 39
2012Português

(Fuvest 2012) Como no expressa viso populista nem elitista, o livro no idealiza os pobres e rsticos, isto , no oculta o dano causado pela privao, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrrio, o livro trata de realar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramtico de limitao intelectual e esforo reflexivo. Essas afirmaes aplicam-se ao modo como, na obra:

Questão 40
2012Português

(FUVEST 2012)Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Considere as seguintes afirmaes, relacionadasao excerto de O cortio: I. O sol, que, no texto, se associa fortemente ao Brasile ptria, um smbolo que percorre o livro comomanifestao da natureza tropical e, em certaspassagens, representa o princpio masculino dafertilidade. II. A viso do Brasil expressa no texto manifesta aambiguidade do intelectual brasileiro da poca emque a obra foi escrita, o qual acatava e rejeitava asua terra, dela se orgulhava e envergonhava, nelaconfiava e dela desesperava. III. O narrador aceita a viso extico-romntica de umanatureza (brasileira) poderosa e transformadora,reinterpretando-a em chave naturalista. Aplica-se ao texto o que se afirma em

Questão 41
2012Português

(FUVEST 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. O papel desempenhado pela personagem Ritinha(Rita Baiana), no processo sintetizado no excerto,assemelha-se ao da personagem

Questão 42
2012Português

(FUVEST - 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Alusio Azevedo, O Cortio Ao comparar Jernimo com uma crislida, o narrador alude, em linguagem literria, a fenmenos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes expresses do texto: transformao, lenta e profunda (L. 5); reviscerando (L. 6); alando (L. 7); trabalho misterioso e surdo (L. 7). Tais fenmenos esto corretamente indicados em

Questão 43
2012Português

(FUVEST - 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora, todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pra cortar a friagem. Uma transformao, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo e alando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdo de crislida. A sua energia afrouxava lentamente: faziase contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se, vencido, s imposies do sol e do calor, muralha de fogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimo tamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadores aventureiros. E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hbitos singelos de aldeo portugus: e Jernimo abrasileirou-se. (...) E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a msica, compreendia at as intenes poticas dos sertanejos, quando cantam viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para a esperana de tornar terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de cu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicos prncipes voluptuosos. Alusio de Azevedo,O cortio. Os costumes a que adere Jernimo em sua transformao, relatada no excerto, tm como referncia, na poca em que se passa a histria, o modo de vida

Questão 44
2012Português

(FUVEST - 2012) Passaram-se semanas. Jernimo tomava agora,todas as manhs, uma xcara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pracortar a friagem.Uma transformao, lenta e profunda, operava-senele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo ealando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdode crislida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia-secontemplativo e amoroso. A vida americana e anatureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectosimprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-sedos seus primitivos sonhos de ambio, para idealizarfelicidades novas, picantes e violentas; tornava-seliberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar quede guardar; adquiria desejos, tomava gosto aosprazeres, e volvia-se preguioso, resignando-se,vencido, s imposies do sol e do calor, muralha defogo com que o esprito eternamente revoltado do ltimotamoio entrincheirou a ptria contra os conquistadoresaventureiros.E assim, pouco a pouco, se foram reformando todosos seus hbitos singelos de aldeo portugus: eJernimo abrasileirou-se. (...)E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nosusos e costumes brasileiros, tanto mais os seussentidos se apuravam, posto que em detrimento dassuas foras fsicas. Tinha agora o ouvido menosgrosseiro para a msica, compreendia at as intenespoticas dos sertanejos, quando cantam viola os seusamores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para aesperana de tornar terra, agora, como os olhos deum marujo, que se habituaram aos largos horizontes decu e mar, j se no revoltavam com a turbulenta luz,selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamentedefronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados edas cordilheiras sem fim, donde, de espao a espao,surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro ericas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvosturbantes de cambraia, num luxo oriental de arbicosprncipes voluptuosos. Alusio Azevedo,O Cortio Um trao cultural que decorre da presena da escravido no Brasil e que est implcito nas consideraes do narrador do excerto